Os cães hoje em dia não podem ficar sozinhos?
Moderador: mcerqueira
A maior parte 8 a esmagadora maioria) dos animais no campo vive muito mal.
Mas muitos donos mesmo sem dar os luxos que nós damos, sabiam lidar com cães mil vezes melhor que pessoas que eu vejo prontas a gastar centenas de euros com os seus cães e depois nem ensinar a andar à trela sabem! Nem controlar o seu próprio cão sabem!
Tive um "afilhado", que felizmente durou uns 14 anos, que era de uns senhores que tinham uma merceeiria, estava todo o dia com os donos na loja, aquele cão era um espectáculo, nunca usou trela ou coleira sequer, só das pulgas, era tão bem educado, não saía da porta sua loja, percebia tudo quando falávamos, se ouvia falar em carro ia logo para o carro deles.
Este cão era rafeirote muito bonito que eu trouxe de uma aldeola, de uns pastores que tinham lá uma cachorra peludinha que estava sempre a parir mas eles eram muito amigos dos animais, pediam-me sempre para arranjar donos, dei uma data de cachorros deles, e realmente eram espertissimos!
Mas eram espertissimos porque dei todos a pessoas que eu sabia que tinham sempre alguém em casa, nunca me atrevi a dar um cão que ficasse sózinho. Senão, via logo o filme: cão sózinho, a estragar tudo, a chorar, a fazer porcaria...mau resultado!
Mas muitos donos mesmo sem dar os luxos que nós damos, sabiam lidar com cães mil vezes melhor que pessoas que eu vejo prontas a gastar centenas de euros com os seus cães e depois nem ensinar a andar à trela sabem! Nem controlar o seu próprio cão sabem!
Tive um "afilhado", que felizmente durou uns 14 anos, que era de uns senhores que tinham uma merceeiria, estava todo o dia com os donos na loja, aquele cão era um espectáculo, nunca usou trela ou coleira sequer, só das pulgas, era tão bem educado, não saía da porta sua loja, percebia tudo quando falávamos, se ouvia falar em carro ia logo para o carro deles.
Este cão era rafeirote muito bonito que eu trouxe de uma aldeola, de uns pastores que tinham lá uma cachorra peludinha que estava sempre a parir mas eles eram muito amigos dos animais, pediam-me sempre para arranjar donos, dei uma data de cachorros deles, e realmente eram espertissimos!
Mas eram espertissimos porque dei todos a pessoas que eu sabia que tinham sempre alguém em casa, nunca me atrevi a dar um cão que ficasse sózinho. Senão, via logo o filme: cão sózinho, a estragar tudo, a chorar, a fazer porcaria...mau resultado!
Compreendo Moslie, e concordo com a LuluB. Ter cão dá trabalho e exige dedicação, e isso temos que estar aptos a dar, com tempo que sobre ou com menos tempo. Obviamente que não vamos deixar o animal fechado sozinho a maior parte da sua vida, não faria sentido ter um animal nessas condições.
Nem para nós que queremos mais é usufruir da sua companhia.
Há que arranjar um equilíbrio, e isso, faz-se com naturalidade e sem sentido de sacrifício porque ter um animal é recompensador e o que ganhamos com isso, nem notamos o trabalho que dá..ele faz parte da família.
Nem para nós que queremos mais é usufruir da sua companhia.
Há que arranjar um equilíbrio, e isso, faz-se com naturalidade e sem sentido de sacrifício porque ter um animal é recompensador e o que ganhamos com isso, nem notamos o trabalho que dá..ele faz parte da família.
Última edição por CarlotaM em quinta nov 18, 2010 9:28 am, editado 1 vez no total.
E depois? Qual é o problema? 

<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

BrownEye Escreveu:Eu diria que o cão não gosta de ficar sózinho porque é um animal social, sempre foi, mas só há pouco tempo o ser humano consegue ter sensibilidade para entender esse facto.
Se pode ficar sozinho? pode pois! tal como todos nós, mas não fica feliz.
Pode evitar sim tratar o seu cão como uma pessoa, mas não se esqueça de que se trata de um ser vivo...animal...
Felicidades.
Ps- os vasos é que ficam bem nas varandas.
Boas
Interessante a discussão


Se os cães de hoje em dia podem ficar sozinhos? Podem, como sempre puderam, no passado. O problema não está verdadeiramente nos cães de hoje em dia - esses são mais ou menos iguais aos de antigamente. A questão está (ou não está) nas pessoas de hoje em dia! Talvez seja importante perguntar: Como é que as pessoas de hoje em dia vêm o cão? Quais são os seus valores? O que querem do cão? Poder-se-à também pensar, porque é que o cão tem um tratamento diferente de uma ratazana?
Ora, começando pelo fim, para mim, a resposta está no facto dos cães e humanos, serem ambos seres sociais, e de ambas as espécies conseguirem estabelecer uma inter-relação. Aqui estará a grande diferença para uma ratazana. E conseguindo os humanos estabelecer uma inter-relação com os cães, será que querem? Querem cada vez mais! Aí está uma grande diferença entre as pessoas de hoje em dia e as pessoas de antigamente! E para ela possa existir tem de haver um DAR e um RECEBER, ou então não existirá nada...
