O meu cão tá com esgana! Ajudem-me...
Moderador: mcerqueira
Olá a todos!
Tenho um retriever do Labrador com um ano e meio e, apesar de ter as vacinas todas em dia, descobri na segunda feira que contraiu a esgana.
Estou muito triste e desesperada porque sei que é um vírus muito mortal.
Neste momento está a ser tratado com medicamentos e, desde aí, cada dia que passa sem ele ter piorado é uma vitória.
Os sintomas que ele tem são especialmente as contracções musculares e tem o sistema respiratório afectado. O sistema gastro-intestinal já está a voltar ao normal, não tem vómitos, não perdeu o apetite nem a vontade de brincar apesar de já não ser o mesmo cão....
Peço-vos que me ajudem no sentido de que me possam informar se tiverem conhecimento de algum tratamento que seja mais eficaz ou que já tenha salvo mais cães com este vírus terrível.
Não quero perder o meu pequenino!!
O meu mto obg pela atenção!
Patrícia ([email protected])
Tenho um retriever do Labrador com um ano e meio e, apesar de ter as vacinas todas em dia, descobri na segunda feira que contraiu a esgana.
Estou muito triste e desesperada porque sei que é um vírus muito mortal.
Neste momento está a ser tratado com medicamentos e, desde aí, cada dia que passa sem ele ter piorado é uma vitória.
Os sintomas que ele tem são especialmente as contracções musculares e tem o sistema respiratório afectado. O sistema gastro-intestinal já está a voltar ao normal, não tem vómitos, não perdeu o apetite nem a vontade de brincar apesar de já não ser o mesmo cão....
Peço-vos que me ajudem no sentido de que me possam informar se tiverem conhecimento de algum tratamento que seja mais eficaz ou que já tenha salvo mais cães com este vírus terrível.
Não quero perder o meu pequenino!!
O meu mto obg pela atenção!
Patrícia ([email protected])
ola isto foi o que eu encontrei sobre esgana.
A esgana é uma doença viral altamente contagiosa e eventualmente mortal, que ataca os cães de qualquer idade, muito particularmente os animais mais jovens.
Embora esta doença esteja contemplada no programa normal de vacinação dos cães, não é raro acontecerem casos de contaminação, pelo que é conveniente ter algumas noções sobre a sua disseminação.
Transmissão
A esgana transmite-se por contacto directo ou por via aérea (tosse ou espirro) de um cão infectado com o vírus para um cão são e não vacinado. O vírus da esgana pode ser transportado no focinho ou nas almofadas das patas. Ou ainda através dos humanos. O homem, não sendo afectado pela esgana, pode constituir o veículo, transportando-o no calçado, nas roupas e nas próprias mãos.
É devido a esta facilidade de transmissão que surgem tantos casos de esgana, especialmente nos cachorros que ainda não iniciaram o programa de vacinação.
Por ignorância, muito frequentemente não são tomados determinados cuidados, como por exemplo evitar que o cachorro tenha contacto directo com o exterior (rua). As pessoas facilitam e até ironizam, dizendo que assim os bichos até criam anti-corpos, e desconhecem que essa exposição é extremamente arriscada e pode ser fatal.
Importante: Um cão com esgana deve ser rigorosamente isolado de outros cães.
Prevenção
A prevenção passiva consiste em preservar o cachorro de agentes exteriores, mantendo-o em espaços limpos, especialmente antes das primeiras vacinas.
A prevenção activa é feita através da vacinação. Se a vacina não for ministrada nas datas preconizadas, a doença poderá vir a ser incurável.
Os cachorros devem ser vacinados com cerca de oito a dez semanas e revacinados anualmente com doses de reforço. De qualquer modo, competirá ao veterinário estipularar esse programa.
Tratamento
Quanto mais velho for o cão, mais probabilidades terá de sobreviver à doença. No entanto, ele virá a sofrer algumas sequelas, como espasmos musculares, epilepsia ou paralesia temporária ou permanente. Nos cachorros afectados, ao contrário, verifica-se uma alta taxa de mortalidade.
Não existe um tratamento específico para a esgana. Por outro lado, os antibióticos não produzem efeito sobre as viroses. Assim, o tratamento consiste em reduzir alguns dos sintomas, o que implica hospitalização em cuidados intensivos para repouso e aplicação intravenosa de fluidoterapia e outros tratamentos.
Sintomas da doença
A doença apresenta três formas:
1 – Esgana digestiva.
Febre alta.
Vómitos.
Diarreia.
Perda de apetite
Desidratação.
2 – Esgana respiratória: Apresenta os mesmos sinais clínicos descritos atrás, mas acompanhados de tosse.
3 – Esgana nervosa: Constitui a fase final da doença com:
Espasmos nervosos.
Contracções musculares.
Paralesia (eventual)
