Cão sem trela, senhora no chão
Moderador: mcerqueira
Hoje a minha cadela labrador de 9 meses derrubou uma senhora que ía a correr no parque. Primeiro foi abalroada por ela, depois caiu-lhe em cima a boiadeira de berna que corria atrás da minha. Foi assustador, ainda para mais porque a senhora esfolou o cotovelo e berrava como se estivesse a ser esfolada vida. O peso da vergonhosa culpa caiu imediatamente em cima de mim e da dona do outra cão. Não havia defesa possível para nós, buraco onde nos pudessemos enfiar, ou redenção do mais piedoso dos santos. A senhora gritava muito alto. Magoou-se, claro, mas gritava principalmente por causa do susto. A multidão acumulou-se à nossa volta, vinda como se saindo de debaixo de pedras, alguns preocupados, outros sedentos de estardalhaço.
As cadelas, que tinham acabado de se conhecer, estavam a brincar quando ocorreu o incidente. Não há discussão quando se diz que se estivessem atreladas, nada disto teria acontecido. Normalmente, a minha vai sempre presa quando há bolas, crianças ou muita gente no parque, mas confesso que a soltei para poder correr e socializar um bocado com a outra, pensando que correndo no espaço aberto de relva vazio não iria incomodar ninguém. Pelos vistos, é um tractor doido e cego que bem podia ir contra um poste que não era nada com ela. Neste caso, foi contra uma senhora. Uma senhora muito zangada e muito ruidosa.
Sendo que do pecado da falta de trela já não me safava, só me restava pedir muitas desculpas, perguntar onde doía, e oferecer-me para levar a senhora a casa ou ao hospital, se precisasse, e pagar por quaisquer cuidados que fossem necessários. Não quis. Quis chamar a polícia para nos multarem e para aprendermos a lição. Já sei que aqui haverá muitos apoiantes da decisão. Afinal, fomos cidadãs irresponsáveis e um perigo para a saúde pública. Estragámos o dia à senhora que caiu. Haverá quem diga que podia ter morrido. Haverá quem diga que poderá nunca mais recuperar do choque. Sem ironias, porque de facto, houve pessoas da turbe irada que disseram isso mesmo. Velhinhas incitadoras apontando dedos acusatórios e contando histórias de vizinhas que tinham partido pés em situações semelhantes; senhores bem intensionadas bradando telemóveis disponíveis para chamar a guarda e servirem de testemunhas; "senhoras" extremamente agressivas e prontas a empalarem as faltosas.
Enfim, sei que tive culpa, que as regras ditam que tenhamos SEMPRE o cão com trela, independentemente da idade e do tamanho, mas a reação das pessoas que testemunharam o evento, e outras tantas que se juntaram depois, assusta-me verdadeiramente. Formaram grupinhos destilando comentários desdenhosos e muito praticamente só faltando gritaram "Sangue!" Já alguns diziam que não tinhamos ligado nenhuma à senhora e que tinhamos voltado as costas deixando a vítima para trás. Como a senhora era de leste, já circulavam comentários de xenófobia. Admito que ainda respinguei com alguns deles, contribuindo ainda mais para o meu papel de persona non grata do parque.
A polícia chegou e não multou ninguém. Disse apenas que caso fosse necessário tratamento médico (que não foi) teriamos de pagar as despesas. Há quem diga que isso é inaceitável. Eu própria fiquei surpreendida por não ter sido multada. De qualquer forma, o linchamento verbal que os meus concidadãos me aplicaram foi multa suficiente para mim. E a noção de que quando as pessoas se juntam, havendo entre eles meia dúzia de incitadores, passam a comportar-se como uma massa irracional que em condições propícias é mais perigosa que os cães. Quando me fui embora, a senhora ficou a chorar de frustração.
Depois deste episódio, andei a consultar a legislação e fiquei a saber que todos os cães na via pública têm de usar trela OU açaime. O que significa que nem a lei pode evitar incidentes de cães que podem fazer cair pessoas. Resta o bom senso. Mas o bom senso diz-me que estamos a caminhar para um mundo pretensamente acolchoado, em que daqui a pouco até as crianças têm de andar de trela para não se meterem em sarinhos, ou temos todos de sair de capacete para a rua, nao nos vá cair na cabeça um pássaro com um enfarte. Enfim.. é discutível.
