Dog Whisperer na SIC

[mistik]

na minha escola costumam usar mais castigo positivo, por exemplo a treinar o junto, se o cão se afasta leva um puxão na trela, usam semi-estranguladora.
o castigo negativo é por exemplo sempre que o cão sai do teu lado tu paras e só voltas a andar quando ela volta para o teu lado, basicamente é faze-lo escolher, se quer chegar ali a maneira mais rapida e eficaz de o fazer é estar ao teu lado.

atenção não sou extremista, há casos e casos, só estou a explicar as diferenças, eu pessoalmente com a minha cadela uso castigo negativo e funciona e do que tenho lido parece-me que tem tido optimos resultados mesmo a nivel de competição, mas não estou a dizer k funciona com todos ou que é a unica solução, não tenho conhecimentos para isso.

Mas acho que ninguem diz que nao resulta... só nao conseguem aplicar esse tipo de treino em situaçoes de caes mais complicados.
Com o meu por exemplo nao resultava como nao resultou... porque eu fazia isso tudo e ele ia na mesma sozinho, nem queria saber do reforço positivo muito menos negativo...
Mas tb inda hoje nao consegui a 100% que nao saia da minha beira.
Mas aplicar isso num cão em risco por ex. em que precisam de uma solução rapido nao resulta porque esse tipo de treino requer tempo e dedicação...

Numa situaçao em que o cao é daqueles que ataca outros ou fica possesso com outros caes... onde fica o reforço?? em que o cao so ve o outro a frente e esquece completamente o dono???

[Terugkeren]

Castigo positivo é usado na escola de treino que frequenta a bonekxita, quando ela não acha correcto, não o aplica. È o que eu entendo das suas palavras, já no seu dia-a-dia usa mais o reforço positivo e castigo negativo.

Entendi a partir do momento que percebi que se falava de duas realidades, ou seja o que se faz na escola onde a Bonekxita anda e o que a Bonekxita acha que é melhor.

[Acena]

Bonekxita mas porque anda nessa escola se não concorda com a metodologia que lá aplicam?

[TheOne]

Não, eu acho que queria dizer castigo negativo, que passa pela omissão ou privação do estimulo positivo. Em suma, o reforço positivo premeia o comportamento desejado, e a ausência desse estimulo 'penaliza' o comportamento indesejado. Corrijam-se se estiver enganado.positivo

Se se quiser dar ao trabalho, leia este tópico: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=76418

Quanto aos métodos positivos, só para dar um exemplo:

Na famosa série "Dog Town" que passam no National Geographic Channel, deram um caso de um cão agressivo com pessoas, crianças e outros cães, que foi reabilitado somente pelo método de reforço positivo, e não só o cão vivia com um treinador 24h por dia, ia apenas de casa do treinador para o campo de Dog Town, como demorou OITO MESES a "curar" o cão da agressividade...
Resultar resultou, mas qual é a família/dono que se sujeita a isto? Quem é que pode passar 24h com um cão, a treiná-lo, e esperar 8 meses para que ele deixe de morder e se torne num cão sociável que se possa passear na rua?? A paciência tem limites

[TheOne]

Vejam o vídeo que está nesta página: http://www.sessionswithcesar.com/lesson ... ssion.aspx e digam-me se é "pêra doce" os casos que lhe aparecem pela frente... depois venham cá com os positivismos...

[Charlie2]

eu adoro o Cesar, e sinceramente acho que ele usa o método que resulta melhor: Tratar o cão como cão que é, o mais perto da natureza dele possível, e ensinar os donos

[IsabelNobre_]

No facebook esta tudo muito chocado com este episódio...

Queria ver quantos treinadores maravilha que andam por aí metiam as mãos num cão assim:

http://www.youtube.com/watch?v=eQUegRGo ... r_embedded#

Sinceramente concordo totalmente com ele...

Gentinha, burra.
Primeiro, temos de congratular o Cesar, porque eu não faria aquilo com uma camisinha fininha daquelas. Grande par de "tarecos" que o sr tem.
E a calma, sempre manteve a calma.
Aquilo tratou-se apenas de um jogo de liderança entre os dois, e aquele cão desvia a frustração para quem o segura e não apenas no alvo, que era o outro cão, isto normalmente não acontece, eles bloqueiam apenas no alvo e esquecem-se de quem segura.
Aliás este vídeo ainda me faz gostar mais dele!

Essa gente com certeza nunca apanhou um bicho destes, eu já, por isso sei dar o valor, às vezes são umas lutas lixadas e demoradas, que não podemos nunca perder ou desistir o primeiro a desistir, perde.

[Charlie2]

a maioria das pessoas são teimosas, e por muito que lhes custe admitir, gostam de tratar os animais como pessoas, do género «anda cá á mamã coisa mais fofa, ai o meu cão dorme comigo na cama e usa roupa de gente».
Por isso revoltam-se quando vêem um senhor a tratar os cães como animais que são, em qualquer altura. Dogs are animals, not people.

[Pinfinhas]

Mas então no seu prisma como é que é tratar um animal como tal? O facto de eu dizer ao meu Brahma "anda cá à mãe" não faz dele menos cão. Para o considerar cão não preciso de lhe dizer "anda cá bicho a quem chamam de cão".
O sentimento que envolve o ter um cão ou um gato, ou outro animal de estimação qualquer, é diferente de pessoa para pessoa. Há pessoas que têm um animal e apenas têm o sentimento de posse, outras têm-no como amigo, como membro da família, sim como membro da família, porque a suas histórias de vida em conjunto estão repletas de sentimentos vários e outras pessoas não sentem nada e tanto lhes dá que o animal tenha frio, fome ou sede. Nada na vida é linear e cada caso é um caso.

