Caes e Gatos abandonados na minha rua
Moderador: mcerqueira
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Olá
Agora é a minha vez de falar de animais 'abandonados'. Neste caso concreto, de 6 cães e dezenas de gatos que existem na rua onde moro e são alimentados por algumas almas caridosas ( principalmente por uma senhora não residente na rua em questão).
Onde moro, desde há alguns anos que uma senhora ( não residente na zona) se dedica a alimentar os gatinhos da àrea. Estes gatinhos que de inicio eram menos que os dedos de uma mão são agora de largas dezenas, e nem os dedos de várias mãos e pés chegam para os contar. De facto, esta senhora trabalha como cozinheira numa instituição da zona e alimenta-os diáriamente junto a essa instituição. Como é muito "boazinha", ao fim-de-semana desloca-se propositadamente ao local com comida enlatada ou ração para que nem nestes dias lhes falte a desejada refeição. Até era engraçado ver a senhora rodeada de gatinhos sempre que aparecia na rua para lhes dar de comer, não fora começarem a surgir gatos mortos em brigas, por atropelamentos, por doenças, etc.
Para além disso, qualquer local servia para os 'meninos' se abrigarem do frio ou se resfastelarem ao sol. E os locais escolhidos iam desde o interior dos motores dos carros, aos capots ou tejadilhos, aos interiores dos prédios, etc... etc... Como os gatos não são da senhora, e ela até 'já faz muito' na sua caridade, é lógico que não há ninguém para responsabilizar pelos estragos causados ( a nível de motores e componentes internos dos carros, bem como de pintura e chapa dos veículos ou mesmo os parasitas saltitantes que apareceram em vários tapetes de carros e casas!).
Para 'ajudar' à festa, a comida dos gatinhos tornou-se muito atractiva para os cães que ocasionalmente vagueavam pela região, e nesta altura já são seis os que assentaram arraiais na zona. Estes nossos amigos de 4 patas, são mais uma causa de mortalidade na comunidade felina ( por qualquer razão que se desconhece, parecem não gostar tanto dos gatinhos como a senhora que os alimenta) e agora de quando em vez lá aparece um gatito despedaçado de boca em boca tal como se de uma 'brincadeira' inocente se tratasse. Estas 'brincadeiras' de perseguições e latidos acontecem diáriamente e a qualquer hora do dia ou da noite, enchendo de 'alegria' e 'animação' os nossos monótonos tempos de descanso e sono. Vejam lá que estes cãozinhos tornaram-se tão nossos amigos que decidiram defender a nossa rua contra intrusos, e de vez em quando lá vai a matilha a correr atrás de uma bicicleta ( com adultos ou crianças) ou de uma pessoa cujo aspecto não se enquadra no seu crivo selectivo de quem deve ou não frequantar esta rua.
Há sempre algumas pessoas 'bondosas' com mais um lugar para os animais nos corações, mas infelizmente poucas com lugar para eles em casa. Alimentam indiscriminadamente os cães e gatos de rua (e melhor ainda se não for na rua onde residem) apenas porque no imediato isso é o que 'se pode fazer' para aliviar o sofrimento destes animais, mas não se pensa minimamente no futuro nem se assumem as responsabilidades dessas atitudes. Alimentando-os e fazendo-lhes umas festinhas já fazem muito, porque isso até nem é obrigação, é uma bondade! Pois...eu até acho que estas pessoas fazem DEMAIS! ( as que se limitam a alimentar os animais na rua, entenda-se!).
Sei que muitos não concordam comigo, mas eu cada vez mais me parece que esta atitude não é uma solução mas sim uma parte importante do problema.
Abraços
Paulo C.
Agora é a minha vez de falar de animais 'abandonados'. Neste caso concreto, de 6 cães e dezenas de gatos que existem na rua onde moro e são alimentados por algumas almas caridosas ( principalmente por uma senhora não residente na rua em questão).
Onde moro, desde há alguns anos que uma senhora ( não residente na zona) se dedica a alimentar os gatinhos da àrea. Estes gatinhos que de inicio eram menos que os dedos de uma mão são agora de largas dezenas, e nem os dedos de várias mãos e pés chegam para os contar. De facto, esta senhora trabalha como cozinheira numa instituição da zona e alimenta-os diáriamente junto a essa instituição. Como é muito "boazinha", ao fim-de-semana desloca-se propositadamente ao local com comida enlatada ou ração para que nem nestes dias lhes falte a desejada refeição. Até era engraçado ver a senhora rodeada de gatinhos sempre que aparecia na rua para lhes dar de comer, não fora começarem a surgir gatos mortos em brigas, por atropelamentos, por doenças, etc.
Para além disso, qualquer local servia para os 'meninos' se abrigarem do frio ou se resfastelarem ao sol. E os locais escolhidos iam desde o interior dos motores dos carros, aos capots ou tejadilhos, aos interiores dos prédios, etc... etc... Como os gatos não são da senhora, e ela até 'já faz muito' na sua caridade, é lógico que não há ninguém para responsabilizar pelos estragos causados ( a nível de motores e componentes internos dos carros, bem como de pintura e chapa dos veículos ou mesmo os parasitas saltitantes que apareceram em vários tapetes de carros e casas!).
