"Criadeiros" vs Justiça

[EgO24]

Que exemplo? Lembro-me de há quase 10 anos atrás ter sido feito grande estrilho por ter sido desmantelado um desses entrepostos importadores ao quilo de cachorros dos paises de leste. Pela arca congeladora atafulhada de cachorros que encontraram, mais os entregues nos sítios certos para destruição, chegou-se à conclusão que 1/3 dos cachorros morria antes de chegar às mãos dos compradores, fora os outros que adoeciam depois da venda. O que é que foi feito nestes últimos 10 anos em França? Pelos vistos nada ...

Fjjord eu por acaso não conhecia esta situação, até porque à bem pouco tempo "que me interesso" de uma forma mais ativa por estes assuntos. Estou em França à pouco tempo, mas parece-me sim um bom exemplo a seguir.

Para mim com alarido ou não, é bem mais importante tentar fazer-se alguma coisa do que se estar quieto. Nem que lançassem foguetes todos os dias por causa disso, pouco me interessava, desde que a ajuda fosse efectiva.

Pelo o que me parece a Fjjord está a favor "do não fazer puto" e deixar a situação arrastar-se.

O que também deveria acontecer em Portugal e todos os outros locais, era os criadores (aqui neste caso estou a englobar os decentes, os criadeiros, toda a gente que vende animais) pagarem impostos pelas suas vendas, ou seja, pagar de acordo com "a quantidade de mercadoria vendida" (peço desculpa por este termo).

Dessa forma, e havendo dinheiro para o fisco, certamente que eles iam apertar o cerco a toda a gente e muitos eram desencorajados. Como sabe, o Governo para nos pagar é sempre tarde, mal e nunca, mas para receber, até nos batem à porta.

[PauloC1]

O mais importante aqui seria que as pessoas deixassem de comprar animais nessas circunstãncias. Mas enquanto se continuar a achar que com papeis ou sem papeis, de Criador ou do Senhor Zé que tem um casalinho, é tudo a mesma coisa e o bom é o mais barato, vai haver sempre 'mercado' para esse tipo de 'feirantes'.

[EgO24]

acho que a única coisa que podemos fazer é alertar a ASAE, mas como eu gosto de fazer umas field trips sou capaz de ir ao mercado aqui em Braga ver «como param as modas».

A Charlie é de Braga? Olhe se eu soubesse tinha-a convidado para um cafezinho quando estive ai.

[Charlie2]

Ego, estou plenamente de acordo consigo. Aliás Portugal peca muito por isso. Ouço constantes queixas e chegam mesmo a ser denunciadas em programas de alerta, mas ainda assim não são resolvidas. Os portugueses precisam de tornar-se protestadores mais activos, talvez, para que o governos deixe de pensar que somos «cor** manso».

[EgO24]

O mais importante aqui seria que as pessoas deixassem de comprar animais nessas circunstãncias. Mas enquanto se continuar a achar que com papeis ou sem papeis, de Criador ou do Senhor Zé que tem um casalinho, é tudo a mesma coisa e o bom é o mais barato, vai haver sempre 'mercado' para esse tipo de 'feirantes'.

Paulo estou de acordo. Mas acho que muita gente não tem esta noção da realidade.

Poderiam lançar um alerta na TV e outros meios de comunicação, não iriam terminar estas compras, mas certamente que tinham uma queda elevada.

[Charlie2]

acho que a única coisa que podemos fazer é alertar a ASAE, mas como eu gosto de fazer umas field trips sou capaz de ir ao mercado aqui em Braga ver «como param as modas».

A Charlie é de Braga? Olhe se eu soubesse tinha-a convidado para um cafezinho quando estive ai.

eu brevemente já ponho aí meia dúzia de dados, estou só á espera de umas respostas mas da próxima já sabe, em Braga, Charlie

[Fjjord]

Fjjord eu por acaso não conhecia esta situação, até porque à bem pouco tempo "que me interesso" de uma forma mais ativa por estes assuntos. Estou em França à pouco tempo, mas parece-me sim um bom exemplo a seguir.

Para mim com alarido ou não, é bem mais importante tentar fazer-se alguma coisa do que se estar quieto. Nem que lançassem foguetes todos os dias por causa disso, pouco me interessava, desde que a ajuda fosse efectiva.

Pelo o que me parece a Fjjord está a favor "do não fazer puto" e deixar a situação arrastar-se.