Importante: Se o cão apresentar os primeiros sintomas de esgana, deve ser levado imediatamente ao veterinário. O atraso de um ou dois dias pode ser fatal.
espero que ele vence esta terrivel doença.
A esgana é uma doença viral altamente contagiosa e eventualmente mortal, que ataca os cães de qualquer idade, muito particularmente os animais mais jovens.
Embora esta doença esteja contemplada no programa normal de vacinação dos cães, não é raro acontecerem casos de contaminação, pelo que é conveniente ter algumas noções sobre a sua disseminação.
Transmissão
A esgana transmite-se por contacto directo ou por via aérea (tosse ou espirro) de um cão infectado com o vírus para um cão são e não vacinado. O vírus da esgana pode ser transportado no focinho ou nas almofadas das patas. Ou ainda através dos humanos. O homem, não sendo afectado pela esgana, pode constituir o veículo, transportando-o no calçado, nas roupas e nas próprias mãos.
É devido a esta facilidade de transmissão que surgem tantos casos de esgana, especialmente nos cachorros que ainda não iniciaram o programa de vacinação.
Por ignorância, muito frequentemente não são tomados determinados cuidados, como por exemplo evitar que o cachorro tenha contacto directo com o exterior (rua). As pessoas facilitam e até ironizam, dizendo que assim os bichos até criam anti-corpos, e desconhecem que essa exposição é extremamente arriscada e pode ser fatal.
Importante: Um cão com esgana deve ser rigorosamente isolado de outros cães.
Prevenção
A prevenção passiva consiste em preservar o cachorro de agentes exteriores, mantendo-o em espaços limpos, especialmente antes das primeiras vacinas.
A prevenção activa é feita através da vacinação. Se a vacina não for ministrada nas datas preconizadas, a doença poderá vir a ser incurável.
Os cachorros devem ser vacinados com cerca de oito a dez semanas e revacinados anualmente com doses de reforço. De qualquer modo, competirá ao veterinário estipularar esse programa.
Tratamento
Quanto mais velho for o cão, mais probabilidades terá de sobreviver à doença. No entanto, ele virá a sofrer algumas sequelas, como espasmos musculares, epilepsia ou paralesia temporária ou permanente. Nos cachorros afectados, ao contrário, verifica-se uma alta taxa de mortalidade.
Não existe um tratamento específico para a esgana. Por outro lado, os antibióticos não produzem efeito sobre as viroses. Assim, o tratamento consiste em reduzir alguns dos sintomas, o que implica hospitalização em cuidados intensivos para repouso e aplicação intravenosa de fluidoterapia e outros tratamentos.
Sintomas da doença
A doença apresenta três formas:
1 – Esgana digestiva.
Febre alta.
Vómitos.
Diarreia.
Perda de apetite
Desidratação.
2 – Esgana respiratória: Apresenta os mesmos sinais clínicos descritos atrás, mas acompanhados de tosse.
3 – Esgana nervosa: Constitui a fase final da doença com:
Espasmos nervosos.
Contracções musculares.
Paralesia (eventual)
Importante: Se o cão apresentar os primeiros sintomas de esgana, deve ser levado imediatamente ao veterinário. O atraso de um ou dois dias pode ser fatal.
espero que ele vence esta terrivel doença.
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- Localização: 1 Cão d'Água e 1 indefinida
Olá Wildthing
Como já referi aqui na arca várias vezes tenho uma cadela (rafeira) que trouxe da rua e que tinha esgana.
Para mim só estava constipada, tinha o nariz muito seco e áspero e o olhos remelados.
Ela começou a ter infecções respiratórias inicialmente e passadas 2 semanas estava outra vez pior. Voltamos a ir ao vet que só nessa altura nos disse que eram sintomas de esgana e torceu o nariz.
Mudei logo de vet fui tratá-la para a então clínica do Lima, hoje Hospital Vet. do Porto.
A 1ª visita à clínica foi no dia 18 de Novembro, e depois de recolherem sangue para análises pediram-me para levar as fezes no dia seguinte.
Lá começaram a tratá-la com antibióticos, vitamina E penso eu (umas cápsulas enormes vermelhas) e xarope para a tosse.
Houve alturas que tivemos de ir à clínica várias vezes por semana porque os médicos queriam fazer + exames como repetir análises, chegou a fazer uma ecografia ao útero enfim o que fosse necessário.
Tirando estas visitas "urgentes" digamos assim, ía com ela todas as 6ªs.
Começou, como disse, por infecções repiratórias depois gastrintestinais, isto tudo muito rápido e em Dezembro estava num estado que pensei que morria.