As cadelas, que tinham acabado de se conhecer, estavam a brincar quando ocorreu o incidente. Não há discussão quando se diz que se estivessem atreladas, nada disto teria acontecido. Normalmente, a minha vai sempre presa quando há bolas, crianças ou muita gente no parque, mas confesso que a soltei para poder correr e socializar um bocado com a outra, pensando que correndo no espaço aberto de relva vazio não iria incomodar ninguém. Pelos vistos, é um tractor doido e cego que bem podia ir contra um poste que não era nada com ela. Neste caso, foi contra uma senhora. Uma senhora muito zangada e muito ruidosa.
Sendo que do pecado da falta de trela já não me safava, só me restava pedir muitas desculpas, perguntar onde doía, e oferecer-me para levar a senhora a casa ou ao hospital, se precisasse, e pagar por quaisquer cuidados que fossem necessários. Não quis. Quis chamar a polícia para nos multarem e para aprendermos a lição. Já sei que aqui haverá muitos apoiantes da decisão. Afinal, fomos cidadãs irresponsáveis e um perigo para a saúde pública. Estragámos o dia à senhora que caiu. Haverá quem diga que podia ter morrido. Haverá quem diga que poderá nunca mais recuperar do choque. Sem ironias, porque de facto, houve pessoas da turbe irada que disseram isso mesmo. Velhinhas incitadoras apontando dedos acusatórios e contando histórias de vizinhas que tinham partido pés em situações semelhantes; senhores bem intensionadas bradando telemóveis disponíveis para chamar a guarda e servirem de testemunhas; "senhoras" extremamente agressivas e prontas a empalarem as faltosas.
Enfim, sei que tive culpa, que as regras ditam que tenhamos SEMPRE o cão com trela, independentemente da idade e do tamanho, mas a reação das pessoas que testemunharam o evento, e outras tantas que se juntaram depois, assusta-me verdadeiramente. Formaram grupinhos destilando comentários desdenhosos e muito praticamente só faltando gritaram "Sangue!" Já alguns diziam que não tinhamos ligado nenhuma à senhora e que tinhamos voltado as costas deixando a vítima para trás. Como a senhora era de leste, já circulavam comentários de xenófobia. Admito que ainda respinguei com alguns deles, contribuindo ainda mais para o meu papel de persona non grata do parque.
A polícia chegou e não multou ninguém. Disse apenas que caso fosse necessário tratamento médico (que não foi) teriamos de pagar as despesas. Há quem diga que isso é inaceitável. Eu própria fiquei surpreendida por não ter sido multada. De qualquer forma, o linchamento verbal que os meus concidadãos me aplicaram foi multa suficiente para mim. E a noção de que quando as pessoas se juntam, havendo entre eles meia dúzia de incitadores, passam a comportar-se como uma massa irracional que em condições propícias é mais perigosa que os cães. Quando me fui embora, a senhora ficou a chorar de frustração.
Depois deste episódio, andei a consultar a legislação e fiquei a saber que todos os cães na via pública têm de usar trela OU açaime. O que significa que nem a lei pode evitar incidentes de cães que podem fazer cair pessoas. Resta o bom senso. Mas o bom senso diz-me que estamos a caminhar para um mundo pretensamente acolchoado, em que daqui a pouco até as crianças têm de andar de trela para não se meterem em sarinhos, ou temos todos de sair de capacete para a rua, nao nos vá cair na cabeça um pássaro com um enfarte. Enfim.. é discutível.
Magnífico texto, muito bem escrito, Sofiape.
Quanto ao acontecimento: de facto, a lei determina como diz. Mas se essas cadelas estivessem açaimadas e soltas, na brincadeira, também poderiam fazer cair a senhora. Tal como um par de crianças em corrida, ou um adulto a fugir de qualquer coisa, ou... ou... E a lei não manda açaimar nem meter trela aos animais de duas patas que nós somos.
A reacção de quem caiu é compreensível, não serei eu quem o contesta. Mas não vivemos sozinhos, e o açular de uma multidão pode ter consequências ainda piores do que o ataque de uma matilha de cães.
Enfim, é o mundo em que vivemos...

