Os meus cães vêem televisão

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

aisd
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periquito FALCANITO

quarta out 16, 2002 7:19 am

Eu não sei.
Mas essa história de que os cães só veêm a 2 dimensões não será um mito ?
A mim já me disseram que os cães só veêm a preto e branco (e tonalidades do cinzento intermédio).
Como nunca li qualquer artigo em que se apoiassem científicamente, tenho as minhas dúvidas !
nel
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quarta out 16, 2002 9:32 am

Olá

Quando lanço um tópico prefiro colocar-me à margem e intervir só quando julgue mesmo oportuno. De facto, não me sinto à vontade a enviar mensagens dentro de um tema que eu próprio propus, pois poderá parecer que estou a fazer render o tópico trazendo-o para primeiro plano. Mas hoje vou deixar-me de cerimónias.

Para além do Kroz, do Dicas e da Nuria, há mais pessoas que mostraram interesse em compreender esta vertente da questão, que no fundo e resumidamente é esta: como é que a visão do cão funciona no sentido de lhe permitir ver televisão. Penso que poderei dar mais uma pequena achega a este assunto.

Independentemente de o cão ver ou não a preto e branco (já li ou ouvi isto algures...), o que aqui tem sido posto em dúvida é a sua capacidade de INTERPRETAR uma imagem a duas dimensões, como a representação expressa na superfície duma fotografia ou de um ecrã. Uma coisa é ver. Outra é interpretar. Que o cão vê a imagem, vê, disso ninguém tem dúvidas. Se interpreta o que vê, eis a questão.
Ora muito bem. Em primeiro lugar, penso que se devia analisar primeiro de que mecanismos dispomos nós humanos, que nos permitem compreender, decifrar, interpretar uma imagem a duas dimensões e tomá-la como sendo real (associando-a à realidade).

Uma imagem bidimensional, passe a redundância, não tem profundidade. Essa terceira dimensão é-nos dada pela perspectiva (e por outros factores que não vale a pena trazer para aqui para não complicar). O que nos dá a noção de profundidade quando olhamos para a realidade, deve-se ao facto de possuirmos dois olhos. A nossa visão, tal como a dos cães, é estereoscópica. O cão quando olha a realidade tem a noção de profundidade, de distância, tal como nós.
Mas quando olhamos para a representação dessa realidade num suporte bidimensional, já não temos essa noção de profundidade (aqui tanto faz usar um olho como dois) mas sim uma APARÊNCIA de profundidade dada pela perspectiva. Isto é, o nosso cérebro consegue abstrair a ausência da profundidade real e “contentar-se” apenas com a aparência.
Estamos aqui a considerar uma fotografia ou uma imagem televisiva em que existe um modo “realista” de expressão. Mas o esforço do nosso cérebro pode ir muito mais além. Interpretamos perfeitamente uma fotografia a preto e branco ou um simples desenho feito com um lápis. Isto para não falar numa letra ou num algarismo, que nos levaria muito mais longe. Quer dizer, a nossa capacidade de interpretação de uma representação bidimensional tem muito a ver com a nossa condição de sermos CULTOS no sentido lato. Quanto mais vasta ou abrangente for essa cultura, maior capacidade temos de interpretação.
Ora os cães não possuem esta característica. Os cães não são cultos e o seu cérebro nem sempre consegue associar uma simples REPRESENTAÇÃO à própria realidade que está por detrás dessa representação. Nós sabemos o que é uma fotografia ou um ecrã de televisão. Mas o cão não. Para eles uma fotografia é um objecto que, se tiver um certo realismo e uma escala apropriada, quando muito poderá sugerir-lhes vagamente, por associação, a realidade.

Em relação à imagem reflectida no espelho, a noção de perspectiva (profundidade, distância) é exactamente a mesma que temos quando observamos a realidade. E, provavelmente, os cães vêem-na exactamente da mesma forma que nós, como já aqui foi testemunhado pelo cnunes.

Esta divagação já vai longa e não sei se os meus caros forenses terão pachorra para ler esta lenga-lenga. Mas, já agora, estas matérias vêm desenvolvidas (entre outros) nalguns volumes da colecção Arte & Comunicação e num livrinho publicado já há uns anos “O olho e o cérebro” de Gregório ... não sei quantos (andei à procura do livro mas não o encontrei).
Esta referência à bibliografia não é para dar um ar erudito à mensagem, mas poderá haver alguem interessado em aprofundar esta matéria que, na minha opinião, é muito aliciante.

