Desparasitar

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Moderador: mcerqueira

BigBrother
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quinta jul 24, 2008 9:34 pm

Ui, ui, estamos tão nervosinhas que até enviamos várias vezes a mesma mensagem :lol:

Gostei muito deste bocadinho, mas não vale muito a pena perder tempo a falar com quem precisa de ir procurar o que é Toxocara no Google, não é verdade?

Adeusinho. Sonhos cor de rosa Imagem
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kitten
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quinta jul 24, 2008 9:48 pm

BigBrother Escreveu:É para já :D Escreve-se "Elucide-nos" e não "Ilucide-nos" :D
Vou já reportar o ilucide-nos, obrigada BigBrother 8)
Para quem não entende, o que se segue é a minha assinatura
http://apterrariofilia.org/
Se algum dia sentir um vazio dentro de si ... vá comer que é fome !!!
Madalena Marques
TheGreatDane
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quinta jul 24, 2008 9:52 pm

Os génios do Google já se perguntaram contra que parasitas e quais os animais que os transmitem ao homem? A Bigbrother está a dar umas dicas, mas se eu fosse a ela não tinha paciência...são pérolas a, enfim.
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
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quinta jul 24, 2008 9:53 pm

A porcos? Ah! pois são.
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Madalena Marques
__dani__
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quinta jul 24, 2008 9:54 pm

Os animais necessitam de ser desparasitados interior e exteriormente, e nada melhor como aconselhar-se no veterinário.
Este tópico, como em tantos outros entrou em polémica, em vez de ajudar. :roll:

Os endoparasitas (aqui referidos) podem-se dividir em 3 grupos:

Tremátodes: são vermes planos que normalmente afectam os ruminantes (ovelhas e vacas), e não é normal parasitarem os animais de companhia.

Céstodes: conhecidos vulgarmente como ténias, são vermes planos. Algumas das espécies de céstodes afectam os animais de companhia, outras os ruminantes e outras ainda os humanos, apesar de por vezes se entrecruzarem.

Nemátodes: São vermes cilíndricos. Da mesma forma que nos céstodes, existem espécies diferentes com especificidade relativa para cada animal.

Céstodes (ténia):

Imagem


Cada uma das ténias passa por um estado imaturo que se desenvolve num hospedeiro intermediário enquanto que o estado adulto parasita o hospedeiro definitivo.
Normalmente, são parasitas intestinais, não apresentando um grave problema para a saúde do seu hospedeiro definitivo (o cão ou o gato). No entanto, as suas formas imaturas (ou larvares) são responsáveis por sérios problemas sanitários nos hospedeiros intermediários, que tanto podem ser animais de interesse pecuário, como os humanos. Normalmente, as formas larvares das ténias provocam quistos ou degeneração da carne animal e, quando ingeridas por humanos, enquistam-se em vários tecidos.
O controlo de todos estes processos passa pelos tratamentos antiparasitários regulares nos animais, conjugados com medidas preventivas como não os alimentar com carne crua, de modo a cortar o ciclo vital do parasita.
As duas ténias mais frequentes nos carnívoros são Echinococcus granulosusno cão, e Dipylidium caninum no cão e no gato, assim como diferentes espécies do género Taenia

O quisto hedático:

O agente causal desta doença é a ténia do cão chamada Echinococcus granulosus.
Como tal, o seu hospedeiro definitivo é o cão, tendo um hospedeiro intermediário (por onde passam as formas imaturas), que normalmente é um ruminante, embora existam ocasiões em que é o Homem.

