Raça canina não determina agressividade

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PauloC
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quarta jan 03, 2007 12:32 pm

Raça canina não determina agressividade
-Por Marta Kanashiro

É consensual entre os pesquisadores que os estudos sobre comportamento de animais intensificaram-se e difundiram-se nos últimos anos. Dentre esses estudos, destacam-se as pesquisas sobre a agressividade em cães, que surgem no mesmo período em que aumentam os relatos na mídia sobre ataques de cachorros às pessoas. A agressividade canina está relacionada, segundo pesquisadores, com diferentes fatores, que vão daqueles ligados ao meio ambiente até os relacionados às características biológicas dos animais.
Nikolaas Tinbergen, e Konrad Lorenz são referências nos estudos sobre comportamento animal e dividiram, em 1973, o Nobel em Medicina por pesquisas na área de etologia. Dentre eles, Lorenz dedicou-se mais às questões relacionadas à agressão, influenciando inclusive os estudos de psicobiologia e as buscas de explicações para a agressividade humana. Lorenz ressaltava, em 1963, em seu livro Sobre a agressão, que a agressividade nos animais tem um papel positivo para a sobrevivência da espécie, na manutenção do território, por exemplo.
De acordo com a médica veterinária Hannelore Fuchs, há aproximadamente dez anos ocorreu uma complexificação e maior esmiuçamento do comportamento agressivo em cães, a partir de várias subclassificações. Ela explica isso devido ao fato de muito da literatura tender a categorizar a agressão de acordo com a motivação percebida para o ataque, o que abre a possibilidade para várias classificações extensas e confusas. Uma forma mais simples de listar os tipos de agressão do ponto de vista biológico, é por meio das categorias apresentadas em um livro da Associação de Conselheiros de Comportamento Animal (APBC Book of Companion Animal Behaviour): a agressão relacionada à posse de recursos (necessários para sobrevivência), agressão por medo, e resultando de um causa física. Ao mesmo tempo, Hannelore afirma que essa classificação não colabora muito para compreender casos específicos, quando um cão ataca uma pessoa.
O médico veterinário Mauro Lantzman acrescenta à explicação sobre os ataques um elemento relacional ou situacional, no qual a agressão deve ser compreendida sempre no contexto específico de seu acontecimento. Segundo ele, a agressividade está presente em vários comportamentos e, por isso, não deve ser entendida como um comportamento em si, mas como parte ou componente de vários comportamentos. “Existe a agressividade para proteger o território, ou os filhotes, no momento da caça, da dor, do medo. Nesse sentido, dizer que um cachorro é agressivo em termos gerais, não quer dizer absolutamente nada. É necessário entender quando ou em quais situações o cachorro é agressivo. Por isso, é necessário avaliar individualmente o caso, para poder abordar essa agressividade”, diz Lantzman. O médico acrescenta que os cuidados com o cão também podem torná-lo agressivo como, por exemplo, quando é estimulado a ser agressivo com outros cães, sofre privações, maus tratos ou quando não é adequadamente socializado e convive pouco com pessoas.
De acordo com os dois especialistas, existem raças consideradas mais agressivas que outras, tais como pitbull, dog argentino ou rottweiler. No entanto, não se pode atribuir a agressividade apenas à raça. Hannelore fala que há uma predisposição genética artificialmente obtida através de cruzamentos, ou seja, cães de mesma raça ou de raças diferentes, com uma tendência mais agressiva, reproduzem-se gerando cães também agressivos. “Eles são, portanto, geneticamente propensos para a agressão. São animais selecionados para reagir de maneiras específicas em determinadas situações”, diz ela. Lantzman adiciona a essa explicação a idéia que existem raças, por exemplo, selecionadas para serem cães de guarda, mas que têm uma agressividade mais estável, por serem mais antigas, como o rottweiler, e outras menos estáveis e mais recentes, como o pitbull.
Mônica Grimaldi, advogada especialista em causas envolvendo animais, e criadora de cães, conta que a raça rotweiller existe há mais de dois mil anos e foi utilizada como animal de tração, sendo mais recentemente direcionada para ser um animal de guarda. Hannelore afirma que a seleção de animais é feita pelo homem há muito tempo, não apenas com relação à agressividade, para se obter cães de guarda para proteção, mas também para outras características, como a docilidade, a passividade, ou a sociabilidade.
Esse panorama não significa, portanto, que dentre as raças consideradas mais agressivas não existam indivíduos dóceis. “Tem sido comum encontrar cães de raças como labrador, poodle, e cocker spaniel mais agressivos, por um erro no cruzamento entre animais com essa característica predominante”, diz Lantzman, destacando que diferente do que ocorre em países europeus não existe nenhum tipo de controle sobre o cruzamento ou o desenvolvimento de raças mais agressivas. Para Grimaldi, há uma questão mercadológica envolvida nisso também, pois existe mais procura por cães agressivos na atualidade, por uma questão de segurança, e criadores pouco responsáveis cruzam os animais com esse intuito, inclusive para rinha de cães, prática ilegal no país.
Com relação à procura por animais mais agressivos, além de estar atribuída à insegurança nas cidades, o zootecnista Alexandre Rossi e Hannelore apontam uma outra possibilidade. Ele destaca que muitas vezes a procura por animais extremamente agressivos revela a necessidade do dono do animal de realizar ou extravazar a própria potência ou desejo socialmente reprimido de agressividade ou violência. Para Hannelore, essa idéia não funciona em todos os casos, mas ela concorda que muitas vezes o animal torna-se símbolo de uma potência da qual o homem quer se apropriar.
Existem ainda casos de animais com distúrbios de agressividade, nos quais o limiar para inibir o comportamento agressivo é muito baixo. Quando esses animais se reproduzem entre si geram cães também com distúrbio de agressividade, o que pode significar conseqüências graves para o ser humano.
Rossi defende que, apesar de existirem raças de cães mais agressivas, não é possível condená-las por serem mais agressivas que outras. A definição da agressividade em um cão deve ser avaliada a partir dos casos individualizados. Todos os quatro especialistas concordam com essa postura. Segundo Rossi, cruzamentos de indivíduos agressivos podem resultar em gerações agressivas, em quaisquer raças, inclusive naquelas consideradas mansas ou dóceis. Nesse sentido, na opinião do zootecnista, as propostas legais que visam esterilizar determinadas raças, com o intuito de evitar os ataques de cães a pessoas, não são eficientes. Ele acrescenta que também é possível, com poucos cruzamentos de animais menos agressivos, ter como resultado gerações mais dóceis, podendo isso ser feito para qualquer raça.

