Morder as pessoas!!!

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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PauloC1
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sexta set 03, 2010 7:50 am

choque Escreveu:não me entendeu... os milhões de que fala são de pessoas que não entendem nada de cães, apenas os têm como companheiros e buscam perto de profissionais ajuda, mas os milhões que falo são pessoas que passam o tempo a treinar, estudar e cuidar de cães, são profissionais, são aqueles que ensinam, aqueles que treinam, aqueles que têm 30 anos e mais de prática e não passam o tempo a teclar no computador.
:roll:
Ui....olha o deja vu.... :lol:
E que tiraram cursos na net em Universidades virtuais e mais não sei quê e depois dizem-se grandes treinadores e especialistas em comportamento animal e vêm para a net debitar psicologia canina...poupem-me que eu para este peditório já dei!
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a href="http://www.passarilreal.com"></a></p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">&nbsp;</p>
PauloC1
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sexta set 03, 2010 8:06 am

Ah então o cachorro não está a brincar está a tentar dominar o dono, wow genial essa teoria... estou mesmo a imaginar o cachorrinho sentado no tapete da sala à espera da oportunidade melhor para fincar o dente enquanto saltita e poder finalmente mandar no dono MUHAHAHA e agora que manda no dono ele pode.... espera... então e agora que manda no dono ele faz o quê? caça, lidera? vai ao médico? Ah que se lixe, o que interessa é que agora he rules! Muhahaha.
Este tipo de ironia, se não fosse tão absurda até dava para rir um bocadinho!! O vosso mal, é que olham para os cães e querem colocar-lhes comportamentos e até pensamentos das pessoas. Obviamente que o cão não está a pensar nada disso, simplesmente manifesta um comportamento que lhe é inato e que se pode observar facilmente inclusive dentro de uma ninhada. As disputas pela melhor mama, pela melhor posição pelo melhor brinquedo, desde cedo o evidenciam, e não, não são ‘brincadeiras’, são mesmo disputas para definir a posição de cada um.
Você pergunta, e se o cão já manda no dono, faz-se o quê? Pois, a questão é que se as coisas forem bem feitas desde logo, nunca devemos chegar sequer à situação do cão mandar no dono. Quando aí chegamos já está o caldo entornado e já o reverter da situação poderá ser algo difícil e sobretudo problemático.
Eu acredito que existe a dominância e acho mesmo que ela é inegável. É ela que mantém o status quo da matilha, é ela que define quem é o líder e quem é o submisso, é com base nela, em suma, que cada elemento sabe qual o seu lugar e a quem obedecer. Confundir a ‘sociedade’ dos cães com a dos primatas, é um absurdo e só serve para ter animais confusos e sem identidade, e por isso problemáticos. A linguagem dos cães é simples, e nunca vi nenhum a precisar de ter consultas com o psicólogo por levar um tabefe no focinho no momento certo. Com isto não defendo que se tem de andar a espancar cães ou a bater-lhes constantemente para aprenderem coisas……não é preciso, e aliás não é o que acontece também nas matilhas…depressa se desmebrariam.
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choque
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sexta set 03, 2010 8:54 am

olham para os cães e querem colocar-lhes comportamentos e até pensamentos das pessoas
isto é o que por exemplo, você faz quando diz que o cachorro quer dominar o dono quando o mordisca a brincar... o cachorro depende da mãe e dos outros até bem tarde para poder sobreviver isso nem faz sentido nenhum....
Obviamente que o cão não está a pensar nada disso, simplesmente manifesta um comportamento que lhe é inato
Se isto fosse verdade acompanhado com a suposta verdade que o topo da hierarquia se alcança com apresentações de agressividade, então os cães jamais viveriam juntos em harmonia, passariam o tempo todo a lutar uns com os outros, porque têm neles o comportamento inato de quererem ser os "primeiros" seja lá o que isso for.
As disputas pela melhor mama, pela melhor posição pelo melhor brinquedo, desde cedo o evidenciam, e não, não são ‘brincadeiras’, são mesmo disputas para definir a posição de cada um.
se não fosse tão ridículo o que esccreveu até tinha piada. E exactamente de onde tirou essa teoria fabulosa?? através da sua observação perspicaz e factual do comportamento dos cães? Segundo o senhor os cachorros não brincam passam o tempo todo a lutar pela melhor mama e essa é qual exactamente?? Aquela que tem o leite mais quente, mais à direita ou... explique-se lá...
choque
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sexta set 03, 2010 8:59 am