Ciclo de vida:

- A forma adulta do Echinococcus é uma ténia muito pequena, entre 3 a 6 mm de comprimento, que vive no intestino do cão, normalmente em grandes quantidades.
- Os proglótides grávidos com ovos no seu interior saem junto com as fezes do hospedeiro e contaminam os pastos.
- Quando a erva contaminada for consumida pelas ovelhas ou pelas vacas, as formas intermediárias atravessam a parede do intestino do hospedeiro intermediário e dirigem-se a territórios corporais como o fígado, o pulmão ou, menos frequentemente, o cérebro, onde dão lugar à formação dum quisto que cresce de maneira constante e vai comprimindo a região circundante.
- Quando as vísceras da ovelha ou da vaca afectada forem oferecidas a um cão como alimento, fecha-se o ciclo e formam-se os novos adultos no intestino do hospedeiro definitivo.

Nos humanos , a infestação dá-se também por ingestão acidental dos ovos, que muitas vezes se encontram no pêlo dos cães parasitados . Mas, além da manipulação dos animais de companhia, o ser humano também pode ser infestado ao ingerir vegetais crus (como alface ou agrião) contaminados nos campos pelas fezes dos cães.
Para prevenção , existem então medidas óbvias de precaução, baseadas em três pontos fundamentais:

Desparasitações regulares dos cães, consoante o conselho veterinário, com produtos tenicidas.

Lavagem sistemática de mãos após a manipulação de animais.

Impedir que os cães lambam as pessoas, especialmente na face, ou pelo menos, efectuar lavagem cuidada das zonas em questão.

Lavagem e desinfecção de vegetaias consumir crus, mediante a adição de gotas de lixívia ou vinagre à água da sua lavagem.

Tratamento das infestações por céstodes:

O tratamento e prevenção das parasitoses por céstodes adultos, faz-se com medicamentos de administração oral, disponíveis em farmácias e clínicas veterinárias.
As formas imaturas, devido à sua natureza e localização, não se costumam tratar, a não ser no caso do quisto hidático, que requer tratamento cirúrgico.

Nemátodes:

Estes vermes cilíndricos já apresentam aparelho digestivo diferenciado. A maior parte tem um ciclo de vida directo, mas algumas espécies têm hospedeiros intermediários como os rastejantes.
Noutros casos, o parasita pode ser transportado por um hospedeiro no qual não sofra nenhum tipo de evolução, e que recebe o nome de hospedeiro paraténico.
Dentro dos nemátodes que têm interesse em veterinária, existem diferentes espécies que afectam diversos aparelhos, sistemas ou órgãos do corpo. Desta forma, existe um grande número de animais que parasitam o intestino, como os ascaris , as uncinárias , os ancilostomas e os trichuris. Outros parasitam o coração, como as dirofilárias. Outros o fígado e a vesícula biliar (capilária ). E outros o pulmão, entre os quais se encontram alguns estrongilídeos.

Nemátodes intestinais (lombrigas):

-> Ascarídeos:

Trata-se de vermes grandes que aparecem com mais frequência e em maior número nos animais jovens. Os hospedeiros destes parasitas são o cão e o gato, podendo afectar outros animais como as aves e os répteis.
Assim como as ténias, usualmente não causam grandes alterações no estado do animal, excepto nas situações em que a infestação é massiva, em que se produzem alterações intestinais, do crescimento, podendo até causar a morte em animais muito jovens.
Dentro dos ascarídeos, existem diferentes espécies importantes, entre as quais se destacam Toxocara canis, Toxascaris leonina e Toxocara cati.

Toxocara canis:

Trata-se de um agente de grande importância, visto ser responsável por uma zoonose (zoonoses são doenças de animais transmissíveis ao homem), e além disso por ser muito frequente em cachorros.

Ciclo de vida:

A situação mais frequente é a que os cachorrinhos adquirem o parasita antes do seu nascimento, através da placenta, por volta do 42º dia da sua gestação.
As larvas migram através do fígado e do pulmão dos fetos, de onde passam às vias respiratórias altas, e posteriormente são engolidas e chegam ao intestino.
No intestino alcançam o estado adulto aproximadamente quando o cachorrinho tiver três semanas de vida.