Quase não comia, tinha que lhe dar a carne (o que ela aceitasse) em bocadinhos muito pequeninos porque qualquer pequena dificuldade a desmotivava, para beber água era preciso eu molhar os meus dedos para ela lamber porque não bebia doutra forma, não andava, não saía da cama dela. Para ir à rua fazer as necessidades tinha que a levar e trazer ao colo. Toda ela tremia, abanava a cabeça enfim passamos todos um mau bocado.
Próximo do natal, altura em que o estado dela era o pior possível pedi a familiares meus para a levarem ao vet que eu simplesmente não tinha coragem.
Na semana seguinte quando voltei à clínica disseram-me que a kika passaria a ser acompanhada por um vet especializado em neurologia.
Uma coisa que eu fazia, porque nos esquecemos das coisas às vezes, era registar tudo o que acontecia diariamente com a cadela: o que comia, o que bebia (ou não), se finha feito chichi, se tinha cócó, qual a consistência, a cor, (muitas vezes recolhia os cócós para levar), se abanava muito a cabeça ou não, se tossia, enfim tudo o que se passava com a cadela nos mínimos detalhes.
No final da semana passava aquilo no computador e levava para entregar ao vet. Assim tinha a certeza que não me escapava nada. Lá tinham fichas dos animais pelo que as folhinhas eram arquivadas na ficha dela.
Fomos andando até que o vet começou por lhe retirar o antibiótico (tinha que ser): não piorou - bom sinal.
A seguir retirou-lhe a vitamina, porque ela também já a começava a vomitar: tudo bem, também.
Com estas "não pioras" veio também um pouquinho + de interesse pela comida e pela água, os músculos começaram a responder muito devagar, já se movimentava um pouco + (parecia que andava a pisar ovos como dizia o vet) e isto continuou a verificar-se nas semanas seguintes, até que a menina foi dada como curada no final de Março do ano seguinte.
Foram 5 meses SEM ME DESVIAR UM MILÍMETRO dos conselhos do veterinário (no qual aprendi a confiar - cegamente) e cá está ela gordinha e anafada já quase com 9 anos, sem sequelas senão o narizito que não é tão húmido como o da m/ outra cadela e no verão torna-se ainda + seco. Mas só isto.
Ah não lhe disse mas o 1º vet achava que ela teria entre 1/1,5 de idade.
Outra coisa importante, foi avisar os vizinhos que também tinham cães da doença dela, para não os levarem a fazer as necessidades onde ela ía.
Desculpe o testamento, mas espero que tendo partilhado esta experiência consigo o possa judar de alguma forma.
Já agora uma nota engraçada: fomos passar aquele natal a casa de uns tios que tinham cães. Então a m/ prima lembrou-se de arranjar uma caixa de cartão e e fazer-lhe umas janelas com plástico transparente para que a "menina" pudesse, pelo menos, já que tinha que estar isolada, ver tudo o que se passava.
Então lá estava a "excelência" dentro da sua cx. em cima do sofá com vista panorâmica.
Boa sorte e dê notícias.
Ana
Como já referi aqui na arca várias vezes tenho uma cadela (rafeira) que trouxe da rua e que tinha esgana.
Para mim só estava constipada, tinha o nariz muito seco e áspero e o olhos remelados.
Ela começou a ter infecções respiratórias inicialmente e passadas 2 semanas estava outra vez pior. Voltamos a ir ao vet que só nessa altura nos disse que eram sintomas de esgana e torceu o nariz.
Mudei logo de vet fui tratá-la para a então clínica do Lima, hoje Hospital Vet. do Porto.
A 1ª visita à clínica foi no dia 18 de Novembro, e depois de recolherem sangue para análises pediram-me para levar as fezes no dia seguinte.
Lá começaram a tratá-la com antibióticos, vitamina E penso eu (umas cápsulas enormes vermelhas) e xarope para a tosse.
Houve alturas que tivemos de ir à clínica várias vezes por semana porque os médicos queriam fazer + exames como repetir análises, chegou a fazer uma ecografia ao útero enfim o que fosse necessário.
Tirando estas visitas "urgentes" digamos assim, ía com ela todas as 6ªs.
Começou, como disse, por infecções repiratórias depois gastrintestinais, isto tudo muito rápido e em Dezembro estava num estado que pensei que morria.
Quase não comia, tinha que lhe dar a carne (o que ela aceitasse) em bocadinhos muito pequeninos porque qualquer pequena dificuldade a desmotivava, para beber água era preciso eu molhar os meus dedos para ela lamber porque não bebia doutra forma, não andava, não saía da cama dela. Para ir à rua fazer as necessidades tinha que a levar e trazer ao colo. Toda ela tremia, abanava a cabeça enfim passamos todos um mau bocado.
Próximo do natal, altura em que o estado dela era o pior possível pedi a familiares meus para a levarem ao vet que eu simplesmente não tinha coragem.
Na semana seguinte quando voltei à clínica disseram-me que a kika passaria a ser acompanhada por um vet especializado em neurologia.