Quanto ao acontecimento: de facto, a lei determina como diz. Mas se essas cadelas estivessem açaimadas e soltas, na brincadeira, também poderiam fazer cair a senhora. Tal como um par de crianças em corrida, ou um adulto a fugir de qualquer coisa, ou... ou... E a lei não manda açaimar nem meter trela aos animais de duas patas que nós somos.
A reacção de quem caiu é compreensível, não serei eu quem o contesta. Mas não vivemos sozinhos, e o açular de uma multidão pode ter consequências ainda piores do que o ataque de uma matilha de cães.
Enfim, é o mundo em que vivemos...
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Bastante discutível. Quem nunca soltou o cão para ele correr e brincar que atire a primeira pedra. Mas há que ser objectivo e a objectividade confronta-me com o facto que deveria efectivamente de ser multada. Tal como eu quando solto o meu cão deverei se alguma situação semelhante ou pior acontecer.sofiape Escreveu:Hoje a minha cadela labrador de 9 meses derrubou uma senhora que ía a correr no parque. Primeiro foi abalroada por ela, depois caiu-lhe em cima a boiadeira de berna que corria atrás da minha. Foi assustador, ainda para mais porque a senhora esfolou o cotovelo e berrava como se estivesse a ser esfolada vida. O peso da vergonhosa culpa caiu imediatamente em cima de mim e da dona do outra cão. Não havia defesa possível para nós, buraco onde nos pudessemos enfiar, ou redenção do mais piedoso dos santos. A senhora gritava muito alto. Magoou-se, claro, mas gritava principalmente por causa do susto. A multidão acumulou-se à nossa volta, vinda como se saindo de debaixo de pedras, alguns preocupados, outros sedentos de estardalhaço.
As cadelas, que tinham acabado de se conhecer, estavam a brincar quando ocorreu o incidente. Não há discussão quando se diz que se estivessem atreladas, nada disto teria acontecido. Normalmente, a minha vai sempre presa quando há bolas, crianças ou muita gente no parque, mas confesso que a soltei para poder correr e socializar um bocado com a outra, pensando que correndo no espaço aberto de relva vazio não iria incomodar ninguém. Pelos vistos, é um tractor doido e cego que bem podia ir contra um poste que não era nada com ela. Neste caso, foi contra uma senhora. Uma senhora muito zangada e muito ruidosa.
Sendo que do pecado da falta de trela já não me safava, só me restava pedir muitas desculpas, perguntar onde doía, e oferecer-me para levar a senhora a casa ou ao hospital, se precisasse, e pagar por quaisquer cuidados que fossem necessários. Não quis. Quis chamar a polícia para nos multarem e para aprendermos a lição. Já sei que aqui haverá muitos apoiantes da decisão. Afinal, fomos cidadãs irresponsáveis e um perigo para a saúde pública. Estragámos o dia à senhora que caiu. Haverá quem diga que podia ter morrido. Haverá quem diga que poderá nunca mais recuperar do choque. Sem ironias, porque de facto, houve pessoas da turbe irada que disseram isso mesmo. Velhinhas incitadoras apontando dedos acusatórios e contando histórias de vizinhas que tinham partido pés em situações semelhantes; senhores bem intensionadas bradando telemóveis disponíveis para chamar a guarda e servirem de testemunhas; "senhoras" extremamente agressivas e prontas a empalarem as faltosas.
Enfim, sei que tive culpa, que as regras ditam que tenhamos SEMPRE o cão com trela, independentemente da idade e do tamanho, mas a reação das pessoas que testemunharam o evento, e outras tantas que se juntaram depois, assusta-me verdadeiramente. Formaram grupinhos destilando comentários desdenhosos e muito praticamente só faltando gritaram "Sangue!" Já alguns diziam que não tinhamos ligado nenhuma à senhora e que tinhamos voltado as costas deixando a vítima para trás. Como a senhora era de leste, já circulavam comentários de xenófobia. Admito que ainda respinguei com alguns deles, contribuindo ainda mais para o meu papel de persona non grata do parque.
A polícia chegou e não multou ninguém. Disse apenas que caso fosse necessário tratamento médico (que não foi) teriamos de pagar as despesas. Há quem diga que isso é inaceitável. Eu própria fiquei surpreendida por não ter sido multada. De qualquer forma, o linchamento verbal que os meus concidadãos me aplicaram foi multa suficiente para mim. E a noção de que quando as pessoas se juntam, havendo entre eles meia dúzia de incitadores, passam a comportar-se como uma massa irracional que em condições propícias é mais perigosa que os cães. Quando me fui embora, a senhora ficou a chorar de frustração.
Depois deste episódio, andei a consultar a legislação e fiquei a saber que todos os cães na via pública têm de usar trela OU açaime. O que significa que nem a lei pode evitar incidentes de cães que podem fazer cair pessoas. Resta o bom senso. Mas o bom senso diz-me que estamos a caminhar para um mundo pretensamente acolchoado, em que daqui a pouco até as crianças têm de andar de trela para não se meterem em sarinhos, ou temos todos de sair de capacete para a rua, nao nos vá cair na cabeça um pássaro com um enfarte. Enfim.. é discutível.
A realidade é que era um adulto que caiu, mas imaginemos que era um idoso, uma criança ou até mesmo alguém que levasse um bébé ao colo. As imagens que me passam pela cabeça são aterradoras. O mal está feito e nada poderá mudá-lo, portanto há que seguir em frente e aprender a lição.

