Nunca, por nunca ser, se deve bater a um cão, tal como a uma criança. A pancada não educa nada, só cria revoltados, e o cão não compreende porque lhe estão a bater, pois não está a fazer nada de mal, apenas a reagir segundo o seu instinto de animal.
Além disso, sempre que há uma mudança de comportamento num cão há que tentar saber, primeiro, porque é que ela se deu, o que foi que a originou. E no caso do seu, e segundo o que conta, a mudança maior deu-se em relação à sua filha.
Também pode acontecer que ele próprio esteja a sentir alguma coisa relacionada com a sua saúde, com algum problema ainda não revelado. Os pastores alemães sofrem por vezes de displasia, o que dá muitas dores e muito desconforto. Se ainda não se lembrou de investigar esse aspecto, talvez esteja na altura de o fazer.
E também não seria má ideia, caso haja algum perto de si, consultar um treinador que a possa ajudar a controlar o problema.
desvio comportamental de pastor alemão
Moderador: mcerqueira
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
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Li algumas coisas que foram aqui aconselhadas e há uma que me parece a mais indicada: ser a najaporto a treiná-lo. Vai-lhe perder o medo e vai aprender a controlá-lo.
Não lhe recomendo que lhe dê, apenas porque duvido que seja capaz de se aguentar com a resposta dele, mas aqui tenho que discordar da Floripes: fosse o cão meu e à primeira rosnadela estava a levar para contar. E garanto que não repetia a graça, levava até se submeter que eu não sou dada aos reforços positivos.
E concordo com a pessoa que refere que ele está a entrar na idade da prateleira. Os meus machos começaram sempre mais cedo, à volta de 1 ano e pouco, mas as tentativas vagas de subirem na hierarquia acabaram à primeira vez. com recurso a um reforço muito positivo: a minha mão em cheio nos dentes deles.
Não lhe recomendo que lhe dê, apenas porque duvido que seja capaz de se aguentar com a resposta dele, mas aqui tenho que discordar da Floripes: fosse o cão meu e à primeira rosnadela estava a levar para contar. E garanto que não repetia a graça, levava até se submeter que eu não sou dada aos reforços positivos.
E concordo com a pessoa que refere que ele está a entrar na idade da prateleira. Os meus machos começaram sempre mais cedo, à volta de 1 ano e pouco, mas as tentativas vagas de subirem na hierarquia acabaram à primeira vez. com recurso a um reforço muito positivo: a minha mão em cheio nos dentes deles.
Water, com os meus também faço assim. Mas eu não sou, como a Water também não é, uma dona medrosa e permissiva com medo do cão.
Com uma dona deste tipo, a palmada, que devia ser forte e definitiva, costuma assemelhar-se mais a um sacudir de mosca, o que num cão que está agressivo terá como efeito ele retribuir com uma dentada.
Percebeu agora porque disse o que disse?
Com uma dona deste tipo, a palmada, que devia ser forte e definitiva, costuma assemelhar-se mais a um sacudir de mosca, o que num cão que está agressivo terá como efeito ele retribuir com uma dentada.
Percebeu agora porque disse o que disse?
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
Concordo em absoluto.WaterMonitor Escreveu:Li algumas coisas que foram aqui aconselhadas e há uma que me parece a mais indicada: ser a najaporto a treiná-lo. Vai-lhe perder o medo e vai aprender a controlá-lo.
Não lhe recomendo que lhe dê, apenas porque duvido que seja capaz de se aguentar com a resposta dele, mas aqui tenho que discordar da Floripes: fosse o cão meu e à primeira rosnadela estava a levar para contar. E garanto que não repetia a graça, levava até se submeter que eu não sou dada aos reforços positivos.
E concordo com a pessoa que refere que ele está a entrar na idade da prateleira. Os meus machos começaram sempre mais cedo, à volta de 1 ano e pouco, mas as tentativas vagas de subirem na hierarquia acabaram à primeira vez. com recurso a um reforço muito positivo: a minha mão em cheio nos dentes deles.
"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
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Por acaso cá por casa a "hierarquia" também costuma acabar com "mão na fronha"... e até agora tem resultadodinodane Escreveu:Concordo em absoluto.WaterMonitor Escreveu:Li algumas coisas que foram aqui aconselhadas e há uma que me parece a mais indicada: ser a najaporto a treiná-lo. Vai-lhe perder o medo e vai aprender a controlá-lo.
Não lhe recomendo que lhe dê, apenas porque duvido que seja capaz de se aguentar com a resposta dele, mas aqui tenho que discordar da Floripes: fosse o cão meu e à primeira rosnadela estava a levar para contar. E garanto que não repetia a graça, levava até se submeter que eu não sou dada aos reforços positivos.
E concordo com a pessoa que refere que ele está a entrar na idade da prateleira. Os meus machos começaram sempre mais cedo, à volta de 1 ano e pouco, mas as tentativas vagas de subirem na hierarquia acabaram à primeira vez. com recurso a um reforço muito positivo: a minha mão em cheio nos dentes deles.

