Tenho um problema que já me anda a "massacrar" há algum tempo, como tal, resolvi expô-lo aqui com o intuito de receber os vossos conselhos.
Como alguns sabem, em Maio adoptei uma cadela adulta de porte pequeno (está no meu albúm), a Tripé.
A sua chegada à nova casa não me trouxe qualquer problema com os meus cães...a Sasha e o Berg adoraram-na e a Laika, apesar de não ser uma cadela de muitos amigos, simplesmente a ignorava. Não morria de amores por ela, mas tb não lhe fazia mal, simplesmente se desprezavam.
Durante o dia, o Berg e a Sasha ficam no quintal, ficando a Laika e a Tripé dentro de casa.
Acontece que, desde Outubro para cá a Laika e a Tripé têm-se pegado...e não estou a falar de "um chega para lá", elas pegam-se de uma tal forma que se eu nãos as despegar provocam danos sérios uma à outra.
De inicío, quando esta situação começou a acontecer ainda pensei que fosse pelo facto de estarem ambas com gravidez psicológica e que por esse motivo criassem um maior sentimento de competição/protecção...pensei que fosse algo passageiro. Infelizmente enganei-me, pois as gravidezes já acabaram há bastante tempo e a saga continua.
Mas o que mais me baralha e confunde é o facto de elas não se pegarem sempre, ou por um motivo "plausível", ou seja, ora elas andam juntas, comem juntas, cruzam-se várias vezes, chegam a estar as duas ao meu colo ao mesmo tempo e nada acontece, como de repente sem ninguém estar à espera zásssss.
Depois, comecei a pensar que o motivo destas brigas seria eu, em virtude delas apenas brigarem na minha presença...pensei que fosse uma ciumeira em relação a mim. Mas penso que me enganei novamente, porque ainda ontem, eu estava na garagem a dar comida aos cães grandes e como de costume elas andavam a petiscar os grãos de ração que a Sasha e o Berg deixam cair do prato. Estava tudo em harmonia, já estávamos ali há um bom bocado e quando virei costas para ir buscar a escova para pentear o Berg, elas pegaram-se novamente.
Foi um sarilho, pq como estava sozinha tive muita dificuldade em separá-las...é que quando se agarram é um problema para se largarem. Por exemplo, eu pego na Laika ao colo e a Tripé vem literalmente pengurada a ela e vice-versa...tenho que meter as mãos pelo meio e abrir a boca a uma delas para as soltar (claro que não me livro dumas dentadas dolurosas pelo meio), já para não falar da Sasha que fica muito aflita ao deparar-se com esta situação e ladra e atrapalha porque se mete quase em cima delas, dificultando ainda mais os meus movimentos.
Resultado, a Laika ficou pela quarta vez com uma pata à banda, toda esburacada (coitada, tem azar, pois fica sempre magoada no mesmo sitio), e um pequeno ferimento no pescoço e a Tripé, ficou com um furo na língua, no canto do olho, com a bochecha toda inchada e com os olhos cheios de derrames
. Já estão a tomar antibiótico...Logo no início, nas primeiras brigas, deixava-as um bocado, pensando que resolveriam a situação, mas já vi que nenhuma cede e enquanto uma não ficar de rastos não se vão largar...até já pensei que se podem matar
.Importa ainda referir que não é sempre a Laika que se atira à Tripé, ou seja, ora é uma ora é outra, deixando-me ainda mais confusa, pq não consigo determinar quem não gosta de quem. Mas também não posso dizer que são cadelas que nem se podem ver, porque as brigas acontecem só às vezes (com alguma frequência).
Já pensei colocar-lhes um açaime para quando quiserem brigar não conseguirem, mas não sei se será a melhor solução, pois tenho receio que isso ainda as enfureça mais (nem sei se há açaimes para aquele tamanho
).Ahh, a relação delas com o Berg e a Sasha é totalmente pacífica.
Enfim, como podem ver, eu lá por casa tenho umas raças muito perigosas...
Gostaria de saber a vossa opinião para a resolução deste assunto.
Desde já obrigada e desculpem o longo testamento...
Saudações,
Filipa
PS - Neste últimos dias, por precaução tenho-as deixado separadas, não vá o diabo tecê-las, e elas pegarem-se na minha ausência e eu levar um desgosto.
. Se te tentarem trepar para cima, ignora e nao permitas que uma fique mais alta do que a outra. 
). Fora disso, sou imparcial e tento conpensá-la doutra forma, através de brincadeira, já que a Tripé não sabe brincar e quando o tento fazer, foge.
