deinhac Escreveu:
...Pelo que o Gary conta, o Alfeu nao tinha grandes justificaçoes para morder o miudo, este nao esteve a massacrá-lo nem nada disso. Tudo aponta para um possivel trauma do cao relativamente a crianças, não é?
É triste...
Olá
De facto tudo aponta para aí, o cão foi para a acasa dos 1ºs donos, ainda cachorro, é possível que os putos de alguma forma, e decerto na brincadeira, o aleijassem. Mas isso também não é justificação para um comportamento destes. Há cães com pancada, este era apenas um deles!
Para a Sea;
Estranho, estranho é os donos antigos desfazerem-se do cão antigo por causa de um novo.
Pois. mas não seria um cão que me iria impôr o que quer que fosse!
Se este caso fosse comigo, faria exactamente a mesma coisa, era o que faltava ter minha vida e as minhas preferências serem conduzidas e impostas por um animal!
O cão a saír seria sempre o que originava o mal estar.
Para a Sandrap
Pelo que li fiquei com a sensação de que o cão parece ter sido abatido um bocado "à pressa"??? Primeiro falavam muitas vezes com o Gary mas depois acontece uma coisa destas que implica uma decisão tão séria e só o informam depois de abaterem o animal?
Sim falávamos com frequência. Mas como deve ter lido o dono foi para Itália. Tenho a certeza de que se ele estivesse cá o cão não seria abatido, mas não estava, e quem tinha que decidir decidiu como achava que seria o mais certo, e a meu ver bem.
Para a Aisd
Agora vou dizer a minha opinião - o Gary errou ao doar um cão com passado (porque estou convencida que os primeiros donos não lhe contaram TODA a verdade) a uma fanília com crianças.
Pois, à posteriori é fácil...acertamos sempre!
Para a Isabel Nobre
Não concordo na totalidade com o que diz aqui, se eu tivesse um cão que puse-se em causa a integridade fisica dos seus donos, sejam eles miudos ou graudos, eu punha a questão do abate sim. Não tentaria arranjar outro dono porque iria estar a passar a batata quente para outra pessoa.
Eu também acho, se somos sérios e responsáveis, é o mais correcto a fazer.
Para BETAFERY;
Todos os dias, quando vou para o emprego vejo um cãozinho, um rafeirinho, à porta de casa, aqui é província e o cão vem a rua, está um bocadinho e depois vai para dentro. Ora o outro dia, ia eu a pé, mais ou menos em frente à dita casa e vem um puto, um ciganito por sinal, a correr, bem, nem imaginam como o animal ficou. Tive de fazer qualquer coisa, pelo menos tentar que o puto não corresse, pois como sempre vi o cão tão pachorrento, achei que o facto de o puto ir a correr é que estava a irritar o cão. Consegui segurar o cão pela coleira, porque é pequeno e não tem muita força, evitei assim que o puto fosse mordido. Não vi nada da parte do puto, que tivesse despoletado esta reacção, a não ser o facto de ir a correr.
Uma certeza eu tenho, se não tivesse reagido a tempo, este puto teria sido mordido também, mas neste caso por um rafeiro e nao por um cãe das ditas raça perigosa.
É o que temos defendido neste fórum, não há raças perigosas, mas sim cães e donos perigosos .
Para o Sclourenço;
Gary, acho que o erro não foi seu. O erro foi das pessoas que adoptaram o Alfeu, que pelos vistos não sabiam o que tinham em mãos.
É sempre mais fácil culpar um animal, desde que não se tenha consciência...
É claro, que este post não foi para ver se descobria-mos responsáveis. Independentemente das causas que levam a determinado tipo de comportamento, o elemento "anti-social" era mesmo o Alfeu e era ele que tinha que ser retirado do contexto. Foi pena o dono não estar, porque o cão seria funcional noutra situação. Quem conhece o puto em questão, como eu, sabe que não é daqueles putos traquinas, antes pelo contrário, daí, também, a reação do avô do puto.
Para a Musky;
Ter-ter-ás realmente enganado, Gary?
Bom, embora não me pese nada na consciência, porque o puto, felizmente, não ficou muito estragado, se fosse na cara ou num braço seria muito pior, mas esta é a única certeza que podemos ter, em boa fé fui eu o responsável deste acidente. Acontece!