Legislação: o homem no centro da questão

No Brasil, cães são considerados, juridicamente, bens móveis duráveis, semoventes – portanto não possuem personalidade jurídica capaz de responder nas esferas cíveis e criminais, e só o dono ou detentor do animal que respondem. Quem age com imprudência, negligência, imperícia ou até mesmo dolo, não é o cão, mas sim seu proprietário. A advogada Mônica Grimaldi afirma que uma boa solução seria cadastro e habilitação obrigatória aos donos e detentores de cães de guarda. Isso, aliás, já existe em alguns países. O dono é obrigado a portar a habilitação do animal, carteira com todos os dados e foto do cão", afirma.
Na visão de Alexandre Rossi, a responsabilidade legal para o controle da agressividade em cães também deve recair sobre os proprietários dos animais e não sobre os próprios cães. Ele sugere que uma solução mais eficiente seria um controle de posse de cães com mais de doze quilos. Rossi compara animais desse porte com armas e defende que, assim como para estas, deveria ser obrigatório registro e treinamento, para tornar-se proprietário desse tipo de cão.
Lantzman e Hannelore consideram importante também que as pessoas sejam conscientizadas sobre a gravidade de uma lesão provocada pelo ataque de um cachorro, em especial aqueles de grande porte. Na opinião deles, a lei deve buscar regulamentar essa questão, responsabilizando e, acima de tudo, conscientizando as pessoas que querem ser proprietárias de cães. “Deve existir uma forma de avaliação dos cães, os proprietários precisam saber disso e se responsabilizar, agir para evitar acidentes, ter controle sobre o animal, socializá-lo adequadamente”, argumenta Lantzman.
Lantzman considera legítima a preocupação das pessoas com relação a determinadas raças de cães. “A questão é que quando um poodle ataca uma pessoa é completamente diferente de quando um rottweiler ou um pastor alemão ataca”, argumenta. Para ele, deve haver uma legislação rígida, que possibilite a aplicação de multas sobre os proprietários que não foram responsáveis o suficiente com seus cães. Em segundo lugar, Lantzman defende a importância da capacitação de profissionais que possam avaliar os cães em sua agressividade e, no caso de um reconhecido agressor, possam decidir se aquele animal pode conviver com outras pessoas e animais, se requer cuidados e medicamentos que controlem a agressividade ou ainda se deve ser isolado. Lantzman afirma ser contra o extermínio do animal considerado perigoso. “Os animais têm direito de permanecerem vivos, mas sem que isso represente perigo para as pessoas. E isso é responsabilidade dos donos.”
O adestramento adequado também é uma questão levantada pelos especialistas como um elemento importante para evitar ataques. Hannelore destaca os cães da polícia militar, por exemplo, que intimidam uma pessoa, às vezes atacam. Porém, ao primeiro comando interrompem a ação. “O cão é adestrado para render uma pessoa e não matá-la”, argumenta.

