Quanto ao problema de puxar na trela, não agonize nem antagonize. Não é, propriamente, uma questão de lhe faltar ao respeito. É uma questão de andar como sempre "foi ensinado" (mesmo que sem intenção da sua parte). O seu cão aprendeu que é a puxar que chega aos sítios. O maior problema que a Susana tem entre mãos, neste momento, são as largas semanas de "prática" que calculo que o seu cão tenha nesse comportamento.
Quando o seu cão puxar, não vá atrás; simplesmente pare. Espere pelo menos até ele deixar de puxar e retome a marcha. O ideal será esperar que ele olhe para si (tipo: então, vamos?); dessa forma vai estar a fazer com que o seu cão comece a prestar atenção a si.
Outra coisa que poderá fazer: mudar sucessivamente de direcção. O objectivo é o mesmo: "toma atenção em mim".
No mais: certifique-se de que o cão tem o exercício em dia; normalmente cães que puxam desenfreadamente na trela são cães com excesso de energia acumulada. Pode, cumulativamente, tentar promover algumas brincadeiras desgastantes antes de sair de casa para os passeios. Não vão fazer milagres, mas vão ajudar nos exercícios descritos acima.
Quanto ao resto, eu preocupar-me-ia significativamente com isto:
Susana94 Escreveu:
E para as pessoas é a mesma coisa, se passar um homem na rua ele ladra fortemente mas não puxa a trela, pois ladra mas a medo

com mulheres já não faz nada, e com pessoas que conhece também não.
Eu começaria desde já a tentar reverter esse medo por homens. Um cão, quando confrontado com uma mulher estranha e um homem estranho, ele vai quase, quase sempre ter mais confiança na mulher. O que não quer dizer que tenha de se sentir medroso perante homens estranhos.
Pegue num homem em quem ele confie, escolha o "preferido" dele, e será essa pessoa a dar-lhe as refeições, na mão, durante um ou dois dias (escusado será dizer que vai guardar o prato da comida durante uns tempos). Depois, introduza um novo homem, que ele conheça menos bem, mas que já tenha conhecido e em quem confie minimamente. Vá fazendo isto até chegar a altura em que um homem desconhecido para o seu cão lhe dê uma refeição. Se vir que a passagem para o estranho está a ser difícil, este novo homem não tem de dar comida pela mão, logo da primeira vez. Pode ir atirando pedaços para perto do cão, ou então pode ser colocado o prato com a comida perto deste novo homem, cada vez mais perto. Pronto, este processo não tem nada de complicado; só é preciso paciência, conhecer algumas pessoas que se disponibilizem a ajudar, e ter um pouco de atenção para perceber se o cão está ou não confortável em cada etapa do processo (assim de forma genérica, é ver se ele está a aceitar a comida ou não).
No fundo ele tem este comportamento com homens e cães machos. E com cães é impossivel controlá-lo. Às vezes tenho de o agarrar ao colo até estar distante do cão e não gosto, porque é um cão de 16 quilos a remecher-se no meu colo agressivamente. Não o consigo controlar nestas situações.
A não ser que se veja numa situação de urgência máxima, não pegue no seu cão ao colo. Se vê que vai passar em algum sítio com cães por perto, volte para trás, contorne, o que quiser. Mas não pegue nele ao colo.