Você pergunta, e se o cão já manda no dono, faz-se o quê?
Sei que tem problemas de leitura, mas não tenho problemas em repetir, o que perguntei foi quando o cão manda no dono, segundo o senhor, então depois acontece o quê? Se o alpha de uma matilha é o que caça, lidera, dita a vida dos que seguem, como é que isso se passa connosco? O cão pega no carro sai de casa e vai-nos comprar o jantar?
Eu acredito que existe a dominância e acho mesmo que ela é inegável.
Tem direito a acreditar no que quiser mas isso não torna o que diz a verdade :wink:
É ela que mantém o status quo da matilha, é ela que define quem é o líder e quem é o submisso, é com base nela, em suma, que cada elemento sabe qual o seu lugar e a quem obedecer
.

O que diz não faz sentido nenhum em termos etológicos. O senhor juntou um monte de coisas, baralhou num copo e saiu isso. Obviamente que para saber o que diz tem que pelo menos informar-se e claramente o senhore não percebe do que fala. Mas se acha que o que diz é correcto, então explique lá em termos etológicos o que é dominância ...
choque
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sexta set 03, 2010 9:03 am

Confundir a ‘sociedade’ dos cães com a dos primatas, é um absurdo e só serve para ter animais confusos e sem identidade, e por isso problemáticos.
Concordo plenamente, não sei é porque é que o senhor o faz.... :lol:
A linguagem dos cães é simples
Não, a linguagem dos cães é complexa e cheia de subtilezas
e nunca vi nenhum a precisar de ter consultas com o psicólogo por levar um tabefe no focinho no momento certo
er... pois isso também nunca vi, primeiro porque psicólogo é para humanos e não cães que estes não têm psique, depois porque para levar dois tabefes de alguém realmente não é necessário análise de nada, apenas força bruta e ignorância. O castigo começa quando acaba o conhecimento nunca ouviu dizer???
choque
Membro
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Registado: quinta ago 05, 2010 1:19 pm

sexta set 03, 2010 9:04 am

Com isto não defendo que se tem de andar a espancar cães ou a bater-lhes constantemente para aprenderem coisas……não é preciso, e aliás não é o que acontece também nas matilhas…depressa se desmebrariam.
Com tanta incoerência não sei o que "defende" ou não, mas não é surpresa... :|
cpontos
Membro Veterano
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sexta set 03, 2010 9:28 am

choque Escreveu:
olham para os cães e querem colocar-lhes comportamentos e até pensamentos das pessoas
isto é o que por exemplo, você faz quando diz que o cachorro quer dominar o dono quando o mordisca a brincar... o cachorro depende da mãe e dos outros até bem tarde para poder sobreviver isso nem faz sentido nenhum....
Obviamente que o cão não está a pensar nada disso, simplesmente manifesta um comportamento que lhe é inato
Se isto fosse verdade acompanhado com a suposta verdade que o topo da hierarquia se alcança com apresentações de agressividade, então os cães jamais viveriam juntos em harmonia, passariam o tempo todo a lutar uns com os outros, porque têm neles o comportamento inato de quererem ser os "primeiros" seja lá o que isso for.
As disputas pela melhor mama, pela melhor posição pelo melhor brinquedo, desde cedo o evidenciam, e não, não são ‘brincadeiras’, são mesmo disputas para definir a posição de cada um.
se não fosse tão ridículo o que esccreveu até tinha piada. E exactamente de onde tirou essa teoria fabulosa?? através da sua observação perspicaz e factual do comportamento dos cães? Segundo o senhor os cachorros não brincam passam o tempo todo a lutar pela melhor mama e essa é qual exactamente?? Aquela que tem o leite mais quente, mais à direita ou... explique-se lá...
Bom Dia,