Uma coisa que eu fazia, porque nos esquecemos das coisas às vezes, era registar tudo o que acontecia diariamente com a cadela: o que comia, o que bebia (ou não), se finha feito chichi, se tinha cócó, qual a consistência, a cor, (muitas vezes recolhia os cócós para levar), se abanava muito a cabeça ou não, se tossia, enfim tudo o que se passava com a cadela nos mínimos detalhes.
No final da semana passava aquilo no computador e levava para entregar ao vet. Assim tinha a certeza que não me escapava nada. Lá tinham fichas dos animais pelo que as folhinhas eram arquivadas na ficha dela.
Fomos andando até que o vet começou por lhe retirar o antibiótico (tinha que ser): não piorou - bom sinal.
A seguir retirou-lhe a vitamina, porque ela também já a começava a vomitar: tudo bem, também.
Com estas "não pioras" veio também um pouquinho + de interesse pela comida e pela água, os músculos começaram a responder muito devagar, já se movimentava um pouco + (parecia que andava a pisar ovos como dizia o vet) e isto continuou a verificar-se nas semanas seguintes, até que a menina foi dada como curada no final de Março do ano seguinte.
Foram 5 meses SEM ME DESVIAR UM MILÍMETRO dos conselhos do veterinário (no qual aprendi a confiar - cegamente) e cá está ela gordinha e anafada já quase com 9 anos, sem sequelas senão o narizito que não é tão húmido como o da m/ outra cadela e no verão torna-se ainda + seco. Mas só isto.
Ah não lhe disse mas o 1º vet achava que ela teria entre 1/1,5 de idade.
Outra coisa importante, foi avisar os vizinhos que também tinham cães da doença dela, para não os levarem a fazer as necessidades onde ela ía.
Desculpe o testamento, mas espero que tendo partilhado esta experiência consigo o possa judar de alguma forma.
Já agora uma nota engraçada: fomos passar aquele natal a casa de uns tios que tinham cães. Então a m/ prima lembrou-se de arranjar uma caixa de cartão e e fazer-lhe umas janelas com plástico transparente para que a "menina" pudesse, pelo menos, já que tinha que estar isolada, ver tudo o que se passava.
Então lá estava a "excelência" dentro da sua cx. em cima do sofá com vista panorâmica.
Boa sorte e dê notícias.
Ana
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- Registado: sexta jun 20, 2003 2:35 pm
- Localização: 1 cão, 2 gatos, 2 coelhos, pássaros e peixes
Olá, bom dia
O meu Tião, também tem esgana. Ele fez 1 ano o mês passado e a primeira crise foi em Dezembro de 2003. o vet diz que ou ele apanhou no canil, donde veio, ou na barriga da mãe.
A ultima crise foi em Março, onde no vet onde ele andava lhe receitaram tantos medicamentos para atenuar o virus da esgana - 10 medicamentos por dia -
, que ele ficou uma semana a vomitar e fez uma gastroenterite. Teve de ficar 5 dias internado com soro 24 h....
Quando o fomos buscar ao canil, em Agosto 2003, ele vinha com diarreias sérias, foi mais de um mês a medicar para as diarreias, o virus tinha-lhe apanhado a parte intestinal.
Em Dezembro, o virus afectou-lhe a parte motora, nomeadamente as patas traseiras, ele não conseguia andar. Depois ficou cego. Em Janeiro já estava melhor, mas ainda hoje coxeia.
Em Março, foi o pescoço... não conseguia levantar a cabeça do chão, tinha uma lesão séria nos nervos. Estava rouco, quase sem voz... Depois de tantos medicamentos
..... mudei de vet.... com ele a vomitar desta maneira não podia tomar nenhuns remédios.... esteve 3 dias a levar soro durante três horas, mas não foi suficiente, teve de ser internado.....
Quando saiu, estava muito fraquinho, já não vomitava, não tinha diarreia... começou a comer aos poucos.... tinha emagrecido 6 Kgs
.... já levantava a cabeça, conseguia correr mas devagarinho. Passado cerca de 3 dias em casa, já tinha voz como anteriormente
, começou a melhorar de dia para dia. Até hoje não teve mais nenhuma recaída. Está a tomar umas vitaminas para fortalecer e já está mais gordo do que estava. Está com 28 Kgs
.
Estas vitaminas estão quase a acabar e depois disso, ele irá tomar 1 comprimido por dia dum medicamento para atenuar o virus da esgana.... um comprimido por dia para o resto da vida dele.... só UM
O meu cão não ficou com espasmos, como poderia ter ficado. Só ficou com os olhos em midriase, desde Dezembro ( pupilas abertas no máximo).
Corre, pula, salta, faz asneiras, ladra, dorme, come e tem energia para dar e vender.... tudo o que um cão normal faz
Quando o Tião estava muito doente o vet disse-me: Contam-se pelos dedos de uma mão os cães que conseguem sobreviver ao virus da esgana.... e o Tião é um deles!
Se precisares do contacto do meu vet, é só dizeres
. Eu moro em Oeiras

