Reprodução, prós e contras
Moderador: mcerqueira
Pois não, a castração é bem mais complicada que um corte de orelhas e quem castra em 80% dos casos fá-lo por comodidade. Não me venham cá falar que é para prevenir cancro que isso são balelas, as esterilizações em 80% dos casos servem sim para evitar o sangue de 6 em 6 meses no chão, nos sofás e em casos de raças muito grandes até nas paredes ou o séquito de cães à porta ou atrás de nós na rua.
Os cortes de caudas (pela enésima vez) NÃO são proibidos em Portugal, apesar de haver já alguns clubes de raça que não o permitem (boxer p.e.)
Os cortes de caudas (pela enésima vez) NÃO são proibidos em Portugal, apesar de haver já alguns clubes de raça que não o permitem (boxer p.e.)
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
http://animalartportugal.blogspot.com/
www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
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Eu já vi corte de cauda a um pincher... só por isso falei. A mim disseram-me que era proibido... não sei onde está isso na lei, mas vou-me informar (não que seja relevante).
Eu acho mais piada às caudas compridas, adoro ver os meus cães a fazerem ventoinha quando chego a casa
(mas isso são gostos, e gostos não se discutem).
Falei nisso das "emoções", porque apesar de nunca ter testemunhado problemas, sei que uma das formas de comunicação dos cães é a cauda e a forma como a posicionam... por isso referi essa desvantagem.
Mas estou a desviar muito o tópico
mas já sei que neste assunto das castrações nunca vai chegar a um consenso...
Obrigada pela informação dos cortes.
Eu acho mais piada às caudas compridas, adoro ver os meus cães a fazerem ventoinha quando chego a casa

Falei nisso das "emoções", porque apesar de nunca ter testemunhado problemas, sei que uma das formas de comunicação dos cães é a cauda e a forma como a posicionam... por isso referi essa desvantagem.
Mas estou a desviar muito o tópico

Obrigada pela informação dos cortes.
Como disse anteriormente estamos ainda no ramo das hipóteses, não sei se quero ou se posso sequer ser um criador...Tumbleweed Escreveu:Diz que tem de iniciar a criação com o exemplar que tem. Porquê?pfonseka Escreveu:ChuckNorris Escreveu:
Que interessa o nosso ponto de vista? Conhece o Chuck Norris?pfonseka Escreveu:Sei que me desviei do assunto mas é uma dúvida que tenho também.
Comprei o melhor exemplar que consegui pagar, vou arranjar o melhor exemplar que conseguir para reproduzir...espero não fazer asneira (do "vosso" ponto de vista)
Se de facto quer fazer algo em prol de uma raça, estude-a bem. Antes de se colocar a reproduzir, vá a duas ou três expos de modo a que o seu exemplar seja avaliado. Depois dessas duas ou três avaliações, se as coisas coisas correram mais ou menos bem, podemos partir para o próximo passo.
Uma coisa de cada vez.
E isso se quiser fazer as coisas como deve de ser.
Boa sorte
Se algum dia me tornar criador, terei sempre que iniciar com o exemplar que tenho, ainda que os juizes considerem que poderia ser um exemplar melhor.
Apesar de a ter comprado a um criador e de ter LOP e afixo penso que não será uma campeã (ainda não tem 1 ano), por outro lado, não seria a primeira vez que uns pais de qualidade média/boa teriam filhos campeões.
Aida tenho mais pelo menos mais um ano para decidir o que fazer...
Quais são os seus objectivos como criador?
Quais são os pontos fortes e os defeitos da sua cadela, e como é que vai cruzar para eliminar os defeitos? Sabe sequer quais eles são, e se os consegue eliminar?
Teria que iniciar com este exemplar porque comprei o melhor exemplar que pude comprar.
O primeiro passo será daqui a uns meses fazer o teste de displasia.
A cadela ainda não tem um ano, por isso, penso que ainda é cedo para tirar conclusões. Imagino que possam haver já coisas que não mudarão muito, mas o crescimento dos cães não é linear, por iss,o há que esperar.
Penso que a cadela poderia ter um stop mais acentuado e talvez as orelhas mais pequenas, apesar de estarem dentro do estalão.
De qualquer das formas, os seus descendentes podem sair mais ao pai ou aos ascendentes, que neste caso são cães com provas dadas.