Os cachorros também podem adquirir o parasita através do leite materno ou de ovos embrionados existentes no ambiente.
Quando o cachorro estiver muito parasitado, pode apresentar distensão do ventre, vómitos, diarreia, ou até morte, conforme a gravidade do caso.

A partir das sete semanas, os cachorros começam a expulsar de forma espontânea as formas adultas do parasita. A maior parte dos cães eliminou a totalidade de vermes adultos à idade de 6/7 meses e, a partir desse momento, as novas larvas que se ingerem não chegam a desenvolver-se como adultos, ficando no tecido muscular em forma latente, salvo em 10% dos casos, em que os cães adultos desenvolvem infestação do intestino por vermes adultos.

Os vermes adultos põem uma grande quantidade de ovos que saem do hospedeiro misturados com as fezes (pode haver vários milhares de ovos por grama de fezes). Cada um dos ovos está rodeado por um envoltório protector que lhe confere grande resistência perante agentes físicos ou químicos, que pode durar até dois anos. Os ovos não têm capacidade infecciosa imediata, visto que necessitam de um tempo para se dar o desenvolvimento da larva (14 dias em temp. normais).

No caso das cadelas, as larvas que ficam latentes, têm a capacidade para migrar aos fetos, quando engravidam.

Se as larvas de Toxocara canis são ingeridas de forma acidental por outros animais incluindo o ser humano (mais as crianças), migram desde o intestino até outros tecidos, onde ficam em estado latente (sem grande lesão) ou migram pelo organismo se presentes em grandes quantidades. Estas larvas, assim como as do cão macho, não completam o seu ciclo vital, a não ser no caso destes animais serem ingeridos por uma cadela, o que obviamente só acontece com roedores ou outros pequenos animais.

Tratamento e prevenção:

O controle desta parasitose visa a prevenção das infestações em cães e cachorros e, consequentemente, a diminuição do risco para humanos, principalmente crianças.
Para tal a profilaxia passa por:

- Desparasitação com larvicidas em cadelas gestantes, desde o 42º dia até o 2º após o parto.

- Desparasitação sistemática de cachorros a partir da segunda semana de vida, com a periodicidade recomendada pelo médico veterinário (normalmente mensal até os seis meses).

- Desparasitação periódica de todos os cães adultos.

Todas estas medidas vão reduzir a prevalência de ovos de Toxocara canis no ambiente e só vão ser efectivas se houver sensibilização dos proprietários, que são quem mantém o calendário de desparasitação.
Em relação às medidas de prevenção focalizadas para as pessoas e crianças, devem-se ter presentes os seguintes aspectos:

Os cães devem defecar em locais o mais afastados do contacto humano possível. Os proprietários têm que se responsabilizar pela recolha e eliminação das suas fezes nos contentores.
Crianças e adultos têm que se acostumar à lavagem cuidadosa das mãos antes de comer.
Crianças e adultos não devem manipular animais desconhecidos ou não desparasitados e, no caso de o fazerem, têm que proceder a uma lavagem vigorosa das mãos.

Toxocaris leonina:

Este verme afecta cães e gatos. O ciclo vital é mais simples que no caso anterior, e a doença não tem carácter de zoonose.

Ciclo vital:

Os adultos do parasita encontram-se no intestino delgado de cães e de gatos, e ali põem ovos que saem com as fezes.
Depois da correspondente etapa de desenvolvimento larvar, os ovos com larvas podem ser ingeridos por um novo hospedeiro definitivo (cão ou gato), ou por um hospedeiro paraténico (ratazana, p. ex.), em cujo caso o ciclo se completará no momento em que o hospedeiro paraténico é ingerido pelo definitivo, dirigindo-se ao seu intestino.
Uma vez ingeridas as larvas, independentemente da forma de ingestão, o período que decorre até que o novo hospedeiro volte a eliminar os ovos está compreendido entre as sete e as onze semanas.
Neste caso não existe infestação pré-natal, mas de qualquer forma, a infestação dá-se maioritariamente em animais jovens. Os sinais clínicos muitas vezes nem aparecem, já que o hospedeiro pode suportar bastante bem infestações massivas.