Pouco terei contribuido para fazer luz neste assunto. Mas estou entusiasmado em fazer a seguinte experiência: vou filmar os meus cães, as pessoas cá de casa, a mim próprio e passarei essas imagens no televisor. Se tirar conclusões significativas, voltarei à carga.
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corresponde
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quarta out 16, 2002 9:51 am

Como enxergam os cães -
Por Alexandre Rossi - autor do livro Adestramento Inteligente, é zootecnista
especializado em comportamento animal e adestramento

Diferentemente do que a maioria das pessoas pensam, os cães não enxergam com menos qualidade que os humanos. Quanto mais estudamos sobre a visão, mais descobrimos que é quase impossível determinar quem enxerga melhor, o homem ou o cão.

A dúvida mais comum quando se fala da visão é se o cão enxerga em colorido ou em preto e branco. A visão envolve muitos fatores além da capacidade de identificar cores, e muitas dessas capacidades são mais desenvolvidas nos cães do que nos homens. Portanto, em algumas potencialidades da visão, os cães ganham de nós e em outras eles perdem. Mas, afinal, eles enxergam colorido ou não? Sim, eles têm a capacidade de enxergar cores, mas não da mesma maneira que nós.

Entender como um cão enxerga, além de ser uma curiosidade intelectual, ajuda a compreender melhor o mundo e a natureza de seu animal de estimação. Treinadores também se beneficiam de tais informações, pois podem aperfeiçoar suas técnicas, especialmente para cães que desenvolvem atividades orientadas visualmente, como é o caso de obediência a distância, guiar cegos, trabalhar com a polícia, etc.
As cores
Que cor de bolinha escolher para brincar com seu cão? Se você for brincar sobre um gramado, seu cão localizará mais facilmente uma bolinha azul do que uma bolinha vermelha, já que ele não consegue diferenciar vermelho do verde, a cor do gramado. Para os cães, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma. Para um cão, o sinaleiro (farol ou se-máforo) não muda de cor, pois ele enxerga da mesma maneira o verde, o amarelo e o ver-me-lho. Para que ele notasse a diferença de cores do farol, duas delas deveriam ser alteradas para violeta e azul, já que o cão consegue diferenciar as cores violeta, azul e verde.

Os cientistas acreditam que o cão enxerga a cor amarela quando olha para as cores vermelho, verde e amarela, e seria exatamente por isso que ele não conseguiria diferenciá-la. Meio complicado, né? A conclusão é que os cães enxergam cores, mas menos cores do que nós. Já a capacidade de diferenciar tons de cinza é tão desenvolvida nos cães, que é impossível testar esse talento utilizando somente nossos sentidos, já que não saberíamos se os cães estariam diferenciando corretamente as diversas tonalidades.

A luz
Vamos imaginar a seguinte situação hipotética: um ladrão entra em sua casa e seu cachorro está prestes a atacar o invasor. Se você apagar as luzes da casa, seu cão terá mais ou menos chance de sair vitorioso da briga? Partindo do princípio que a luta, tanto na defesa quanto no ataque, necessita principalmente da visão, podemos responder a essa pergunta se soubermos quem será mais prejudicado pela baixa iluminação. O cão, originalmente, era um predador com hábitos principalmente noturnos e por isso possui um sistema visual muito mais adaptado para enxergar no escuro do que o homem. Portanto, em nossa situação hipotética, o cão seria beneficiado com o apagar das luzes.

O movimento
Talvez você já tenha tentado mostrar ao seu cão um gato a distância e ele só percebeu o gato assim que esse começou a se movimen-tar. Predadores como o cão estão sempre à pro-cura de presas, e por isso é muito vantajoso que objetos e animais em movimento se sobressaiam do resto da paisagem. Essa sen-sibilidade a objetos em movimento é um dos aspectos mais desenvolvidos na visão canina. Uma pessoa que só seria capaz de ser vista pelo cão a 500 metros de distância pode ser vista a 800 metros se estiver em movimento. Se você estiver com seu cão em um ambiente aberto e ele tiver dificuldades em encontrá-lo, procure se movimentar, pois isso facilitará bastante a sua localização pelo animal. Uma outra utilização prática dessa ha-bilidade é a utilização de sinais que envolvem movimento para comandar um cão a distância. Esse é um dos motivos pelos quais a maioria dos sinais para comandar um cão envolvem movimento da mão ou do braço.