http://www.comciencia.br/comciencia/?se ... =17&id=171
Com Ciência - Revista Electrónica de Jornalismo Científico
nynf
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sábado jan 06, 2007 12:13 pm

Ora aqui está um excelente artigo :) Obrigada por partilhares Paulo!
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
pardal81
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sábado jan 06, 2007 12:19 pm

boas!!

exelente sem dúvida!!

Mas como é um topico com pés e cabeça , informativo, fundamentado, praticamente não tem respostas, se fosse uma intriguice qualquer, ou uma coisa disparatada, ou o diz que disse e que fez, já ia na página 427!!!


abraços e bom Post!
Cao_da_Rua
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sábado jan 06, 2007 3:50 pm

Grande artigo :)
YolaeFifi
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sábado jan 06, 2007 4:59 pm

óptimo e numa boa altura depois de um ataque em que os mídia expõem como título: 'pitbull volta a matar!'
<strong style="background-color: rgb(255, 255, 255);">
</strong>
susanastrat
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sábado jan 06, 2007 9:30 pm

Ela explica isso devido ao fato de muito da literatura tender a categorizar a agressão de acordo com a motivação percebida para o ataque, o que abre a possibilidade para várias classificações extensas e confusas. Uma forma mais simples de listar os tipos de agressão do ponto de vista biológico, é por meio das categorias apresentadas em um livro da Associação de Conselheiros de Comportamento Animal (APBC Book of Companion Animal Behaviour): a agressão relacionada à posse de recursos (necessários para sobrevivência), agressão por medo, e resultando de um causa física. Ao mesmo tempo, Hannelore afirma que essa classificação não colabora muito para compreender casos específicos, quando um cão ataca uma pessoa.


É que geralmente o cão ao morder, morde por algum motivo, afinal o cão não come pessoas...
Rossi defende que, apesar de existirem raças de cães mais agressivas, não é possível condená-las por serem mais agressivas que outras. A definição da agressividade em um cão deve ser avaliada a partir dos casos individualizados.
Ele acrescenta que também é possível, com poucos cruzamentos de animais menos agressivos, ter como resultado gerações mais dóceis, podendo isso ser feito para qualquer raça.
Ao incluir o todo pela parte dá mau resultado certamente, afinal no pool genético de uma raça deve ser feita a selecção de exemplares mais estáveis e colocar de parte os menos estáveis. Apesar que um cão de guarda não deveria ser "modificado" para passar a ser a "foca do maple"; contudo pode ser um cão de guarda e de companhia sem surgirem problemas se o dono tiver consciência do seu carácter.

No caso de uma raça como o pit bull, a função para a qual tem sido seleccionado, acho que tem de haver uma mudança enorme para reabilitar a raça, numa outra função... a função de lutas com outros congéneres não o ajuda nesta aproximação da sociedade. Existem pit's que são animais fabulosos, com elevadas capacidades de trabalho em várias funções e não demonstram agressividade com outros congéneres, na minha opinião está na hora de serem eles os escolhidos para a reprodução.

