P1TuXk4 Escreveu:Bem, não pode registar os cães, o que é bom e sservce em alguns casos de dissuasor, nada impede que uma pessoa de má fé cruze quantas vezes quiser, só com uma arma apontada.Elsa Escreveu: O dono pode cruzar o cão ou cadela as vezes que lhe apetecer mas sem a assinatura do 2º proprietário ( o criador) e portanto, o seu consentimento, não os pode registar. Sendo assim, o criador não vê o seu afixo envolvido em cachorros de qualidade duvidosa.
Ou seja, desde que não suje o bom nome do Criador....o canito pode cobrir como quiser. Acho que sim....É um bom modo de ver as coisas...
Acordo de co-propriedade
Moderador: mcerqueira
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Exactamente, tem mais alguma sujestão? O ideal era que o dono jurasse pela alminha da mãe dele que não iria fazer criação com o animal sem o consentimento do criador, mas mesmo isso escrito em contracto, não se pode confiar. Ao menos assim faz como ele quiser, mas sabendo que não vai registar os cachorros!P1TuXk4 Escreveu: Ou seja, desde que não suje o bom nome do Criador....o canito pode cobrir como quiser. Acho que sim....É um bom modo de ver as coisas...
Não é familia adoptiva se também ele é proprietário, certo? Só é quem quer.. quem não quer azar. Qual é o seu problema?P1TuXk4 Escreveu: Ou seja o dono funciona tipo familia adoptiva enquanto o Criador precisar do canito....
Pois vai.. e daí? Se eu visse que os cães do criador eram maltratados concerteza que não poria ali o meu, não é? em principio o acordo que fizesse seria com confiança no criador, ora essa.P1TuXk4 Escreveu:.
Porque é que é assim tão difícil???Em que é que o Criador é melhor que o dono???Vai das motivações de cada um.
Quanto a o canito estar na posse de outra pessoa, isso não é verdade...está apenas em meia posse e passa muito tempo com o Criador.
Passa muito tempo com o criador... depende. Alguns fins de semana fora, onde EU também posso acompanhar e participar.. não acho isso muito tempo. No caso de uma cadela ficar lá 70 dias uma ou duas vezes na vida... ui.. que drama..

Ainda bem que achou graça... mas é isso mesmo. Se o dono quiser acabar com a copropriedade OU o criador até achar que o cão não é afinal grande coisa, o dono terá que estralizar/castrar se quer a propriedade total.P1TuXk4 Escreveu:.
Ou seja, como o Criador já não precisa do canito, fecha a fábrica.
Essa do não há hipótese...lololololololloo
Isso é a sua opinião. A honestidade é obviamente essencial neste tipo de acordos. Tem alguma sujestão diferente?P1TuXk4 Escreveu: Eu acho que não garante absolutamente nada. Isso vai é depender da honestidade das partes envolvidas.
Neste pais nada impede ninguém a não ser a consciência de cada um, a impunidade prevalece em tudo porque a justiça não actua em tempo útil, isso é um facto. Mas existem algumas pessoas que ainda são honestas, que lhes faz confusão quebrar acordos escritos e depois ter que andar a chatear-se com tribunais, depesas com advogados etc... Mas concordo.. a selecção das pessoas tem que ser rigorosa e de preferência que já tenham sido bons proprietários antes, etc... mas que é um risco é.P1TuXk4 Escreveu: .Mas acha que o referido papel os impede de quebrar esse acordo????:lol:
Agora.. compreendo que para a Pituxa seja dificil aceitar um acordo desses.. Ok.. era mais uma da grande maioria de pessoas que não dava para isto! e depois? De qualquer forma se em vez de estar sempre com especulações cépticas do modelo que fiz, pode contribuir com sujestões que sejam justas para si, não acha uma boa ideia?

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periquito FALCANITO
Ora bem.Posto isto e os factos, para mim não dava.
O que tentei fazer com o criador da Zorra foi um acordo de palavra e apenas isso, com vista a futura procriação.
Como já disse a mim só me interessa um cachorro.
Foi completamente inviabilizado por eu morar em Lisboa e ele em Palmela e eu não estar disposta a separar-me da cadela.
Mas a cadela é minha.
Só minha, embora eu tenha sempre seguido os conselhos do criador e do vet.
Mas fi-lo porque quiz.
Com o meu feitiozinho só dá para fazer o que eu quero.
O que eu acho é que basta pôr os bons cães, digamos, ao dobro do preço.
A esmagadora maioria vai logo em acordos, pois não há nada que um português mais goste que um saldo de um produto de qualidade.
Não vou é jurar que cumpra o tal de acordo.
Mas comigo, não.
Pago não interessa que preço (interessa, mas só a mim) mas o cão é meu.
Ninguém me vai ordenar que use isto ou aquilo, que faça assim ou assado.
Já me tiraram o Calvin.
Nunca ninguém me vai tirar outro cão.
Embora eu não seja difícil de convencer se estiver em causa o que é melhor para o cão.
Apenas "i'll be the judge of that".