Para 'ajudar' à festa, a comida dos gatinhos tornou-se muito atractiva para os cães que ocasionalmente vagueavam pela região, e nesta altura já são seis os que assentaram arraiais na zona. Estes nossos amigos de 4 patas, são mais uma causa de mortalidade na comunidade felina ( por qualquer razão que se desconhece, parecem não gostar tanto dos gatinhos como a senhora que os alimenta) e agora de quando em vez lá aparece um gatito despedaçado de boca em boca tal como se de uma 'brincadeira' inocente se tratasse. Estas 'brincadeiras' de perseguições e latidos acontecem diáriamente e a qualquer hora do dia ou da noite, enchendo de 'alegria' e 'animação' os nossos monótonos tempos de descanso e sono. Vejam lá que estes cãozinhos tornaram-se tão nossos amigos que decidiram defender a nossa rua contra intrusos, e de vez em quando lá vai a matilha a correr atrás de uma bicicleta ( com adultos ou crianças) ou de uma pessoa cujo aspecto não se enquadra no seu crivo selectivo de quem deve ou não frequantar esta rua.
Há sempre algumas pessoas 'bondosas' com mais um lugar para os animais nos corações, mas infelizmente poucas com lugar para eles em casa. Alimentam indiscriminadamente os cães e gatos de rua (e melhor ainda se não for na rua onde residem) apenas porque no imediato isso é o que 'se pode fazer' para aliviar o sofrimento destes animais, mas não se pensa minimamente no futuro nem se assumem as responsabilidades dessas atitudes. Alimentando-os e fazendo-lhes umas festinhas já fazem muito, porque isso até nem é obrigação, é uma bondade! Pois...eu até acho que estas pessoas fazem DEMAIS! ( as que se limitam a alimentar os animais na rua, entenda-se!).
Sei que muitos não concordam comigo, mas eu cada vez mais me parece que esta atitude não é uma solução mas sim uma parte importante do problema.
Abraços
Paulo C.
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Paulo,
A minha opiniao e que os animais de rua devem ser ajudados. Se nao os ajudarmos e cuidamos da sua saude, estamos a colocar a nossa propria saude em risco.
Agora o importante e: em que deve consistir a ajuda. Evidentemente, a ajuda nao deve consistir apenas em alimentacao e reza.
Quem quiser "apadrinhar" um animal vadio, deve estar muito consciente do seu acto. "Apadrinhar" o animal, e tambem zelar pela sua saude. Qualquer animal, mesmo o que esta nas ruas deve ser vacinado e desparasitado. Ha veterinarios que oferecem tarifas especiais para animais de ruas. Tambem deve ser protegido contra a leshmaniose.
O animal de rua nao se deve reproduzir. Isto consegue-se esterilizando ou castrando o animal. Existem animais que nunca terao um dono certo e que vivem felizes nas ruas (animais ditos "vadios"). Se esses animais estiverem esterilizados ou castrados, nao se reproduzirao. Quando desaparecerem, o seu lugar nao sera tomado por n cachorrinhos vadios.
So esterilizando/castrando podemos, de maneira eficaz, reduzir o numero de animais vadios e aliviar os canis que estao sobrelotados. No momento em que o influxo de caes vadios parar, os canis poderao dedicar a sua capacidade para os abandonados, que normalmente sao mais faceis de dar para adopcao, dado que socializaram com humanos dentro de casas. Atencao que um cao abandonado e um cao que nasce vadio nao e a mesma coisa!
Ainda nao sei se sera uma boa ideia castrar um cao de rua: primeiro porque um cao sem os "tin-tins" nao tera respeito do Tuga e sera tratado a pontape. Depois porque nao sei como um cao castrado se adapta as ruas. Mas esterilizar cadelas de rua?????? SEM DUVIDA!
A minha opiniao e que os animais de rua devem ser ajudados. Se nao os ajudarmos e cuidamos da sua saude, estamos a colocar a nossa propria saude em risco.
Agora o importante e: em que deve consistir a ajuda. Evidentemente, a ajuda nao deve consistir apenas em alimentacao e reza.
Quem quiser "apadrinhar" um animal vadio, deve estar muito consciente do seu acto. "Apadrinhar" o animal, e tambem zelar pela sua saude. Qualquer animal, mesmo o que esta nas ruas deve ser vacinado e desparasitado. Ha veterinarios que oferecem tarifas especiais para animais de ruas. Tambem deve ser protegido contra a leshmaniose.
O animal de rua nao se deve reproduzir. Isto consegue-se esterilizando ou castrando o animal. Existem animais que nunca terao um dono certo e que vivem felizes nas ruas (animais ditos "vadios"). Se esses animais estiverem esterilizados ou castrados, nao se reproduzirao. Quando desaparecerem, o seu lugar nao sera tomado por n cachorrinhos vadios.
So esterilizando/castrando podemos, de maneira eficaz, reduzir o numero de animais vadios e aliviar os canis que estao sobrelotados. No momento em que o influxo de caes vadios parar, os canis poderao dedicar a sua capacidade para os abandonados, que normalmente sao mais faceis de dar para adopcao, dado que socializaram com humanos dentro de casas. Atencao que um cao abandonado e um cao que nasce vadio nao e a mesma coisa!
Ainda nao sei se sera uma boa ideia castrar um cao de rua: primeiro porque um cao sem os "tin-tins" nao tera respeito do Tuga e sera tratado a pontape. Depois porque nao sei como um cao castrado se adapta as ruas. Mas esterilizar cadelas de rua?????? SEM DUVIDA!
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100% de acordo com Nanico. É mesmo isso que eu não consigo aceitar:Simplesmente alimentar animais de rua e fazer-lhes umas festinhas de vez em quando não é AJUDAR.Paulo,
A minha opiniao e que os animais de rua devem ser ajudados. Se nao os ajudarmos e cuidamos da sua saude, estamos a colocar a nossa propria saude em risco.
