sexta out 21, 2011 11:15 pm
Isto assim, em modo resumido, é o seguinte: o APBT não tem um estalão fixo, há uns maiores, outros mais pequenos, uns mais magros, outros mais entroncados; o Clube Português de Canicultura não reconhece a raça, tal como não reconhece o Cão de gado Transmontano ou o Barbado da Terceira; da mesma forma que o CP de Felinicultura não reconhece algumas raças de gatos,como o Scotish Fold. Mas uns e outros existem. Desafortunadamente, e pelo seu historial, os APBT são reconhecidos como raça APENAS para as penalizações da estúpida lei que, bem escrita, protegeria estes cães da marginalidade e criação descontrolada. Na minha modesta opinião, mais perigosos são os Huskies, mas com um passado a puxar trenós, não entram na lista...
Voltando aos pitbull: ainda ontem dei uma volta pelo OLX, para me indignar um bocado (masoquismo, eu sei), e encontrei PELO MENOS uma ninhada de pits a serem VENDIDOS. Não há criadores, mas há criadeiros marginais que os continuam a reproduzir e a vender. E uma pessoa, ou eu, neste caso, fica num dilema: calo-me, e o negócio continua, ou denuncio e os cães são abatidos?...
Mas adiante. Se quer mesmo um APBT, se tem o apoio da sua família, se está disposto a mudar a sua vida e tem as "costas largas", força. Até lhe posso indicar uma cadela fantástica, que anda por este fórum, para adopção. Tem uns pequenos problemas, não se dá com outros cães, tem leishmaniose (mas perfeitamente controlada) mas de resto é uma doçura. O que não falta são pits para adopção, cada um com o seu problema - e a maioria não se dá com outros cães, e para mudar isto... não é fácil.
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!