O que tentei fazer com o criador da Zorra foi um acordo de palavra e apenas isso, com vista a futura procriação.
Como já disse a mim só me interessa um cachorro.
Foi completamente inviabilizado por eu morar em Lisboa e ele em Palmela e eu não estar disposta a separar-me da cadela.
Mas a cadela é minha.
Só minha, embora eu tenha sempre seguido os conselhos do criador e do vet.
Mas fi-lo porque quiz.
Com o meu feitiozinho só dá para fazer o que eu quero.
O que eu acho é que basta pôr os bons cães, digamos, ao dobro do preço.
A esmagadora maioria vai logo em acordos, pois não há nada que um português mais goste que um saldo de um produto de qualidade.
Não vou é jurar que cumpra o tal de acordo.
Mas comigo, não.
Pago não interessa que preço (interessa, mas só a mim) mas o cão é meu.
Ninguém me vai ordenar que use isto ou aquilo, que faça assim ou assado.
Já me tiraram o Calvin.
Nunca ninguém me vai tirar outro cão.
Embora eu não seja difícil de convencer se estiver em causa o que é melhor para o cão.
Apenas "i'll be the judge of that".
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Acho que algumas pessoas não estão a perceber o cocneito de co-propriedade.
Só entra nisto quem quer. Mais nada.
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Será dificil de entender que:
- será algo em prol das duas partes.
- Algo em prol do desenvolvimento e contribuição da Raça.
- incentivo e apoio ao desenvolvimento acompanhado de um possivel novo criador.
- É um meio de control do bem estar dos mesmos cachorros.
- É um meio de salvaguardar os direitos do mesmo cachorro.
- E que será algo ao qual a pessoa só aceita se quiser.
- E que terá sempre o direito de opção de entrar nesse acordo ou não.
- Que se não tiver interesse no mesmo acordo que ninguem o obriga ao mesmo.
Pessoalmente tenho em opinião que os acordos sejam de compra e venda ou de co-propriedade que têm em muito a sua utilidade.
Alias no contracto de compra e venda pode ter inserido o mesmo acordo de co-propriedade.
O contracto de compra e venda pode e deve ter em resalvo, um ponto que garanta a obrigação do bem estar de saude e sanitario do mesmo cachorro, sendo que na ausencia das mesmas; o Criador tenha a responsabilidade de tomar as devidas acções a fim de normalizar a situação, podendo isso implicar que o Criador obtenha a tutela do mesmo cachorro a fim de salvaguardar o bem estar do mesmo.
Geralmente faço este tipo de contractos, e mesmo com este tipo de contractos já identificamos um caso de maus tractos de um cachorro, salvo que valu o contracto do mesmo efeito, mas parece que alguns esquecem-se. (preso por um arame ao pescoço num quintal super lamacento, nuns cachorros de pelo comprido imagine-se
)
Enfim...
De salvaguardar foi a visita habitual que fazemos aos cachorros ja na propriedade dos novos donos.
Enfim... preocupamo-nos apenas com o bem estar dos cachorros né?
Quem não deve não teme, e é claro que num acordo de Co-propriedade, é sem duvidade de relembrar o interesse das duas partes, sendo esse contracto efectuado na altura em que se discutem os interesses e acordos de ambas as partes.
Não é assim tão complicado, e nos dias que correm hoje, não será de salvaguardar os interesses dos cachorros e ou do seu bem estar?
- será algo em prol das duas partes.
- Algo em prol do desenvolvimento e contribuição da Raça.
- incentivo e apoio ao desenvolvimento acompanhado de um possivel novo criador.
- É um meio de control do bem estar dos mesmos cachorros.
- É um meio de salvaguardar os direitos do mesmo cachorro.
- E que será algo ao qual a pessoa só aceita se quiser.
- E que terá sempre o direito de opção de entrar nesse acordo ou não.
- Que se não tiver interesse no mesmo acordo que ninguem o obriga ao mesmo.
Pessoalmente tenho em opinião que os acordos sejam de compra e venda ou de co-propriedade que têm em muito a sua utilidade.
Alias no contracto de compra e venda pode ter inserido o mesmo acordo de co-propriedade.
O contracto de compra e venda pode e deve ter em resalvo, um ponto que garanta a obrigação do bem estar de saude e sanitario do mesmo cachorro, sendo que na ausencia das mesmas; o Criador tenha a responsabilidade de tomar as devidas acções a fim de normalizar a situação, podendo isso implicar que o Criador obtenha a tutela do mesmo cachorro a fim de salvaguardar o bem estar do mesmo.
Geralmente faço este tipo de contractos, e mesmo com este tipo de contractos já identificamos um caso de maus tractos de um cachorro, salvo que valu o contracto do mesmo efeito, mas parece que alguns esquecem-se. (preso por um arame ao pescoço num quintal super lamacento, nuns cachorros de pelo comprido imagine-se



Enfim...
De salvaguardar foi a visita habitual que fazemos aos cachorros ja na propriedade dos novos donos.
Enfim... preocupamo-nos apenas com o bem estar dos cachorros né?