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Na minha qualidade de dona de cães gigantes sou sempre contra os cães soltos na via pública. Basicamente porque é um saco controlar um boi com trela que se sente provocado por um artolas que o veio chatear.
Mas pronto, uma senhora que cai, esfola o cotovelo e grita muito, é sempre divertido. E um ajuntamento popular recheado de palpiteiros, sou completamente fã.
Mas pronto, uma senhora que cai, esfola o cotovelo e grita muito, é sempre divertido. E um ajuntamento popular recheado de palpiteiros, sou completamente fã.
Isso não foi em Vila nova da Telha?não?
É que por aqui costumam aparecer pessoas que até atiram o telemóvel ao cão que vai junto ao dono ,com isto desiquilibram se ,caem ao chão e dizem que o telemovel foi partido porque o cão o tentou atacar e ele caiu ao chão ...
(Uma grande novela)
A polícia acredita tanto nesta gente que nem cá põe os pés.
Os cães esses ,divertem se uns com os outros.
Os queixosos chamam a policia,desatam aos gritos quando vêm um cão ao longe (note se que os cães não vão ter com as pessoas) e fazem assim uns números de circo engraçados.AS pessoas que levam os cães ,apanham os cocos dos caes , o lixo dos filhos dos queixosos e ainda apanham também os cocos humanos que são feitos por lá dos respectivos filhos já que não há w.c disponível na zona ,mesmo que houvesse desconfio que o sitio onde os cães andam era bem mais limpo.
Enfim ..não se incomode ,faça como eu ,nesses casos ,use açaime ,aqueles simples que não apertam ,alguma coisa podem chamar a polícia que eu não pago!!!
É que por aqui costumam aparecer pessoas que até atiram o telemóvel ao cão que vai junto ao dono ,com isto desiquilibram se ,caem ao chão e dizem que o telemovel foi partido porque o cão o tentou atacar e ele caiu ao chão ...
(Uma grande novela)
A polícia acredita tanto nesta gente que nem cá põe os pés.
Os cães esses ,divertem se uns com os outros.
Os queixosos chamam a policia,desatam aos gritos quando vêm um cão ao longe (note se que os cães não vão ter com as pessoas) e fazem assim uns números de circo engraçados.AS pessoas que levam os cães ,apanham os cocos dos caes , o lixo dos filhos dos queixosos e ainda apanham também os cocos humanos que são feitos por lá dos respectivos filhos já que não há w.c disponível na zona ,mesmo que houvesse desconfio que o sitio onde os cães andam era bem mais limpo.
Enfim ..não se incomode ,faça como eu ,nesses casos ,use açaime ,aqueles simples que não apertam ,alguma coisa podem chamar a polícia que eu não pago!!!