não sei porque custa tanto acreditar que os cães se regem por hierarquias bem vincadas e que desde cedo o demonstram. São animais de matilha, obviamente que tem de existir um Alpha, senão era um regabofe... E essa figura tem necessariamente de estar presente, não se pode extinguir. Seja na forma do dono, da dona, de um outro cão, ela tem de existir, senão cabe ao 'nosso' cão assumir a tal posição. É o que acontece quando não se mostra ao animal quem manda na matilha (leia-se 'família'). A teoria da dominância faz todo o sentido e mais algum, na minha opinião. É tão lógico, é tão óbvio... como negar?

Sim, os cachorros começam desde cedo a competir. O que designa como 'brincadeira' não é um acto assim tão inocente. Nem no cão, nem em nenhuma espécie animal. São aprendizagens e reflectirão no futuro o papel desse cachorro no seio familiar. Se um cachorro demonstra comportamentos mais submissos em relação aos irmãos, será um cão submisso na matilha. Se demonstra comportamentos mais agressivos, está perto de vir a ser um Alpha. Note-se que em matilha não há diplomacias, há dentadas e rosnadelas se não se obedece ao líder...

E os cães vivem juntos em matilha porque se guiam todos pela mesma regra, falam todos a mesma língua e é maravilhoso observar como a Natureza providenciam uma vivência tão harmoniosa.

Já agora, tenho na ideia que as tetas de trás são geralmente as que têm mais leite, as maiores e os cachorros com mais apetência reclamam-nas para si antes dos irmãos. Isto traduzir-se-á em indivíduos maiores, mais corpulentos, pela vantagem da melhor alimentação. Alguém me corrija, se estiver errada, por favor.

Mais uma vez, é uma opinião, que para mim faz todo o sentido. Sei que é partilhada por muitos mais.

Cumps
zeca2
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sexta set 03, 2010 10:10 am

A discussão está a entrar por caminhos recorrentes e estafados. Vle a pena recentrar o debate sobre o tema: o de um cachorro de cerca de 3 meses que tem o habito de morder o dono...

Importa, antes de dar bitaites de qualquer espécie, saber os motivos que levam o cão a ter esse comportamento:

- morde por brincadeira?
- morde por agressividade?

No primeiro caso, admito que as soluções aqui deixadas por adeptos do treino positivo possam surtir efeito? Realmente acabar com a brincadeira é já por si um castigo para o cão (o dito "castigo negativo".

Pessoalmente acho que se pode acelerar o processo tomando uma atitude mais proactiva. Se o cão me morde as mãos na brincadeira, eu finjo alinhar na dita, só que lhe agarro a língua e não lha solto até que ele se mostre bastante aflito com a situação. Entretanto mostro ao cão que disfruto imenso com a brincadeira que ele começou... assim, ele não vê a minha atitude como um castigo, simplesmente como um jogo que passa a ser desagradável para ele, e normalmente perde esse hábito em poucos dias.

Em caso de mordidas por agressividade ( realmente raras em tão tenra idade) a solução que eu preconizaria seria diferente, e passaria por um castigo enérgico e contundente. Mas lá está, eu parto da permissa de que a dominancia inter-específica existe. Outros que a não admitam terão dificuldade em estar de aordo comigo...

Sejam, no entanto, quais forem as razões do comportamento do cachorro, e uma vez que tanto se fala de ciência ultimamente, eu aconselho vivamente a vermos o que se passa quando a situação acontece nesse verdadeiro laboratório natural vivo que é uma matilha de cães: vejam como reagem os adultos (e frequentemente a própria mãe) quando as brincadeiras dos cachorros ultrapassam os limites...

Por vezes a melhor forma de resolvermos prolemas com cães não está em os vermos de um ponto de vista humano, mas sim na nossa capacidade de descermos ao nível deles...

