O que é um facto é que o cão têm chip, e é um facto também que isso era do desconhecimento do veterinário municipal. O Chip está penas registado no SICAFE, não no SIRA. Tentei saber junto do SICAFE o contacto do dono (o que me foi negado, alegando que isso é apenas da competência do veterinário municipal solicitar, apenas me disseram a idade e o nome do cão, depois começaram a fazer perguntas acerca de como eu tinha conseguido a leitura do chip, mostrando-se mais interessados no facto de eu o ter conseguido, do que no facto de o veterinário municipal não o ter feito
). O veterinário não se mostra interessado em avisar o anterior detentor do cão da sua presença no canil ( alias nem se deu ao trabalho de passar o leitor no cão, mesmo quando confrontado com o facto do animal já estar identificado electronicamente), até pode bem ter sido o próprio dono a deixa-lo lá, mas por outro lado assombra-me a ideia de este animal poder ter algures alguém a procura dele.Por outro lado, e para ajudar, o cão é um jovem adulto, a quem nos dias anteriores a ter dado entrada no canil, foram mutiladas as orelhas e amputada a cauda ( ainda têm crostas), não deveria haver aqui uma preocupação por parte das entidades responsáveis por apurar quem fez isto ao animal?
Fiquei ainda mais chocada, ao considerar a hipótese de por qualquer motivo um dos meus cães dar entrada num CRO, e existir uma elevada probabilidade de serem ou entregues a outros donos, ou inclusivamente abatidos, sem que eu tenha sequer tido conhecimento da sua recolha.
Isto é mais um desabafo, em que gostava saber outras opiniões acerca deste assunto...
só consigo pensar também no que aconteceria se os meus cães dessem entrada lá por algum motivo 
(escusado será dizer que fiz uma enorme barracada e que ele registou os na base á minha frente 
)