Não, o que eu duvido é da eficácia destas coisas. Como lhe disse, nos últimos 10 anos as coisas não melhoraram, bem pelo contrário. Parece que, volta e meia, há alguns que acordam e fazem muito alarido, mas depois tudo volta ao mesmo. E sabe porquê? Porque, para mim, estas coisas não se resolvem do lado da oferta, resolvem-se do lado da procura. E infelizmente as mentalidades continuam exactíssimamente as mesmas de há 10 ou 20 atrás

[EgO24]

Fjjord eu por acaso não conhecia esta situação, até porque à bem pouco tempo "que me interesso" de uma forma mais ativa por estes assuntos. Estou em França à pouco tempo, mas parece-me sim um bom exemplo a seguir.

Para mim com alarido ou não, é bem mais importante tentar fazer-se alguma coisa do que se estar quieto. Nem que lançassem foguetes todos os dias por causa disso, pouco me interessava, desde que a ajuda fosse efectiva.

Pelo o que me parece a Fjjord está a favor "do não fazer puto" e deixar a situação arrastar-se.

Não, o que eu duvido é da eficácia destas coisas. Como lhe disse, nos últimos 10 anos as coisas não melhoraram, bem pelo contrário. Parece que, volta e meia, há alguns que acordam e fazem muito alarido, mas depois tudo volta ao mesmo. E sabe porquê? Porque, para mim, estas coisas não se resolvem do lado da oferta, resolvem-se do lado da procura. E infelizmente as mentalidades continuam exactíssimamente as mesmas de há 10 ou 20 atrás

Estou de acordo consigo, mas continuo a achar que muita gente não o faz por mal. Acho que existe sim, uma elevada falta de informação. Se calhar uma publicidade intensiva não fazia mal, bem pelo contrario.

Voces lembram-se da publicidade feita para não se comprar produtos Made in Indonesia? O facto é que as pessoas olhavam para as etiquetas. Se resolveu? Não, mas certamente que muitas vendas diminuiram. Já agora, eu sei que os cães não trazem etiquetas, mas as pessoas sabendo o que se esta realmente a passar, deixam de comprar em lojas, criadeiros, etc. Não todas, mas uma grande parte. Eu ainda acredito que somos pessoas boas.

[jofelix]

O mais importante aqui seria que as pessoas deixassem de comprar animais nessas circunstãncias. Mas enquanto se continuar a achar que com papeis ou sem papeis, de Criador ou do Senhor Zé que tem um casalinho, é tudo a mesma coisa e o bom é o mais barato, vai haver sempre 'mercado' para esse tipo de 'feirantes'.

Paulo estou de acordo. Mas acho que muita gente não tem esta noção da realidade.

Poderiam lançar um alerta na TV e outros meios de comunicação, não iriam terminar estas compras, mas certamente que tinham uma queda elevada.

Não ia adiantar muito, porque a única noção que as pessoas têm é a quantidade de dinheiro, que têm na carteira.
E enquanto:
Continuarem com os cruzamentos parvos e irresponsáveis,
Comprarem porque é bonitinho,
Comprarem porque está na moda
E principalmente, não derem o real valor a um cão
O mercado vai proliferar, porque o negócio é directamente proporcional ao desconhecimento, ou seja, é grande.
E os principais culpados são aqueles que advogam que um cão sem ou com papéis é igual, e alguns fazem desta afirmação, "slogan" para venda ou adopção. E isto é contagioso.


Um abraço

[Charlie2]

Fjjord eu por acaso não conhecia esta situação, até porque à bem pouco tempo "que me interesso" de uma forma mais ativa por estes assuntos. Estou em França à pouco tempo, mas parece-me sim um bom exemplo a seguir.

Para mim com alarido ou não, é bem mais importante tentar fazer-se alguma coisa do que se estar quieto. Nem que lançassem foguetes todos os dias por causa disso, pouco me interessava, desde que a ajuda fosse efectiva.

Pelo o que me parece a Fjjord está a favor "do não fazer puto" e deixar a situação arrastar-se.

Não, o que eu duvido é da eficácia destas coisas. Como lhe disse, nos últimos 10 anos as coisas não melhoraram, bem pelo contrário. Parece que, volta e meia, há alguns que acordam e fazem muito alarido, mas depois tudo volta ao mesmo. E sabe porquê? Porque, para mim, estas coisas não se resolvem do lado da oferta, resolvem-se do lado da procura. E infelizmente as mentalidades continuam exactíssimamente as mesmas de há 10 ou 20 atrás

Fjjord, estamos de pleno acordo, mas acho que o que falta realmente é INFORMAÇÃO. Ela está disponível mas não é divulgada. Uma das coisas que vou propor na associação onde sou voluntária, numa próxima «saída de campo» é mesmo o risco de comprar animais em loja. É um começo. Vou prpor a distribuição de panfletos, assim pode ser que as pessoas leiam e se informem, de forma mais acessível.