Esterilização. De que tipo?

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Moderador: mcerqueira

fang
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Olá a todos,
Após uma visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico e conversa com a directora do mesmo sobre a metodologia adoptada para o controlo de natalidade nas alcateias ali existentes, tenho estado a pensar sobre o tema "esterilização" já por várias vezes aqui debatido.

Pondo de lado o nosso antropocentrismo e respeitando os nossos amigos como cães que são, gostaria de pôr aqui á discussão os seguintes métodos de esterilização:

Remoção do aparelho reprodutor femenino/Castração, VERSUS Laqueação de trompas/vasectomia.

Obrigado.
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
CindelP
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Olá,

Fugindo um pouco ao tema
Remoção do aparelho reprodutor femenino/Castração, VERSUS Laqueação de trompas/vasectomia.
Sem duvida que a esterelização é um metodo de controlar a natalidade, evitando o aumento indiscriminada da população canina ( já por si grande), no entanto, a esterilização trás consequencias. Todo o comportamento de um animal, com maior ou menor intensidade, é caracterizado pela vontade de se reproduzir - passar os seus genes à proxima geração, de tal modo que o seu comportamente é motivado por essa necessidade. Ao retirar-mos o seu apareho reprodutor, retira-mos ao animal a necessidade de produzir as hormonas que iriam condicionar grande parte dos seus comportamentos. De tal modo que existem milhares de relatos que após a esterilização, os cães tornam-se mais apaticos, menos vivos, consequentemente, obesos ! Reflexos/consequencias que seriam explicados pelo que referi acima !

Como contradição, há quem afirme que os cães mantém-se iguais.
Não se pode também ignorar o facto de a esterilização, evita doenças relacionas com o aparelho reprodutor, tumores entre outros.

Eu pessoalmente, não recomendaria a esterilização a ninguém, excepto em casos especificos. Tenho aqui em casa 4 machos, 4 femeas, cujas idades variam entre os 13 anos e os 5 meses, e nunca tive problemas de maior, apenas cuidado em separar as femeas quando estão com o cio, isolando-as especialmente dos machos. Sempre senti que esta seria uma opção melhor, do que submete-las a uma intervenção cirurgica.

Os certos casos especificos, será quando não temos meios de separar o macho da femea, e para evitar o crescimento da familia, ou como ja se falou neste forum, o caso de cadelas abandonadas ( quer sejam "devolvidas" à rua, ou postas para adopção)
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
Jany
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quinta jun 27, 2002 12:18 pm

Ola

como ja devem saber eu esterelizei a minha cadela a pouco tempo... ainda nao posso notar alteraçoes no seu comportamento, mas para ja continua tao maluca e electrica como era, senao pior...

Optei pela esterelizaçao por diversas razoes:
- Evita todo o tipo de problemas do aparelho reprodutor
- como vivo numa casa com visinhos, a epoca do cio tornava-se insustentavel, sempre caes que estavam a porta e saltavam os portoes entrando para um quintal onde brincam crianças...
- ......

Mas se penso bem na operaçao tambem nao acho muito engraçado mas...pelo menos correu tudo bem
fang
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quinta jun 27, 2002 1:10 pm

Desculpem se não fiz passar correctamente a minha mensagem.
O que eu gostaria que fosse discutido é, se em caso de esterilização, qual dos métodos seria considerado por vós o melhor, tendo em atenção o respeito do cão como cão e não pelo nosso "comodismo".

Obrigado



PS: Cindel, quanto ao que foi por ti mencionado, estamos de acordo.
<p>Francisco Barros</p>
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SeaLords
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quinta jun 27, 2002 5:39 pm

Eu cá acho que a "coisa" se justifica quando é para "matar dois coelhos duma só cajadada". Aliás, acho que os benefícios colaterais que se obtêm da esterilização (tumores e infecções uterinas, problemas de próstata nos cães) são bem mais importantes que o simples objectivo de evitar que os cães se reproduzam. Se a intenção é apenas evitar procriar, basta um bocado de atenção e algumas precauções. Por isso, sou absolutamente contra a simples laqueação de trompas/vasectomia (sobretudo quando me chateiam por causa das caudas ...).

