conto do vigário - ****

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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Musky
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terça ago 01, 2006 12:38 pm

Oh Vasco, ninguém vai a tribunal por €300. Infelizmente não compensa. E os tribunais de pequenos delitos de consumo não atendem este tipo de problema.

Eu compreendo e concordo com o ponto de vista do jcsousa, cada um luta com as armas de que dispõe. Se o tal sr. Almeida se sentir lesado, que tome uma atitude, pública ou não. Ao fim e ao cabo, é o que se pretende, certo? ;)
jcsousa
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terça ago 01, 2006 12:43 pm

Nada disso... o Sousa não delira facilmente... agora o Valente é que parece que delira, ao ponto de duplicar o texto na mensagem... vá-se lá saber porquê...

A foto do José Joaquim Rebelo de Almeida não se consegue abrir...

Quanto aos tribunais, o Valente acha mesmo que eu vou meter um processo ao homem por causa de 300 euros? E esperar uns 20 anos pelo resultado?

"No fundo", o que eu quero é denunciar publicamente o senhor José de Almeida.

A propósito, o Valente nunca denunciou publicamente, neste forum ou noutro, nenhuma pessoa ou empresa? Quer-me parecer que sim... mas posso estar enganado...
VascoV
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terça ago 01, 2006 1:16 pm

EStás enganada Musky, atendem esse problemas sim, já resolvemos um problema de condominio de forma célere com tal. Se o Sousa realmente tem provas pode ter uma condenação...Com a raivinha de dentes dele já teria feito algo...E isso é o importante...ou deveria ser.

Olhe Sousa, já denunciei casos aqui sim, mas a pessoa andava aqui no fórum e defendeu-se.Não compare o seu ataque sem que a pessoa saiba que anda aqui a dizer o que diz...

Ao contrário de si não andei a fazer ataques a canis escondido por detrás de um clone.Lembra-se? Ai a sua memória... Você até apagou a maior parte das participações como Sousa quando lhe descobriram a careca. 8) :Moral como username Jsousa e amoral como clone... 8)

Na verdade o que você quer é dizer mal do Joaquim de Almeida aqui na arca porque sabe que as pessoas acreditam em tudo que seja dito por estanhos desde que repetido o suficiente.

8)

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Musky
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terça ago 01, 2006 2:27 pm

Vasco, problemas de condomínio sim, aliás é uma das especialidades deles, mas neste caso não me parece... há uma empresa constituida? acho que não... no fundo não vale mais do que emprestar dinheiro ao amigo e ficar a arder...

...e tira lá a foto do "Jaquin" daqui... :lol: :lol: senão ainda pensam que foi ele... :lol: :lol: :lol:
jcsousa
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terça ago 01, 2006 2:40 pm

Ó Valente, raivinha de dentes aqui quem tem não sou eu... você é que parece que fica cheio de comichões quando vê aqui escrito o nome do José Joaquim Rebelo de Almeida, de Vila Real... mas vai ter muito que se coçar, porque está a proporcionar-me escrevê-lo mais umas quantas vezes...

A história do tal clone já foi aqui por mim respondida na altura, mas se ficou assim tão enxofrado com a resposta pode reeditar a discussão (noutro tópico, se faz favor)...

Veja lá, Valente, se não fez denúncias públicas (de empresas ou de pessoas singulares) não aqui, mas noutro forum onde passa a vida a chamar "baú" a este... quando tiver pachorra vou procurar e depois digo, mas suspeito que o valente chega lá sem ajuda...

E como é que você sabe se o José Joaquim Rebelo de Almeida não tem conhecimento desta (e doutras) denúncias públicas? E se eu lhe disser que tem, fica mais descansadinho? Pois é. Muito púdico quando se apontam nomes, mas muito lesto em tirar conclusões precipitadas...
o seu forte é mesmo a insinuação, mas tem de compreender que nem todos somos assim...

A primeira vez que lhe respondi à letra recebi uma série de pm's a dizer-me "nem sabes com quem te meteste, estás lixado". Por momentos pensei que o nosso valente fosse assim como o Tarzan Taborda dos foruns, mas afinal é inofensivo... De modo que se quer ressuscitar velhas polémicas, esteja à vontade - só que faça-o noutro tópico.

O objectivo deste é apenas denunciar que o sr. José Joaquim Rebelo de Almeida recebeu de sinal por um cachorro 300 euros, há quase ano e meio, e até à data nem cachorro, nem dinheiro, nem contacto. Se eu dizer isto lhe faz comochões, vá-se coçando.[/b]
jcsousa
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terça ago 01, 2006 2:41 pm

reptida
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jcsousa
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repetida
VascoV
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terça ago 01, 2006 3:02 pm

Ò Sousa, não seja assim, Procuire antes na arca os tópicos trancados com o seu clone.