Toxocara cati

Como se pode deduzir pelo nome deste ascarídeo, o seu hospedeiro definitivo é o gato e, especialmente, os gatinhos.
Os animais lactentes adquirem os ovos do parasita através do leite materno, do meio envolvente ou pela ingestão de um hospedeiro paraténico infestado. As infestações massivas podem causar
atraso no crescimento ou distensão abdominal.
O verme adulto é facilmente identificável porque apresenta uma espécie de asas nos dois lados da cabeça que lhe dão forma de seta. O controlo destes indivíduos está baseado na desparasitação dos gatinhos a partir das 2/3 semanas de vida até que atinjam vários meses (ao critério do médico veterinário).


Outros nemátodes intestinais:

Além dos ascarídeos, existem outras espécies de nemátodes que parasitam o tubo digestivo, por exemplo, Uncinaria stenocephala e Ancylostoma caninum.
Estes dois nemátodes fixam-se na mucosa do intestino delgado devido a possuírem ganchos que, ao se fixarem, ingerem e lesam o tecido intestinal. As infestações massivas destes dois agentes podem provocar quadros de emagrecimento ou anemia no cão. Os ovos postos pelos adultos saem do hospedeiro com as fezes. A partir destes ovos, desenvolvem-se as larvas, que têm a capacidade de atravessar a pele.
No caso das uncinarioses, as larvas simplesmente provocam uma dermatite, e não chegam a aprofundar nos tecidos; no entanto, os ancilostomas são capazes de chegar até ao intestino e desenvolverem-
se até indivíduos adultos.
Outra espécie de parasita intestinal é Trichuris vulpis, responsável por danos mais severos que os anteriores. O que os distingue é o facto de viver no intestino grosso, escavando a sua mucosa até enterras a parte anterior do seu corpo na mesma.
Quando o número de indivíduos é pequeno, o hospedeiro tolera-o sem problemas, mas, em infestações massivas, aparecem quadros de diarreia mucosa e sanguinolenta, severa.

Nemátodes cardíacos:

O representante deste grupo é Dirofilaria immitis.

Ciclo vital:

Os adultos deste nematóde vivem no interior do coração e produzem umas larvas conhecidas como microfilárias .
As larvas encontram-se em circulação na corrente sanguínea e a sua transmissão ocorre quando um mosquito pica o animal afectado e posteriormente outro são.
Esta doença, portanto, é mais frequente nas zonas onde há abundância de mosquitos, nomeadamente zonas com águas paradas.
As dirofilárias podem gerar sintomatologia leve (tosses ocasionais) mas, se em grande número ou em animais com baixa resistência, esta parasitose causa lesão cardio-pulmonar séria.

Diagnóstico de parasitoses por nematódes:

O diagnóstico é baseado, na maior parte dos casos, na análise macroscópica e microscópica de fezes, que devem ser recolhidas do chão imediatamente após a defecação, para que não se contaminem por formas parasitárias do meio. Os métodos de diagnóstico utilizados nestes casos são específicos para ovos ou para larvas, conforme os casos.
A excepção é o diagnóstico da Dirofilariose, que é feito por serologia (análise de sangue), quer seja no laboratório ou por teste rápido, na clínica.

Tratamento de parasitoses por nematódes:

O tratamento deve-se realizar em três planos:

1- Tratamentos (desparasitações) de forma periódica, com anti-helmínticos de amplo espectro que com frequência, são combinados com outros antiparasitários (geralmente para céstodes). Os animais adultos devem realizar o processo de eliminação de parasitas cada 3 ou 4 meses, conforme a zona onde vivam.

2 - Controlo de infestações por Toxocara em cãezinhos e gatinhos. Deve-se realizar sempre de forma sistemática, e partindo do princípio que todos estão parasitados.