É que também há o aspecto de haver maneira rápida de se saber se o cão é ou não fértil. Cadela ovariohisterectomizada chega-se lá e cão castrado então vê-se logo. É que por mim obrigava toda a gente a esterilizar os cães (a obrigatoriedade poderia ser levantada no caso de animais registados em livros de origens e que preenchessem certos requisitos de qualidade mínima - mas sempre a pagar uma taxa elevada por cada cão ou cadela inteiro, de modo a evitar a reprodução de cães de pseudo-raça e por curiosos). Mas isto será lá só para o ano 3869 ...
"Quando o s&aacute;bio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo"&nbsp; (prov&eacute;rbio chin&ecirc;s)
tom
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quinta jun 27, 2002 5:56 pm

Quote sealords de modo a evitar a reprodução de cães de pseudo-raça quote sealords

Acho que isto inclui pitt bull, bulldog americano etc etc .... ou será q estou enganado???
SeaLords
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sexta jun 28, 2002 11:06 am

Quando falo de cães de pseudo-raça estou a referir-me a cães, que até podem ter registo, mas que são péssimos exemplares da raça a que supostamente pertencem.

Pit Bull, como já aqui foi dito de forma eloquente por alguém que está por dentro da "coisa" muito melhor do que eu, não é uma raça mas sim um tipo de cão, com determinada funcionalidade que é, até, utilizada para fins ilegais.

Bulldog americano, Boerboel mas também Pastor Americano, e outros (a vida não é só molossos, sabia?), são raças no completo sentido do termo: têm um estalão que guia a criação e os cães exibem por isso uma determinada homogeneidade morfológica e temperamental. E, pelo menos nos seus países de origem, são reconhecidos pela entidade canina dirigente que emite pedigrees. O facto da FCI não reconhecer estas raças é uma coisa diferente e atrever-me-ia a dizer que se trata apenas de uma situação passageira. Isto porque há criadores responsáveis na Europa interessados nestas raças e que as criam no respeito do respectivo estalão. E se não podem inscrever os cachorros nos livros de origem dos países europeus onde residem, têm sempre a hipótese de os inscrever, por exemplo, no AKC ou junto de delegações ou associações de raça reconhecidas como idóneas pelas entidades dirigentes do país de origem. Por isso, qualquer cão dessas raças pode e deve ter um registo que comprove a genealogia do cão. No momento em que a FCI reconhecer a raça, esses registos são imediatamente convertidos em registos oficiais. Foi assim que aconteceu com o Pastor Australiano.

Mas se calhar estava era a referir-se ao seu cão. Pois, o tipo de gentinha que vendeu o seu cão é do estilo de quem se está marimbando para a raça e, portanto, não lhe interessa sequer tentar registar os cachorros. Não tendo qualquer tipo de registo, como já tive oportunidade de lhe dizer, o seu cão NÃO é um cão de raça Bulldog Americano mas apenas um cão de TIPO Bulldog Americano. Um verdadeiro Bulldog Americano estará inscrito num Livro de origens e, portanto, terá eventualmente o direito de se reproduzir. Um cão sem raça deve ser esterilizado.

Queria também deixar claro que não tenho nada contra os rafeiros. Bem pelo contrário. Acontece que o clima actual é manifestamente hostil aos cães, sobretudo cães em cidades (onde cada vez mais as pessoas viverão) e as perspectivas futuras são de que as coisas se irão complicar. Assim, haverá cada vez menos famílias com verdadeiras condições para ter um cão. Sendo assim, que os poucos cães que "têm lugar", por assim dizer, cumpram outras finalidades, nomeadamente a preservação das raças, algumas delas milenares, que seria uma pena se se perdessem.
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mpereira
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sexta jun 28, 2002 11:20 am

[quote=fang]
Olá a todos,
Após uma visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico e conversa com a directora do mesmo sobre a metodologia adoptada para o controlo de natalidade nas alcateias ali existentes, tenho estado a pensar sobre o tema "esterilização" já por várias vezes aqui debatido.

Pondo de lado o nosso antropocentrismo e respeitando os nossos amigos como cães que são, gostaria de pôr aqui á discussão os seguintes métodos de esterilização:

Remoção do aparelho reprodutor femenino/Castração, VERSUS Laqueação de trompas/vasectomia.

Obrigado.
[/quote]

Qual será a sua opinião no caso de uma cadela, que é a minha, que tem neste momento 4 anos e meio e faz gravidez imaginária, em todos os cios? O que pensa ser o mais saudável para ela? Eu tenho pavor a submetê-la a uma cirurgia.