O meu Tião, também tem esgana. Ele fez 1 ano o mês passado e a primeira crise foi em Dezembro de 2003. o vet diz que ou ele apanhou no canil, donde veio, ou na barriga da mãe.
A ultima crise foi em Março, onde no vet onde ele andava lhe receitaram tantos medicamentos para atenuar o virus da esgana - 10 medicamentos por dia -


Quando o fomos buscar ao canil, em Agosto 2003, ele vinha com diarreias sérias, foi mais de um mês a medicar para as diarreias, o virus tinha-lhe apanhado a parte intestinal.
Em Dezembro, o virus afectou-lhe a parte motora, nomeadamente as patas traseiras, ele não conseguia andar. Depois ficou cego. Em Janeiro já estava melhor, mas ainda hoje coxeia.
Em Março, foi o pescoço... não conseguia levantar a cabeça do chão, tinha uma lesão séria nos nervos. Estava rouco, quase sem voz... Depois de tantos medicamentos


Quando saiu, estava muito fraquinho, já não vomitava, não tinha diarreia... começou a comer aos poucos.... tinha emagrecido 6 Kgs



Estas vitaminas estão quase a acabar e depois disso, ele irá tomar 1 comprimido por dia dum medicamento para atenuar o virus da esgana.... um comprimido por dia para o resto da vida dele.... só UM

O meu cão não ficou com espasmos, como poderia ter ficado. Só ficou com os olhos em midriase, desde Dezembro ( pupilas abertas no máximo).
Corre, pula, salta, faz asneiras, ladra, dorme, come e tem energia para dar e vender.... tudo o que um cão normal faz





Quando o Tião estava muito doente o vet disse-me: Contam-se pelos dedos de uma mão os cães que conseguem sobreviver ao virus da esgana.... e o Tião é um deles!
Se precisares do contacto do meu vet, é só dizeres



