Viva!
O Leo está muito melhor hoje. Foi ao vet. e os exames feitos não acusaram nada, pelo que a opinião do vet é a mesma dos amigos (as) que me responderam neste forum: Foi apenas um susto causado pela estranheza da situação em que se viu. De qualquer forma "aprendi" a lição e não voltará a andar sem trela fora de casa.
Já agora, será que terá sido o sexo oposto a faze-lo desaparecer assim?
Quando o encontrei estava sozinho, mas ...
É que ele vai fazer em Julho 3 anos e nunca teve qualquer experiência desse tipo. Seria aconselhavel arranjar-lhe uma companheira? Ele não tem aqueles comportamentos que vejo às vezes noutros cães "agarrados" às pernas dos donos, contudo confesso que não sei se ele deve "obrigatoriamente" conhecer uma cadelinha ou se há uma "altura certa". Fico a aguardar as v/ dicas e conselhos.
Carlos
falta de companheira?
Moderador: mcerqueira
Não tenho muito experiencia com cães (machos) porque só tive dois, que apesar de não castrados nunca tiveram manifestações de abstinencia.
No entanto, noutros machos que tenho conhecido, chega a ser problemático, ficam nervosíssimos, chegam a fugir à procura de cadelas, etc., depois perdem-se, desorientam-se.....
Presumo que o seu não esteja castrado. Se for assim, eu aconselhava a castração.
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No entanto, noutros machos que tenho conhecido, chega a ser problemático, ficam nervosíssimos, chegam a fugir à procura de cadelas, etc., depois perdem-se, desorientam-se.....
Presumo que o seu não esteja castrado. Se for assim, eu aconselhava a castração.
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E eu tive um cão, inteiro, que faleceu aos 14 anos de idade, " virgem "
e nunca notei que ele precisasse de companheira...
Leonilde



