creio que o teu desabafo não era dirigido especificamente a mim, pelo menos eu não a interpretei assim, no entanto ao reler a minha mensagem acho que esta pode ser mal interpretada. Por isso só um esclarecimento
. Não era minha intenção fazer distinções entre raças (ou não raças), mas tenho realmente um fraquinho por Rottweilers, mas o que me chamou mais a atenção foi que quase todos os cachorros que estiveram no encontro anterior estavam neste, há excepção dos Rottweilers (que não são tão pequeninos assim
)! Por isso é que mencionei especificamente esses animais (dizer os nomes deles todos dava muito trabalho ).Mas Sandra, sobre as distinções entre raças estamos realmente de acordo que não é por um cão ser de uma raça que o torna especial e vice-versa. Eu gosto de cães no geral, não é por ter raça ou deixar de ter que gosto ou deixo de gostar, mas isso não quer dizer que goste de todos os cães. Olha para o caso do Spot, eu nunca gostei de cães pequenos, (chamava-lhes as amostras grátis que vinham nos cornflakes... sorry Spot
), até que conheci o Spot. Não era um cão que eu tivesse, mas é um cão que adorei, não só pelo aspecto, mas principalmente pela personalidade. Tal como nos humanos acho isso o mais importante num cão. Não gosto por exemplo de cães covardes ou medrosos (não confundir cão com medo e cão medricas). Por outro lado já vi vários Rottweilers que não gostei, seja pelo aspecto, seja pela forma de estar.Mas a verdade é que as raças ajudam a conversação e isso ás vezes pode ser confundido com o distinguir rafeiros de não rafeiros. Por exemplo, junto a minha casa à alguns cães semi-vadios, à uns dias reparei que um deles era muito bonito e agora como o descrevo? Digo que era castanho, pelo curto, focinho curto com queixada larga, sobrolho carregado, etc, etc ou digo que era muito parecido com um boxer? Isso não quer dizer que estou a comparar o bicho com um boxer, apenas estou a tentar dar uma visualização mais correcta daquilo que quero descrever.Por último, eu não sou como tu, não tenho um coração tão grande, sou e admito-o muito egoísta. Sempre sonhei poder ter um cão, mas nunca me imaginei a ter mais de 1/2 cães, não há espaço no meu coração para mais.Em relação ao pobres animais que estão em canis ou na rua, eutenho pena deles, mas não assumo responsabilidade sobre eles. Isso não quer dizer que eu feche os olhos e ignore. Há minha volta existem sempre muitas desgraças, desde pobreza, fome, maltrato de seres humanos, cães abandonados e muito mais, se eu fosse chorar por todas as desgraças que vejo ou sei, não faria mais nada alem de chorar, por outro lado, se fosse tentar ajudar todas as desgraças, a minha vida não seria feliz (eu disse que sou egoísta) pois não faria mais nada. Existem pessoas, como tu por exemplo, que ajudam em todos os momentos que podem, é a sua vida e sentem-se felizes. Eu não consigo ser assim. Mas como disse, isso não quer dizer que ignore ou não faça nada, a minha responsabilidade é não contribuir para essas desgraças e tentar educar todos os que entram em contacto comigo e pelo menos garantir que os meus filhos (um dia...
) tenham uma educação que faça com que eles ajam PELO MENOS como eu. Aquilo que o que eu faço é obviamente ridículo perante o esforço como pessoas como tu fazem, a única coisa que posso oferecer a pessoas assim é o meu respeito e admiração. Não lamento ser assim, gosto de ser quem sou, tenho as minhas qualidades, simplesmente essa dedicação não se encontra entre elas. Afinal todos somos diferentes. Bem, vou parar por aqui, se não alguém ainda adormece ao ler isto.
Ao reler isto fiquei na dúvida se consegui passar a mensagem que queria, mas é difícil por em palavras o que sinto e penso.
Abraços e Beijos a todos e todas.
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