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pfonseka Escreveu:Como disse anteriormente estamos ainda no ramo das hipóteses, não sei se quero ou se posso sequer ser um criador...Tumbleweed Escreveu:Diz que tem de iniciar a criação com o exemplar que tem. Porquê?pfonseka Escreveu:ChuckNorris Escreveu:
Que interessa o nosso ponto de vista? Conhece o Chuck Norris?pfonseka Escreveu:Sei que me desviei do assunto mas é uma dúvida que tenho também.
Comprei o melhor exemplar que consegui pagar, vou arranjar o melhor exemplar que conseguir para reproduzir...espero não fazer asneira (do "vosso" ponto de vista)
Se de facto quer fazer algo em prol de uma raça, estude-a bem. Antes de se colocar a reproduzir, vá a duas ou três expos de modo a que o seu exemplar seja avaliado. Depois dessas duas ou três avaliações, se as coisas coisas correram mais ou menos bem, podemos partir para o próximo passo.
Uma coisa de cada vez.
E isso se quiser fazer as coisas como deve de ser.
Boa sorte
Se algum dia me tornar criador, terei sempre que iniciar com o exemplar que tenho, ainda que os juizes considerem que poderia ser um exemplar melhor.
Apesar de a ter comprado a um criador e de ter LOP e afixo penso que não será uma campeã (ainda não tem 1 ano), por outro lado, não seria a primeira vez que uns pais de qualidade média/boa teriam filhos campeões.
Aida tenho mais pelo menos mais um ano para decidir o que fazer...
Quais são os seus objectivos como criador?
Quais são os pontos fortes e os defeitos da sua cadela, e como é que vai cruzar para eliminar os defeitos? Sabe sequer quais eles são, e se os consegue eliminar?
Teria que iniciar com este exemplar porque comprei o melhor exemplar que pude comprar.
O primeiro passo será daqui a uns meses fazer o teste de displasia.
A cadela ainda não tem um ano, por isso, penso que ainda é cedo para tirar conclusões. Imagino que possam haver já coisas que não mudarão muito, mas o crescimento dos cães não é linear, por iss,o há que esperar.
Penso que a cadela poderia ter um stop mais acentuado e talvez as orelhas mais pequenas, apesar de estarem dentro do estalão.
De qualquer das formas, os seus descendentes podem sair mais ao pai ou aos ascendentes, que neste caso são cães com provas dadas.
Pelas suas respostas, não percebe nada de canicultura. Não faz a mínima ideia do que é um bom cão, não sabe ler um estalão, e nem quer conhece o pedigree da sua cadela.
Os argumentos a favor de se tornar criador, na minha opinião, são escassos ou inexistentes.
Acho que não devia levar essa ideia avante, a única coisa que vai conseguir com isso é produzir mais animais de estimação que em nada beneficiam a raça. E desses, há a 10 tostões o quilo no OLX.
Pelas minhas respostas..? se especificar vamos todos ficar mais esclarecidos... e poderei argumentar. Ou é apenas uma opinião infundada?Tumbleweed Escreveu:pfonseka Escreveu:Como disse anteriormente estamos ainda no ramo das hipóteses, não sei se quero ou se posso sequer ser um criador...Tumbleweed Escreveu:Diz que tem de iniciar a criação com o exemplar que tem. Porquê?pfonseka Escreveu:ChuckNorris Escreveu:
Que interessa o nosso ponto de vista? Conhece o Chuck Norris?pfonseka Escreveu:Sei que me desviei do assunto mas é uma dúvida que tenho também.
Comprei o melhor exemplar que consegui pagar, vou arranjar o melhor exemplar que conseguir para reproduzir...espero não fazer asneira (do "vosso" ponto de vista)
Se de facto quer fazer algo em prol de uma raça, estude-a bem. Antes de se colocar a reproduzir, vá a duas ou três expos de modo a que o seu exemplar seja avaliado. Depois dessas duas ou três avaliações, se as coisas coisas correram mais ou menos bem, podemos partir para o próximo passo.
Uma coisa de cada vez.
E isso se quiser fazer as coisas como deve de ser.
Boa sorte
Se algum dia me tornar criador, terei sempre que iniciar com o exemplar que tenho, ainda que os juizes considerem que poderia ser um exemplar melhor.