Cada vez mais as pessoas querem um animal de companhia. Mas também há quem o continue a ver como animal de guarda ou para a caça. E não significa que gostem menos dos animais, que não interajam com eles. Por outro lado, também há quem os veja como um objecto, ou que os prenda a uma correia, como um brinquedo. E será que não gostam dos animais? Quer-me parecer que estes nem sequer se questionam se gostam ou não! Evidentemente não têm nenhuma inter-relação com eles, usufruem apenas de uma experiência de dominância, de poder.
Caros, se perguntassem a alguém do séc. 18 se não gostava dos seus escravos, muitos certamente lhes diriam que sim, e que se inter-relacionavam, e que davam, e que recebiam! E agora?
Sempre assim foi e continua a ser! Felizmente ( ou não, dependerá do contexto) estamos no século XXI. E aqui entram os valores humanos e a nossa consciência. Essa coisa que parece ser única da nossa espécie. E nesta vontade tão humana de alcançar o bem-estar os progressos são enormes. E hoje temos os direitos universais. Só que nem todos os interiorizámos da mesma forma. E por isso, há reacções tão diversas (inclusivé para com os animais).
Por um lado, esta consciencialização permite-nos perceber que os cães têm necessidades, têm preferências, dão sinais de tristeza e de contentamento. Por outro, nós queremos relacionar-nos com eles. E vai um passito até que incluamos os nossos animais nos nossos valores. Dirão: Os cães não são humanos. Não se trata aqui de humanizar os animais... Trata-se de ter sensibilidade suficiente para tratar bem quem nos quer bem, seja lá quem for!
Pois é! E depois? Fechamos/prendemos um animal, privando-o da sua liberdade, ao nosso belo prazer? Dirão: assim está melhor, tem cama e comida (é o mal necessário). E a necessidade de retribuir... E até onde vai o nosso entendimento de retribuição? Será que conseguimos conviver com os nossos amigos, garantindo-lhes apenas a sobrevivência? E a nossa consciência? Bem dependerá da consciência de cada um!
E, concluindo, os cães de hoje em dia não são mais esquisitos que os de antigamente, são iguais!, As pessoas e os seus valores é que são muito diferentes (pelo menos algumas). É que os valores não se compram... Interiorizam-se!
Cumprimentos
PS: Postura pessoal apenas, respeitando toda a diversidade de opiniões...
Desejava que o problema do cão ficar só não se limitasse apenas à possibilidade de destruir a casa ..
Embora interessante, a conversa está a “virar á esquerda”.
A minha pergunta é se podemos deixar um cão sozinho em casa, como eu disse, queria saber as vossas opiniões, donos e amantes de cães, como eu sou, porque antes de receber o cão em casa tenho estado a ler artigos sobre a raça labrador e também artigos mais genéricos dos cuidados que achamos que o cão hoje em dia deve ter e apareceu este tema do deixar o cão sozinho em casa, que não achava eu que fosse um critério assim, por si só, para se ser dono de um cão.
Obviamente que há uns anos, em Portugal e não só, os cães seriam tratados com um maior desprendimento pelos humanos. Hoje se formos a um país como Angola, S.Tome entre outros obviamente não estará a população preocupada com os cães que andam na rua. São realidades e Portugal evoluiu bastante positivamente também neste aspecto. Passou-se a ter animais de estimação mais naturalmente e a vê-los como membros da família que merecem ser bem tratados. Daí as nossas preocupações com o seu bem-estar serem maiores.
Por outro lado, repetindo, leio artigos e consulto fóruns, e especialmente os americanos, é verdade, LuluB, acham que um cão só é feliz se estiver acompanhado praticamente 24/7, até nos EUA imagino que tirando os drug dealers, reformados, e população inactiva por diversas razões, isto é uma exigência desadequada face á realidade.
A maioria das pessoas tem os seus afazeres fora de casa, e o seu animal de estimação não podendo acompanhar, ficará entregue aos seus próprios cuidados pelo menos enquanto nós trabalhamos, estudamos e por outras diversas razões nos ausentamos. Assim, na linha do cão que fica infeliz e neurótico dada a ausência dos donos, não me parece que seja preto no branco um facto concreto, inegável e no máximo, sem outro remédio que seja pura e simplesmente não ter um cão se não tivermos sempre gente em casa.
Há algumas opiniões que estão a tender para isto, que o cão ficar sozinho em casa represente uma violência ao animal, na mesma frase falando em abandonos do animal, e do cão preso por correntes e dentro de crates em que eu não vejo a relação estreita entre uma coisa e estas, mas poderia ser verdade na minha perspectiva no máximo se o cão ficasse sozinho em casa como modo de vida, porque demonstraria a mentalidade do dono face ao cão. Não é o caso que eu estou a perguntar.