Muitos "acidentes" acontecem porque nega-se a função para qual o cão foi seleccionado, as pessoas esquecem-se do verdadeiro carácter do animal que têm, tentar esconder poderá ter consequências gravíssimas, surge uma situação e o carácter do cão manifesta essa faceta que o dono se negou a cuidar e proteger.
<p>susana</p>
canary
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domingo jan 07, 2007 12:36 am

Boa noite!
Raça canina não determina agressividade
-Por Marta Kanashiro
Entendo que o título é muito mal escolhido. O artigo é bom. Agora aquele título em jeito de conclusão, não me parece nada feliz....

Vejamos:
A agressividade canina está relacionada, segundo pesquisadores, com diferentes fatores, que vão daqueles ligados ao meio ambiente até os relacionados às características biológicas dos animais.
deduz-se que a agressividade assenta também no factor das caracteristicas biológicas....e se assim é:

Quando uma raça é apurada, segundo determinadas caracteristicas biológicas; o conjunto de individuos pertencentes a essa raça, contém predominantemente essas mesmas caracteristicas. Não quer dizer com isso que não haja...meia dúzia de individuos que fujam a essa predominancia.

Os cães da raça pit bull, sempre foram escolhidos para reprodução, aqueles que nos combates obtinham melhores resultados (pela sua agressividade, força, vitalidade, pressão da mordida..etc..). Os cães "bonzinhos" eram excluidos da reprodução ou mesmo mortos, e ainda hoje os que não servem para lutas, muitas vezes são abandonados...

Por isso, e por tudo aquilo que é dito no artigo, pode-se retirar, que existem raças que predominantemente têm comportamento naturalmente mais agressivo...

Claro que a agressividade não é exclusiva de uma raça, mas uma raça criada para lutas, tem obrigatóriamente de ter esta componente bem desenvolvida.

Com o fim das lutas de cães, claro que a tendencia predominante de cães agressivos da raça pit bull, tende a atenuar-se...pois reproduzem-se individuos que antigamente (na epoca das lutas) seriam logo excluídos
da reprodução.

Contudo, nos nossos dias, ainda é válido dizer que a raça pit bull, é predominantemente mais agressiva que a maioria das raças. Pois certamente tem uma percentagem maior de individuos agressivos dentro da sua raça, quando comparada com a percentagem de cães agressivos dentro de outra raça.

Para tentar explicar melhor: (a titulo de exemplo)

Em 100 cães da raça pit Bull, 80 têm uma componente de agressividade muito elevada.

Em 100 cães da raça labrador, 30 têm uma componente de agressividade elevada.

Agora se juntarmos à agressividade.....a força, a vitalidade, a mordida mais poderosa de todos os cães.....tirem as vossas conclusões

Tb há os factores ambientais...estes tb decisivos....de qq forma um pit bull não é para qq dono.

BOM ARTIGO, MAU TÍTULO

canary
CasadeAnaval
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domingo jan 07, 2007 9:12 am

Para tentar explicar melhor: (a titulo de exemplo)

Em 100 cães da raça pit Bull, 80 têm uma componente de agressividade muito elevada.

Em 100 cães da raça labrador, 30 têm uma componente de agressividade elevada.
Em que estudo de que universidade
canary
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domingo jan 07, 2007 11:57 am

bom dia!

Amigo casadeanaval, o exemplo foi retirado da minha cabeça, e foi usado para explicar a minha ideia acerca do assunto. Eu disse 80 cães, como podia ter dito 90 ou 70....e em relação aos labradores podia dizer 20..ou 10. Que eu saiba não há estudos. De qualquer forma é uma hipotese que eu coloco....e que fundamentei.

Canary
canary
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domingo jan 07, 2007 12:04 pm

e amigo CasadeAnaval, para além das críticas, que são sempre bem vindas, brinde-nos com o seu comentário ao artigo/título. Gostaria de conhecer a sua opinião sobre o tema. sff.

obrigado

canary
CasadeAnaval
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domingo jan 07, 2007 1:23 pm

Então andamos a tirar hipótese e a fazer estatísticas da nossa cabeça ? Deu-lhe na ideia inventar uns números para justificar o que diz.ue interessante.