Apesar de a ter comprado a um criador e de ter LOP e afixo penso que não será uma campeã (ainda não tem 1 ano), por outro lado, não seria a primeira vez que uns pais de qualidade média/boa teriam filhos campeões.
Aida tenho mais pelo menos mais um ano para decidir o que fazer...
Quais são os seus objectivos como criador?
Quais são os pontos fortes e os defeitos da sua cadela, e como é que vai cruzar para eliminar os defeitos? Sabe sequer quais eles são, e se os consegue eliminar?
Teria que iniciar com este exemplar porque comprei o melhor exemplar que pude comprar.
O primeiro passo será daqui a uns meses fazer o teste de displasia.
A cadela ainda não tem um ano, por isso, penso que ainda é cedo para tirar conclusões. Imagino que possam haver já coisas que não mudarão muito, mas o crescimento dos cães não é linear, por iss,o há que esperar.
Penso que a cadela poderia ter um stop mais acentuado e talvez as orelhas mais pequenas, apesar de estarem dentro do estalão.
De qualquer das formas, os seus descendentes podem sair mais ao pai ou aos ascendentes, que neste caso são cães com provas dadas.
Pelas suas respostas, não percebe nada de canicultura. Não faz a mínima ideia do que é um bom cão, não sabe ler um estalão, e nem quer conhece o pedigree da sua cadela.
Os argumentos a favor de se tornar criador, na minha opinião, são escassos ou inexistentes.
Acho que não devia levar essa ideia avante, a única coisa que vai conseguir com isso é produzir mais animais de estimação que em nada beneficiam a raça. E desses, há a 10 tostões o quilo no OLX.
Não sei ler o LOP da minha cadela...de onde é que tirou essa ideia?
O único argumento que preciso para fazer criação é a minha vontade pessoal e nada mais.
Quando procurar um macho, vou pedir-lhe ajuda para me encontrar um desses a 10 tostões, dentro do estalão, com LOP, Afixo de um criador cheio de títulos, filho do melhor reprodutor em várias exposições, etc...
A sua cadela já foi avaliada em exposições? Já foi a uma monográfica? Que dizem os relatórios?
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Com quase um ano ainda pode mudar? Já dá para perceber e avaliar muito bem o exemplar, aliás já podia ter ido a diversas exposições e ter já a opinião de diferentes juízes.
"O problema das pessoas é que elas são apenas humanas..."
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Ser o melhor exemplar que pode comprar, não quer dizer que seja sequer um bom exemplar.pfonseka Escreveu:
Como disse anteriormente estamos ainda no ramo das hipóteses, não sei se quero ou se posso sequer ser um criador...
Teria que iniciar com este exemplar porque comprei o melhor exemplar que pude comprar.
O primeiro passo será daqui a uns meses fazer o teste de displasia.
A cadela ainda não tem um ano, por isso, penso que ainda é cedo para tirar conclusões. Imagino que possam haver já coisas que não mudarão muito, mas o crescimento dos cães não é linear, por iss,o há que esperar.
Penso que a cadela poderia ter um stop mais acentuado e talvez as orelhas mais pequenas, apesar de estarem dentro do estalão.
De qualquer das formas, os seus descendentes podem sair mais ao pai ou aos ascendentes, que neste caso são cães com provas dadas.
Com um ano não é cedo para tirar conclusões. Ás 8 semanas eu sei quais dos meus cachorros são pets, e quais são potenciais cães de criação/exposiçao. Excusado será dizer que são colocados de acordo com o seu potencial.
Essa conversa do stop e das orelhas é de quem leu o estalão mas não o compreendeu. Só o vai compreender depois de ver e mexer em muitos labradores. Se tiver sorte, um dia alguém lhe vai deixar mexer num mesmo bom, e aí, todas aquelas coisas que você lê no estalão e tenta ver na sua cadela, vão fazer todo o sentido, e vai perceber.
Essa coisa de podem sair aos avós ou bisavós... pois, até podem sair ao carteiro.
Eu não disse que não sabia ler o LOP, disse que não conhecia o pedigree da sua cadela.