A TELEVISÃO
Você sabia que a imagem que observamos assistindo à televisão é composta de diversos "slides" parados que, por trocarem muito rápido, nos dão a impressão de continuidade e de movimento? Essa é mais uma das características da visão, chamada de "fusão de luz piscando". A tecnologia da televisão aproveita essa característica da visão humana e troca 30 vezes de quadros por segundo, tornando incapaz para qualquer ser humano de observar os quadros ou "slides" separadamente. A visão do cão tem a capacidade de processar de 20 a 30 quadros a mais que o ser humano. Portanto, o cão assiste à televisão como se estivesse vendo "slides" estáticos sendo trocados rapidamente. A televisão, para conseguir "enganar" os sentidos do cão, teria que aumentar a velocidade de troca dos quadros.

CAMPO DE VISÃO
O campo de visão é a área que pode ser vista quando fixamos o olhar em um ponto. Para entender melhor, olhe para frente e fixe seu olhar em um objeto, abra bem os braços e vagarosamente traga-os para frente até que você consiga perceber visualmente suas mãos. Quando isso acontece, significa que suas mãos entraram no seu campo de visão. Nosso campo de visão é cerca de 180 graus, o que não nos permite enxergar para trás quando estamos olhando para frente. Isso, por incrível que possa parecer, os cães conseguem! O campo visual de um cão, na média, é de 250 graus.

DEFINIÇÃO VISUAL
A definição visual é a capacidade de perceber detalhes. Uma pessoa que tenha astigmatismo, miopia ou hipermetropia possui uma definição visual menor que uma pessoa com visão perfeita. A definição visual dos cães é inferior à do ser humano, mas funciona muito bem em condições de pouca iluminação. Isso significa, por exemplo, que visualmente o ser humano é capaz de reconhecer um rosto a uma distância maior do que o cão, mas em um ambiente com pouca iluminação, a definição visual do ser humano diminui muito, enquanto a do cão, não. Um objeto que uma pessoa consiga reconhecer a uma distância de 25 metros só seria reconhecido pelo cão a 7 metros.

E os cães que não enxergam bem pra cachorro? Poderiam usar óculos? Os cães também podem ter miopia, hipermetropia e astigmatismo. Quando você se deparar com um cachorrão franzindo a cara para você, imagine que é um míope e só está tentando te enxergar melhor! (brincadeira, tome cuidado!). Um estudo científico feito em uma clínica veterinária constatou que 53% dos pastores alemães e 64% dos rottweilers tinham miopia. Quem acha que óculos para cachorro é uma idéia absurda precisa saber que já estão sendo utilizadas lentes intra-oculares projetadas especialmente para os cães. Um dos usos dessas lentes é a maximização da recuperação da visão após a remoção de cataratas

O mundo pelos olhos felinos

Gato é sinônimo de liberdade, inteligência e curiosidade. Principalmente curiosidade. Mas ao contrário de nós, os gatos precisam fazer muito menos esforço para perceber o que está acontecendo a seu redor. Eles não chegam ao extremo de "enxergar pelas costas", mas visualizam elementos que estão ao seu redor com menos esforço. Assim, se alguém passar ao lado ou mesmo por trás de um gato, ele não precisará deslocar muito a cabeça para ver quem é. Isso se deve ao seu sofisticado aparelho visual, típico nos predadores, cujos olhos mostram-se mais projetados da superfície e apresentam um campo visual bastante grande, de 220° a 290° (a humana é de 180°).

Embora enxergue bem durante o dia, a visão do gato é bastante adaptada a visão noturna. Seus olhos apresentam estruturas e mecanismos totalmente direcionados para a visualização na presença de pouca luz, fazendo com que aproveitem melhor a luz do ambiente (estima-se que eles necessitam de cerca de 1/6 da quantidade de luz que para nós é o limite mínimo para a visão).

Um desses mecanismos é dilatação pupilar, a extrema adaptabilidade das pupilas que se dilatam ou contraem conforme a quantidade de luz, permitindo uma melhor visualização do ambiente. Quem nunca reparou na diferença entre os olhos de um gato durante o dia e à noite? Aquele filetinho escuro central se transforma numa esfera negra que toma grande parte do olho. Agora, seus olhos estão ainda mais abertos para a escuridão.

Mas nem tudo é glória. Se por um lado os gatos nos superam na capacidade de enxergar durante a noite, por outro, perdem na acuidade visual, pois eles têm apenas 10% da nossa capacidade de visualizar imagens detalhadas. Isso se deve às mesmas estruturas oculares que maximizam a visão noturna, que diminuem a resolução das imagens, tornando-as, na maioria das vezes, obscura. Além disso, eles apresentam pouca acomodação visual e uma leve miopia, que também resultam na visualização de uma imagem imperfeita.