Uma última observação sobre as teorias do alfa e da matilha: acho um pouco perigoso impormo-nos como alfa perante um cão. Primeiro, porque os cães não são estúpidos e sabem perfeitamente que não somos cães... Depois, porque entrar nesse jogo pode levar-nos a afirmar a nossa dominância mais vezes do que seria desejável, uma vez que a relação alfa-omega envolve uma dialéctica em que a luta pelo poder está subjacente.

Penso que a soluçao é afirmarmo-nos não como alfa integrante da matilha, mas como super-alfa, pertencente a uma espécie superior, provedora de recursos. A manipulação adequada desses recursos estabelece a correcta hierarquia, normalmente sem recurso a situaçoes de conflito.
cpontos
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sexta set 03, 2010 10:25 am

zeca2 Escreveu:A discussão está a entrar por caminhos recorrentes e estafados. Vle a pena recentrar o debate sobre o tema: o de um cachorro de cerca de 3 meses que tem o habito de morder o dono...

Importa, antes de dar bitaites de qualquer espécie, saber os motivos que levam o cão a ter esse comportamento:

- morde por brincadeira?
- morde por agressividade?

No primeiro caso, admito que as soluções aqui deixadas por adeptos do treino positivo possam surtir efeito? Realmente acabar com a brincadeira é já por si um castigo para o cão (o dito "castigo negativo".

Pessoalmente acho que se pode acelerar o processo tomando uma atitude mais proactiva. Se o cão me morde as mãos na brincadeira, eu finjo alinhar na dita, só que lhe agarro a língua e não lha solto até que ele se mostre bastante aflito com a situação. Entretanto mostro ao cão que disfruto imenso com a brincadeira que ele começou... assim, ele não vê a minha atitude como um castigo, simplesmente como um jogo que passa a ser desagradável para ele, e normalmente perde esse hábito em poucos dias.

Em caso de mordidas por agressividade ( realmente raras em tão tenra idade) a solução que eu preconizaria seria diferente, e passaria por um castigo enérgico e contundente. Mas lá está, eu parto da permissa de que a dominancia inter-específica existe. Outros que a não admitam terão dificuldade em estar de aordo comigo...

Sejam, no entanto, quais forem as razões do comportamento do cachorro, e uma vez que tanto se fala de ciência ultimamente, eu aconselho vivamente a vermos o que se passa quando a situação acontece nesse verdadeiro laboratório natural vivo que é uma matilha de cães: vejam como reagem os adultos (e frequentemente a própria mãe) quando as brincadeiras dos cachorros ultrapassam os limites...

Por vezes a melhor forma de resolvermos prolemas com cães não está em os vermos de um ponto de vista humano, mas sim na nossa capacidade de descermos ao nível deles...

Uma última observação sobre as teorias do alfa e da matilha: acho um pouco perigoso impormo-nos como alfa perante um cão. Primeiro, porque os cães não são estúpidos e sabem perfeitamente que não somos cães... Depois, porque entrar nesse jogo pode levar-nos a afirmar a nossa dominância mais vezes do que seria desejável, uma vez que a relação alfa-omega envolve uma dialéctica em que a luta pelo poder está subjacente.

Penso que a soluçao é afirmarmo-nos não como alfa integrante da matilha, mas como super-alfa, pertencente a uma espécie superior, provedora de recursos. A manipulação adequada desses recursos estabelece a correcta hierarquia, normalmente sem recurso a situaçoes de conflito
.
Então mas se a ideia é reconhecer a Natureza canina e jogar de modo a educar o cão dentro dos parâmetros que lhe são familiares, introduzir um novo conceito (de super-alpha) não vai tornar esta relação um pouco confusa? Na Natureza não há quem desempenhe este papel. Ou melhor, há: o Alpha propriamente dito. Que opiniões têm?
zeca2
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sexta set 03, 2010 10:45 am

No meu entender só torna a situação mais clara para o cão e para o dono.

Para o cão porque nos passa a ver mais como um elemento de uma espécie mais poderosa, diferente da sua e externa à matilha, e que controla todo o tipo de recursos de que ele depende, sem interferir na estrutura hierárquica própria da sua espécie.