3 - Tratamento de animais que manifestam uma sintomatologia clínica como consequência dum quadro parasitário. Nestes casos, o princípio activo elegido pode ser mais específico perante o agente responsável pela parasitose diagnosticada.


Bem... não era suposto ser tão extenso, mas poderá ajudar em alguma coisa e esclarecer algumas dúvidas que surgiram neste tópico.
No entanto, não deixe de ir com o cão ao veterinário, ele melhor do que ninguém poderá tomar as medidas mais correctas. :wink:
dinodane
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quinta jul 24, 2008 10:28 pm

Qual é a fonte?

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

__dani__
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quinta jul 24, 2008 10:32 pm

eu e o meu manual
TheGreatDane
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quinta jul 24, 2008 10:42 pm

De repente lembrei-me porque não aceito funcionárias formadas pelo instituto monitor
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
dinodane
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quinta jul 24, 2008 10:48 pm

__dani__ Escreveu:eu e o meu manual
E resumindo?

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

miggfigg
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quinta jul 24, 2008 10:58 pm

uma boa resposta. :D
__dani__
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quinta jul 24, 2008 11:26 pm

TheGreatDane Escreveu:De repente lembrei-me porque não aceito funcionárias formadas pelo instituto monitor
Pelo menos dei uma resposta mais decente que a sua e pude ajudar em alguma coisa :wink:

E nem digo mais porque de facto não vale o meu latim.
__dani__
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quinta jul 24, 2008 11:28 pm

dinodane Escreveu:
__dani__ Escreveu:eu e o meu manual
E resumindo?
Apesar de não parecer, já resumi bastante :P

Mas isto não é um exame nem um resumo, é um tópico da net, quem quiser aproveite as informações mais importantes... :P
Nuno_Coelho
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sexta jul 25, 2008 10:21 am

BigBrother Escreveu: Se não fez o TPC, olhe, pergunte ao Nuno_Coelho. Ele percebe bué da coisa 8) É pena, coitado, não saber que a Toxocara é um ascarídeo :(
:D
:D

Eu não sabia que me tinha em tão grande conta.
Mas mesmo não percebendo "bué da coisa" visto não ser técnico de saúde ou veterinário, sei que dar "conselhos" para não tomar ou tomar medicamentos através de um fórum é no mínimo criminoso.
Portanto em vez de de dizer que não se devem desparazitar só porque voçê acha que não é preciso diga antes vão ao médico/veterinário e informem-se que foi o que eu fiz, devido a ter crianças em contacto com os meu cães.

Isto de ler o Wikipédia acerca dos ascarídeos e mandar bitaites por achar que não se transmitem não está mt correcto...mas cada um sabe de si.

Mas ainda assim não mando os outros procurar e explico já.
Cão infestado...defeca no chão larga ovos e/ou larvas...putos brincam no chão mesmo depois de limpo...putos infestados... Acho que chega para perceber.
Cumps.
Nuno Coelho
BigBrother
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sexta jul 25, 2008 10:48 am

[Editado pela moderação (tlopes)] Eu disse para vocês não se desparasitarem (com "s")? :roll: Tenho que repetir?
Mas eu já disse que é uma precaução razoável, uma vez que se come muita salada e carne crua ou mal passada, e isso aplica-se a TODA a gente.

