Pêlo eriçado e "rosnar" a comer... AJUDA! XLABRADOR
Moderador: mcerqueira
Se optou pela segunda hipótese, candidatou-se a uma valente dentada a meio do circo do tira-e-põe. O que pode levar a uma quantidade de mal-entendidos que poderão redundar em mais um abandono por o cão ser "agressivo".
Meus caros amigos, o cão de hoje não é nenhum bicho de sete cabeças cheio de más tendências e instintos bravios de sobrevivência. Manobras tão "técnicas" podem ter consequências desgraçadas.
Já agora, no capítulo das experiências pessoais: tive um cão, há muitos anos, que toda a vida comeu a rosnar e até a eriçar o pêlo. Foi um cão apanhado na rua, onde com certeza se habituou a fazer assim para defender a escassa gamela dos outros companheiros de abandono.
Ao princípio, pouco experiente em lidar com cães, até senti um pouco de medo, confesso. Mas fui-me habituando e, passadas umas três semanas de ter cão, precisei de lhe tirar o prato para meter lá mais qualquer coisa, já não me lembro o quê nem porquê. Resolvi aventurar-me: puxei o prato com o pé e estendi a mão para lhe pôr o que quer que fosse. Para minha surpresa, o cão olhou para o prato, depois para mim, sempre rosnando. E recebeu de novo o prato, sempre rosnando. E continuou por mais oito anos a comer e a rosnar enquanto comia.
Que conclusão tirar disto? Não tenho nenhuma. Era assim que ele queria e gostava de comer, mais nada. Claro que não é um caso exemplar, mas era o caso dele, que eu não compliquei com manobras complexas e respeitei como ele precisava e merecia.
Não precisamos de andar sempre à chapada, real ou figurada, aos cães nem às crianças. Mas também não precisamos de desencadear situações-limite provocando uns e outros, como é o caso desse tira-e-põe do prato ao cão.
Meus caros amigos, o cão de hoje não é nenhum bicho de sete cabeças cheio de más tendências e instintos bravios de sobrevivência. Manobras tão "técnicas" podem ter consequências desgraçadas.
Já agora, no capítulo das experiências pessoais: tive um cão, há muitos anos, que toda a vida comeu a rosnar e até a eriçar o pêlo. Foi um cão apanhado na rua, onde com certeza se habituou a fazer assim para defender a escassa gamela dos outros companheiros de abandono.
Ao princípio, pouco experiente em lidar com cães, até senti um pouco de medo, confesso. Mas fui-me habituando e, passadas umas três semanas de ter cão, precisei de lhe tirar o prato para meter lá mais qualquer coisa, já não me lembro o quê nem porquê. Resolvi aventurar-me: puxei o prato com o pé e estendi a mão para lhe pôr o que quer que fosse. Para minha surpresa, o cão olhou para o prato, depois para mim, sempre rosnando. E recebeu de novo o prato, sempre rosnando. E continuou por mais oito anos a comer e a rosnar enquanto comia.
Que conclusão tirar disto? Não tenho nenhuma. Era assim que ele queria e gostava de comer, mais nada. Claro que não é um caso exemplar, mas era o caso dele, que eu não compliquei com manobras complexas e respeitei como ele precisava e merecia.
Não precisamos de andar sempre à chapada, real ou figurada, aos cães nem às crianças. Mas também não precisamos de desencadear situações-limite provocando uns e outros, como é o caso desse tira-e-põe do prato ao cão.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

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hoje rosna porque lhe mexem na comida. não fazem nada, porque coitadinho precisa de paz. amanhã, rosna porque o querem fora do sofá. o melhor é deixá-lo estar porque precisa de descansar. no dia seguinte rosna porque não quer a trela. pobrezinho, isso é uma tortura. e assim sucessivamente. vão ver que cão irão ter
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Faltou-te a técnica e a coragem para fazer as manobras, por isso o cão rosnou-te toda a vida.LuluB Escreveu:Se optou pela segunda hipótese, candidatou-se a uma valente dentada a meio do circo do tira-e-põe. O que pode levar a uma quantidade de mal-entendidos que poderão redundar em mais um abandono por o cão ser "agressivo".
