Musky:O septuagenário recorda que foi o seu porte atlético que os atraiu. "Comprei-o pequenino, no Sabugueiro, na serra da Estrela", relembra , acrescentando ter custado "20 e tal contos". "Uma pequena fortuna. Mas era a nossa protecção, já somos velhos e ele sempre nos fazia sentir mais seguros", finaliza.
Eu diria isso era no caso de eles terem 20 ou 30 anos, em que as pessoas têm muito mais acesso à informação, e podem vir a foruns como este ler tudo e mais alguma coisa sobre comportamento canino, e as coisas já são vistas com outra abertura. Muita gente daquela idade (70 e tais) acha que, pelo simples facto de não bater no cão e ter comida e água já é tratar bem. Isto são coisas que vão mudando de geração em geração, e felizmente estão bem melhores apesar de tudo. Contudo, não acho que esta falta de conhecimento/informação sirva de justificação para os maus tratos, em nenhum caso!E por serem septuagenários e da província, tinham mais do que obrigação de saber o perigo potencial que corriam. Percebeu???
Eu sou da aldeia e na maior parte das casas onde vejo cães, se calhar 80 ou 90% estão presos a uma corrente, sendo soltos apenas, se tiverem sorte, para ir ao veterinário, no dia da vacina anual. E as pessoas não têm a mínima noção de que isto no futuro pode conduzir a uma agressão do cão. Se isso acontecer, abate-se o cão porque, ao contrario do que todos pensavam, afinal o cão é ruim (ou rõe, como se diz na minha zona)!