AMarinaMP Escreveu:lds6
Concordo com que diz... temos tentado um pouco de tudo, uns métodos mais correctos que outros certamente, mas não temos sido consistentes...
Pelo que relata, o maior problema não é o uso de métodos menos correctos, mas mais a inconsistência, variação e impaciência.
É tudo muito natural, e admitir que se é inconsistente e impaciente é o melhor passo para poder deixar de o ser. Dê tempo ao método que escolher, sobretudo se for um método estruturante e não impulsivo.
O meu namorado tem tentado a técnica das recompensas de x em x segundos com o Pixel sentado no spot dele... mas não sei se ele está a perceber a mensagem...

Mas lá está, ainda não houve tempo e consistência suficientes para obter resultados.
é isso, espere mais um pouco para ver resultados; mas não se esqueça; não intervalem muito nas primeiras vezes para reduzir as hipóteses de o Pixel ladrar e deitar tudo a perder. E tentem fazer isso em todas as refeições em que se sentem à mesa. Se houver uma que não o façam, é o mesmo que dar dois passos atrás, pois ele vai ladrar e, aí sim, pode-se criar um vício comum às más aplicações dos métodos de reforço positivo: o seu cão facilmente vai formar um padrão: "dás-me guloseimas, eu calo-me; não me dás, eu ladro". E tenha presente que não é essa a intenção. a intenção é criar um padrão de comportamento em que o cão, por sua própria opção, deixe de querer ladrar e prefira um comportamento alternativo.
Acho curioso o facto de comparar de certa forma com a educação que os pais dão aos filhos... eu sei que a minha dedicação e amor a qualquer que seja o meu cão, em nada são diferentes da dedicação e amor maternais, por isso eu estou disposta a fazer o que for preciso para educar o nosso Pixel da melhor maneira.
Pois, mas eu até acho que as comparações entre cães e crianças têm um espectro muito limitado. Quando ultrapassamos esses limites, corremos alguns riscos. Seja como for, em primeiro lugar, concordo consigo quando fala na dedicação... como é incondicional, e, como tal, absoluta, então não é inferior à dedicação de um pai por um filho, pois não é sequer comparável nem relativa.
Seja como for, eu apenas comparei cães e filhos para salientar o facto de que um educador não precisa ser confrontacional ou adversativo para impor a sua liderança.
Sei que a educação acertiva e consistente é indispensável para um cão com uma personalidade forte e um porte atlético como um boxer, e como o que mais quero é que ele seja um cão companheiro, educado e feliz... para isso faço qualquer coisa.
Não tenho dúvidas. E se, até agora, este é o único problema (relevante) que o Pixel apresenta, então parece-me mesmo que estão a fazer bem as coisas.
mas coitadinho, ainda nem tem 4 meses, ainda não podemos exigir muito.
hm, eu acho que as exigências que se fazem são como aquela história da dedicação; não devem ter termo de comparação. Como tal, desde que adaptadas à idade, claro, não devemos ser nem mais nem menos brandos, nem mais nem menos compreensivos na educação do nosso cachorro consoante a idade. Não podemos criar expectativas desajustadas à idade, mas tenha presente de que uma parte muito significativa do carácter e da educação do seu cão é moldada nos primeiríssimos meses de vida. Eu compreendo o que poderá querer dizer: só tem 4 meses, é natural que ainda faça um ou outro xixi, é natural que ainda não compreenda completamente alguns dos nossos sinais, etc. Mas isso não deve ser "desculpa" para nós baixarmos as exigências. As exigências são diferentes daquelas que terá quando ele tiver 4 anos; mas não devem ser menores!
Eu e o meu namorado vamos tentar acordar a melhor estratégia para lidar com este drama dos latidos às refeições, e vamos tentar por em pratica nos próximos dias... imagino que não vá ser fácil... mas a bem dizer é o primeiro desafio comportamental assim mais trabalhoso que o nosso Pixel nos dá... tem outras arestas por limar claro,
Força aí e boa sorte; tem aí um lindo cachorro!