Pois eu apenas gastei Ziloric e Legalon quando o bicho tinha 4 meses. De resto sempre esteve operacional, sem mais qualquer tratamento. Não me saiu em nada caro. Muito mais do que isso me custaram as análises... Porque razão iria abater o animal?gary Escreveu:Olá Fangfang Escreveu:
Carlos, não concordo nada com o que mencionaste.
Tive uma cadela que quando a comprei aos 3 meses, trazia esse "brinde". Depois de lhe ser diagnosticada a doença aos 4 meses, fez um tratamento (nada caro por sinal) e viveu até aos 6 anos sem desenvolver em qualquer altura quaiaquer sintomas da fase activa da doença. Nunca foi um foco de contágio (até tenho aqui uma filha dela para o comprovar, bem como os restantes cães). O organismo aprendeu a lidar com o parasita e até chegou a dar análises negativas, sem nunca mais ter levado mais qualquer tratamento!!
Pela tua teoria, não tinha dado a hipotese deste bicho viver 6 anos sem qualquer problema, nem tratamentos e que nem sequer morreu da doença?
É certo que estes casos estão em minoria, mas mesmo assim há que ter em consideração que cada caso é um caso.
Como é lógico, também defendo o abate de cães que não conseguem "auto-controlar" a doença e passam em pouco tempo á fase activa, mesmo com tratamentos.
Já agora... alguem já reparou que a leishmaniose ataca de diferentes modos (pelo menos em %) diferentes tipos/raças de cães?
Ainda não conheci nem um Dobermann que se aguentasse à doença, enquanto conheço podengada leishmaniotica a morrer de velhice sem nunca ter tratamento e sem sintomas.
Alguem conhece alguma explicação?
Penso não estarmos em desacordo.
o problema de manter, com responsabilidade, um animal com leishmaniose ou outra doença infectante é a disponibilidade económica do dono e do que ele, eventualmente, queira abdicar para garantir a manutenção do tratamento .
E quando disse que aqui como nos hospitais a pessoas mentem é porque de facto quem lê este fórum, ou outros, é levado a pensar que estamos num país virtual.
Sei o que o que tive desembolsar para garantir qualidade de vida e para manter o animal operacional, como pe. Baia com electrocutor, que dão o berro a um ritmo alucinante, metros e metros de rede mosqueteira,
Mais as doses de injectáveis, 150€ cada ele levou 3, mais o Zurim e o legalon diários mais os testes regulares, considerando que o Vet é à borlix é muita massa que a MAIORIA do pessoal não tem.
Sobretudo não têm um visão lógica. Têm vergonha, é normal, de se assumirem como tesos, aqui e sobretudo nos vets onde levam com a lenga lenga do discurso do nosso melhor amigo.
Feitas as contas, teria fundo de maneio para comprar meia produção de "Reserva de Pias", que neste caso não lamento.
Por isso é que digo que cada caso é um caso... Uns precisam de tratamentos assiduos e caros, outros não, embora sejam casos menos comuns.
E para esses casos menos comuns, não vejo qualquer razão para abate, uma vez que praticamente nem existem despesas com tratamentos, nem são foco de contágio.