Já agora Eu acho efectivamente que o Sr Joaquim de Almeida deve figurar em fotografia também.Pena ele não saber da sua paixão ou mandava-lhe uma foto autografada.

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VascoV
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terça ago 01, 2006 3:14 pm

Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá foi um dirigente tribal africano, exilado no Brasil, onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso.

Ninguém sabe como e em que circunstâncias este príncipe governante deixou o porto de Ajudá, que era perto da Costa do Ouro (hoje República de Gana), onde, em algumas décadas anteriores, funcionava um dos principais locais de embarque de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos ingleses de que seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos alemães e franceses.

Os portugueses antes poderosos tinham se contentado com uma parte da Guiné e com as Ilhas de São Tomé e Príncipe cedendo as suas fortalezas. As condições para que o Príncipe de Ajudá não oferecesse qualquer resistência aos invasores, além pelo respeito à vida dos seus súditos, era a de que se exilasse e jamais voltasse aos seus domínios. E, como parte do convênio, a Grã-Bretanha se comprometia a fornecer-lhe uma subvenção mensal paga em qualquer parte do mundo onde estivesse, por intermédio dos seus representantes consulares.

Por qual motivo o exilado escolheu o Brasil, não se sabe. Talvez por haver aqui grande número de descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina - os chamados "pretos-mina" - ou outra qualquer razão; sua chegada à terra brasileira foi assinalada como tendo acontecido em 1864, dois anos depois de ter deixado Ajudá. Inicialmente, fixou-se em Rio Grande. Mais tarde, foi para o interior de Bagé onde ficou conhecido por manter viva a tradição religiosa do seu povo - com a prática do que agora se conhece como Batuque - além de mostrar conhecimentos das propriedades curativas da flora medicinal brasileira, atendendo muita gente doente que o procurava, tratando de minorar-lhes os males por meio de ervas e rezas dos ritos africanos.

De Bagé mudou-se para Porto Alegre onde chegou em 1901 com 70 anos de idade. Foi morar na Rua Lopo Gonçalves, nº498, cujos fundos davam para a Rua dos Venezianos(hoje Joaquim Nabuco), mas logo que o Príncipe que havia adotado o nome brasileiro de Custódio Joaquim de Almeida - ali se instalou, passou a rua a ser preferida pela gente de cor que procurava com isso acercar-se do homem que incontestavelmente, era um líder de sua raça.

O Príncipe Custódio - como então era chamado - iniciou ali uma nova etapa de sua aventurosa vida, cercando-se em Porto Alegre de um aparato digno de um verdadeiro fidalgo. A família do príncipe de Ajudá aos poucos foi crescendo e não demorou a atingir o número de 26 pessoas, sem contar os empregados em boa quantidade.

Os fundos da casa onde morava - com saída à Rua dos Venezianos (Joaquim Nabuco, hoje) - servia para a sua coudelaria, pois possuía nada menos do que nove cavalos de raça - alguns importados da Inglaterra - os quais todos os domingos disputavam corridas. Para manter e cuidar esses animais havia um grupo selecionado de empregados, jóqueis, etc., sob a supervisão direta do Príncipe, que se classificava como "tratador".

O Príncipe Custódio tinha oito filhos, três homens e cinco mulheres (atualmente ainda estão vivos um homem - Dionísio Joaquim Almeida, funcionário aposentado da EBCT - em Porto Alegre, e duas senhoras, uma residindo no Rio de Janeiro e outra em São Paulo) e para esses oito filhos, quando pequenos, mantinha quatro empregados, um para cada dois.

Seus conhecimentos de idioma português não eram muito corretos, porém podia expressar-se fluentemente em inglês e francês, além de falar ainda vários dialetos das tribos africanas que havia governado.

As festas a que levava a efeito periodicamente em sua casa - notadamente na data de seu aniversário - duravam três dias com a casa sempre cheia de gente, da manhã à noite, se comia e se bebia do bom e do melhor ao som dos tambores africanos que batucavam sem parar naquelas setenta e duas horas. E nesses dias o Príncipe recebia a visita da gente mais ilustre da cidade, inclusive do presidente do Estado, Borges de Medeiros que, conhecendo a ascendência daquele homem sobre a população de cor, ia felicitá-lo, talvez mais por motivos políticos do que por outra coisa.

Naquelas festividades era certo o comparecimento de senhoras e cavalheiros da melhor sociedade porto-alegrense, além de capitães da indústria e comércio que dele precisavam o apoio para o perigo de greves e outras imposições. As mais finas bebidas eram importadas diretamente da Europa, especialmente para aquelas ocasiões especiais, embora elas nunca faltassem a mesas do príncipe exilado.

