Cão bonito. E ei-lo aos pulos, a dar ao rabo, a correr a casa toda.
Digamos que aquele cão era quase um especialista nas relações com os humanos. Tinha o dom de agradar e de exasperar. Mas assim que eu dizia – Cão bonito – ele não resistia. Deixava-se dominar pela emoção, o que não era vulgar num cão que fazia o possível e o impossível para não o ser."
Quando saíu, corri para o comprar. Quer dizer.... só depois de ter visto a capa.

Estava agora na rede e encontrei estas linhas.
Apesar de sentir que eram umas palavras só para mim, resolvi partilha-las aqui no forum.
Chorei quando o li pela primeira e continuo a chorar cada vez que o leio.
Na altura ainda tinha o Lucas (também epagneul - igualzinho ao da capa) e, cada vez que avançava no livro, ficava maravilhada com a semelhança que existia entre os dois cães, as duas famílias... com cada detalhe que me também era familiar. E por acaso, a Foz do Arelho em comum, também...
Vi uma imagem daquilo que éramos.... mas só agora vejo aquilo que somos porque, também eu cheguei ao final do livro.