Um cão sozinho em casa não tem que trazer á imagem que esteja preso por uma corrente a uma casota, ou preso dentro de um crate, ou preso de outra forma qualquer para que não se possa mexer para não poder fazer estragos enquanto sozinho para descarregar a sua tristeza e o seu stress.
Concretamente pergunto se, dentro de um ambiente que genericamente , em termos médios e sem extremismos,consideramos que seja saudável, de pessoas normais, equilibradas e que gostam de animais, se o cão se ressente indubitavelmente com os tempos em que os donos estão ausentes para cumprirem as suas obrigações.
Pela lógica, o cão e nós gostaríamos de estar juntos todo o dia, logo, a separação dos membros da família implica sempre algum sentimento, mas não sei se será necessariamente negativo o sentimento, se calhar faz parte da vida e é perfeitamente natural.
Assim, acho que uma das condições para dar-se um animal a alguém é estar sempre gente em casa embora faça algum sentido no País dos sonhos irreias, parece-me excessiva, porque acho que as pessoas terão maiores qualidades para o cão do que simplesmente a sua presença 24/7.
Parece-me antes que a preocupação com o animal, o estar disponível mentalmente para cuidar dele e ter sensibilidade para o saber fazer é muito mais prioritário do que haver sempre gente em casa. Imagino, no entanto, que haver sempre gente em casa trace um perfil para um futuro dono – como disse, a Moslie, as pessoas não estão em casa, quando voltam estarão se calhar cansadas e sem paciência para limpar estragos que o cão passou o dia a fazer, e que, mais cedo ou mais tarde as pessoas sem tempo disponível ou que queiram usar o seu tempo disponível a tratar delas, da família, e de outras coisas sem ser do cão, optem por abandoná-lo á sua sorte. Mas também não me é claro que um cão sózinho em casa signifique necessariamente que vá fazer estragos, os casos que ouvi falar são excepções, acontecem excepcionalmente, dos cães que fazem estragos (e não sei se estas excepções são pela ausencia dos donos ou por falta de ensinamento do dono para tranquilizar o cão).
Será um perfil de pessoa específico, que já se caracterizaria pela capacidade de abandonar ou de tratar o seu cão com desdém. Não necessariamente significa que uma pessoa que se ausente de casa por regra abandone o seu cão. Não é uma equação.
A conversa está um pouco salpicada por algum extremismo a pesar na balança das pessoas que vêem com maus olhos o facto de passar o dia fora de casa e de deixar o cão sozinho, ponto final, pura e simplesmente, quando há tanto mais em jogo do que apenas esse factor. Lembra-me alguns dos artigos e fóruns americanos esses pontuais extremismos. Não consigo perceber nem ver as teorias como credíveis. Desculpem.
Fico mais contente, por outro lado, em perceber que em geral a sensação é que as pessoas, donos de cães, consigam conciliar as suas vidas de forma a serem bons donos ao ponto de estarem aqui no fórum a conversarem sobre estes seres que tanto nos apaixonam e para os quais certamente só queremos bem, mas um bem adequado ás vivências de hoje, da nossa realidade e não de uma realidade fantasiada que não existe nem para pessoas nem para animais, nem nunca existiu e nem nunca existirá.
Um cão na cidade terá a ganhar em algumas coisas e a perder noutras.
Um cão sempre acompanhado ganhará numas coisas mas pode perder noutras.
Nós em casa de papo para o ar todo o dia, todos os dias, teríamos a ganhar e teríamos a perder, nem que fosse o sentido de produtividade e de pertence a uma sociedade activa, o que eu considero importante para a nossa saúde mental. A realidade tentamos fazer dela a melhor para cada um, e também moldá-la para que seja uma realidade de vida aprazível para o cão lá de casa mas será sempre a realidade da vida que vivemos.
Logo, pergunto, assim, considerando que somos pessoas racionais, de excelentes sentimentos concerteza, e oferecemos uma vida equilibrada aos nossos cães e a nós próprios, se assim nestes termos o cão pode ficar sozinho em casa e ser feliz como nós, maioritariamente, somos mais felizes quando temos um cão porque gostamos dele?
A minha pergunta é se podemos deixar um cão sozinho em casa, como eu disse, queria saber as vossas opiniões, donos e amantes de cães, como eu sou, porque antes de receber o cão em casa tenho estado a ler artigos sobre a raça labrador e também artigos mais genéricos dos cuidados que achamos que o cão hoje em dia deve ter e apareceu este tema do deixar o cão sozinho em casa, que não achava eu que fosse um critério assim, por si só, para se ser dono de um cão.
Obviamente que há uns anos, em Portugal e não só, os cães seriam tratados com um maior desprendimento pelos humanos. Hoje se formos a um país como Angola, S.Tome entre outros obviamente não estará a população preocupada com os cães que andam na rua. São realidades e Portugal evoluiu bastante positivamente também neste aspecto. Passou-se a ter animais de estimação mais naturalmente e a vê-los como membros da família que merecem ser bem tratados. Daí as nossas preocupações com o seu bem-estar serem maiores.