Olá,
Reportando após 3 dias:
Nossa filha está passeando com o cão na guia e exercitando impostação de voz e comandos. (sempre estamos por perto). O cão, neste período, não rosnou para ela. Parece que as coisas estão voltando ao normal.
Não procuramos um treinador. Aqui em nossa região são poucos e a experiência que tivemos quando chamamos um em outra ocasião, foi tenebrosa:
Ha dois anos, um treinador foi chamado para ensinar o cão a não assustar-se, para que não comesse coisas que lhe jogassem, etc. Mas ele vinha e ficava conversando agachado de lado de fora do canil e o cão dentro, com a grade entre eles. Depois se escondia e atirava um rojão (uma bombinha muuuuito barulhenta) perto do bicho. Ele ficava apavorado e resolvemos parar com "as aulas" Ainda hoje, ao menor sinal de chuva ele procura um lugar para se esconder.
Neste caso, envolvendo nossa filha, eu tive receio de ser mal orientada por um "treinador" equivocado novamente. Estou muito agradecida a vocês do Fórum. Cada um ao seu modo, com sua experiência, trocando idéias para ajudar Najaporto, contribuiu imensamente para que compreendêssemos o problema com nosso cão. Obrigado.
Reportando após 3 dias:

Nossa filha está passeando com o cão na guia e exercitando impostação de voz e comandos. (sempre estamos por perto). O cão, neste período, não rosnou para ela. Parece que as coisas estão voltando ao normal.
Não procuramos um treinador. Aqui em nossa região são poucos e a experiência que tivemos quando chamamos um em outra ocasião, foi tenebrosa:
Ha dois anos, um treinador foi chamado para ensinar o cão a não assustar-se, para que não comesse coisas que lhe jogassem, etc. Mas ele vinha e ficava conversando agachado de lado de fora do canil e o cão dentro, com a grade entre eles. Depois se escondia e atirava um rojão (uma bombinha muuuuito barulhenta) perto do bicho. Ele ficava apavorado e resolvemos parar com "as aulas" Ainda hoje, ao menor sinal de chuva ele procura um lugar para se esconder.
Neste caso, envolvendo nossa filha, eu tive receio de ser mal orientada por um "treinador" equivocado novamente. Estou muito agradecida a vocês do Fórum. Cada um ao seu modo, com sua experiência, trocando idéias para ajudar Najaporto, contribuiu imensamente para que compreendêssemos o problema com nosso cão. Obrigado.
Ainda bem que as coisas estão a melhorar!
SissiR, além do livro que viu referido e pensou comprar, sugiro-lhe que procure os vídeos do treinador Cesar Millan, dos EUA. Ele trata muito de cães com desvios de comportamento e aprende-se muito a vê-los e a ouvi-lo.
Desejo-vos o maior sucesso no controlo do seu cão pela sua filha!
SissiR, além do livro que viu referido e pensou comprar, sugiro-lhe que procure os vídeos do treinador Cesar Millan, dos EUA. Ele trata muito de cães com desvios de comportamento e aprende-se muito a vê-los e a ouvi-lo.
Desejo-vos o maior sucesso no controlo do seu cão pela sua filha!