Dessa forma, elementos como o movimento dos objetos, assim como variações de tamanho e algumas formas básicas são primeiramente visualizadas em detrimento aos detalhes. Portanto, se o seu gato não vem mais ao seu encontro quando você oferece aquela apetitosa ração de carne, não pense que agora ele prefere atum, talvez ele não esteja reconhecendo seu prato predileto. Chegue mais perto e então ofereça a ração. Agora sim, ele pode avaliar a oferta.

Seguindo o mesmo raciocínio, podemos imaginar que o gato não dará muita importância e poderá nem mesmo notar se seu brinquedo ambulante é um ratinho ou um ursinho, desde que do mesmo tamanho. Mas com certeza, você chamará sua atenção quando colocá-los em movimento. Ainda que ele não entenda o que aquele formato representa, será extremamente preciso ao agarrá-lo e lançá-lo pelos corredores.

Há divergências entre a possibilidade de visualização das cores. Estudos anatômicos já conseguiram comprovar a existência de componentes oculares e cerebrais necessários para a visualização e discriminação das cores, embora com algumas limitações e sem a certeza do quanto são funcionais. Cientistas americanos já provaram que os gatos são capazes de diferenciar o azul do cinza e o azul do verde, desde que o objeto colorido não esteja muito distante de seus olhos e seja de bom tamanho. Não se sabe ainda como eles enxergam essas cores, talvez o azul para eles seja visto como uma outra cor; certamente diferente do verde e do cinza. Talvez a compra de camas e brinquedos coloridos para seu gato seja uma tarefa inútil: para ele, talvez grande parte destas cores sejam, na verdade, tons de cinza.
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Bruno Tausz
Cinófilo e Etólogo - Rio de Janeiro - RJ

Leitura: Linguagem das Cores de Bruno Tausz - 1976

Um cão não reconhece uma fotografia, mas é capaz de assistir televisão. Porque?

Porque os cães não estão preocupados (como nós) com a forma dos objetos. Para eles, pouco importa se você tem olhos azuis, se usa barba, brincos, óculos ou outra indumentária qualquer.
O importante para os animais são os rituais... do amor, de submissão e apaziguamento, da liderança etc. Quer dizer: o movimento. Na televisão, a imagem tem movimento.
Eles reconhecem o dono pela maneira com que se movimenta, sem se importar se está de máscara ou de batom.

Se chegar de porre e falando mole, já viu, né?
Assim como, para nós, o sentido da visão é o mais importante e, através do qual, reconhecemos as pessoas, o sentido mais importante para os cães é o olfato, através do qual, ele, ao nascer, antes de abrir os olhos e os ouvidos já encontra as tetas da mãe.
"Atualmente, a hipótese mais aceita é a que os cães são capazes de enxergar apenas algumas cores, como azul e amarelo. As demais cores seriam detectadas como variações de cinza."

Até hoje ninguém sabe como um daltônico vê. Só se sabe que certos comprimentos de onda não são percebidos ou são confundidos, por deficiência genética dos cones e bastonetes que formam a retina, mas ninguém jamais ficou daltônico e, menos ainda, deixou de ser daltônico para contar qual é a diferença

O preto-e-branco não existe na natureza. Foi criado pelo homem para suprir sua incompetência de representar as cores: pegou um galho queimado e riscou na pedra das cavernas. As cores obtidas através de pigmentos de terra vieram depois. As fotos em preto-e-branco, também, surgiram devido a incapacidade inicial de representar as cores. O órgão da visão (independente de que animal seja) percebe os comprimentos de onda da luz refletida pelos objetos.
Dependendo do pigmento, da cor, parte da luz incidente nos objetos será refletida e a outra parte absorvida, a retina será atingida e perceberá somente a porção de luz refletida. Os objetos de cor preta absorvem a totalidade das ondas eletromagnéticas do espectro visível incidente e os objetos brancos refletem todos os comprimentos de onda, independente da intensidade da luz incidente. Mais luz, o objeto parecerá mais claro, menos luz, mais escuro.

Os cães vêm as formas e as cores da mesma forma que nós, só que a hierarquia de importância dos sentidos é completamente diferente da nossa:
Humanos: 1- Visão; 2- Tato; 3- Audição; 4- Olfato; 5- Paladar.
Caninos: 1- Olfato; 2- Audição; 3- Visão; 4- Tato; 5- Paladar

O olfato, para os cães, é tão importante que três ou quatro minutos após o nascimento, com os olhos e os ouvidos ainda fechados, os nascituros conseguem, pelo faro, encontrar as tetas da mãe sem que ninguém lhes tenha ensinado. Pela seqüência, os ouvidos, abrem-se após alguns dias e o cachorro começa a se familiarizar com os sons ambientes. Aos dez para doze dias abrem-se os olhos. Entre os humanos, alguns já nascem abrindo os olhos...