Por outro lado, repetindo, leio artigos e consulto fóruns, e especialmente os americanos, é verdade, LuluB, acham que um cão só é feliz se estiver acompanhado praticamente 24/7, até nos EUA imagino que tirando os drug dealers, reformados, e população inactiva por diversas razões, isto é uma exigência desadequada face á realidade.
A maioria das pessoas tem os seus afazeres fora de casa, e o seu animal de estimação não podendo acompanhar, ficará entregue aos seus próprios cuidados pelo menos enquanto nós trabalhamos, estudamos e por outras diversas razões nos ausentamos. Assim, na linha do cão que fica infeliz e neurótico dada a ausência dos donos, não me parece que seja preto no branco um facto concreto, inegável e no máximo, sem outro remédio que seja pura e simplesmente não ter um cão se não tivermos sempre gente em casa.
Há algumas opiniões que estão a tender para isto, que o cão ficar sozinho em casa represente uma violência ao animal, na mesma frase falando em abandonos do animal, e do cão preso por correntes e dentro de crates em que eu não vejo a relação estreita entre uma coisa e estas, mas poderia ser verdade na minha perspectiva no máximo se o cão ficasse sozinho em casa como modo de vida, porque demonstraria a mentalidade do dono face ao cão. Não é o caso que eu estou a perguntar.
Um cão sozinho em casa não tem que trazer á imagem que esteja preso por uma corrente a uma casota, ou preso dentro de um crate, ou preso de outra forma qualquer para que não se possa mexer para não poder fazer estragos enquanto sozinho para descarregar a sua tristeza e o seu stress.
Concretamente pergunto se, dentro de um ambiente que genericamente , em termos médios e sem extremismos,consideramos que seja saudável, de pessoas normais, equilibradas e que gostam de animais, se o cão se ressente indubitavelmente com os tempos em que os donos estão ausentes para cumprirem as suas obrigações.
Pela lógica, o cão e nós gostaríamos de estar juntos todo o dia, logo, a separação dos membros da família implica sempre algum sentimento, mas não sei se será necessariamente negativo o sentimento, se calhar faz parte da vida e é perfeitamente natural.
Assim, acho que uma das condições para dar-se um animal a alguém é estar sempre gente em casa embora faça algum sentido no País dos sonhos irreias, parece-me excessiva, porque acho que as pessoas terão maiores qualidades para o cão do que simplesmente a sua presença 24/7.
Parece-me antes que a preocupação com o animal, o estar disponível mentalmente para cuidar dele e ter sensibilidade para o saber fazer é muito mais prioritário do que haver sempre gente em casa. Imagino, no entanto, que haver sempre gente em casa trace um perfil para um futuro dono – como disse, a Moslie, as pessoas não estão em casa, quando voltam estarão se calhar cansadas e sem paciência para limpar estragos que o cão passou o dia a fazer, e que, mais cedo ou mais tarde as pessoas sem tempo disponível ou que queiram usar o seu tempo disponível a tratar delas, da família, e de outras coisas sem ser do cão, optem por abandoná-lo á sua sorte. Mas também não me é claro que um cão sózinho em casa signifique necessariamente que vá fazer estragos, os casos que ouvi falar são excepções, acontecem excepcionalmente, dos cães que fazem estragos (e não sei se estas excepções são pela ausencia dos donos ou por falta de ensinamento do dono para tranquilizar o cão).
Será um perfil de pessoa específico, que já se caracterizaria pela capacidade de abandonar ou de tratar o seu cão com desdém. Não necessariamente significa que uma pessoa que se ausente de casa por regra abandone o seu cão. Não é uma equação.
A conversa está um pouco salpicada por algum extremismo a pesar na balança das pessoas que vêem com maus olhos o facto de passar o dia fora de casa e de deixar o cão sozinho, ponto final, pura e simplesmente, quando há tanto mais em jogo do que apenas esse factor. Lembra-me alguns dos artigos e fóruns americanos esses pontuais extremismos. Não consigo perceber nem ver as teorias como credíveis. Desculpem.
Fico mais contente, por outro lado, em perceber que em geral a sensação é que as pessoas, donos de cães, consigam conciliar as suas vidas de forma a serem bons donos ao ponto de estarem aqui no fórum a conversarem sobre estes seres que tanto nos apaixonam e para os quais certamente só queremos bem, mas um bem adequado ás vivências de hoje, da nossa realidade e não de uma realidade fantasiada que não existe nem para pessoas nem para animais, nem nunca existiu e nem nunca existirá.
Um cão na cidade terá a ganhar em algumas coisas e a perder noutras.
Um cão sempre acompanhado ganhará numas coisas mas pode perder noutras.
Nós em casa de papo para o ar todo o dia, todos os dias, teríamos a ganhar e teríamos a perder, nem que fosse o sentido de produtividade e de pertence a uma sociedade activa, o que eu considero importante para a nossa saúde mental. A realidade tentamos fazer dela a melhor para cada um, e também moldá-la para que seja uma realidade de vida aprazível para o cão lá de casa mas será sempre a realidade da vida que vivemos.
