quinta jul 01, 2004 1:49 pm
Olha eu encontrei isto ...
"ERLICHIOSE
Ehrlichiose é uma enfermidade septicêmica bastante comum em cães, transmitida por carrapatos. O Rhipicephalus sanguineus é o vetor usual da enfermidade, que afeta as células sanguineas brancas (monocitos e neutrofilos). A enfermidade maior destaque na primavera e verão onde as condições climáticas favorecem a proliferação do carrapato, embora possa ocorrer durante o ano todo. Existem relatos da doença em varias regiões do mundo, acometendo cães e outros canídeos.
O período de incubação da doença varia de 7 a 21 dias. A enfermidade se caracteriza por febre recorrente, perda do apetite, apatia, secreção mucopurulenta no nariz e olhos, vomito fétido, emaciação e aumento do baço, podem aparecer aumento generalizado dos linfonodos . Observa-se em alguns casos pústulas axilares. Alguns animais podem apresentar hiperestesia, convulsões, histeria, meningoencefalitis e paralisia. Ocorrem lesões erosivas na mucosa bucal e pele, edema dos posteriores, ascite, hidrotorax e gastroenterite.
O curso da doença é desfavorável e a proporção de animais mortos pode ser muito alta, principalmente se a enfermidade estiver associada a outras enfermidades.
O diagnóstico é baseado na suspeita clinica e confirmado através do exame da amostra de sangue do animal, com o encontro das Rickettsias nas células mononucleares.
O tratamento resulta em cura na maioria dos casos clínicos e deve ser monitorado pelo clinico veterinário.
Como medida preventiva deve-se combater as infestações por carrapatos , no cão e no ambiente. Medicamentos devem ser sempre administrados sob a responsabilidade do clinico veterinário.
Dr. Clélio Costa Carreira
Médico Veterinário"
e também isto ....
A erlichiose é uma doença causada por um parasita chamado Erlichia canis, transmitido pelo carrapato (Riphicephalus sanguineus) ao picar o cão para se alimentar. Por ser um parasita sangüíneo, o Erlichia causa destruição de elementos sangüíneos, como as plaquetas, que são indispensáveis para a coagulação do sangue. Isto leva o animal a um quadro de anemia aguda. Os sintomas incluem perda de apetite, depressão (conhecida como ‘tristeza do cão’), tosse, febre, vômitos, diarréia, petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), hematomas, dificuldade para respirar, presença de sangue na urina, além de aumento de órgãos como baço, fígado e linfonodos.
Segundo a veterinária Luciana Nascimento Brion, da Clínica Veterinária Flamengo (tels: 2553-3998 e 2553-6298), é difícil obter o diagnóstico da doença. “O problema é que a erlichiose não apresenta sintomas clínicos específicos. O cão pode não comer nada num dia e comer um pouquinho no outro. O dono percebe que o animal não está normal, mas não sabe o que ele tem”. Para saber se o animal está doente, observe se ele não está apático, com febre e sem fome. Dê uma olhada na cor de suas mucosas (gengivas e conjuntiva). Elas devem estar rosadas, e não esbranquiçadas. Se o cachorro apresentar esses sintomas, a primeira coisa a fazer é levá-lo ao veterinário para fazer um exame de sangue. Ele é importante para o diagnóstico da doença, que pode ser curada se tratada a tempo. A erlichiose pode ser aguda ou crônica.
Após fechar o diagnóstico, o tratamento é feito com antibióticos, como a tetraciclina e a doxiciclina. Em casos severos, as transfusões sangüíneas e o tratamento de suporte intravenoso podem ser necessários. “Quando a doença está em sua fase crônica, já não resta cura, só dá para controlar. A monitoração do animal deverá ser freqüente e exames periódicos deverão ser feitos”, explica a veterinária.
Não existe uma fórmula para evitar que os animais peguem carrapatos. A atenção especial deve ser dedicada aos cães que freqüentam áreas como praças e gramados. Mesmo cães que nunca tiveram pulgas e carrapatos podem ser picados, ainda que usem produtos preventivos. “Os casos têm sido registrados com grande freqüência no Aterro do Flamengo. Por semana, atendo em média de seis a sete cães com a doença”, conta Luciana. Quanto mais cedo a doença for detectada, maiores as chances do animal se curar. A prevenção contra carrapatos ainda é a melhor opção para evitar a doença.
Fique de Olho
PREVENÇÃO. Banhos carrapaticidas repetidos a cada 15 dias ajudam a matar as formas adultas do parasita, mas não as larvas e os ovos, que sobrevivem por meses no ambiente e são invisíveis.
LIMPEZA. Os ovos do carrapato são colocados na vegetação, em frestas de paredes e no piso. Por isso, a casa deve ser limpa, para que o parasita seja eliminado em todo o seu ciclo. Aplique carrapaticida no canil, em plantas, canteiros, frestas, paredes ou pisos e ralos. Repita a cada 15 dias.
TOSA. Raças de pêlos longos e cheios devem ser tosadas, principalmente quando a temperatura está alta. Aplique carrapaticidas de longa duração no animal. Mude de produto a cada duas ou três aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência. Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas.
DOENÇAS. Um único carrapato contaminado pode transmitir babesiose, erlichiose e hemobartonelose. Evite medicação sem orientação, pois os animais precisam de dosagens de acordo com o peso e a condição física.
Pelo que descreveu os sintomas não parecem ser os mesmos ([b][u]na minha humilde opinião[/u][/b]), porque não tenta uma 2ª opinião???
Boa sorte!
Gelly