Infelizmente isso é o que a maioria dos amigos dos animais se limita a fazer ( não coloco isto entre aspas porque não duvido que sejam mesmo amigos dos animais e que o façam com boas intenções). É a esta maioria que me refiro, e este caso que relato é um exemplo de um entre muitos casos desta natureza.
Acções de pessoas como a SandraRA, que promove esterilizações e luta desalmadamente pela adopçãop dos cães que encontra, são muito raras e muito minoritárias. Estas acções individuais ou outras integradas no ambito de accções programadas de associações devidamente organizadas eu aprovo, o que não aprovo são acções dessa ( infelizmente) maioria que acha que já faz muito por alimentar os animais abandonados e por isso deixa as suas acções por aí!
Devo acrescentar que, para cúmulo, na situação que relato, a instituição onde a senhora trabalha e é cozinheira é um "Jardim Infantil'. A Alimentação é colocada perto desta instituição, e mais concretamente perto dos recreios! É fácil de adivinhar o que daí poderá advir em termos de salubridade, não é?
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periquito FALCANITO
Pois, é complicado.
Eu não tenho nada contra o que se pode chamar o 'cão do bairro'.
Conheço um caso (e, pelo que sei, não é o único) de um cão vadio que é sustentado por um condomínio.
Mas, note-se, vacinaram-no (há crianças e têm medo de doenças que se possam pegar) e vão-lhe pondo
anti-pulgas e carraças.
No entanto, ninguém pode ter animais - parece que é do regulamento do condomínio.
Não sei se é desculpa.
De qualquer forma, se não há quem tome responsabilidade pelos animais, temos de considerar o perigo que representam para a saúde pública e para a segurança dos cidadãos (e, às vezes, dos
restantes animais com dono da zona).
Se não houver uma instituição que possa recolhê-los, há que chamar o canil municipal.
O que eu digo é desagradável, mas têm que ser.
Senão a situação agrava-se de dia para dia.
Eu não tenho nada contra o que se pode chamar o 'cão do bairro'.
Conheço um caso (e, pelo que sei, não é o único) de um cão vadio que é sustentado por um condomínio.
Mas, note-se, vacinaram-no (há crianças e têm medo de doenças que se possam pegar) e vão-lhe pondo
anti-pulgas e carraças.
No entanto, ninguém pode ter animais - parece que é do regulamento do condomínio.
Não sei se é desculpa.
De qualquer forma, se não há quem tome responsabilidade pelos animais, temos de considerar o perigo que representam para a saúde pública e para a segurança dos cidadãos (e, às vezes, dos
restantes animais com dono da zona).
Se não houver uma instituição que possa recolhê-los, há que chamar o canil municipal.
O que eu digo é desagradável, mas têm que ser.
Senão a situação agrava-se de dia para dia.
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PauloC,
Não podia estar mais de acordo.
Ajudar os animais de rua não passa por, somente, os alimentar
As pessoas ao pensarem que estão a fazer o bem, estão a fazer exactamente o contrário.
Estão a pôr em perigo os próprios animais e as pessoas que se cruzam diariamente com estes animais
Eu, pura e simplesmente, não alimento um animal de rua, para o deixar ficar exactamente na mesma, somente com uma diferença: de barriga cheia...
Ajudar os animais de rua é sim, alimentá-los, tratar-lhes de saúde ( vacinas, desparazitação), esterilizá-los, para que não gerem mais animais abandonados, e arranjar-lhes um lar.
Isto sim, na minha óptica, é ajudar um animal de rua....
Não podia estar mais de acordo.
Ajudar os animais de rua não passa por, somente, os alimentar

As pessoas ao pensarem que estão a fazer o bem, estão a fazer exactamente o contrário.
Estão a pôr em perigo os próprios animais e as pessoas que se cruzam diariamente com estes animais

Eu, pura e simplesmente, não alimento um animal de rua, para o deixar ficar exactamente na mesma, somente com uma diferença: de barriga cheia...
Ajudar os animais de rua é sim, alimentá-los, tratar-lhes de saúde ( vacinas, desparazitação), esterilizá-los, para que não gerem mais animais abandonados, e arranjar-lhes um lar.
Isto sim, na minha óptica, é ajudar um animal de rua....
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Boa Tarde!
Estas pessoas alimentam os cãezinhos e gatinhos porque é uma "bondade" adquirida dos seus ascendentes.
Não percebem que ao "taparem" o problema, originam como consequencia, um ainda mais grave!??!.......... e que deveriam tentar resolver em vez de remediar!??!
Pedro, não consegue abordar essas pessoas para juntos esterilizarem as femeas???Seria mal interpretado???
Bye
Estas pessoas alimentam os cãezinhos e gatinhos porque é uma "bondade" adquirida dos seus ascendentes.
Não percebem que ao "taparem" o problema, originam como consequencia, um ainda mais grave!??!.......... e que deveriam tentar resolver em vez de remediar!??!
Pedro, não consegue abordar essas pessoas para juntos esterilizarem as femeas???Seria mal interpretado???

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Olá
Pois .
Somos pelo menos dois!
Eu , nessa situação não largava os telefones do departamento veterinário municipal, junta de freguesia e camara municipal a exigir solução a um provável (grande) problema, é que se não houver reclamações os departamentos não mexem , vai acontecer mais cedo ou mais tarde acidentes danosos em alguém, se calhar em algum puto .
E como os canitos mutiplicam-se, logo as probalidades do tal grande problema aceleram-se.
Há tempos fui à noite com os cães à boca do Inferno, e antes de poder pôr os cães na rua fui assaltado por uma matilha que rodeou o carro e o reboque, vi o caso muito mal parado e só me safei sem danos porque recorri a material pesado.