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- Membro Veterano
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- Localização: Amy (Cavalier KC 5,5anos)
Boy (PA 3 anos)
Olívia (Cav,22m)
Simone&JU(Cav,7m)
Dakar+Yuki (RIP)
O relato é impagável!
))))
Quanto ao resto, descrito assim nem parece mal, mas na verdade também não gosto nem um bocadinho de um cão (um único) que anda solto e com donos pouco educados, que já me mordeu a Amy 2 vezes á sucapa!...
Na volta também não gostaria, mas tenho na minha mente uma senhora atletica a correr, que não aguentou um encãotrãozito?!
Talvez um ódio antigo!... (a cães, aos cães, ou se calhar ás donas!)

Quanto ao resto, descrito assim nem parece mal, mas na verdade também não gosto nem um bocadinho de um cão (um único) que anda solto e com donos pouco educados, que já me mordeu a Amy 2 vezes á sucapa!...
Na volta também não gostaria, mas tenho na minha mente uma senhora atletica a correr, que não aguentou um encãotrãozito?!

Talvez um ódio antigo!... (a cães, aos cães, ou se calhar ás donas!)
Papeldoll Escreveu:Isso não foi em Vila nova da Telha?não?
É que por aqui costumam aparecer pessoas que até atiram o telemóvel ao cão que vai junto ao dono ,com isto desiquilibram se ,caem ao chão e dizem que o telemovel foi partido porque o cão o tentou atacar e ele caiu ao chão ...
(Uma grande novela)
A polícia acredita tanto nesta gente que nem cá põe os pés.
Os cães esses ,divertem se uns com os outros.
Os queixosos chamam a policia,desatam aos gritos quando vêm um cão ao longe (note se que os cães não vão ter com as pessoas) e fazem assim uns números de circo engraçados.AS pessoas que levam os cães ,apanham os cocos dos caes , o lixo dos filhos dos queixosos e ainda apanham também os cocos humanos que são feitos por lá dos respectivos filhos já que não há w.c disponível na zona ,mesmo que houvesse desconfio que o sitio onde os cães andam era bem mais limpo.
Enfim ..não se incomode ,faça como eu ,nesses casos ,use açaime ,aqueles simples que não apertam ,alguma coisa podem chamar a polícia que eu não pago!!!



<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Ah é verdade..
Já fui abordada por uma senhora aos gritos (a metros de distância de mim gritava algo como "cuidado esse cão é perigoso") durante alguns minutos contou uma história do arco da velha que incluía :"ter trabalhado na casa de um familiar qualquer do Belmiro de Azevedo e tinham um cocker " que foi ferrada e tal e não sei o quê.
No fim da história eu disse" Mas eu perguntei lhe alguma coisa minha Sra?"
A minha cadela perigosa andava a pastar o jardim (que é como quem diz cortar a relva e comer alguma) e naquele espaço de tempo nem levantou o nariz do chão para um ataque feroz!
A senhora foi se embora ,viu que a história não me convenceu e correu parque abaixo sempre a olhar para trás não fosse o feroz de 6meses dar lhe uma trinca na nádega !

Já fui abordada por uma senhora aos gritos (a metros de distância de mim gritava algo como "cuidado esse cão é perigoso") durante alguns minutos contou uma história do arco da velha que incluía :"ter trabalhado na casa de um familiar qualquer do Belmiro de Azevedo e tinham um cocker " que foi ferrada e tal e não sei o quê.
No fim da história eu disse" Mas eu perguntei lhe alguma coisa minha Sra?"
A minha cadela perigosa andava a pastar o jardim (que é como quem diz cortar a relva e comer alguma) e naquele espaço de tempo nem levantou o nariz do chão para um ataque feroz!

A senhora foi se embora ,viu que a história não me convenceu e correu parque abaixo sempre a olhar para trás não fosse o feroz de 6meses dar lhe uma trinca na nádega !