Logo, pergunto, assim, considerando que somos pessoas racionais, de excelentes sentimentos concerteza, e oferecemos uma vida equilibrada aos nossos cães e a nós próprios, se assim nestes termos o cão pode ficar sozinho em casa e ser feliz como nós, maioritariamente, somos mais felizes quando temos um cão porque gostamos dele?
Na última revista da Time Out Lisboa que foi dedicada ao tema animais achei tão engraçado um artigo sobre uma senhora que vive em plena cidade de Lisboa e que tem 3 cães, e dois dos cães vão á rua sozinhos ao talho onde lhes são oferecidos petiscos pois já os conhecem há muito. Depois os cães voltam para casa felizes da vida.
Achei uma delícia e imaginar a cena faz-me sorrir.
Achei uma delícia e imaginar a cena faz-me sorrir.
Tenho uma cadela de 14anos que está cerca de 10horas sozinha e nunca destrui nada. A casa fica toda aberta não fica confinada a uma divisão. Neste momento tenho dois gatos mas não me parece que lhe façam garnde companhia. Não é certamente o ideal mas é o melhor que lhe posso proporcionar.
Obrigada pela partilha, Lecas.
Pretendo ir almoçar a casa sempre que possível, pois trabalho perto, e tenho uma senhora que vai lá tratar-me da casa uma vez por semana, pensei ainda, e já tenho um contacto de uma pessoa com referências (e minha amiga), em contratar serviços de pet sitting se por alguma razão pontual for necessário.
Pedi também aos meus pais para me fazerem um pet-sitting mais “intenso” se excepcionalmente preciso.
Tenho um hotel perto de casa se tiver dificuldades em levar o cão de férias, mas a minha intenção é que passe as férias connosco (e acho que os cães não gostam de ficar em Hóteis).
Considerando que eu tinha pensado em, em dias de bom tempo deixar o cão no pátio, e em dias de mau tempo deixá-lo na cozinha, pelo menos enquanto criança e sem treino, a LuluB disse que um dos piores sítios para deixar o cão é, precisamente, na cozinha, como mais acham que deveria organizar a estada do cão em casa durante a minha ausência ?
Se me puderem dar alguns conselhos, que considerem importantes e que eu possa estar a ignorar, desde já, agradeço.
(O meu melhor, como a Lecas.)
Pretendo ir almoçar a casa sempre que possível, pois trabalho perto, e tenho uma senhora que vai lá tratar-me da casa uma vez por semana, pensei ainda, e já tenho um contacto de uma pessoa com referências (e minha amiga), em contratar serviços de pet sitting se por alguma razão pontual for necessário.
Pedi também aos meus pais para me fazerem um pet-sitting mais “intenso” se excepcionalmente preciso.
Tenho um hotel perto de casa se tiver dificuldades em levar o cão de férias, mas a minha intenção é que passe as férias connosco (e acho que os cães não gostam de ficar em Hóteis).
Considerando que eu tinha pensado em, em dias de bom tempo deixar o cão no pátio, e em dias de mau tempo deixá-lo na cozinha, pelo menos enquanto criança e sem treino, a LuluB disse que um dos piores sítios para deixar o cão é, precisamente, na cozinha, como mais acham que deveria organizar a estada do cão em casa durante a minha ausência ?
Se me puderem dar alguns conselhos, que considerem importantes e que eu possa estar a ignorar, desde já, agradeço.
(O meu melhor, como a Lecas.)
A cozinha e a casa de banho são as divisões menos aconselháveis porque nelas existem muitos produtos que podem causar sérios danos ao animal, até mesmo envenená-lo: lixívia, produtos de limpeza em geral, etc. Se o cão for naturalmente bisbilhoteiro e roer alguma embalagem, fácil é de ver o que lhe poderá acontecer.
Tive um cão que costumava ir buscar batatas ao carrinho em que eu as tinha, depois comia-as, com casca e tudo. Perguntei ao veterinário se aquilo não lhe faria mal, ele desvalorizou a batata em si, mas alertou para o facto de por vezes poderem estar mal lavadas e a casca trazer restos de fertilizantes ou de substâncias destinadas a matar as pragas. Portanto, ou o cão não roía batatas, ou então estas deviam ser muito bem lavadas antes de as pôr no carrinho. Optei pelo meio termo, uma vez que ele gostava tanto delas: lavava à escova duas ou três que punha no carrinho e as restantes iam para outro sítio inacessível ao cão. Na mesma altura, o vet alertou-me também para a água das sanitas, que muitos cães vão beber.
Portanto, em minha casa a casa de banho e o meu quarto (este só por uma questão de comodidade e higiene) estão sempre fechados aos cães, embora lá possam entrar quando lá estou e posso vigiar. Quando saio, é mesmo o quarto, a cozinha e a casa de banho que ficam fechados e não os animais, que ficam com o resto da casa e as varandas por sua conta.