Meus caros amigos, o cão de hoje não é nenhum bicho de sete cabeças cheio de más tendências e instintos bravios de sobrevivência. Manobras tão "técnicas" podem ter consequências desgraçadas.
Já agora, no capítulo das experiências pessoais: tive um cão, há muitos anos, que toda a vida comeu a rosnar e até a eriçar o pêlo. Foi um cão apanhado na rua, onde com certeza se habituou a fazer assim para defender a escassa gamela dos outros companheiros de abandono.
Ao princípio, pouco experiente em lidar com cães, até senti um pouco de medo, confesso. Mas fui-me habituando e, passadas umas três semanas de ter cão, precisei de lhe tirar o prato para meter lá mais qualquer coisa, já não me lembro o quê nem porquê. Resolvi aventurar-me: puxei o prato com o pé e estendi a mão para lhe pôr o que quer que fosse. Para minha surpresa, o cão olhou para o prato, depois para mim, sempre rosnando. E recebeu de novo o prato, sempre rosnando. E continuou por mais oito anos a comer e a rosnar enquanto comia.
Que conclusão tirar disto? Não tenho nenhuma. Era assim que ele queria e gostava de comer, mais nada. Claro que não é um caso exemplar, mas era o caso dele, que eu não compliquei com manobras complexas e respeitei como ele precisava e merecia.
Não precisamos de andar sempre à chapada, real ou figurada, aos cães nem às crianças. Mas também não precisamos de desencadear situações-limite provocando uns e outros, como é o caso desse tira-e-põe do prato ao cão.
Quem quer comer agradece e não rosna ponto final
« Se ouvir, esqueço, mas se vir, nunca mais esqueço » (Confúcio) http://www.youtube.com/watch?v=8n2WKBoA9gY&aia=true
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tem graça que os meus rosnam uns aos outros e se não os separo à hora de comer, o caso fica mal parado. comigo, nunca nada aconteceu. devem julgar que eu não aprecio ração 

Não, Jofelix. O cão não rosnava para mim, rosnava para os outros, para os que poderiam vir tirar-lhe a comida. Por isso nunca deixou de rosnar durante as refeições. Em todas as demais situações nunca me rosnou, pelo contrário, foi sempre um cão afectuoso, dedicado e com muito bom feitio.jofelix Escreveu:Faltou-te a técnica e a coragem para fazer as manobras, por isso o cão rosnou-te toda a vida.
Quem quer comer agradece e não rosna ponto final
Um bocado de psicologia para entender a origem dos comportamentos faz sempre falta, e o caso deste cão demonstrou-mo perfeitamente nos anos posteriores.
Também não, anja-azul. Se não queremos que certas coisas aconteçam, não as facilitamos. Se não queremos que o cão vá para o sofá, pura e simplesmente não lho permitimos desde que entra em casa. Se não quer a trela, nem sequer se lhe permite a recusa, põe-se-lhe e pronto. Se se lembrar de virar o dente nesse momento, leva então a tal estalada acima referida.anja-azul Escreveu:hoje rosna porque lhe mexem na comida. não fazem nada, porque coitadinho precisa de paz. amanhã, rosna porque o querem fora do sofá. o melhor é deixá-lo estar porque precisa de descansar. no dia seguinte rosna porque não quer a trela. pobrezinho, isso é uma tortura. e assim sucessivamente. vão ver que cão irão ter
And so on...
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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Com as suas atiutdes o seu cão qualquer dia da-lhe uma valente duma ferradela e dps a Martoliv vai dizer: ele atacou-me, qdo na verdade foi vc que se fartou de perturbar.
Dps sabe, farta-se do cão e será mais um desgraçado a mudar de dono ou a ir para a rua...
Dps sabe, farta-se do cão e será mais um desgraçado a mudar de dono ou a ir para a rua...