Texto muito bem escrito, de facto.
Quanto ao acontecimento... pode acontecer a qualquer um.
Se é chato? É.
Mas há tanta coisa chata...
E depois é a "voz popular" de pessoas frustradas com a vida, com a crise, sei lá.. depois descarregam tudo nos outros.
Isso se fosse comigo e esses palhaços começassem a mandar postas de pescadas, simplesmente mandava-os todos para o "orvalho".
Realmente as pessoas são todas uma cambada de púdicas, todos com muito respeito pelo próximo e muito educadas... NOT !!
Quanto ao acontecimento... pode acontecer a qualquer um.
Se é chato? É.
Mas há tanta coisa chata...
E depois é a "voz popular" de pessoas frustradas com a vida, com a crise, sei lá.. depois descarregam tudo nos outros.
Isso se fosse comigo e esses palhaços começassem a mandar postas de pescadas, simplesmente mandava-os todos para o "orvalho".
Realmente as pessoas são todas uma cambada de púdicas, todos com muito respeito pelo próximo e muito educadas... NOT !!
Escreva um livro (não estou a gozar).
Apesar de terem sido culpadas, são coisas que não se consegue controlar na sua totalidade, isso se queremos dar algum exercício aos nossos cães. Mas há que continuar a tentar para evitar ao máximo estes episódios.
Quanto ao resto, olhe, respire fundo e descarte.
É o efeito maralha no seu melhor, feito por uma plebe mui mesquinha que habita este mui tacanho país.
olhe,encare deste modo, fez serviço público ao proporcionar uma ventilação das frustrações aos demais.
Apesar de terem sido culpadas, são coisas que não se consegue controlar na sua totalidade, isso se queremos dar algum exercício aos nossos cães. Mas há que continuar a tentar para evitar ao máximo estes episódios.
Quanto ao resto, olhe, respire fundo e descarte.
É o efeito maralha no seu melhor, feito por uma plebe mui mesquinha que habita este mui tacanho país.
olhe,encare deste modo, fez serviço público ao proporcionar uma ventilação das frustrações aos demais.
Obrigada pelos vossos comentários 
Lembrar-me-ei de vocês quando voltar ao parque e começar a ouvir por detrás das árvores e arbustos "Foi aquela ali! Agora já baixou a garimpa e leva trela no cão"
A sugestão do açaime, ainda penso em considerar se ela aceitar bem, para estar dentro da lei, e porque lá anda um fiscal muito simpático.
Mas assusta-me a ideia de poder ter sido alguém frágil em vez de uma jogger robusta. Agora... trela sem dúvida, excepto passeios à noitinha. Não quero mais problemas.
PS: Não foi na Fonte da Telha, foi em Setúbal, num jardim onde há sempre imensos cães

Lembrar-me-ei de vocês quando voltar ao parque e começar a ouvir por detrás das árvores e arbustos "Foi aquela ali! Agora já baixou a garimpa e leva trela no cão"
A sugestão do açaime, ainda penso em considerar se ela aceitar bem, para estar dentro da lei, e porque lá anda um fiscal muito simpático.
Mas assusta-me a ideia de poder ter sido alguém frágil em vez de uma jogger robusta. Agora... trela sem dúvida, excepto passeios à noitinha. Não quero mais problemas.
PS: Não foi na Fonte da Telha, foi em Setúbal, num jardim onde há sempre imensos cães

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- Membro Veterano
- Mensagens: 390
- Registado: quarta jan 19, 2005 12:12 pm
- Localização: gato, esquilos, peixes
Bom....
Eu tenho uma PA eu solto no pinhal, longe da vista de todos e perto o suficiente para lhe deitar a mão.
Tenho um Husky com 6 anos, e posso atirar então a primeira pedra
, porque nunca o soltei. Sempre de trela.
Quando quero que faça exercício, levo-o dentro do carro, para o campo onde faz treino ou fica em hotel, para poder esticar as pernitas.
Dito isto.
Há pessoas que adoram exagerar, como a senhora que caiu,
E pessoas que continuam a achar que os cães têm direito de andar soltos e incomodar os outros. (Não leve a mal)
Estava até a lembrar-me dos sobressaltos que passo por causa de vizinhos, que abrem os portões e deixam os cães vir fazer as necessidade sozinhos, e que já me fizeram esperar a um canto e ligar aos donos para os virem buscar.
Assim, como de outros que têm os portões abertos e eu por respeito ao cão , tenho que ligar para casa para vir alguém ter comigo de forma a poder aferir se o cão está preso ou não, porque enquanto um dos meus cães tem um feitio aceitável, a cadela nem por isso.
E portanto, efectivamente, cada dia que passa, fico mais aborrecida com este tipo de atitudes, porque saio com eles na expectativa de passear, libertar algum stress, e acabo invariavelmente, porque estar sempre a olhar para todo o lado por causa das pessoas acharem que os limites da sua propriedade se estendem pela rua fora.
Eu tenho uma PA eu solto no pinhal, longe da vista de todos e perto o suficiente para lhe deitar a mão.
Tenho um Husky com 6 anos, e posso atirar então a primeira pedra

