Claro que há muitas teorias em relação a isto e a muitas outras coisas. Mas isso não nos obriga nem a acreditar em tudo nem a duvidar de todas as teorias.
Há uma coisa que se chama convicção, que varia de pessoa para pessoa. Eu tenho as minhas convicções (conceitos), o meu vizinho tem outros e vá-se lá saber que validade absoluta têm as minhas convicções em relação às do meu vizinho?
Onde eu quero chegar é ao benefício da dúvida. De todas as teorias que se nos vão apresentando, em função dessas tais convicções, vamos ou não aceitando umas teorias e achando que outras são um disparate.
Eu normalmente concedo o benefício da dúvida. Se há estudos, experiências e uma investigação relativamente aprofundada efectuada por técnicos neste domínio - a visão do cão - quem sou eu para deitar abaixo essas teorias? Ponho as mãos no fogo por elas? Claro que não. Mas aceito-as, tal como aceito que o homem foi à lua sem perceber nada de astronomia e de astronáutica.
E foi dando o benefício da dúvida que recolhi um texto que julgo bastante elucidativo, curioso e interessante sobre a visão dos cães e que transcrevi para o meu site, ilustrado por mim com base nessas teorias.
Como o whippet é um "sighthound", achei que seria no mínimo curioso saber um pouco sobre a visão do cão, que realmente é diferente da nossa.
O texto é um pouco extenso, e sem querer impingir o site, julgo que vale a pena ler a página. Aliás, o texto é sobre a visão do cão e não sobre a visão do whippet.
Só um pormenor técnico: para se ver em condições, depoids de abrir a página, veja o texto na dimensão "média".
http://whippetp.no.sapo.pt/a_vista_do_cao.htm
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