[TheOne]

Mas então no seu prisma como é que é tratar um animal como tal? O facto de eu dizer ao meu Brahma "anda cá à mãe" não faz dele menos cão. Para o considerar cão não preciso de lhe dizer "anda cá bicho a quem chamam de cão".
O sentimento que envolve o ter um cão ou um gato, ou outro animal de estimação qualquer, é diferente de pessoa para pessoa. Há pessoas que têm um animal e apenas têm o sentimento de posse, outras têm-no como amigo, como membro da família, sim como membro da família, porque a suas histórias de vida em conjunto estão repletas de sentimentos vários e outras pessoas não sentem nada e tanto lhes dá que o animal tenha frio, fome ou sede. Nada na vida é linear e cada caso é um caso.

O modo como dirige as palavras, ou o seu significado, para o seu cão, é perfeitamente irrelevante para ele. O importante é tratar um cão como um cão, e isto não é sinónimo de o tratar mal, muito antes pelo contrário.

Agora acredite se quiser, um cão mimado, é muito mais infeliz do que um cão que seja tratado como tal, um cão que sirva o dono, que durma na cama dele, que faça tudo o que é suposto um cão fazer.

[Pinfinhas]

Mas se é irrelevante o significado das palavras também deve ser irrelevante o sitio onde dorme, desde que não seja ao frio e à chuva... isto penso eu...

[son1a]

Mas então no seu prisma como é que é tratar um animal como tal? O facto de eu dizer ao meu Brahma "anda cá à mãe" não faz dele menos cão. Para o considerar cão não preciso de lhe dizer "anda cá bicho a quem chamam de cão".
O sentimento que envolve o ter um cão ou um gato, ou outro animal de estimação qualquer, é diferente de pessoa para pessoa. Há pessoas que têm um animal e apenas têm o sentimento de posse, outras têm-no como amigo, como membro da família, sim como membro da família, porque a suas histórias de vida em conjunto estão repletas de sentimentos vários e outras pessoas não sentem nada e tanto lhes dá que o animal tenha frio, fome ou sede. Nada na vida é linear e cada caso é um caso.

O modo como dirige as palavras, ou o seu significado, para o seu cão, é perfeitamente irrelevante para ele. O importante é tratar um cão como um cão, e isto não é sinónimo de o tratar mal, muito antes pelo contrário.

Agora acredite se quiser, um cão mimado, é muito mais infeliz do que um cão que seja tratado como tal, um cão que sirva o dono, que durma na cama dele, que faça tudo o que é suposto um cão fazer.

A minha cadela dorme comigo na cama e vê tv comigo no sofá, e n me parece nada infeliz!

Editei para acrescentar que, apesar disso ela sabe que quem manda sou eu.

Vejam o caso desta senhora:

http://www.youtube.com/watch?v=0fAD2T_b ... re=channel

"Ah, é tão fofinha e isso são maus tratos."

[IsabelNobre_]

a maioria das pessoas são teimosas, e por muito que lhes custe admitir, gostam de tratar os animais como pessoas, do género «anda cá á mamã coisa mais fofa, ai o meu cão dorme comigo na cama e usa roupa de gente».
Por isso revoltam-se quando vêem um senhor a tratar os cães como animais que são, em qualquer altura. Dogs are animals, not people.

Na na na na
As minhas cadelas, se estiver sozinha em casa dormem comigo na cama, e usam capas para a chuva e sabem muito bem que são cães, não há confusão nenhuma na cabeça delas a esse respeito. A personificação de um cão, nada tem a ver com o sitio onde dormem, com a roupa que vestem ou com os nomes que lhes chamamos. Tem a ver com as nossas atitudes perante eles.
Elas sabem bem que só sobem para a minha cama qdo eu deixo e vão embora se eu achar que me estão a melgar ou se estiver com calor, basta um gesto e andor, logo! Porque elas sabem que a cama é minha e eu sou a dona, detentora da comidinha que elas têm na gamela e da trela que as leva à rua. Não nos enganemos é isso que somos food bringers.

Agora se me falar de pessoas que tratam os cães acima dos filhos, utilizando a desculpa de que são cães para ser tadinhos e lhes permitirem todos os caprichos, ahh aí já concordo mais consigo. A maioria dos problemas, são por isso mesmo, as pessoas permitem tudo do tadinho do cãozinho, que não sabe o que faz porque é um cão, e aí o cão estica-se mais um bocadinho e mais um bocadinho e qdo os donos dão por isso, já é o cão que manda na casa toda. É como tudo, há um limite, que se nós deixarmos claro qual ela não é transgredido, é preciso é que seja claro.

[Pinfinhas]

O meu Brahma também é o meu companheiro para tudo (e sou muito feliz por isso e creio que ele também, pois assim parece), e as meninas (gatinhas) também participam em tudo:

- Se vamos dormir, lá vai o Brahma, a Lua e a Pinfinhas;
- Se vou mudar a roupa da cama, lá vai o Brahma, a Lua e a Pinfinhas (é um festival nesta tarefa);
-Se vou cozinha, lá vai o trio atrás cheira o que será a janta; .
-Se vou tomar banho, lá vão os três;
E por ai fora, mas não deixam de ter o seu carácter muito próprio e segundo parecem são muito felizes...mas isto sou eu que penso, claro.

[Pinfinhas]

IsabelNobre, subscrevo inteiramente.