concordo completamente com o que disse a Nicosa. Vai custar-lhe muito ir, mas se não for, passará o resto da vida com a sensação de ter abandonado a sua amiga quando ela precisava de si. Para que não tenha medo. Basta estar ali, a afagá-la, ela vai entender e até "facilitar", acredite. Fique com ela pelo menos até ela adormecer, após a primeira injecção. E diga-lhe, diga-lhe mesmo que pode ir em paz, que não tenha medo, que não fica zangada com ela... foi o que eu fiz com a minha Tonta e hoje em dia o único arrependimento que tenho, foi não ter ido uma semana mais cedo, obrigando-a a sofrer mais esse tempo para que fosse mais fácil para mim. Mas nunca é fácil; e mais difícil ainda é vê-los a sofrer. Assistir ao fim do sofrimento, dar-lhe esse alívio, é um grande acto de amor... uma dor forte, sim, muito forte, que vai sentir uma única vez, para que a sua amiga se liberte do sofrimento para sempre. É um preço... justo.
Um beijo muito grande e muita força.
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!