Á 8 semanas sabe quais são os potenciais, mas não tem garantias...porquê? porque como eu disse o crescimento não é linear...ou estou enganado?Tumbleweed Escreveu:Ser o melhor exemplar que pode comprar, não quer dizer que seja sequer um bom exemplar.pfonseka Escreveu:
Como disse anteriormente estamos ainda no ramo das hipóteses, não sei se quero ou se posso sequer ser um criador...
Teria que iniciar com este exemplar porque comprei o melhor exemplar que pude comprar.
O primeiro passo será daqui a uns meses fazer o teste de displasia.
A cadela ainda não tem um ano, por isso, penso que ainda é cedo para tirar conclusões. Imagino que possam haver já coisas que não mudarão muito, mas o crescimento dos cães não é linear, por iss,o há que esperar.
Penso que a cadela poderia ter um stop mais acentuado e talvez as orelhas mais pequenas, apesar de estarem dentro do estalão.
De qualquer das formas, os seus descendentes podem sair mais ao pai ou aos ascendentes, que neste caso são cães com provas dadas.
Com um ano não é cedo para tirar conclusões. Ás 8 semanas eu sei quais dos meus cachorros são pets, e quais são potenciais cães de criação/exposiçao. Excusado será dizer que são colocados de acordo com o seu potencial.
Essa conversa do stop e das orelhas é de quem leu o estalão mas não o compreendeu. Só o vai compreender depois de ver e mexer em muitos labradores. Se tiver sorte, um dia alguém lhe vai deixar mexer num mesmo bom, e aí, todas aquelas coisas que você lê no estalão e tenta ver na sua cadela, vão fazer todo o sentido, e vai perceber.
Essa coisa de podem sair aos avós ou bisavós... pois, até podem sair ao carteiro.
Eu não disse que não sabia ler o LOP, disse que não conhecia o pedigree da sua cadela.
É verdade que li o estalão, e que nao tenho experiência nenhuma. Mas também é verdade que sei comparar com outros cães e que sei decidir se um tipo de stop me agrada mais ou menos e se é mais ou menos acentuado.
Então para termos bons resultados na reprodução não contam os avós nem os bisavós? O que eu escrevi não é verdade?
Essas respostas vagas e em tom de brincadeira podem levar outras pessoas a pensar que não faz mal se os ascendentes têm faltas graves, porque o que conta são só os pais....
De facto pensei que estava a falar do LOP porque é frequente mas erradamente chamado de pedigree.
É verdade que só a experiência me vai ajudar a traduzir para imagens o que vem escrito no pedigree.
Não ainda não foi avaliada porque como já disse não decidi se me vou tornar criador, criador de quintal, o que lhe quiserem chamar.kittten Escreveu:A sua cadela já foi avaliada em exposições? Já foi a uma monográfica? Que dizem os relatórios?
Perceber e avaliar muito bem... é assim tão certo?bhess Escreveu:Com quase um ano ainda pode mudar? Já dá para perceber e avaliar muito bem o exemplar, aliás já podia ter ido a diversas exposições e ter já a opinião de diferentes juízes.
Por exemplo, a minha cadela com 11 meses mede cerca de 51cm. Sabe-me dizer se ela vai chegar ou ultrapassar aos 54-56cm exigidos pelo estalão?
As orelhas são também avaliadas em função da cabeça. Alguém pode ter a certeza do crescimento da cabeça no próximo ano?
Acho que nesta fase o que se pode aferir é o potêncial do animal ou qualquer falta grave que tenha. (posso estar enganado, mas por isso é que estou aqui a teclar)
Está enganado! A sua cadela com a idade que tem já deveria ter sido avaliada, só assim poderá saber se morfologicamente é ou não um bom exemplar da raça.
Repare uma coisa, a sua cadela pode ser filha, neta e bisneta dos campeões do mundo, mas isso não faz dela um excelente exemplar! Tomaram todos os criadores que os cães filhos de excelentes cães fossem todos excelentes.
E sim, às 8 semanas (isto se se conhecer bem a raça que se cria) já se consegue distinguir um bom dum mau exemplar, é claro que não há garantias, até pode eventualmente acontecer que um cão muito promissor às 8 semanas acabe por se transformar num "charuto" assim como o oposto também pode acontecer.
Repare uma coisa, a sua cadela pode ser filha, neta e bisneta dos campeões do mundo, mas isso não faz dela um excelente exemplar! Tomaram todos os criadores que os cães filhos de excelentes cães fossem todos excelentes.