Tive um cão que costumava ir buscar batatas ao carrinho em que eu as tinha, depois comia-as, com casca e tudo. Perguntei ao veterinário se aquilo não lhe faria mal, ele desvalorizou a batata em si, mas alertou para o facto de por vezes poderem estar mal lavadas e a casca trazer restos de fertilizantes ou de substâncias destinadas a matar as pragas. Portanto, ou o cão não roía batatas, ou então estas deviam ser muito bem lavadas antes de as pôr no carrinho. Optei pelo meio termo, uma vez que ele gostava tanto delas: lavava à escova duas ou três que punha no carrinho e as restantes iam para outro sítio inacessível ao cão. Na mesma altura, o vet alertou-me também para a água das sanitas, que muitos cães vão beber.
Portanto, em minha casa a casa de banho e o meu quarto (este só por uma questão de comodidade e higiene) estão sempre fechados aos cães, embora lá possam entrar quando lá estou e posso vigiar. Quando saio, é mesmo o quarto, a cozinha e a casa de banho que ficam fechados e não os animais, que ficam com o resto da casa e as varandas por sua conta.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

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- Membro Veterano
- Mensagens: 639
- Registado: terça ago 03, 2004 2:00 pm
- Localização: Aves e Cães.
Carlota, não se martirize tanto. Tenha o seu cão, cuide bem dele, faça por ele, sempre, tudo que puder, garanta a sua segurança, a sua boa saúde, alimentação equilibrada, vivência familiar, passeios, exercícios, brinquedos, miminhos, cutchi-cutchis
e pronto. Faça por ele o que faria por qualquer membro da sua família, guardadas as devidas proporções, logicamente.
É claro que os meus animais são felizes, mesmo estando 9 horas sozinhos em casa, de segunda a sexta. É claro que são igualmente felizes, nas férias, nos finais de semana, nos feriados, quando estamos todos juntos. Eu não tenho dúvidas disso.
Os cães adaptaram-se à nossa vida. Não há outra hipótese, ponto final. A minha filha também passa 9 horas longe de nós de segunda a sexta, com a única diferença que é: ela está num lugar com mais crianças e adultos, claro, ou seja, num Colégio. O 'ideal' talvez fosse que nós a levássemos de manhã e a buscássemos quando acabam as aulas, mas isso não é possível. Então, ela foi habituada, desde sempre, a estar sem nós, àqueles horários, àquela rotina (dura, por sinal, muito dura, tanto para ela quanto para nós) e acabou-se.
O seu cão também será muito feliz, com certeza.
Não tenha dúvidas disso.
E por fim: os americanos são malucos..... deixe-se lá de ir a fóruns americanos, é perda de tempo.

É claro que os meus animais são felizes, mesmo estando 9 horas sozinhos em casa, de segunda a sexta. É claro que são igualmente felizes, nas férias, nos finais de semana, nos feriados, quando estamos todos juntos. Eu não tenho dúvidas disso.
Os cães adaptaram-se à nossa vida. Não há outra hipótese, ponto final. A minha filha também passa 9 horas longe de nós de segunda a sexta, com a única diferença que é: ela está num lugar com mais crianças e adultos, claro, ou seja, num Colégio. O 'ideal' talvez fosse que nós a levássemos de manhã e a buscássemos quando acabam as aulas, mas isso não é possível. Então, ela foi habituada, desde sempre, a estar sem nós, àqueles horários, àquela rotina (dura, por sinal, muito dura, tanto para ela quanto para nós) e acabou-se.
O seu cão também será muito feliz, com certeza.


E por fim: os americanos são malucos..... deixe-se lá de ir a fóruns americanos, é perda de tempo.

<p>Moderadora do Fórum do Chihuahua.</p>
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Bom tarde Carlota
Se a conversa de “virar à esquerda” foi para mim, agradeço. Fico satisfeito em saber que o meu discurso consegue transparecer para onde tendem as minhas ideologias. É sinal que fui genuíno.
Partamos então do princípio que gostamos de facto dos nossos animais, que não os temos apenas como um capricho. Ou seja, que temos a capacidade de perceber que eles também sofrem e também ficam contentes... Já não fazemos parte do grupo que os tem apenas acorrentados, que os cria para lutas, ... (sabe-se lá porquê)!
Muitas das discussões que se têm nestes fóruns, algumas mais extremistas, têm a ver com o facto dos interesses, da idade, dos valores dos participantes serem muito diferentes, apesar do elo de ligação que são os animais.
Na verdade os animais ainda não conseguem falar. E, portanto, ficamos apenas com a percepção que temos (ou não conseguimos ter) sobre o que eles (eventualmente) sentem.
Para mim, de acordo com os meus princípios, o mínimo que se pode fazer é proporcionar um bem-estar superior ao que os animais teriam em liberdade. Acho, sinceramente, que os animais podem ficar sós, desde que exista outro tipo de compensação. Não é isso que é verdadeiramente importante, se fica só ou não. Para mim o importante é se tem a atenção devida, tendo em conta que, tal como nós são animais que gostam de socializar.