A minha opinião sobre o tema eu dou quando não existirem aqui pessoas a discutir porque sim, porque a partir do momento em que alguém faz uma afirmação e quado lhe pergunto os fundamentos responde-me :
o exemplo foi retirado da minha cabeça[/b],(...)Eu disse 80 cães, como podia ter dito 90 ou 70....e em relação aos labradores podia dizer 20..ou 10. Que eu saiba não há estudos. [


Eu discuto com facto e com pessoas que saibam ou queiram saber, não com gente que inventa numeros para justificar as suas ideias. Andam doidos estes... :roll: [/quote]
leonildecarvalho
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domingo jan 07, 2007 2:56 pm

canary,

Só lhe faltou dizer que "eles comem criancinhas ao pequeno almoço"

http://www.youtube.com/watch?v=XPcZBp0KCFs

"Os Dobermans também eram diabólicos e o cérebro aumentava de volume até os fazer matar os donos. Até haviam filmes bestiais deles a mostrarem ser cães assassinos"

Já cá canta mais um para a colecção... :p . Nunca arranjei tantos como aqui no forum :lol: e vou é deixar de pagar para ver filmes de ficção! Há quanto baste neste forum.

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>&nbsp;</p>
sitiodosanimais
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domingo jan 07, 2007 3:45 pm

Um bom artigo para reflectir e elaborado por pessoas de referência!

Se calhar faltam os "k" para se chegar aos mais jovens ;)

Penso que voltamos ao mesmo...

donos e não cães potencialmente perigosos...
<p>Cumprimentos, </p>
canary
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domingo jan 07, 2007 3:48 pm

Deu-lhe na ideia inventar uns números para justificar o que diz.ue interessante.
Os numeros apenas servem para ilustrar o meu pensamento, eu apenas digo que há mais cães pit bull com caracteristicas de agressividade, quando comparados com outras raças...nestas há uma percentagem menor de cães agressivos. Ou entende que não? ( o que é muito natural face à seleção que sempre foi feita nesta raça....)

Aqui os nºs não servem de justificação...apenas quis ilustrar com nºs para que se percebesse melhor a minha opinião.
Eu discuto com facto e com pessoas que saibam ou queiram saber, não com gente que inventa numeros para justificar as suas ideias
Eu não sou o unico a participar neste forum!!! Dê a sua opinião aos outros foristas...que não tenha consideração por mim...eu aceito.
A menos que entenda que todos os foristas são como eu...(eu acho que não são).

leonildecarvalho Escreveu:Só lhe faltou dizer que "eles comem criancinhas ao pequeno almoço"
gostaria que a leonildecarvalho retirasse uma citação minha, para justificar esta afirmação sua... porque eu não disse nada que se compara-se.

Só não percebo, sinceramente, a sua necessidade de chamar cromos aos outros foristas....mas enfim!...Não é por isso que eu vou deixar de emitir as minhas opiniões. E continuarei sem insultar ninguém, apesar das provocações.

Já agora, cara forista, depreendo que na sua opinião, tudo depende da sociabilização e de aspectos relacionados com factores ambientais....e portanto o cão é reflexo do dono e mais nada. É uma opinião....que eu discordo. E não é por isso que agora me vou pôr aqui a insulta-la!...

Canary
anjjazul
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domingo jan 07, 2007 4:23 pm

Já agora, cara forista, depreendo que na sua opinião, tudo depende da sociabilização e de aspectos relacionados com factores ambientais....e portanto o cão é reflexo do dono e mais nada. É uma opinião....que eu discordo.
atribuir sempre as culpas aos donos pelos "defeitos" do cão, faz-me lembrar a ideia de que muitos alunos têm insucesso escolar devido aos professores.
de facto, parece importante este artigo referir também as questões genéticas. isto deveria dar que pensar a muitos dos que querem cruzar os cães à balda. não há que contar só com as características físicas mas tb. comportamentais do bicho. além disso, sabendo-se que tipo de animal se cria, mais fácil seria sociabilizá-lo, treiná-lo e entregá-lo.
no caso dos pit bulls e outros, não sei qual o problema de se considerar que são ou podem ser cães agressivos. se isso faz parte do seu carácter, só há que aceitar (ou não) e saber como lidar com isso. agora, dizer que só determinados cães são agressivos, é para rir. como diz no artigo, não há cães agressivos, mas situações que os podem tornar. é evidente que tanto o medo ou a territorialidade podem desencadear essa reacção em qualquer tipo de cão
anjjazul
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