Quem não deve não teme, e é claro que num acordo de Co-propriedade, é sem duvidade de relembrar o interesse das duas partes, sendo esse contracto efectuado na altura em que se discutem os interesses e acordos de ambas as partes.
Não é assim tão complicado, e nos dias que correm hoje, não será de salvaguardar os interesses dos cachorros e ou do seu bem estar?
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Ora nem mais.CasadeAnaval Escreveu: ... Só entra nisto quem quer. ... Mais nada.
E, por outro lado, há muitas variáveis envolvidas.
O que se tem vindo a discutir neste tópico são as formas ideais, isto é, as cláusulas de estabelecimento desse acordo.
Mas as circunstâncias são tão variadas que será difícil estabelecer um contrato padrão. O que acho que o tópico teve de interessante foi a abordagem de diversas alternativas, e adoptar umas ou outras conforme as diversas circunstâmcias.
E estou com o Gary, de pouco ou nada servirá um papelucho assinado se os intervenientes não forem correctos. Direi mais, mal vai a coisa para se precisar de um documento assinado.
Mas independentemente de o acordo ser de cavalheiros ou não, o princípio em si é muito interessante e pode contribuir muito positivamente para a preservação da raça em causa.
O que eu acho de interessante no acordo escrito, é que evita mal entendidos no futuro. Tipo, "Ah ,mas quando falamos sobre o assunto eu não entendi dessa forma", " Ou, não foi bem isto que combinamos, etc... "nel Escreveu: E estou com o Gary, de pouco ou nada servirá um papelucho assinado se os intervenientes não forem correctos. Direi mais, mal vai a coisa para se precisar de um documento assinado.
Estando escrito, pode-se sempre "relembrar", para os mais esquecidos, ou que não entendem "lá muito bem"...

Assim, não restam dúvidas, porque, como todos sabemos, palavras, leva-as o vento.
Isabel
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Pedra, plenamente de acordo. Talvez não me tenha feito entender bem.
Eu não neguei a importância de um contrato escrito. O que lhe dei foi uma importância secundária ou relativa. O que quis dizer é que ele será (eventualmente) necessário mas não suficiente.
Tudo dependendo das circunstâncias e das pessoas envolvidas, em muitos casos julgo que o contrato será perfeitamente dispensável. Mas noutras circunstâncias, quando absolutamente necessário ou quando a pessoa chegar ao ponto de ter que se valer dele... julgo que a coisa vai muito mal e não há contrato que salve o acordo, por muito bem delineado que ele tenha sido.
Mas talvez seja uma forma muito pessimista de encarar a questão.
Eu não neguei a importância de um contrato escrito. O que lhe dei foi uma importância secundária ou relativa. O que quis dizer é que ele será (eventualmente) necessário mas não suficiente.
Tudo dependendo das circunstâncias e das pessoas envolvidas, em muitos casos julgo que o contrato será perfeitamente dispensável. Mas noutras circunstâncias, quando absolutamente necessário ou quando a pessoa chegar ao ponto de ter que se valer dele... julgo que a coisa vai muito mal e não há contrato que salve o acordo, por muito bem delineado que ele tenha sido.
Mas talvez seja uma forma muito pessimista de encarar a questão.
Como em tudo, Nel há sempre hipoteses de as coisas correrem mal. E aí é que a porca torce o rabo...nel Escreveu: Mas talvez seja uma forma muito pessimista de encarar a questão.
È um risco, como em tudo na vida é um risco.
Por mim, acho até que poderia ser interessante discutir o lado negativo da "coisa". Poderemos entrar no campo das suposições, do " e se..." blablabla... mas que pode acontecer, isso sim, é é sempre complicado, em especial, no caso de salvaguardar em primeiro lugar a qualidade de vida do cão.
Isabel
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Isabel, também aqui estamos de acordo.
Por princípio, o legislador é pessimista, isto é, se não considerar as situações críticas, as leis pouco interessam. Um contrato normalmente considera as situações mais conflituosas, mais desfavoráveis, para que as cláusulas expressas possam salvaguardar situações menos correctas.
Mas tudo isto é muito abstracto e, nestas coisas de leis, ou se contemplam todas as situações de forma exaustiva, ou o contrato não funciona. Por isso é que eu penso que se devem ter presentes alguns princípios, muitos dos quais foram aqui enunciados e, em função das circunstâncias, aplicar os mais adequados e, se se julgar necessário, por escrito.
Por princípio, o legislador é pessimista, isto é, se não considerar as situações críticas, as leis pouco interessam. Um contrato normalmente considera as situações mais conflituosas, mais desfavoráveis, para que as cláusulas expressas possam salvaguardar situações menos correctas.
Mas tudo isto é muito abstracto e, nestas coisas de leis, ou se contemplam todas as situações de forma exaustiva, ou o contrato não funciona. Por isso é que eu penso que se devem ter presentes alguns princípios, muitos dos quais foram aqui enunciados e, em função das circunstâncias, aplicar os mais adequados e, se se julgar necessário, por escrito.
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Pena que não se legisle contra a estupidez.
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