Quando quero que faça exercício, levo-o dentro do carro, para o campo onde faz treino ou fica em hotel, para poder esticar as pernitas.
Dito isto.
Há pessoas que adoram exagerar, como a senhora que caiu,
E pessoas que continuam a achar que os cães têm direito de andar soltos e incomodar os outros. (Não leve a mal)
Estava até a lembrar-me dos sobressaltos que passo por causa de vizinhos, que abrem os portões e deixam os cães vir fazer as necessidade sozinhos, e que já me fizeram esperar a um canto e ligar aos donos para os virem buscar.
Assim, como de outros que têm os portões abertos e eu por respeito ao cão , tenho que ligar para casa para vir alguém ter comigo de forma a poder aferir se o cão está preso ou não, porque enquanto um dos meus cães tem um feitio aceitável, a cadela nem por isso.
E portanto, efectivamente, cada dia que passa, fico mais aborrecida com este tipo de atitudes, porque saio com eles na expectativa de passear, libertar algum stress, e acabo invariavelmente, porque estar sempre a olhar para todo o lado por causa das pessoas acharem que os limites da sua propriedade se estendem pela rua fora.
Não levo a mal, cbraga
como disse, é uma questão sobre a qual existem diversas opiniões, dependendo das perspectivas de vida e das próprias experiências.
Há muitos cães, muitas pessoas, muitos contextos. A lei é uma. Incomoda-me não poder soltar o cão? Sim. Incomoda-me incomodar alguém? Pois claro. Para mim, é um eterno dilema "moral". Suponho que também seja uma questão de hábito. Para algumas pessoas, é normal o cão sair sempre de trela, seguro, e correr que nem um louco apenas ao fim de semana longe da civilização. É a vida...

Há muitos cães, muitas pessoas, muitos contextos. A lei é uma. Incomoda-me não poder soltar o cão? Sim. Incomoda-me incomodar alguém? Pois claro. Para mim, é um eterno dilema "moral". Suponho que também seja uma questão de hábito. Para algumas pessoas, é normal o cão sair sempre de trela, seguro, e correr que nem um louco apenas ao fim de semana longe da civilização. É a vida...
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- Membro Veterano
- Mensagens: 390
- Registado: quarta jan 19, 2005 12:12 pm
- Localização: gato, esquilos, peixes
Ah, sim, esqueci-me de dizer que eles têm espaço em casa (terreno exterior) para poderem correr se quiserem.
Não o fazem porque preferem ir passear com a dona.
E quando vão ao campo do hotel é mesmo por uma questão de convívio e de passarem um dia diferente.
E se tomo estas precauções com eles na rua é porque os conheço bem, e não conheço a maneira de reagir dos outros.
Como exemplo, o meu macho não tem problema de levar a cadelita da vizinha de volta a casa, quando ela vem ter com ele.
Mas a minha cadela já não gostaria da a encarar.
Tentamos sempre prevenir e antever o que eles poderão ou não fazer....
Os cães, assim como as pessoas, podem ser imprevisíveis.
Eu prefiro fazer o que está ao meu alcance para que eles saiam seguros comigo, do que atravessem uma estrada atrás de uma gato ou de uma sombra e não os veja mais, ou tenha que os perder para sempre.
Não sou como os vizinhos que têm gatos, que devem pensar que é melhor para os animais sair e sociabilizar uns com os outros, e depois ficam tristes porque passou um carro pela estrada......
Não o fazem porque preferem ir passear com a dona.

E quando vão ao campo do hotel é mesmo por uma questão de convívio e de passarem um dia diferente.
E se tomo estas precauções com eles na rua é porque os conheço bem, e não conheço a maneira de reagir dos outros.
Como exemplo, o meu macho não tem problema de levar a cadelita da vizinha de volta a casa, quando ela vem ter com ele.
Mas a minha cadela já não gostaria da a encarar.
Tentamos sempre prevenir e antever o que eles poderão ou não fazer....
Os cães, assim como as pessoas, podem ser imprevisíveis.
Eu prefiro fazer o que está ao meu alcance para que eles saiam seguros comigo, do que atravessem uma estrada atrás de uma gato ou de uma sombra e não os veja mais, ou tenha que os perder para sempre.
Não sou como os vizinhos que têm gatos, que devem pensar que é melhor para os animais sair e sociabilizar uns com os outros, e depois ficam tristes porque passou um carro pela estrada......

Última edição por cbraga em segunda mai 06, 2013 10:40 pm, editado 1 vez no total.