E sim, às 8 semanas (isto se se conhecer bem a raça que se cria) já se consegue distinguir um bom dum mau exemplar, é claro que não há garantias, até pode eventualmente acontecer que um cão muito promissor às 8 semanas acabe por se transformar num "charuto" assim como o oposto também pode acontecer.
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.
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Eles às 8 semanas são "potenciais", porque podem mudar e "borrar a pintura" (falta de dentes, pés abertos, temperamentos, tamanho, e mais algumas coisas). Mas um cachorro que nunca foi "potencial", nunca vai ser.
Se o avô ou a avó, ou a bisavó torta por parte da vizinha do terceiro esquerdo tinha uma falta grave que não passou para as gerações seguintes, então essa falta grave não interessa para nada.
Se o cão com que pensa em criar é bom, e campeão, e tem um pedigree que no papel parece fantástico; mas tem uma pequena falta, que já a mãe, avó e bisavó dele tinham, e que aparece com frequência em cães dessa linha, então o mais provável é que os cachorros também venham a ter essa falta. E ao contrário da tal bisavó com uma falta grave, que até deu bons cachorros sem a tal falta, este bom cão está a propagar uma característica que é prejudicial para a raça.
Se o avô ou a avó, ou a bisavó torta por parte da vizinha do terceiro esquerdo tinha uma falta grave que não passou para as gerações seguintes, então essa falta grave não interessa para nada.
Se o cão com que pensa em criar é bom, e campeão, e tem um pedigree que no papel parece fantástico; mas tem uma pequena falta, que já a mãe, avó e bisavó dele tinham, e que aparece com frequência em cães dessa linha, então o mais provável é que os cachorros também venham a ter essa falta. E ao contrário da tal bisavó com uma falta grave, que até deu bons cachorros sem a tal falta, este bom cão está a propagar uma característica que é prejudicial para a raça.
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Como já lhe disseram (e são pessoas com experiência) é possível avaliar o exemplar desde cedo pois há fases no crescimento em que as proporções são conhecidas.pfonseka Escreveu:Perceber e avaliar muito bem... é assim tão certo?bhess Escreveu:Com quase um ano ainda pode mudar? Já dá para perceber e avaliar muito bem o exemplar, aliás já podia ter ido a diversas exposições e ter já a opinião de diferentes juízes.
Por exemplo, a minha cadela com 11 meses mede cerca de 51cm. Sabe-me dizer se ela vai chegar ou ultrapassar aos 54-56cm exigidos pelo estalão?
As orelhas são também avaliadas em função da cabeça. Alguém pode ter a certeza do crescimento da cabeça no próximo ano?
Acho que nesta fase o que se pode aferir é o potêncial do animal ou qualquer falta grave que tenha. (posso estar enganado, mas por isso é que estou aqui a teclar)
Além disso, e se está com dúvidas se vai ou não avançar com essa ideia, acho que a opinião dos juízes sobre a sua fêmea poderiam ajudá-lo.
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Não querendo fugir muito à questão, mas quando se fala de esterilizações e castrações, tem que se pensar nas vantagens que isso dá, não só aos donos, como aos animais.
Fiz uma pesquisa na Internet e encontrei:
Benefícios para o gato
- Os machos tornam-se mais calmos e menos agressivos para com outros gatos. Este aspecto é muito importante se o gato tiver acesso ao exterior ou se conseguir fugir de casa. As lutas entre machos são a principal forma de transmissão de muitas doenças incuráveis como a leucemia ou a SIDA felina.
- Nas fêmeas, a esterilização poupa-as ao stress provocado por cios que não terminam em cópula. Existem também doenças sexualmente transmissíveis nos felinos e uma gata com cio que foge de casa traz geralmente complicações, e uma provável gravidez.
- Para além destas vantagens em termos de comportamentos mais seguros, o principal facto que leva os donos a adoptarem pela esterilização é mesmo as vantagens em termos de saúde.
- Os tumores mamários estão entre os três tipos de tumores mais comuns nas gatas e são, quase na totalidade dos casos, malignos. A esterilização reduz a probabilidade do desenvolvimento deste tipo de tumores porque impede as alterações hormonais que surgem na gravidez que podem contribuir para a formação destes nódulos.