Já falámos dos animais vadios , errantes , abandonados ou assilvestrados Nvezes parece-me necessário falarmos muitas mais para precavermos que as populações não se insurjam contra os nossos amigos de 4 patas . Com o aumento dos animais vadios aumentam as probalidades de acidentes e bastam 4 ou 5 num curto espaço de tempo para termos a baterias apontadas, não para resolver este problema, mas para no mínimo criarem condições para abrir caminho a legislação mais restritiva à posse de animais domésticos, nomeadamente do cão .
Sei que muitos não concordam comigo, mas eu cada vez mais me parece que esta atitude não é uma solução mas sim uma parte importante do problema.
Pois .
Somos pelo menos dois!
Eu , nessa situação não largava os telefones do departamento veterinário municipal, junta de freguesia e camara municipal a exigir solução a um provável (grande) problema, é que se não houver reclamações os departamentos não mexem , vai acontecer mais cedo ou mais tarde acidentes danosos em alguém, se calhar em algum puto .
E como os canitos mutiplicam-se, logo as probalidades do tal grande problema aceleram-se.
Há tempos fui à noite com os cães à boca do Inferno, e antes de poder pôr os cães na rua fui assaltado por uma matilha que rodeou o carro e o reboque, vi o caso muito mal parado e só me safei sem danos porque recorri a material pesado.
Já falámos dos animais vadios , errantes , abandonados ou assilvestrados Nvezes parece-me necessário falarmos muitas mais para precavermos que as populações não se insurjam contra os nossos amigos de 4 patas . Com o aumento dos animais vadios aumentam as probalidades de acidentes e bastam 4 ou 5 num curto espaço de tempo para termos a baterias apontadas, não para resolver este problema, mas para no mínimo criarem condições para abrir caminho a legislação mais restritiva à posse de animais domésticos, nomeadamente do cão .
Um abraço
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A sra. em questão até tem boa vontade
Meus srs /sras, não s esqueçam que também temos que ter em consideração as mentalidades das pessoas e o país em que vivemos.
Não posso estar mais de acordo com o que vocês dizem aqui, eu detesto ser pessimista, mas as mentalidades não mudam de um dia para o outro.
Tem de haver + iniciativas como a que a Nanico e a djiba tiveram para se começar a fazer algo.
É que as nossas entidades também não ajudam , para vocês terem um exemplo, no bairro da Tabaqueira, não sei se alguém aqui conhece, existem DIVERSOS animais abandonado que as pessoas alimentam , entretanto É CLARO esses animais vão ficando doentes , etc, etc, etc. Existe, pelo menos eu só vi este, um cão cheio de sarna, e quando digo cheio , é mesmo cheio, diversas vezes que telefonei para camara , visto não haver outra hipotese para o pobre do animal que já só sofre, e a resposta é " Oh minha sra, nós depois passaremos por lá" , até hoje ....
Como vêm tem de ser devagarinho , porque infelizmente o ser humano é assim ....

Meus srs /sras, não s esqueçam que também temos que ter em consideração as mentalidades das pessoas e o país em que vivemos.
Não posso estar mais de acordo com o que vocês dizem aqui, eu detesto ser pessimista, mas as mentalidades não mudam de um dia para o outro.
Tem de haver + iniciativas como a que a Nanico e a djiba tiveram para se começar a fazer algo.
É que as nossas entidades também não ajudam , para vocês terem um exemplo, no bairro da Tabaqueira, não sei se alguém aqui conhece, existem DIVERSOS animais abandonado que as pessoas alimentam , entretanto É CLARO esses animais vão ficando doentes , etc, etc, etc. Existe, pelo menos eu só vi este, um cão cheio de sarna, e quando digo cheio , é mesmo cheio, diversas vezes que telefonei para camara , visto não haver outra hipotese para o pobre do animal que já só sofre, e a resposta é " Oh minha sra, nós depois passaremos por lá" , até hoje ....
Como vêm tem de ser devagarinho , porque infelizmente o ser humano é assim ....



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Olá!
Pois é, infelizmente conheço mais casos assim, de pessoas que alimentam imensos animais (neste caso colónias de gatos) sem pensar no que se seguirá a esse comportamento. Mas não sinto tanta agressividade assim para com essas pessoas, penso que pura e simplesmente nunca pararam para pensar nas consequências. As que eu conheco têm muito pouca formação, são ignorantes e também não tem havido qualquer interesse de qualquer entidade em as informar. Já tenho conversado com elas e todas pareceram compreender que o melhor seria pelo menos esterilizar as fêmeas, o grande problema é o dinheiro. No fundo são pessoas de bom coração que fazem o que pensam que é melhor. Mas obviamente que quando se alimenta gatos de rua não esterilizados se irá formar rapidamente uma colónia. No caso dos gatos pelo menos existem associações que se dedicam a esterilizar colónias de rua pelo que poderá contactá-las e vêr que hipótese há de fazer uma campanha na colónia da sua rua. Também seria importante falar com a pessoa que alimenta os animais para explicar a necessidade que existe de outros cuidados além da alimentação. Penso que parar de alimentar os animais de rua não faz com que o problema dos animais de rua desapareca, como parece acreditar. Penso que deve-se é investir na esterilização também como grande prioridade e informar as pessoas que por diversas circunstâncias da vida não tiveram acesso aos mesmos conhecimentos que nós. Se acha que a situação da sua rua não é boa para ninguém então procure ajudar a tal senhora que alimenta os animais a resolvê-la, contactando associações que ajudem a prestar outros cuidados a esses animais. Espero que não se ofenda mas esta é a minha opinião, essa senhora acerca de quem escreveu na minha óptica não é nenhum monstro, antes pelo contrário, é apenas alguém mal informado, que precisa de ser ajudado.