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Como o cachorro enxerga-hhtp://www.sabido.com.br
Existem muitas lendas e mentiras a respeito de como os cães enxergam. Saiba algumas verdades em relação à visão dos cães e aprenda a entender sobre a vida dos melhores amigos dos homens.

Passo a passo:
1. Os cães enxergam colorido, mas menos cores do que os humanos.
2. O vermelho, verde e amarelo não apresentam qualquer distinção de coloração para os cães. Violeta, verde e azul são cores que os cães são capazes de diferenciar.
3. O cão tem melhor adaptação visual ao escuro do que os humanos.
4. A cor cinza pode apresentar inúmeras tonalidades diferentes para os cães.
5. O ponto forte da visão canina é a capacidade de enxergar melhor objetos em movimento.
6. Para os cães, as imagens na televisão (troca 30 vezes de quadro por segundo) são vistas como slides que são trocados rapidamente. Isso porque têm capacidade de processar de 20 a 30 quadros a mais do que nós, humanos
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Os cães enxergam colorido ou em preto e branco?
Das cores básicas do espectro (amarelo, azul e vermelho) os cães, que têm visão dicromática, ao contrário do homem cuja visão é tricromática, distinguem bem o amarelo, o azul e o branco (somatória das cores) e o preto (ausência delas). Imagine que o cão, ao observar uma roseira, a enxergue em preto e branco, porquanto o verde ele reconhece como preto e o rosa como branco - fosse esta mesma roseira amarela com flores azuis ou azul com flores amarelas, ele a enxergaria com fidelidade de cores! É o que as evidências nos mostram sobre a visão dos cães e gatos. (Prof. J. L. Laus - Unesp)
SandraM
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Localização: 2 gatos 2cães e varios pássaros

quarta out 16, 2002 10:22 am

Correspondente, se não se importa, faça textos mais PEQUENOS!
Apesar de ser interessante, torna-se cansativo por ser tão extenso...
KROZ
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quarta out 16, 2002 11:32 am

Após ter lido as últimas intervenções, resumindo, o que a Nuria escreveu retrata a realidade dos nossos cães:
Nuria Escreveu: Olá

Li algures na internet, que os cães não veêm imagens/fotografias.
É verdade que podem ver animais na televisão, tudo devido ao movimento. Não saberão ver a diferença entre um labrador ou um chihuhua mas verão a sua silhueta e a maneira de andar

Cumprimentos
mindbullet
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Localização: Nubi (Golden Retriever)

quarta out 16, 2002 12:40 pm

Olá!

Quanto a não reconhecerem fotografias...

Há dias passei por uma loja, onde tinham um cartaz de um Dálmata em tamanho grande (o dobro do real +/- ) e o Nubi assim que o viu começou a ladrar.

Ele deve ter reconhecido qq coisa senão não ladrava para o cartaz, não é?. (O cartaz era só um Dálmata recortado em cartão)

Já tinha passado por ali antes, quando o cartaz não estava lá e ele nunca tinha tido esse comportamento.
dicas
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quarta out 16, 2002 2:10 pm

Corresponde - ao contrário do que diz a SandraM, a sua intervenção é longa porque tinha de ser longa, e só a lê quem quer. Eu li e gostei. Obrigado por ter correspondido ao convite de participar e fiquei mais esclarecido depois de o ler...


Resumindo: agora só precisavamos mesmo da opinião de um cão...

Aquela idéia de filmar é capaz de ter piada... Poderemos vir a saber os resultados???
Nuria
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quarta out 16, 2002 2:50 pm

cnunes: acho que essa da moldura, foi simplesmente pelo cheiro, ou como já disse, pela silhueta.

Quanto à maneira de ver, os cães são daltónicos. Veêm as cores, ,mas estas não lhe dizem nada. Resumindo a sua visão é + ou - azulada.

Cumprimentos
nel
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quarta out 16, 2002 2:53 pm

Olá

Meu caro dicas, algumas observações suas são uma delícia de bom humor, que é uma coisa que às vezes faz falta aqui para desanuviar.

Em relação à dissertação do Corresponde, pela minha parte encheu-me as medidas. Dá uma resposta fundamentada e clara àquilo que formulávamos e a muito mais. Gostei e agradeço. Julgo que são participações como estas que enriquecem o fórum.

Em relação às minhas experiências, bom, será mesmo necessário depois de tudo isto já estar tão clarificado? De qualquer maneira vou tentar.
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