Outras doenças podem também ser evitadas nas fêmeas:
a piometra, inflamação no útero, comum nas gatas idosas e que pode ser fatal se não for feita a esterilização;
outros tumores, tais como no útero e ovários.
- Nos machos, a possibilidade de se desenvolverem tumores nos testículos é eliminada, já que estes são removidos.
Também tem desvantagens como é obvio:
- As infecções urinárias são mais comuns entre os gatos esterilizados/castrados.
- Os gatos esterilizados/castrados necessitam de ver a sua dieta alterada, uma vez que ao tornarem-se menos excitáveis e mais calmos, podem tornar-se obesos, se a quantidade de ração não for diminuída.
- A esterilização/castração não deixa de ser uma operação e por isso envolve todos os riscos de uma cirurgia. Contudo é já uma cirurgia rotineira e comum, o que faz com que haja muitos veterinários com bastante prática neste campo.
- Uma cirurgia implica sempre cuidados pós-operatórios e a esterilização/castração não é diferente. Caso haja a aplicação de pontos externos, deve colocar na gata um colar isabelino, roupa, ou um penso preso com rede, conforme se justificar, para que a gata não consiga chegar aos pontos com a boca.
Mas...
- Os animais geralmente regressam a casa no mesmo dia em que é feita a operação ou no dia seguinte. Os gatos geralmente recuperam bem e muitos mostram-se activos no dia seguinte.
Isto falando nos gatos.
Nos cães, penso que se trate do mesmo.
Os animais não vivem a sexualidade da mesma maneira que os Humanos.
Para que achar giro colocar mais animais no mundo, com tantos abandonados, mesmo até de raça.
Pelo que aprendi na Arca, os criadores levam bastante dinheiro pelos animais porque têm muitos cuidados com a sua reprodução. Exames, ecografias, condições, alimentação...
O que não quer dizer que estes sejam melhores ou piores do que os outros, porque a importância dos animais somos nós que lhes damos. Não vamos amar mais um animal só porque custou mais 500 euros que o outro. Pelo menos não é essa a minha maneira de ver.
Em questão aos animais de raça abandonados, não sei porque é que as pessoas apostam de pagar bem por um belo exemplar de raça, se acaba por ter o mesmo fim que os rafeiros. Será porque são giros só quando são pequenos? Será que é giro passear um cachorrinho na rua e dizer ah e tal é de raça? Para quê tanto exibicionismo se depois quando eles crescem deitam pêlo, comem muito, fazem muita despesa... Enfim.
Foi só um desabafo
Isto tudo para dizer que a esterilização e a castração é muito importante na vida animal.
Marlene
Fiz uma pesquisa na Internet e encontrei:
Benefícios para o gato
- Os machos tornam-se mais calmos e menos agressivos para com outros gatos. Este aspecto é muito importante se o gato tiver acesso ao exterior ou se conseguir fugir de casa. As lutas entre machos são a principal forma de transmissão de muitas doenças incuráveis como a leucemia ou a SIDA felina.
- Nas fêmeas, a esterilização poupa-as ao stress provocado por cios que não terminam em cópula. Existem também doenças sexualmente transmissíveis nos felinos e uma gata com cio que foge de casa traz geralmente complicações, e uma provável gravidez.
- Para além destas vantagens em termos de comportamentos mais seguros, o principal facto que leva os donos a adoptarem pela esterilização é mesmo as vantagens em termos de saúde.
- Os tumores mamários estão entre os três tipos de tumores mais comuns nas gatas e são, quase na totalidade dos casos, malignos. A esterilização reduz a probabilidade do desenvolvimento deste tipo de tumores porque impede as alterações hormonais que surgem na gravidez que podem contribuir para a formação destes nódulos.
Outras doenças podem também ser evitadas nas fêmeas:
a piometra, inflamação no útero, comum nas gatas idosas e que pode ser fatal se não for feita a esterilização;
outros tumores, tais como no útero e ovários.
- Nos machos, a possibilidade de se desenvolverem tumores nos testículos é eliminada, já que estes são removidos.
Também tem desvantagens como é obvio:
- As infecções urinárias são mais comuns entre os gatos esterilizados/castrados.
- Os gatos esterilizados/castrados necessitam de ver a sua dieta alterada, uma vez que ao tornarem-se menos excitáveis e mais calmos, podem tornar-se obesos, se a quantidade de ração não for diminuída.