Pois é, infelizmente conheço mais casos assim, de pessoas que alimentam imensos animais (neste caso colónias de gatos) sem pensar no que se seguirá a esse comportamento. Mas não sinto tanta agressividade assim para com essas pessoas, penso que pura e simplesmente nunca pararam para pensar nas consequências. As que eu conheco têm muito pouca formação, são ignorantes e também não tem havido qualquer interesse de qualquer entidade em as informar. Já tenho conversado com elas e todas pareceram compreender que o melhor seria pelo menos esterilizar as fêmeas, o grande problema é o dinheiro. No fundo são pessoas de bom coração que fazem o que pensam que é melhor. Mas obviamente que quando se alimenta gatos de rua não esterilizados se irá formar rapidamente uma colónia. No caso dos gatos pelo menos existem associações que se dedicam a esterilizar colónias de rua pelo que poderá contactá-las e vêr que hipótese há de fazer uma campanha na colónia da sua rua. Também seria importante falar com a pessoa que alimenta os animais para explicar a necessidade que existe de outros cuidados além da alimentação. Penso que parar de alimentar os animais de rua não faz com que o problema dos animais de rua desapareca, como parece acreditar. Penso que deve-se é investir na esterilização também como grande prioridade e informar as pessoas que por diversas circunstâncias da vida não tiveram acesso aos mesmos conhecimentos que nós. Se acha que a situação da sua rua não é boa para ninguém então procure ajudar a tal senhora que alimenta os animais a resolvê-la, contactando associações que ajudem a prestar outros cuidados a esses animais. Espero que não se ofenda mas esta é a minha opinião, essa senhora acerca de quem escreveu na minha óptica não é nenhum monstro, antes pelo contrário, é apenas alguém mal informado, que precisa de ser ajudado.
O PauloC coloca uma questão tão actual quanto cruel.
E no seu conteúdo toca nas feridas todas. De resto bem secundado pelos intervenientes que se lhe seguiram.
É suposto dar a minha opinião. E ela, parecendo patética, aqui vai, correndo o risco de ser mal interpretada.
Gostava de ter uma varinha mágica. Para acabar com esse drama (mesmo sem aspas).
O problema não é só acabar. Isso seria relativamente fácil. Como foi dito, a questão fulcral é conseguir o equilíbrio.
Seria bom mas reconhecidamente utópico que todos os animais nessas condições "conseguissem" um dono.
O que fazer então?
Aqui está uma pergunta que deriva da abertura do tópico e já referida pelos foristas.
Vale a pena pensar nisto? Claro que sim.
E que tal "dar uma voltinha" pelas autarquias? O que não significa necessariamente o abate muito ao jeito de quem pensa que o que está a mais é para seguir até ao aterro sanitário mais próximo.
É complicado e, por isso mesmo, complexo.
Mas pensemos nisto. Porque todos juntos conseguiremos, quem sabe, um paleativo para esta "doença" que é um mal por enquanto necessário.
Cumprimentos
Isabella
E no seu conteúdo toca nas feridas todas. De resto bem secundado pelos intervenientes que se lhe seguiram.
É suposto dar a minha opinião. E ela, parecendo patética, aqui vai, correndo o risco de ser mal interpretada.
Gostava de ter uma varinha mágica. Para acabar com esse drama (mesmo sem aspas).
O problema não é só acabar. Isso seria relativamente fácil. Como foi dito, a questão fulcral é conseguir o equilíbrio.
Seria bom mas reconhecidamente utópico que todos os animais nessas condições "conseguissem" um dono.
O que fazer então?
Aqui está uma pergunta que deriva da abertura do tópico e já referida pelos foristas.
Vale a pena pensar nisto? Claro que sim.
E que tal "dar uma voltinha" pelas autarquias? O que não significa necessariamente o abate muito ao jeito de quem pensa que o que está a mais é para seguir até ao aterro sanitário mais próximo.
É complicado e, por isso mesmo, complexo.
Mas pensemos nisto. Porque todos juntos conseguiremos, quem sabe, um paleativo para esta "doença" que é um mal por enquanto necessário.
Cumprimentos
Isabella
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Olá,
Existiu uma Cadela também aqui na rua que era bem cuidada por uma senhora, que a alimentava, desparasitava, dava pílula periodicamente, etc. A Senhora comprou-lhe até uma casota enorme que estava colocada numa zona abrigada da entrada do prédio. Dizia ela que só não a levava para casa porque a cadela estava habituada à rua e ia sofrer muito fechada todo o dia num apartamento, vindo à rua apenas 2 ou 3 vezes por dia. Mas perante o perigo da cadela poder ser recolhida pela câmara e perante alguma agressividade que a cadela mostrava frequentemente para as pessoas de côr que passavam na rua ( que começaram a ameaçar, de certo modo justificadamente, a integridade da cadela) a cadela foi mesmo para casa da senhora e lá está feliz há mais de dois anos ( agora está esterilizada).
Destes 6 cães actuais, três parecem ter donos em Part-time ( umas pessoas que lhes colocaram coleiras e os deixam dormir dentro da escada de um prédio), e apenas os três mais 'recentes' parecem completamente votados ao abandono. Estes cães são todos ( à excepção de um) de médio/grande porte. As três cadelas têm nitidamente sangue de Pastor Alemão, e os cães são:
- um cão grande, de porte semelhante a um Serra da Estrela, completamente preto e de pelo comprido;
- um cão "SRD puro" ( mistura de 500 mil raças) com predominante castanha e algumas manchas brancas;
- um cão pequeno (o tal que foge à regra médio/grande) que parece um podengo de pêlo cerdoso em versão peso-pesado ( o cão é mais gordo que sei lá o quê!!).