Manuela Pereira
corresponde
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quarta out 16, 2002 5:50 pm

[quote=CindelP]
a esterilização trás consequencias. Todo o comportamento de um animal, com maior ou menor intensidade, é caracterizado pela vontade de se reproduzir - passar os seus genes à proxima geração, de tal modo que o seu comportamente é motivado por essa necessidade. Ao retirar-mos o seu apareho reprodutor, retira-mos ao animal a necessidade de produzir as hormonas que iriam condicionar grande parte dos seus comportamentos. De tal modo que existem milhares de relatos que após a esterilização, os cães tornam-se mais apaticos, menos vivos, consequentemente, obesos ! Reflexos/consequencias que seriam explicados pelo que referi acima !
[/quote]

Podia ser mais especifica e me indicar onde posso encontrar esses milhares de relatos.
Obrigado
anjaazul
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quarta out 16, 2002 6:32 pm

segundo o vet me disse e a experiência me ensina, a vesecotomia não é nada de aconselhar. eu mandei fazer isso a um gato e foi um autêntico disparate. o gato começou a ter alterações de comportamento, nomeadamente a fazer xi-xi nos sítios menos próprios. depois, foi mais difícil a castração, porque os "fiozinhos estavam todos fora do lugar". a partir daí, as gatas e a cadela têem sido esterelizadas como é normal e os gatos castrados. daqui a tempos, também vou mandar castrar o cão. até porque ele teve sarna e parece ser conveniente faze-lo quando chegar perto do ano.
anjaazul
Elsa
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quinta out 17, 2002 1:15 am

Olá a todos,

Normalmente quando se pondera os métodos de estrelização, pensa-se a longo prazo. Já que o animal vai ser submetido a uma intervenção cirurgica, o que mais beneficios traz é a ovariohisterectomia. Primeiro porque previne o cancro de mama, já que remove os ovários. Este tipo de cancro é muito comum em cadelas apartir dos 7 anos +/- e está directamente relacionado com as hormonas produzidas nos ovários. Depois retirando também o útero, previne-se as piómetras, as metrites, e todas as afecções do útero, que também são relativamente frequentes nas cadelas. Existem outras indicações, como a sarna demodex, pseudogestação, etc..
No caso dos cães, a remoção dos testiculos, previne o cancro de próstata e tem maiores vantagens em termos comportamentais, sendo esta última, a razão principal que leva muitos donos a optarem por esta via.

As desvantagens da remoção dos ovários ou testiculos, e portanto das hormonas sexuais, será essencialmente ao nível do comportamento: cães menos activos, tendência para a obesidade, alteração da pelagem, comportamento masculinizado nas cadelas... Claro está que isso é relativo e varia muito de cadela para cadela, havendo casos em que a mudança é quase imperceptivel.
De qualquer forma, nos cães machos, essas diferenças comportamentais são até desejadas: diminuição da marcação com urina, diminuição de agressividade, dominância e reactividade, maior socialização, etc...

Poderia-se optar pela simples histerctomia, deixando os ovários intactos, mas o risco de infecção ou neoplasia no cérvix e útero restante seriam enormes.

A vasectomia ou laqueação de trompas, apenas impede a procriação. Os animais continuam sujeitos ao cancro de mama e próstata, a infecções uterinas.

Na minha opinião, as mudanças comportamentais não são assim tão marcadas e já que se vai estrelizar cirurgicamente, então mata-se dois coelhos com uma cajadada só e previne-se uma série de doenças entre elas o cancro.

Só para terem uma ideia, para quem acha horrivel castrar um cão macho, os meus cães foram todos castrados e praticamente não se notou a diferença: tinham interesse na cadela, quando esta estava com o cio, montavam-na e consumavam o acto, marcam menos, mas marcam e alçam a perna como dantes, acabaram-se as lutas hierárquicas, guardam a casa como sempre o fizeram e são cães activos como dantes. O que realmente mudou foi a dominância e as lutas terriveis que os machos tinham uns com os outros. Também marcam menos o quintal com urina e são menos independentes.
Sinceramente, para mim, só teve vantagens.
Com a cadela, notei apenas, uma maior agressividade e ciumes com os outros meus cães, de resto está na mesma. As diferenças comportamentaios nas cadelas não são tão vantajosas como nos machos.
ana_link
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quinta out 17, 2002 10:48 am