<p>Olá, eu sou a... Floripes.
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Confesso que sou um bocado leiga em relação aos treinos de cães...
Houve aqui muita discordância em relação ao bater e não bater. Bem, posso dizer que a minha Bubas, apesar de ser um doce, também é muito mimada, ou seja, às vezes é parva!
Ela reconhece-me como A Dona. É a mim que obedece. Porquê? Sempre fui firme. À mínima rosnadela levava uma bofetada no focinho. Ela sabe que EU mando nela.
A minha mãe, por exemplo, não se impõe. Ela obedece à minha mãe "quando lhe apetece". Há uns tempos, estava a minha mãe a escová-la, pegou-lhe na pata e a gaja tentou mordê-la. Ela tem 30kg, aqueles dentes fazem estragos. Não furou a pele, mas ficou com a mão negra. Levou na hora, e levou logo com a escova! E ficou fechada no canil o resto do dia, sem ninguém falar com ela.
Bem, nunca mais repetiu a graça.
Não sou apologista de bater, mas que às vezes uma bofetada faz milagres, lá isso faz.
Houve aqui muita discordância em relação ao bater e não bater. Bem, posso dizer que a minha Bubas, apesar de ser um doce, também é muito mimada, ou seja, às vezes é parva!
Ela reconhece-me como A Dona. É a mim que obedece. Porquê? Sempre fui firme. À mínima rosnadela levava uma bofetada no focinho. Ela sabe que EU mando nela.
A minha mãe, por exemplo, não se impõe. Ela obedece à minha mãe "quando lhe apetece". Há uns tempos, estava a minha mãe a escová-la, pegou-lhe na pata e a gaja tentou mordê-la. Ela tem 30kg, aqueles dentes fazem estragos. Não furou a pele, mas ficou com a mão negra. Levou na hora, e levou logo com a escova! E ficou fechada no canil o resto do dia, sem ninguém falar com ela.
Bem, nunca mais repetiu a graça.
Não sou apologista de bater, mas que às vezes uma bofetada faz milagres, lá isso faz.
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A questão do bater nos cães, quanto a mim, nem se põe. Não é preciso espancar, não é preciso aleijar, basta um bofetão seco e firme na altura exacta acompanhado de um "não".
Excessos emocionais são inuteis. Tenho lido aqui muita coisa dentro do objectivo de assustar o cão, mas nunca sequer tal coisa me passou pela cabeça. O meu objectivo na altura em que dou é apenas cortar pela raíz um procedimento que não gosto. Nem sequer estou a tentar mostrar quem manda porque eles sabem.
Não percebo nada de miúdos, mas às vezes penso que se levassem um bofetão não morriam e eram mais bem educados ...
Excessos emocionais são inuteis. Tenho lido aqui muita coisa dentro do objectivo de assustar o cão, mas nunca sequer tal coisa me passou pela cabeça. O meu objectivo na altura em que dou é apenas cortar pela raíz um procedimento que não gosto. Nem sequer estou a tentar mostrar quem manda porque eles sabem.
Não percebo nada de miúdos, mas às vezes penso que se levassem um bofetão não morriam e eram mais bem educados ...
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x2WaterMonitor Escreveu:A questão do bater nos cães, quanto a mim, nem se põe. Não é preciso espancar, não é preciso aleijar, basta um bofetão seco e firme na altura exacta acompanhado de um "não".
Excessos emocionais são inuteis. Tenho lido aqui muita coisa dentro do objectivo de assustar o cão, mas nunca sequer tal coisa me passou pela cabeça. O meu objectivo na altura em que dou é apenas cortar pela raíz um procedimento que não gosto. Nem sequer estou a tentar mostrar quem manda porque eles sabem.
Não percebo nada de miúdos, mas às vezes penso que se levassem um bofetão não morriam e eram mais bem educados ...
Partilho da mesma opinião e gostaria de fazer o mesmo com o meu caniche que volta e meia vira-se a algumas mãos que lhe dão de comerWaterMonitor Escreveu:A questão do bater nos cães, quanto a mim, nem se põe. Não é preciso espancar, não é preciso aleijar, basta um bofetão seco e firme na altura exacta acompanhado de um "não".

Sou bastante firme mas não lhe consigo bater porque ele tem as costas quentes e faz-me pior!
Digamos que existe a figura firme, e as outras: uma que acha piada aos comportamentos mas que se for preciso lhe dá um abrunho e outra que acha piada às agressões e se for com ela resolve com uma "conversa séria"

O pior é que a grandalhona que está no quintal e é meiguíssima por qualquer coisinha está a ser castigada/ignorada, e o pequeno que faz muito pior é recompensado!

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<p>_____ "If you don't stand for something, you'll fall for anything." _____</p>
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Aos cães (e suspeito que às crianças) não devemos causar confusão: o que hoje não podem fazer, amanhã também não.
O meu marido é incapaz de bater nos cães e mesmo a ralhar é um nadinha mole. É certo que os nossos cães não fazem propriamente coisas dramáticas, mas não fazem porque existe disciplina. Só que o meu marido tem uma postura excelente que aprendeu no treino: nunca contraria nada que eu mande e eu faço o mesmo.
O que também acontece é que existem cães que aguentam perfeitamente um sopapo e um "não" rijo nos queixos e outros que por carácter ficam assustados, confusos e nervosos. O "senhor de meia-idade" que tenho temporariamente é super obediente, muito bem educado mas está a adaptar-se e é sensível. Se lhe der uma voz mais forte (já nem falo num tabefe, que ele tinha uma coisa) fica todo alarmado e não me estou a referir a um minorca: este tipo é um gigante, mas vê-se a si próprio como mínimo e frágil.
Temos, não sei explicar como porque para mim é inato, de lidar com cada cão de acordo com o seu carácter. O que serve para um, não serve para todos.
O meu marido é incapaz de bater nos cães e mesmo a ralhar é um nadinha mole. É certo que os nossos cães não fazem propriamente coisas dramáticas, mas não fazem porque existe disciplina. Só que o meu marido tem uma postura excelente que aprendeu no treino: nunca contraria nada que eu mande e eu faço o mesmo.
O que também acontece é que existem cães que aguentam perfeitamente um sopapo e um "não" rijo nos queixos e outros que por carácter ficam assustados, confusos e nervosos. O "senhor de meia-idade" que tenho temporariamente é super obediente, muito bem educado mas está a adaptar-se e é sensível. Se lhe der uma voz mais forte (já nem falo num tabefe, que ele tinha uma coisa) fica todo alarmado e não me estou a referir a um minorca: este tipo é um gigante, mas vê-se a si próprio como mínimo e frágil.
Temos, não sei explicar como porque para mim é inato, de lidar com cada cão de acordo com o seu carácter. O que serve para um, não serve para todos.