Os 'mais recentes' de que falei são duas das cadelas de aspecto de terem sangue de Pastor Alemão e o Cão preto grande.
Não sei se alguém está interessado em adoptar algum deles, mas posso tentar tirar-lhes umas fotos e colocá-las aqui!!
Continuando a história dos abandonados na minha rua......
Sempre que eu me dirigia com os meus cães para um descampado que existe nas traseiras do meu prédio lá vinha a matilha em direcção a nós. Os meus cães são calmos e estão bem sociabilizados, mas como é óbvio uma 'matilha' em atitude de agressão não é fácil de ignorar! Assim, lá tinha eu de puxar daqui e estrangular dali os meus cães até nos afastarmos o suficiente da àrea onde eles 'mandam'!!
Aqui há uns tempos cheguei com os meus cães, abri a porta do Carro e estava a colocar-lhes as trelas para eles sairem quando de repente a matilha ( apenas os três mais recentes) apareceu detrás de mim vinda sei lá de onde! O Furst amandou um salto e correu atrás deles e a Mara segui-o de imediato! O Furst encurralou o macho e ficou a medi-lo e a Mara (pachorrenta como é) rapidamente desistiu e veio ter comigo. Tentei chamar o Furst sem me aproximar para não desencadear nenhuma reacção de ataque perante a minha aproximação, mas quem conhece os cães sabe que é difícil um macho Alfa voltar as costas nestas "medições" e vir-se embora....isso é submissão e ele jamais o faria de livre vontade. Assim, lá tive de aproximar-me e agarrá-lo...felizmente sem consequências porque o outro cão já havia dado os sinais de submissão que o Furst desejava ( e ao contrário do que muita gente pensa, cães equilibrados só atacam se tem mesmo de ser. Se o oponente mostrar submissão, o ataque é dispensado).
No entanto, isso não evitiu que tivesse de ouvir um sermãozinho de uma das "protectoras" : " Devia ter cuidado e prender os seus cães...estes coitadinhos são abandonados e os seus são tão grandes que podem matá-los!!" . Resta-me dizer que os outros são três e os meus são dois e que o Cão Preto é do tamanho do meu Furst ( talvez com menos musculo) e as cadelas são ambas do tamanho da Mara. Mas...coitadinhos são abandonados, e os meus é que são grandes e perigosos! Parece-me que isto de 'ser grande' é sina...já na outra história do Dàlmata que mordeu o meu Furst enquanto eu o segurava com a cabeça contra mim para que não respostasse, tive de ouvir em vez de um pedido de desculpas que " O Dalmata é tão Bonzinho, não faz mal a ningúem!! esse é que é muito grande e por isso ele o mordeu!"
Enfim........
Abraços
Paulo C.
Existiu uma Cadela também aqui na rua que era bem cuidada por uma senhora, que a alimentava, desparasitava, dava pílula periodicamente, etc. A Senhora comprou-lhe até uma casota enorme que estava colocada numa zona abrigada da entrada do prédio. Dizia ela que só não a levava para casa porque a cadela estava habituada à rua e ia sofrer muito fechada todo o dia num apartamento, vindo à rua apenas 2 ou 3 vezes por dia. Mas perante o perigo da cadela poder ser recolhida pela câmara e perante alguma agressividade que a cadela mostrava frequentemente para as pessoas de côr que passavam na rua ( que começaram a ameaçar, de certo modo justificadamente, a integridade da cadela) a cadela foi mesmo para casa da senhora e lá está feliz há mais de dois anos ( agora está esterilizada).
Destes 6 cães actuais, três parecem ter donos em Part-time ( umas pessoas que lhes colocaram coleiras e os deixam dormir dentro da escada de um prédio), e apenas os três mais 'recentes' parecem completamente votados ao abandono. Estes cães são todos ( à excepção de um) de médio/grande porte. As três cadelas têm nitidamente sangue de Pastor Alemão, e os cães são:
- um cão grande, de porte semelhante a um Serra da Estrela, completamente preto e de pelo comprido;
- um cão "SRD puro" ( mistura de 500 mil raças) com predominante castanha e algumas manchas brancas;
- um cão pequeno (o tal que foge à regra médio/grande) que parece um podengo de pêlo cerdoso em versão peso-pesado ( o cão é mais gordo que sei lá o quê!!).
Os 'mais recentes' de que falei são duas das cadelas de aspecto de terem sangue de Pastor Alemão e o Cão preto grande.
Não sei se alguém está interessado em adoptar algum deles, mas posso tentar tirar-lhes umas fotos e colocá-las aqui!!
Continuando a história dos abandonados na minha rua......
Sempre que eu me dirigia com os meus cães para um descampado que existe nas traseiras do meu prédio lá vinha a matilha em direcção a nós. Os meus cães são calmos e estão bem sociabilizados, mas como é óbvio uma 'matilha' em atitude de agressão não é fácil de ignorar! Assim, lá tinha eu de puxar daqui e estrangular dali os meus cães até nos afastarmos o suficiente da àrea onde eles 'mandam'!!