Eu acho que a esterilização completa tem mais vantagens. Especialmente para donos de cadelas na cidade, em que ter cães à porta e a fazer matilha em frente do prédio é tudo menos conveniente, paa não dizer perigoso.
Qual será a sua opinião no caso de uma cadela, que é a minha, que tem neste momento 4 anos e meio e faz gravidez imaginária, em todos os cios? O que pensa ser o mais saudável para ela? Eu tenho pavor a submetê-la a uma cirurgia.
Eu tratava de a esterilizar: para alem de acalmar, vai deixar de fazer gravidez psicológica. Embora esse tipo de gravidez tenha uma função na natureza (caso a cadela dominante morra, a 2ª da matilha tem leite para as crias), na vida que levamos hoje em dia nao faz sentido nenhum e é totalmente desnecessário, para alem de poder vir a provocar doenças na cadela(ex: tumores).

Quanto aos cães obesos, depois de serem castrados...
O cão (e cadela) dispende muitas energias na reprodução diáriamente. Se depois de castrado se continuar a dar uma alimentação elevada em proteinas e na mesma quantidade de antigamente mas não se aumentar o exercício fisico (ex: uma corrida ou passeio LONGO aos fins de semana) o cão vai engordar, pois entra mais energia do que sai. Isto não quer dizer que se deva passar os animais para ração de esterilizados :lol: apenas temos de ter em conta o dispendio fisico que lhes estamos a fornecer e a energia que lhes estamos a dar todos os dias.
<p>Beijinhos a todos e festinhas aos 4 patas</p>
<p>Ana</p>
aisd
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periquito FALCANITO

quinta out 17, 2002 11:49 am

Só um comentário :
Todos os cães de raça começaram por ser rafeiros.
Há n raças que só receberam o seu reconhecimento no decorrer do século XX.
Por isso acho abusador determinar que todos os cães que não constam da "listinha" das raças reconhecidas devem ser pura e simplesmente destruídos (quer via esterilização, quer via abate).
Por essa via o podengo português (que ainda há não muito tempo era simplesmente o rafeirote que toda a gente tinha no Alentejo) teria sido extinto.

Contesto que o pit bull não seja uma raça.
O pit bull tem características (goste-se ou não) de carácter e desempenho bem determinadas ainda que o estalão físico não esteja bem determinado.
Esse é um problema do FCI não é um problema do cão.
Se a grande maioria das pessoas consegue distinguir um pit bull de outro cão qualquer e se o pit bull não é reconhecido, quem está errado?
Ora, caiam em si !
Claro que, como diz a Sealords, muitas destas situações são apenas temporárias.

Mais, o Calvin (volto sempre a este cão, que me maravilhou) chegou a mim sem papéis.
O CPC pura e simplesmente rejeitou a possibilidade de ele poder ser um Labrador puro.
Não tem papéis, não é !

Pois bem, veio-se a provar que não só era puro como tinha afixo e LOP.
Quem gosta de uma raça, reconhece a conformidade de um cão com ela, com ou sem papéis !
Para que nos serve a cabecinha e a observação ?

Os criadores, mesmo os conceituados, e os juízes, não são uns iluminados.
Não lhes compete a eles fazerem o papel de deuses, senhores de saberem se um determinado tipo de cão é digno de viver ou não.

Brincar aos deuses é agradável, mas pode virar-se contra os próprios, não se esqueçam disso e sejam um pouco mais humildes.

Pessoalmente inclino-me (mas estou aberta a outras visões) que uma raça seja definida pelo seu carácter, pela sua capacidade de desempenhar as funções que lhe são inerentes e só em 3º lugar pelas características físicas, que já aqui disseram apenas tem razão de ser enquanto servem cabalmente as duas primeiras.

Desculpem se interpretei mal o que foi escrito antes.
xabita
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quinta out 17, 2002 11:56 am

O CPC pura e simplesmente rejeitou a possibilidade de ele poder ser um Labrador puro.
Não tem papéis, não é !

Pois bem, veio-se a provar que não só era puro como tinha afixo e LOP.
Esta é fixe.Isto só prova que há muita coisa errada no CPC.
Não ponho em causa as exposições caninas,concordo com elas,mas há tantos podres,tantos compadrios,tantos maus julgamentos nas expos,que qualquer dia aparece alguêm com um rafeiro com papeis falsos e ganha a classe de Rotweilers. :lol:
PauloC
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sexta jun 09, 2006 11:35 am

tema interessante.
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