Mas respeito totalmente quem agir de modo diferente. O que não suporto verdadeiramente é algumas “foristas” que julgam indiscriminadamente os outros, baseadas nas suas crenças que, para mim, nem sempre são as mais correctas. Não acho que devamos ser fanáticos – se assim fosse ninguém tinha filhos! Eu ajo conforme a minha consciência. Tento conciliar o meu prazer em ter um animal com o seu prazer e o seu bem estar! Nunca lhe perguntei o que é que ele preferia... Imagino que os outros façam o mesmo.
Doi-me quando fico muitas horas fora de casa... E por isso já pensei em arranjar uma companhia... Tento minimizar a minha ausência e, por isso, deixo a casa toda aberta (ou fecho os quartos quando a espera é longa).
Já me destruiu os dois tapetes da sala. Mas para os meus princípios o cão é mais importante que os tapetes, lamento!
Cumprimentos
Se a conversa de “virar à esquerda” foi para mim, agradeço. Fico satisfeito em saber que o meu discurso consegue transparecer para onde tendem as minhas ideologias. É sinal que fui genuíno.

Partamos então do princípio que gostamos de facto dos nossos animais, que não os temos apenas como um capricho. Ou seja, que temos a capacidade de perceber que eles também sofrem e também ficam contentes... Já não fazemos parte do grupo que os tem apenas acorrentados, que os cria para lutas, ... (sabe-se lá porquê)!
Muitas das discussões que se têm nestes fóruns, algumas mais extremistas, têm a ver com o facto dos interesses, da idade, dos valores dos participantes serem muito diferentes, apesar do elo de ligação que são os animais.
Na verdade os animais ainda não conseguem falar. E, portanto, ficamos apenas com a percepção que temos (ou não conseguimos ter) sobre o que eles (eventualmente) sentem.
Para mim, de acordo com os meus princípios, o mínimo que se pode fazer é proporcionar um bem-estar superior ao que os animais teriam em liberdade. Acho, sinceramente, que os animais podem ficar sós, desde que exista outro tipo de compensação. Não é isso que é verdadeiramente importante, se fica só ou não. Para mim o importante é se tem a atenção devida, tendo em conta que, tal como nós são animais que gostam de socializar.
Mas respeito totalmente quem agir de modo diferente. O que não suporto verdadeiramente é algumas “foristas” que julgam indiscriminadamente os outros, baseadas nas suas crenças que, para mim, nem sempre são as mais correctas. Não acho que devamos ser fanáticos – se assim fosse ninguém tinha filhos! Eu ajo conforme a minha consciência. Tento conciliar o meu prazer em ter um animal com o seu prazer e o seu bem estar! Nunca lhe perguntei o que é que ele preferia... Imagino que os outros façam o mesmo.
Doi-me quando fico muitas horas fora de casa... E por isso já pensei em arranjar uma companhia... Tento minimizar a minha ausência e, por isso, deixo a casa toda aberta (ou fecho os quartos quando a espera é longa).
Já me destruiu os dois tapetes da sala. Mas para os meus princípios o cão é mais importante que os tapetes, lamento!
Cumprimentos
Como a LuluB já disse o perigo da cozinha não é por ser uma cozinha mas pelo que normalmente as pessoas têm por lá...os perigos podem espreitar em qualquer lado...é necessário é saber controla-los e tornar as zonas onde eles ficam "puppy proof"...A minha cozinha é o espaço onde a Bianca passa mais tempo quando fica sozinha...sei disso porque apesar de ter acesso a mais zonas da casa, quando voltamos tem lá os brinquedos todos e se espreito pela janela antes de entrar em casa é lá que a vejo sempre...acessível para ela deixamos a cozinha, o hall e um corredor de tamanho considerável...o resto das divisões só quando está connosco, as casas de banho pelos motivos que a LuluB referiu, a sala e o escritório por causa dos cabos eléctricos que tenho medo que ela roa e também para evitar estragos em coisas mais carotas...o quarto mais por razões de higiene... 

Eu acho que sim, sinceramente. Não me parece que aquilo de que não gostamos ou que nos é indiferente nos possa fazer felizes. A questão está mesmo na forma como nós tratamos aquilo de que gostamos...CarlotaM Escreveu:
Logo, pergunto, assim, considerando que somos pessoas racionais, de excelentes sentimentos concerteza, e oferecemos uma vida equilibrada aos nossos cães e a nós próprios, se assim nestes termos o cão pode ficar sozinho em casa e ser feliz como nós, maioritariamente, somos mais felizes quando temos um cão porque gostamos dele?
Mas olhe, eu acho que você será uma excelente dona! Esteja atenta às reacções do seu cão e se vir que lhe custa que fique só, arranje-lhe uma companhia! :)Tomara que todos tivessem essa preocupação em se auto-questionarem.
Cumprimentos
Por acaso já estava a martirizar-me, Condessa, (o quê, não me diga que repararam?!) porque vim dos tais fóruns dos “States” (que todos achamos que são“looney-tunes”!)
em que se levantava tanto esta problemática.