Aqui há uns tempos cheguei com os meus cães, abri a porta do Carro e estava a colocar-lhes as trelas para eles sairem quando de repente a matilha ( apenas os três mais recentes) apareceu detrás de mim vinda sei lá de onde! O Furst amandou um salto e correu atrás deles e a Mara segui-o de imediato! O Furst encurralou o macho e ficou a medi-lo e a Mara (pachorrenta como é) rapidamente desistiu e veio ter comigo. Tentei chamar o Furst sem me aproximar para não desencadear nenhuma reacção de ataque perante a minha aproximação, mas quem conhece os cães sabe que é difícil um macho Alfa voltar as costas nestas "medições" e vir-se embora....isso é submissão e ele jamais o faria de livre vontade. Assim, lá tive de aproximar-me e agarrá-lo...felizmente sem consequências porque o outro cão já havia dado os sinais de submissão que o Furst desejava ( e ao contrário do que muita gente pensa, cães equilibrados só atacam se tem mesmo de ser. Se o oponente mostrar submissão, o ataque é dispensado).
No entanto, isso não evitiu que tivesse de ouvir um sermãozinho de uma das "protectoras" : " Devia ter cuidado e prender os seus cães...estes coitadinhos são abandonados e os seus são tão grandes que podem matá-los!!" . Resta-me dizer que os outros são três e os meus são dois e que o Cão Preto é do tamanho do meu Furst ( talvez com menos musculo) e as cadelas são ambas do tamanho da Mara. Mas...coitadinhos são abandonados, e os meus é que são grandes e perigosos! Parece-me que isto de 'ser grande' é sina...já na outra história do Dàlmata que mordeu o meu Furst enquanto eu o segurava com a cabeça contra mim para que não respostasse, tive de ouvir em vez de um pedido de desculpas que " O Dalmata é tão Bonzinho, não faz mal a ningúem!! esse é que é muito grande e por isso ele o mordeu!"
Enfim........
Abraços
Paulo C.
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Olá,
Já tentei falar uma vez falar com a Senhora quando os gatos ainda estavam em número reduzido sugerindo-lhe amávelmente que os levasse para casa ou que pelo menos os esterilizasse, mas ela limitou-se a dizer que não os conseguia agarrar e por isso é que não os levava ( ainda eram menos de meia dúzia). Escusado será dizer que os gatos a adoram, e se alguém desde sempre lhes consegue pegar é ela!!!!!
Quanto a alertar as autoridades, sugerir a esterilização ou mesmo iniciar uma mobilização nesse sentido, a minha posição e 'dilema' é apenas este:
- Também eu tenho pesos na consciência, e não me sinto bem sabendo que uma denúncia minha poderá ser responsável pela ida destes cães para o canil de Almada ( que conheço), condenando-os mais do que provavelmente à morte;
- Quanto à esterilização, não tenho nem os meios nem a vontade para iniciar este tipo de movimento a nível individual. Para que melhor me entendam passo a explicar:
Eu podia certamente perguntar porque é que em vez de ajudar os animais abandonados as pessoas não se dedicam a ajudar as crianças abandonadas que vagueiam pelas ruas deste mundo desgraçado, mas certamente muitos iriam responder-me que é uma questão de escolhas e que cada um ajuda no que quer ou no que pode. Muito bem, se o dissessem eu concordaria a 100%.
Também eu, decidi que queria ter dois cães ( que em breve vão passar a ser 4), cuidar deles, responsabilizar-me por eles e assegurar-me que dentro das minhas possibilidades nada lhes falte. Em todo o momento estou lá para dar a cara por eles se causarem algum dano, e em todo momento procuro suprir as suas necessidades de afecto, de saúde, de alimentação, etc. Esta foi A MINHA escolha, assumida e ponderada. É por isso, efectivamente, tudo uma questão de opções e escolhas de se fazer aquilo que se quer e que se pode.
De vez em quando também faço outras coisas que acho que, dentro das minhas possibilidades, ajudam os animais. Sei que é de uma forma discreta e modesta mas é o que eu posso e quero fazer. Não faço questão de publicitar o que faço aqui no forum, embora alguns saibam ao que me refiro.
Abraços
Paulo C.
Já tentei falar uma vez falar com a Senhora quando os gatos ainda estavam em número reduzido sugerindo-lhe amávelmente que os levasse para casa ou que pelo menos os esterilizasse, mas ela limitou-se a dizer que não os conseguia agarrar e por isso é que não os levava ( ainda eram menos de meia dúzia). Escusado será dizer que os gatos a adoram, e se alguém desde sempre lhes consegue pegar é ela!!!!!
Quanto a alertar as autoridades, sugerir a esterilização ou mesmo iniciar uma mobilização nesse sentido, a minha posição e 'dilema' é apenas este:
- Também eu tenho pesos na consciência, e não me sinto bem sabendo que uma denúncia minha poderá ser responsável pela ida destes cães para o canil de Almada ( que conheço), condenando-os mais do que provavelmente à morte;
- Quanto à esterilização, não tenho nem os meios nem a vontade para iniciar este tipo de movimento a nível individual. Para que melhor me entendam passo a explicar:
Eu podia certamente perguntar porque é que em vez de ajudar os animais abandonados as pessoas não se dedicam a ajudar as crianças abandonadas que vagueiam pelas ruas deste mundo desgraçado, mas certamente muitos iriam responder-me que é uma questão de escolhas e que cada um ajuda no que quer ou no que pode. Muito bem, se o dissessem eu concordaria a 100%.
Também eu, decidi que queria ter dois cães ( que em breve vão passar a ser 4), cuidar deles, responsabilizar-me por eles e assegurar-me que dentro das minhas possibilidades nada lhes falte. Em todo o momento estou lá para dar a cara por eles se causarem algum dano, e em todo momento procuro suprir as suas necessidades de afecto, de saúde, de alimentação, etc. Esta foi A MINHA escolha, assumida e ponderada. É por isso, efectivamente, tudo uma questão de opções e escolhas de se fazer aquilo que se quer e que se pode.