O cão que nos vê como espécie superior pode sem limitações ser o alfa da matilha canina (para quem tem vários cães) sabendo que não vamos interferir nessa hierarquia.

Para o dono porque lhe evita rituais de submissão de eficácia duvidosa e de algum ridículo (opinião pessoal) como sejam o deitar os cães de barriga para cima em sinal de submissão, serem sempre os últimos a passar por portas, etc. Além de que, ao colocar-se acima da matilha, não interferindo na sua hierarquia, está afastado das disputas de posição, sempre latentes..
choque
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sexta set 03, 2010 10:49 am

o que é o super-alfa e de onde surgiu esse termo?
cpontos
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sexta set 03, 2010 11:01 am

zeca2 Escreveu:No meu entender só torna a situação mais clara para o cão e para o dono.

Para o cão porque nos passa a ver mais como um elemento de uma espécie mais poderosa, diferente da sua e externa à matilha, e que controla todo o tipo de recursos de que ele depende, sem interferir na estrutura hierárquica própria da sua espécie.

O cão que nos vê como espécie superior pode sem limitações ser o alfa da matilha canina (para quem tem vários cães) sabendo que não vamos interferir nessa hierarquia.

Para o dono porque lhe evita rituais de submissão de eficácia duvidosa e de algum ridículo (opinião pessoal) como sejam o deitar os cães de barriga para cima em sinal de submissão, serem sempre os últimos a passar por portas, etc. Além de que, ao colocar-se acima da matilha, não interferindo na sua hierarquia, está afastado das disputas de posição, sempre latentes..

Entendo a sua opinião mas não concordo. A meu ver só complica o que é simples. Se o que defende é que devemos deixar o cão assumir a posição de líder pois não interfere com a nossa (a de supostos 'deuses'), então quem fica abaixo dele, nomeadamente numa casa onde existe apenas um? É líder de quê?
zeca2
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sexta set 03, 2010 11:03 am

choque Escreveu:o que é o super-alfa e de onde surgiu esse termo?
Bem, quanto ao que é, estou certo que, pelo que expus antes, terá a capacidade de compreensão suficiente para apreender o conceito.

O termo surgiu entre alguns etólogos por oposição ao termo alfa, que implica uma interferência indesejável do homem na estrutura hierárquica intra específica. Consultando as publicações de, por exemplo, A. Pozuelos, poderá ter uma visão mais aprofundada do conceito.
zeca2
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sexta set 03, 2010 11:07 am

Entendo a sua opinião mas não concordo
Está no seu legítimo direito. Eu também não pretendo impôr os meus pontos de vista.
É líder de quê?
Dele próprio. Como qualquer lobo errante. Até à altura em que se relacionar com outros da sua própria espécie.
aisd
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periquito FALCANITO

sexta set 03, 2010 11:07 am

Penso que a soluçao é afirmarmo-nos não como alfa integrante da matilha, mas como super-alfa, pertencente a uma espécie superior, provedora de recursos. A manipulação adequada desses recursos estabelece a correcta hierarquia, normalmente sem recurso a situaçoes de conflito.
Não podia estar mais de acordo.

Tirando o Zeca, que aconteceu ao bom-senso ?

O dono tem de conhecer o seu cão.
Não há soluções únicas, nem ideiais.
Os cães são diferentes entre si, dependendo da raça e temperamento de cada um.
O dono deve adaptar a noção de castigo ou prémio ao seu bicho, usando o bom-senso.

A minha cadela, pex, é muito submissa, ensiná-la a não morder levou, quê ?, dois dias.

Um cão mais difícil, com mais temperamento, também se ensina - pode é levar mais tempo.
O meu avô, como possívelmente,a avó do Vasco, seguiam conhecimentos empíricos. E depois ?
O que interessa era que funcionavam e nenhum animal ficou magoado.

Entenda-se palmada não é uma sova.
Palmadas também se dão aos filhos, às vezes.

O que interessa reter é que há limites que não se devem ultrapassar.
Um cão, não pode morder o dono, em quaisquer circunstâncias.

Se há dificuldades nesta àrea, o melhor é consultar um bom treinador.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
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