terça set 18, 2012 5:14 pm
Percebo, mas quer um peso-pesado, capaz de andar colado aos seus calcanhares. (Que seja um animal saudável)
Imagine que tem um cão de raça grande e ao final de uns 3 ou 4 anos, precisa de o subir para o carro, para os degraus se viver numa casa com degraus, devido a displasia grave. Você decide operar, vai passar por recuperação pós- operatório longa, com todos os custos e desgaste emocional que estão aqui incluídos no "pacote"... ao final de uns anos; pode ter de lhe dar "o tiro de mesericórdia". Acho que não compensa, neste meu ponto de vista. Não concorda? É neste ponto que queria chegar.
É preferível escolher um peso-pesado, de uma raça que goste, mas que tenha acesso a toda a informação possível que ele, à partida seja saudável.
E não digo que todos os rafeiros sejam saudáveis, mas pronto, arrisca-se. Há sempre uma margem de risco, mas minimizo-os quanto eu puder. Há raças que pelo historial que têm, não entram nem na lista das hipóteses de algum dia escolher.
Uns a displasia, outros a surdez e a cegueira...evito tudo isso, doenças genéticas que condenam à partida os desgraçados dos cães.
Eu gosto de cães pequenos, médios; porém gosto mais dos cães grandes. Na hora de escolher faço-o mediante vários aspectos. Qual a função dele, quanto possa vir a custar a sua manutenção (€), as condições que cada um deles precisa e por outro lado; não causar transtorno desagradável na minha vida ou da família.
Nessa altura, as emoções ficam na prateleira; evito fazer escolhas emocionais, nunca me arrependi.
Eu já tive belíssimos cães pequenos, médios e grandes, alguns de raça e outros rafeiros.