- A esterilização/castração não deixa de ser uma operação e por isso envolve todos os riscos de uma cirurgia. Contudo é já uma cirurgia rotineira e comum, o que faz com que haja muitos veterinários com bastante prática neste campo.
- Uma cirurgia implica sempre cuidados pós-operatórios e a esterilização/castração não é diferente. Caso haja a aplicação de pontos externos, deve colocar na gata um colar isabelino, roupa, ou um penso preso com rede, conforme se justificar, para que a gata não consiga chegar aos pontos com a boca.
Mas...
- Os animais geralmente regressam a casa no mesmo dia em que é feita a operação ou no dia seguinte. Os gatos geralmente recuperam bem e muitos mostram-se activos no dia seguinte.
Isto falando nos gatos.
Nos cães, penso que se trate do mesmo.
Os animais não vivem a sexualidade da mesma maneira que os Humanos.
Para que achar giro colocar mais animais no mundo, com tantos abandonados, mesmo até de raça.
Pelo que aprendi na Arca, os criadores levam bastante dinheiro pelos animais porque têm muitos cuidados com a sua reprodução. Exames, ecografias, condições, alimentação...
O que não quer dizer que estes sejam melhores ou piores do que os outros, porque a importância dos animais somos nós que lhes damos. Não vamos amar mais um animal só porque custou mais 500 euros que o outro. Pelo menos não é essa a minha maneira de ver.
Em questão aos animais de raça abandonados, não sei porque é que as pessoas apostam de pagar bem por um belo exemplar de raça, se acaba por ter o mesmo fim que os rafeiros. Será porque são giros só quando são pequenos? Será que é giro passear um cachorrinho na rua e dizer ah e tal é de raça? Para quê tanto exibicionismo se depois quando eles crescem deitam pêlo, comem muito, fazem muita despesa... Enfim.
Foi só um desabafo

Isto tudo para dizer que a esterilização e a castração é muito importante na vida animal.
Marlene
<p><strong>"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." </strong></p>
<p><strong>(Arthur Schopenhauer)</strong></p>
<p><strong>(Arthur Schopenhauer)</strong></p>
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- Registado: segunda fev 27, 2012 11:40 am
Ah pois é, é o que se vê mais na vida animalMDFF Escreveu: Isto tudo para dizer que a esterilização e a castração é muito importante na vida animal.

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pfonseka,
Todos os gatos da minha criação que vendo ou coloco têm contrato que obriga à castração. Tenham a qualidade que tiverem, nasceram nas minhas mãos e não vão ser usados de forma indevida se o puder evitar. Todos (sem uma única excepção) os contratos estão apensos ao pedigree no LOP.
Mas claro que tive e tenho bebés que seguem outro destino: concorrerem inteiros e iniciarem uma linha de sangue. Esses são os que foram parar às mãos que considero certas. Também têm contrato, mas este é diferente e especifica com quem podem reproduzir e que a sua propriedade não pode ser alterada sem a minha autorização escrita.
Se me nasce um show e não tenho uma pessoa que eu ache indicada para criar com ele/a, vai com contrato de castração obrigatória.
Volto a repetir aqui o que aprendi: entre uma venda qualquer e uma boa colocação (colocar é oferecer) optamos sempre pela última. O dinheiro dura um mês, o gato vive 15 anos.
Todos os gatos da minha criação que vendo ou coloco têm contrato que obriga à castração. Tenham a qualidade que tiverem, nasceram nas minhas mãos e não vão ser usados de forma indevida se o puder evitar. Todos (sem uma única excepção) os contratos estão apensos ao pedigree no LOP.
Mas claro que tive e tenho bebés que seguem outro destino: concorrerem inteiros e iniciarem uma linha de sangue. Esses são os que foram parar às mãos que considero certas. Também têm contrato, mas este é diferente e especifica com quem podem reproduzir e que a sua propriedade não pode ser alterada sem a minha autorização escrita.
Se me nasce um show e não tenho uma pessoa que eu ache indicada para criar com ele/a, vai com contrato de castração obrigatória.
Volto a repetir aqui o que aprendi: entre uma venda qualquer e uma boa colocação (colocar é oferecer) optamos sempre pela última. O dinheiro dura um mês, o gato vive 15 anos.