Já desparasitar porque se tem cães é parvoíce. Os parasitas do cão combatem-se nos cães. Para se conseguir atingir os parasitas dos cães nas pessoas são precisas doses elevadas e tratamentos que chegam a demorar meses, e mesmo assim há muitos casos em que só se vai lá por extirpação cirúrgica.
O que é que não percebeu afinal? :roll: É preciso explicar tim tim por tim tim? Então cá vai - é uma boa prática desparasitarem-se regularmente, uma vez que é muito fácil serem parasitados por parasitas próprios do homem, e que se obtêm fundamentalmente através de vegetais mal lavados (quem come fora de casa - e quem não come? - não sabe que cuidados é que foram tidos na lavagem dos vegetais) e carne mal passada. A desparasitação corrente no entanto não tem qualquer efeito nos parasitas que as pessoas podem receber dos cães, pelo que se o objectivo é esse mais vale ficar sossegado.
Nuno_Coelho Escreveu:Isto de ler o Wikipédia acerca dos ascarídeos e mandar bitaites por achar que não se transmitem não está mt correcto...mas cada um sabe de si.
Eu não leio a Wikipédia, você é que lê a Wikipédia e, mesmo assim, não sabe descodificar nada. Eu porventura alguma vez disse que os ascarídeos não se transmitem? :roll:
depois de terem a receita na mão, vocês perguntam que tratamento é que têm que fazer se tiverem um quisto hidático no fígado ou uma Toxocara alojada num olho. Depois comparam com a receita anterior. E, depois de comparar e verificar que não têm nada a ver, perguntam para que é que serve a tal receita afinal. Boa? :D
Eu cá acho que o que está escrito é "as pessoas podem apanhar a Toxocara e a Toxocara vai parar ao olho". Pois é, analfabetos funcionais ...
Nuno_Coelho Escreveu:Mas ainda assim não mando os outros procurar e explico já.
Cão infestado...defeca no chão larga ovos e/ou larvas...putos brincam no chão mesmo depois de limpo...putos infestados... Acho que chega para perceber.
falta completar - putos infestados ... tratamentos chatos e demorados (se é que tem tratamento). Por isso é que as recomendações que você vai ver em todo o lado para combater os problemas de parasitas do cão no homem é:

- desparasitar o cão (para não ter cães infestados)
- o cão defeca no chão mas o dono apanha a caca (para não deixar ficar os ovos no sítio)
- putos brincam no chão, logo toca de lavar bem as mãozinhas antes de as levar à boca. E com isto tudo teremos
- putos não infestados

Dou-lhes um doce se encontrarem uma referência (uma, one, une, ein) que diga que os humanos se devem desparasitar regularmente para evitarem contrair quisto hidático ou uma Toxocara canis. E se o vosso médico/veterinário vos disser que sim bom ... ponham-se a pau, sabe-se lá em que mais matérias andaram a cabular.

Agora, não se esqueçam, se alguma vez vocês ou alguém vosso conhecido apanhar um quisto hidático ou uma larva migrans não se ponham a choramingar pelos cantos a dizer "Como é que isto é possível? Eu até me desparasitava todos os anos/todos os 6 meses/todos os 3 meses/whatever ...".

beijokitas Imagem
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Nuno_Coelho
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sexta jul 25, 2008 11:28 am

Eu não sei onde foi buscar essa de desparasitar regularmente, nunca ninguém fez referencia a ser regular...

A forista disse:
O vet dos meus pequenos quando foram desparazitados a 1ª vez, aconselhou comprar desparazitantes para toda a família...ou seja, fomos todos desparazitados, pai, mãe filho e animais...lol (família completa!)
Ou seja não se sabia se o cão estava infectado e o vet fez e bem mandar tratar toda a família.

Ao que voçê respondeu:
BigBrother Escreveu:
Nuno_Coelho Escreveu:
E tratar toda a família faz todo o sentido, os parasitas não são mt esquisitos no que toca a escolher.
Por acaso não faz qualquer sentido, porque os parasitas, sim, são muito esquisitos no que toca a escolher 8)
Afinal transmitem-se ou não? :)

Fico á espera do doce :D (eu sei que era só se fosse desparasitar regularmente mas como gosto mt de doces)

Eu até já percebi que você deve saber alguma coisa disto, e quis molhar a sopa por isso mandou um bitate para mostrar que sabia.

Deixe lá já toda gente ficou convencida que tem mt conhecimento e você pode descansar um bocadinho. :lol:
Cumps.
Nuno Coelho
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