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- Membro Veterano
- Mensagens: 404
- Registado: domingo abr 18, 2004 10:59 pm
- Localização: 1 Cão d'Água e 1 indefinida
aisd
Obrigada pela sua mensagem, mas na verdade acho que só fiz o que era minha obrigação.
Admito que houve um factor que jogou a nosso favor que é o facto de ser uma pessoa extremamente paciente.
Como quando a trouxe cá para casa não lhe perguntei se ela queria vir... olhe paciência...
Beijinhos
Ana
Obrigada pela sua mensagem, mas na verdade acho que só fiz o que era minha obrigação.
Admito que houve um factor que jogou a nosso favor que é o facto de ser uma pessoa extremamente paciente.
Como quando a trouxe cá para casa não lhe perguntei se ela queria vir... olhe paciência...
Beijinhos
Ana
O meu Boby também teve esgana quando era bebé.
Curou-se
E morreu
... com 19 anos.
Nunca teve recaídas e teve sempre uma saúde de ferro
E isto foi numa época em que veterinária ainda não estava tão desenvolvida.
No entanto não lhe posso dizer nada sobre o tipo de tratamento... porque nessa altura eu também era um bebé.
Curou-se

E morreu

Nunca teve recaídas e teve sempre uma saúde de ferro

E isto foi numa época em que veterinária ainda não estava tão desenvolvida.
No entanto não lhe posso dizer nada sobre o tipo de tratamento... porque nessa altura eu também era um bebé.

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- Membro Veterano
- Mensagens: 624
- Registado: quinta jan 16, 2003 11:09 am
- Localização: 2 cadelinhas e 2 gatas
É como eu, Guida_F... o meu Pluto tambem teve esgana em bebe, tinha os tais problemas musculares e ate chegou a ter ataques epilépticos, mas o tratamento desconheço, eu era uma pitinha de 8 anos...
A unica parte do tratamento de que me lembro combina o seguinte: muito amor e muita determinação! A minha mae dava-lhe papas á boca, lavava-o todo quando ele caía sobre o proprio xixi ou cócó, já para nao falar que na fase critica da doença era preciso ir 2 e 3 vezes ao vet, que na altura ficava longe pra caraças de nossa casa. lembro-me que havia um taxista simpatico que nos levava lá.
Ultrapassada essa fase critica, o Pluto teve uma vida normal, ficou com algumas sequelas, mas posso garantir que foi o cao feliz!E viveu até aos 14 anos...
A unica parte do tratamento de que me lembro combina o seguinte: muito amor e muita determinação! A minha mae dava-lhe papas á boca, lavava-o todo quando ele caía sobre o proprio xixi ou cócó, já para nao falar que na fase critica da doença era preciso ir 2 e 3 vezes ao vet, que na altura ficava longe pra caraças de nossa casa. lembro-me que havia um taxista simpatico que nos levava lá.
Ultrapassada essa fase critica, o Pluto teve uma vida normal, ficou com algumas sequelas, mas posso garantir que foi o cao feliz!E viveu até aos 14 anos...
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- Membro Veterano
- Mensagens: 3790
- Registado: quarta mar 17, 2004 2:20 pm
- Localização: 5 cães - 12 gatos
Não fazia a mais pequena ideia que havia tanta gente a partilhar o problema de termos os cães vacinados, com reforço e ... contagiados.
A mim aconteceu-me quando a minha cadela Terranova tinha cerca de 1 ano e meio. Estava correctamente vacinada. Quase morreu. Durante 2 meses lutámos de todas as maneiras que pudemos. Confesso com vergonha que o desespero foi tanto (ela perdeu 15 quilos) que cheguei a perder a confiança no meu vet de sempre. Foi ele que me acalmou e chamou à razão, pois estava na disposição de partir com ela para o estrangeiro em busca de cura.
Julgo que a medicação usada (já não me lembro bem) foi vibramicina (estarei a inventar?) e vitaminas. Mas a luta foi ela que a ganhou. Por milagre não lhe atingiu o sistema nervoso central e sobreviveu sem sequelas ou tiques.
O meu vet diz que houve uma mutação no vírus e que este se tornou resistente à vacina.
A mim aconteceu-me quando a minha cadela Terranova tinha cerca de 1 ano e meio. Estava correctamente vacinada. Quase morreu. Durante 2 meses lutámos de todas as maneiras que pudemos. Confesso com vergonha que o desespero foi tanto (ela perdeu 15 quilos) que cheguei a perder a confiança no meu vet de sempre. Foi ele que me acalmou e chamou à razão, pois estava na disposição de partir com ela para o estrangeiro em busca de cura.
Julgo que a medicação usada (já não me lembro bem) foi vibramicina (estarei a inventar?) e vitaminas. Mas a luta foi ela que a ganhou. Por milagre não lhe atingiu o sistema nervoso central e sobreviveu sem sequelas ou tiques.
O meu vet diz que houve uma mutação no vírus e que este se tornou resistente à vacina.