A casa do príncipe vivia sempre lotada de gente, de visitantes e de pessoas que ele encontrava nas ruas e lhe pediam auxílio. Mandava essas pessoas embarcarem na carruagem em que estivesse e as levava para a sua residência onde sempre havia lugar para mais um . Todos ali ficavam até que quisessem ir embora. Entre os que viveram muito tempo junto ao príncipe estava um branco, descendente de alemães oriundo de São Sebastião do Caí, que tinha feito estudos de medicina e dessa maneira o auxiliava no atendimento aos doentes que continuamente o procuravam em busca dos remédios e dos "trabalhos" do chefe africano exilado.

Para os rigores do inverno o Príncipe Custódio adotou o poncho gaúcho, embora não dispensasse o gorro que marcava a sua personalidade, não o deixando nem quando visitava o Palácio Piratini onde sempre era bem vindo e onde havia ordens superiores de bom atendimento, e onde ele muitas vezes usava o seu prestígio para conseguir alguma coisa que lhe fosse solicitada por qualquer membro de sua comunidade.

Durante todos os anos em que viveu em Porto Alegre - 31 ao todo - nunca manteve correspondência ostensiva com parentes ou amigos deixados em terras africanas. De lá recebia informações e daqui envia notícias suas em mãos por intermédio de marítimos que tripulavam vapores vindos à nossa metrópole transportando e levando mercadorias. Também nunca se soube o teor dessas correspondências. De incentivo ao seu povo para uma possível rebelião não era. Pois ele sabia ser isso humanamente impossível. Além disso, a Inglaterra, em todo o longo período do seu exílio, sempre cumpriu religiosamente o que fora estipulado. Mensalmente o consulado britânico local entregava-lhe um saquinho cheio de libras esterlinas, cuja troca em mil-réis servia para manter a pequena corte da Rua Lopo, a família numerosa, os agregados, os empregados, e ainda serviam àqueles que o procuravam nos momentos de aperturas financeiras.

No verão, em janeiro, o programa era conhecido. Ia todo mundo para a casa de propriedade de Custódio Joaquim de Almeida, na Praia de Cidreira. A viagem para o velho balneário era qualquer coisa de sensacional e folclórico. Embora fosse dono de carruagem e tivesse dinheiro para alugar quantas diligências quisesse, o príncipe gostava de viajar em carretas puxadas por bois na maior calma e na mais incrível lentidão. E ainda mais: a viagem era feita por etapas em ritmo de passeio, parando em muitos lugares onde ele era sempre esperado com festas e cerimônias religiosas africanas, muita comida e muita bebida, pois todos sabiam que tudo seria pago pelo viajante ilustre. Dessa maneira nunca o trajeto de Porto Alegre à Cidreira era feito em menos de uma semana. Quando eram gastos apenas cinco dias, considerava-se um recorde de velocidade.

Com as carretas de transporte dos passageiros seguiam outras carregadas de mantimentos, inclusive muitos sacos de milho e dezenas de fardos de alfafa, aos cuidados dos empregados, pois os cavalos de corrida do príncipe também iam aos banhos de mar. Isso, ele como treinador e tratador, fazia questão fechada.

A maior festa que a Cidade Baixa já viu foi quando Príncipe Custódio completou cem anos de idade. Nesse dia muita gente "bem" foi abraçá-lo em sua casa, e ele, dando demonstração de sua vitalidade exuberante, montou a cavalo sem receber qualquer ajuda. Aliás, isto ele fez até poucos dias antes de sua morte, quatro anos depois.

No dia 26 de Maio de 1936 morreu o Príncipe Custódio aos 104 anos de existência. Seu velório e seu enterro, atendendo ao pedido expresso do morto, foi feito dentro das tradições africanas com muito batuque e muitos "trabalhos", em intenção do morto.

Com ele desapareceu uma das figuras mais impressionantes e esquisitas da nossa cidade, e muita gente ficou desamparada, pois a subvenção paga mensalmente em libras pelo governo inglês extinguiu-se com a morte do príncipe de Ajudá.
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mfls
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terça ago 01, 2006 3:23 pm

Manobras de diversão????????????
jcsousa
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terça ago 01, 2006 3:32 pm

Afinal com tanta presumida inteligência o nosso valente ainda não percebeu o óbvio:

Esta foto que vc colocou aqui é do Joaquim de Almeida, actor, que não tem nada a ver com o caso... A pessoa a quem eu me refiro chama-se José Joaquim Rebelo de Almeida, e é professor na EB de S. Pedro, em Vila Real

Como penso que sabe ler e já escrevi este nome´aí uma duas vezes, não chame para aqui pessoas que não têm nada a ver com o assunto. Não me diga que também participou na votação de outro forum em que resolveram democraticamente substituir palavrões por nomes de políticos da nossa praça? Com tanta moralidade, presumo que se terá oposto...
jcsousa
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terça ago 01, 2006 3:38 pm

Manobras de diversão? Não, claro que não... Só parece, mas é apenas o nosso valente a defender a moral e os bons costumes...
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