Se tivesse reparado uns posts atrás, via que uma das minhas já rosnou.Terugkeren Escreveu:Sorte a suaLuMaria Escreveu:Pois vão desculpar-me, mas os meus cães não rosnam e não precisei de ser lobo nem fanar tigelas.![]()
Se o cão do autor do tópico não rosnasse ele não tinha tido necessidade de cá vir pedir conselhos. Acontece que, ao contrário dos seus, este cão rosna. Agora ele tem duas hipoteses, ou confia na sorte e espera que que o cão mude sozinho e se torne como os cães da LuMaria, ou opta por ensinar o cão que não precisa rornar ou proteger a comida, assegurando-se que de facto o cão pára com esse tipo de comportamento. Parece-me que o autor do tópico optou pela segunda hipotese, e eu devo dizer que acho muito bem
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Continuo a manter que tem duas hipoteses:
- Confia na sorte;
- Faz alguma coisa para mudar esse comportamento.
- Confia na sorte;
- Faz alguma coisa para mudar esse comportamento.
De acordo, em princípio.Terugkeren Escreveu:Continuo a manter que tem duas hipoteses:
- Confia na sorte;
- Faz alguma coisa para mudar esse comportamento.
O que eu tentei fazer ver com toda a minha conversa em chinês é que antes de se começar com medidas educativo-correctivas se deve apurar porque é que o cão começou com esse comportamento, que anteriormente não tinha. Depois de se saber a causa, pode-se então recondicionar o animal da maneira mais adequada, sob pena de se colher tempestados por se ter semeado ventos.
E pronto, nada mais tenho a dizer, quer em chinês, quer em português.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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penso que independentemente da causa ( e nem precisa haver causa de maior porque todos os cães são naturalmente possessivos... ou quase todos ) isto deve ser corrigido.
obvio que também é importante dar espaço e paz ao animal para ter uma refeição sossegado, mas sem sentir frio na espinha de cada vez que lhe tivermos que dar um chega pra lá, sei lá eu, para lhe dar àgua, por exemplo.
detesto sentir-me intimidada... como tal não conseguia deixar ficar... ia estar sempre à espera do dia em que ele desatinasse e me mandasse uma valente dentada.
nem pensar... de pequenino é que se torce o pepino. vale para todas as crias.
obvio que também é importante dar espaço e paz ao animal para ter uma refeição sossegado, mas sem sentir frio na espinha de cada vez que lhe tivermos que dar um chega pra lá, sei lá eu, para lhe dar àgua, por exemplo.
detesto sentir-me intimidada... como tal não conseguia deixar ficar... ia estar sempre à espera do dia em que ele desatinasse e me mandasse uma valente dentada.
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<p><strong>Remember this - very little is needed to make a happy life...</strong></p>
<p><strong>You have power over your mind - not outside events. Realize this... and you will find strength.</strong>
</p>
<p><strong>Marcus Aurelius</strong></p>
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Eu gosto muito da reciprocidade existente entre mim e os meus cães.
Eu confio neles , em qualquer situação. E eles em mim.
Eu confio neles , em qualquer situação. E eles em mim.
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
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Já dizia o outro: " Fia-te na virgem (sorte) e não corras"Terugkeren Escreveu:Continuo a manter que tem duas hipoteses:
- Confia na sorte;
- Faz alguma coisa para mudar esse comportamento.
O cão da Martoliv tem um comportamento inadequado, logo tem que ser corrigido.
Por causa do "deixa andar" é que as cadeias estão cheias e os canis ... também.
« Se ouvir, esqueço, mas se vir, nunca mais esqueço » (Confúcio) http://www.youtube.com/watch?v=8n2WKBoA9gY&aia=true
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Falta-te dizer porque confiasnicasxi Escreveu:Eu gosto muito da reciprocidade existente entre mim e os meus cães.
Eu confio neles , em qualquer situação. E eles em mim.

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Vejam no que dá a educação, quando é bem dada e com método:
http://yfrog.com/9gincrediblypatientdogsz
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