De vez em quando também faço outras coisas que acho que, dentro das minhas possibilidades, ajudam os animais. Sei que é de uma forma discreta e modesta mas é o que eu posso e quero fazer. Não faço questão de publicitar o que faço aqui no forum, embora alguns saibam ao que me refiro.
Abraços
Paulo C.
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Parabéns pela educação dos seus cães e pela sua coragem e calma.Aqui há uns tempos cheguei com os meus cães, abri a porta do Carro e estava a colocar-lhes as trelas para eles sairem quando de repente a matilha ( apenas os três mais recentes) apareceu detrás de mim vinda sei lá de onde! O Furst amandou um salto e correu atrás deles e a Mara segui-o de imediato! O Furst encurralou o macho e ficou a medi-lo e a Mara (pachorrenta como é) rapidamente desistiu e veio ter comigo. Tentei chamar o Furst sem me aproximar para não desencadear nenhuma reacção de ataque perante a minha aproximação, mas quem conhece os cães sabe que é difícil um macho Alfa voltar as costas nestas "medições" e vir-se embora....isso é submissão e ele jamais o faria de livre vontade. Assim, lá tive de aproximar-me e agarrá-lo...felizmente sem consequências porque o outro cão já havia dado os sinais de submissão que o Furst desejava ( e ao contrário do que muita gente pensa, cães equilibrados só atacam se tem mesmo de ser. Se o oponente mostrar submissão, o ataque é dispensado).
Umas perguntas, se me permite:
-Os seus cães foram treinados por si?
-Os seus cães foram treinados por um treinador?
-Os seus cães foram treinados por si com a ajuda de um treinador?
Peço desculpa por ter fugido do tópico...

Cá, em Caldas da Raínha, não há muitos cães vadios e abandonados.
Mas uma vez fui ao posto da GNR para saber se no canil tinham cães para adopção e descobri que, aqui, nem canil municipal há!

É normal?
Esta cidade até é grande e está a crescer a cada dia que passa. Deveria haver canil municipal, na minha opinião.
Disseram-me que havia fechado por motivos de falta de espaço...

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- Membro Veterano
- Mensagens: 733
- Registado: sexta out 25, 2002 11:19 am
- Localização: dois gatos (Rafa e Pepe), uma cadela (Flash), um cão (Tomé), uma galinha, um pato, uma pata, uma cab
Olá, outra vez:
Compreendo perfeitamente que não queira liderar um movimento de esterilização da colónia de gatos da sua rua, geralmente isso envolve muito esforço a vários níveis e tempo de que nem toda a gente dispõe. Mas talvez valesse a pena voltar a falar com a tal senhora que alimenta os gatos e pedir os contactos dela. Pode ser que alguém de alguma associação se interesse por essa colónia e inicie um trabalho de esterilização com o auxílio dessa senhora (é preciso que ela queira, claro, mas a associação pode tentar convencê-la). O que acontece muitas vezes é que as colónias de gatos não são conhecidas de ninguém de nenhuma associação para poder ser feito alguma coisa em relação a elas. Mesmo que não haja dinheiro para esterilizações é sempre possível recolher os gatinhos pequeninos e sociabilizá-los para depois encontrar donos para eles, e se houver gatos adultos mansos também é sempre possível tentar pô-los para adopção. Pode experimentar contactar por exemplo a CATUS (www.catus.pt) dando a localização da colónia, os contactos da senhora que a alimenta e explicando os perigos a que os gatos estão expostos. Pode ser que essa associação possa fazer alguma coisa, não sei em que zona do país é que mora... Isto é apenas uma sugestão de uma forma de se começar a resolver o problema dos gatos sem se envolver demasiado nisso. Conheço algumas pessoas que actuam junto de colónias de rua se quiser que eu lhes faça perguntas sobre como resolver essa situação contacte-me por PM. Desculpe o testamento sobre gatos aqui no fórum dos cães mas neste caso em que há gatos envolvidos tive mesmo de participar.
Espero que a situação dos animais da sua rua e também a dos donos de cães como o Paulo melhore.
Compreendo perfeitamente que não queira liderar um movimento de esterilização da colónia de gatos da sua rua, geralmente isso envolve muito esforço a vários níveis e tempo de que nem toda a gente dispõe. Mas talvez valesse a pena voltar a falar com a tal senhora que alimenta os gatos e pedir os contactos dela. Pode ser que alguém de alguma associação se interesse por essa colónia e inicie um trabalho de esterilização com o auxílio dessa senhora (é preciso que ela queira, claro, mas a associação pode tentar convencê-la). O que acontece muitas vezes é que as colónias de gatos não são conhecidas de ninguém de nenhuma associação para poder ser feito alguma coisa em relação a elas. Mesmo que não haja dinheiro para esterilizações é sempre possível recolher os gatinhos pequeninos e sociabilizá-los para depois encontrar donos para eles, e se houver gatos adultos mansos também é sempre possível tentar pô-los para adopção. Pode experimentar contactar por exemplo a CATUS (www.catus.pt) dando a localização da colónia, os contactos da senhora que a alimenta e explicando os perigos a que os gatos estão expostos. Pode ser que essa associação possa fazer alguma coisa, não sei em que zona do país é que mora... Isto é apenas uma sugestão de uma forma de se começar a resolver o problema dos gatos sem se envolver demasiado nisso. Conheço algumas pessoas que actuam junto de colónias de rua se quiser que eu lhes faça perguntas sobre como resolver essa situação contacte-me por PM. Desculpe o testamento sobre gatos aqui no fórum dos cães mas neste caso em que há gatos envolvidos tive mesmo de participar.
Espero que a situação dos animais da sua rua e também a dos donos de cães como o Paulo melhore.