Estava a ficar com a sensação que esta discussão estava a ir pelo mesmo caminho, e estava a ouvir um pouco (bastante menos é verdade, mas ainda assim) do mesmo aqui, de nós que somos tão, mas tão, mais racionais (!).
Embora eu pense que não faz mal o cão ficar sozinho em casa, (sempre os deixei “antigamente”, nos meus tempos de solteira), já estava a ganhar um sentimento de que afinal, eu poderia estar a cometer uma grande barbaridade ao nível dos chineses que comem cães e que não fazem ideia de quanto isso nos choca. Eu poderia perfeitamente vir a ser a chinesa comedora-de-cães nesta discussão (!).
Bom, sinto-me melhor, afinal, em reconfortar-me que eu ter um cão não mudou assim tanto de há 10 anos para cá (para mim).
LuluB, já tinha pensado nos produtos de limpeza, fez bem em relembrar, vou mudá-los de sítio, para a casa-de-banho, de resto acho que a cozinha está bastante puppy-proof. As minhas batatas estão penduradas no tecto, mas se o cão gostar de batatas já sei o que faça, deixo umas às “patas” do cão mas não antes de dar umas escovadelas com água!
Chino, os produtos de limpeza podem ficar na casa-de-banho porque os armários de lá têm chaves e assim ficam seguros fora do alcance do cão.
Fishpt, (não me diga que ainda sabe, nos tempos que correm, se vira é esquerda ou à direita (!). Se estamos politicamente offtopic, o único político que eu reconheço no sentido da palavra e na minha geração é Nelson Mandela), repare, no entanto, que eu não estava de todo contra si (ou outra contribuição qualquer, agradeço todas), a minha preocupação era precisamente, se se concordaria comigo que se estava a ir por um caminho extremista com esta teoria (em relação ao cão, não á política!).
Assim, posso continuar a achar-me uma pessoa sensata, suficientemente capaz de ser dona de um cão hoje em dia e novamente. E que sim, os cães hoje em dia podem ficar sozinhos.
Já agora, Chino, ainda na linha dos perigos que espreitam em todo o lado, e mais ainda quando não estamos em casa a tomar conta do cão, o que acham das plantas do pátio? Não sei se tenho plantas tóxicas, nem sei que plantas tenho, foram aparecendo ao longo dos anos e lá estão, umas dadas, outras de “pés” que apanhei. Será necessário pendurá-las nas nuvens?!
, estou a brincar, mas talvez seja melhor colocá-las de forma a que os cão não lhes chegue ?
Obrigada a todos.


Estava a ficar com a sensação que esta discussão estava a ir pelo mesmo caminho, e estava a ouvir um pouco (bastante menos é verdade, mas ainda assim) do mesmo aqui, de nós que somos tão, mas tão, mais racionais (!).
Embora eu pense que não faz mal o cão ficar sozinho em casa, (sempre os deixei “antigamente”, nos meus tempos de solteira), já estava a ganhar um sentimento de que afinal, eu poderia estar a cometer uma grande barbaridade ao nível dos chineses que comem cães e que não fazem ideia de quanto isso nos choca. Eu poderia perfeitamente vir a ser a chinesa comedora-de-cães nesta discussão (!).

Bom, sinto-me melhor, afinal, em reconfortar-me que eu ter um cão não mudou assim tanto de há 10 anos para cá (para mim).
LuluB, já tinha pensado nos produtos de limpeza, fez bem em relembrar, vou mudá-los de sítio, para a casa-de-banho, de resto acho que a cozinha está bastante puppy-proof. As minhas batatas estão penduradas no tecto, mas se o cão gostar de batatas já sei o que faça, deixo umas às “patas” do cão mas não antes de dar umas escovadelas com água!
Chino, os produtos de limpeza podem ficar na casa-de-banho porque os armários de lá têm chaves e assim ficam seguros fora do alcance do cão.
Fishpt, (não me diga que ainda sabe, nos tempos que correm, se vira é esquerda ou à direita (!). Se estamos politicamente offtopic, o único político que eu reconheço no sentido da palavra e na minha geração é Nelson Mandela), repare, no entanto, que eu não estava de todo contra si (ou outra contribuição qualquer, agradeço todas), a minha preocupação era precisamente, se se concordaria comigo que se estava a ir por um caminho extremista com esta teoria (em relação ao cão, não á política!).
Assim, posso continuar a achar-me uma pessoa sensata, suficientemente capaz de ser dona de um cão hoje em dia e novamente. E que sim, os cães hoje em dia podem ficar sozinhos.
Já agora, Chino, ainda na linha dos perigos que espreitam em todo o lado, e mais ainda quando não estamos em casa a tomar conta do cão, o que acham das plantas do pátio? Não sei se tenho plantas tóxicas, nem sei que plantas tenho, foram aparecendo ao longo dos anos e lá estão, umas dadas, outras de “pés” que apanhei. Será necessário pendurá-las nas nuvens?!

Obrigada a todos.