Leonilde

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Olá
Eu tenho três cães. Os dois mais velhos vão agora fazer quatro anos, nunca tiveram qualquer experiência sexual e não são infelizes por isso.
Eu antes de vir para o fórum tinha muitas dúvidas a este respeito porque há muitos mitos sobre os cães, nomeadamente nesta área da sexualidade.
Um dos mitos é o considerar-se que a fêmea deve procriar porque isso é útil para a sua saúde. Outro mito aplica-se ao macho: satisfazendo o seu desejo sexual, fica mais equilibrado psicologicamente.
Ora muito bem. Estes raciocínios têm a ver com a tendência de "humanização" dos cães operada pelas pessoas, isto é, julgam-se os instintos e comportamentos dos cães como se tratando de humanos, quando na realidade o não são.
Mais concretamente, o cão sente um forte instinto sexual apenas quando estimulado pelo odor que a fêmea exala durante o cio. Noutras circunstâncias poderá considerar-se assexuado. O homem é diferente. Como disse uma forense com muita graça quando isto aqui foi tratado há tempos: “o homem tem cio uma única vez por ano durante 365 dias”.
As manifestações (sexuais) que o cão tem quando monta nas pernas das pessoas ou quando monta noutros cães do mesmo ou de diferentes sexos tem a ver com atitudes de exercício de dominância.
Para ilustrar vou contar uma pequena história que na altura me confundiu porque a não sabia interpretar como hoje.
Nos passeios diários costumava encontrar uma cadela boxer simpática, a Nash, que costumava brincar com os meus, principalmente com o Guga. O Fozzy devia achá-la um pouco bruta e preferia ficar à distância.
A Nash tinha a mania de montar o Guga e, à primeira vista, para quem não identificasse logo os sexos de cada um, diria que era um cão a montar uma cadela. Eu também achava aquilo esquisito, mas como felizmente sou muito liberal e não me precipito em juizos de valor precipitados, dei o benefício da dúvida aos dois. E ainda bem.
Entretanto a Nash ficou com o cio e as posições inverteram-se. Era o Guga todo apaixonado que queria montar a Nash e ainda por cima ela deixava. Até era cómico: pareciam o Bucha e o Estica. E era um castigo para os separar.
A atitude da Nash ao montar o Guga era uma manifestação de dominância em relação a ele. Sim, porque os cães não sabem o que é isso do “macho latino”. A fêmea pode ser a dominante. É exactamente o que acontece com as pessoas. Olhe este ditado popular: “Lá em casa quem manda é ela”...
Quando a Nash ficou com o cio, aí sim, entra um factor novo: o instinto sexual. Então o Guga, mesmo não sendo o dominante, monta-a a ela.
Nas pessoas há um factor muito forte que não está presente nos animais, que é o cultural. Em determinadas sociedades como a nossa, ridiculamente assente na cultura do “macho latino”, o homem faz prevalecer os seus direitos: monta, tem mais força e, como tal, pensa que é o dominante. E tantas e tantas vezes é o “elo mais fraco”, usando uma expressão muito em voga.
Durante as brincadeiras em que os meus cães se envolvem quotidianamente, há sempre esses exercícios de dominância. Seja nas lutas aparentemente inocentes, seja no quem monta quem.
Só mais um pormenor: o cão quando tenta montar a perna do dono deve ser dissuadido ou mesmo repreendido. Está a experimentar a dominância sobre o seu dono. O cão nunca monta o líder.
Isto parece teoria. Parece conversa fiada. Mas não é.
Eu tenho três cães. Os dois mais velhos vão agora fazer quatro anos, nunca tiveram qualquer experiência sexual e não são infelizes por isso.
Eu antes de vir para o fórum tinha muitas dúvidas a este respeito porque há muitos mitos sobre os cães, nomeadamente nesta área da sexualidade.
Um dos mitos é o considerar-se que a fêmea deve procriar porque isso é útil para a sua saúde. Outro mito aplica-se ao macho: satisfazendo o seu desejo sexual, fica mais equilibrado psicologicamente.
Ora muito bem. Estes raciocínios têm a ver com a tendência de "humanização" dos cães operada pelas pessoas, isto é, julgam-se os instintos e comportamentos dos cães como se tratando de humanos, quando na realidade o não são.
Mais concretamente, o cão sente um forte instinto sexual apenas quando estimulado pelo odor que a fêmea exala durante o cio. Noutras circunstâncias poderá considerar-se assexuado. O homem é diferente. Como disse uma forense com muita graça quando isto aqui foi tratado há tempos: “o homem tem cio uma única vez por ano durante 365 dias”.
As manifestações (sexuais) que o cão tem quando monta nas pernas das pessoas ou quando monta noutros cães do mesmo ou de diferentes sexos tem a ver com atitudes de exercício de dominância.
Para ilustrar vou contar uma pequena história que na altura me confundiu porque a não sabia interpretar como hoje.
Nos passeios diários costumava encontrar uma cadela boxer simpática, a Nash, que costumava brincar com os meus, principalmente com o Guga. O Fozzy devia achá-la um pouco bruta e preferia ficar à distância.
A Nash tinha a mania de montar o Guga e, à primeira vista, para quem não identificasse logo os sexos de cada um, diria que era um cão a montar uma cadela. Eu também achava aquilo esquisito, mas como felizmente sou muito liberal e não me precipito em juizos de valor precipitados, dei o benefício da dúvida aos dois. E ainda bem.
Entretanto a Nash ficou com o cio e as posições inverteram-se. Era o Guga todo apaixonado que queria montar a Nash e ainda por cima ela deixava. Até era cómico: pareciam o Bucha e o Estica. E era um castigo para os separar.
A atitude da Nash ao montar o Guga era uma manifestação de dominância em relação a ele. Sim, porque os cães não sabem o que é isso do “macho latino”. A fêmea pode ser a dominante. É exactamente o que acontece com as pessoas. Olhe este ditado popular: “Lá em casa quem manda é ela”...
Quando a Nash ficou com o cio, aí sim, entra um factor novo: o instinto sexual. Então o Guga, mesmo não sendo o dominante, monta-a a ela.
Nas pessoas há um factor muito forte que não está presente nos animais, que é o cultural. Em determinadas sociedades como a nossa, ridiculamente assente na cultura do “macho latino”, o homem faz prevalecer os seus direitos: monta, tem mais força e, como tal, pensa que é o dominante. E tantas e tantas vezes é o “elo mais fraco”, usando uma expressão muito em voga.
Durante as brincadeiras em que os meus cães se envolvem quotidianamente, há sempre esses exercícios de dominância. Seja nas lutas aparentemente inocentes, seja no quem monta quem.
Só mais um pormenor: o cão quando tenta montar a perna do dono deve ser dissuadido ou mesmo repreendido. Está a experimentar a dominância sobre o seu dono. O cão nunca monta o líder.
Isto parece teoria. Parece conversa fiada. Mas não é.
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- Localização: Caniche muito anão (Hortelã), farrusco tricolor quatro olhos (Patolas)
“o homem tem cio uma única vez por ano durante 365 dias”.
Graças a Deus existem os anos bissextos para ter um dia para pensar noutras coisas!!!!
ihihihihih



Cumprimentos
JoseLuis
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dicas Escreveu: Graças a Deus existem os anos bissextos para ter um dia para pensar noutras coisas!!!!
ihihihihih
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dicas Escreveu:Graças a Deus existem os anos bissextos para ter um dia para pensar noutras coisas!!!!“o homem tem cio uma única vez por ano durante 365 dias”.
Mas que grande gaffe!!!
Eu disse mal. É assim: "O homem tem cio uma única vez por ano durante 366 dias... ou mais"
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- Registado: terça ago 20, 2002 11:49 pm
- Localização: 5 Cães (Nina, Xuxu, Alice, Matilde e Baltazar), 2 Gatos (Brad Pitt e Ninja) e alguns penduras.
O Baltazar leu isto e acho por bem corrigir: "O Homem tem 365 dias de cio por ano!" E foi o meu canito que disse isto!!! Não fui eu!!!Citando:
“o homem tem cio uma única vez por ano durante 365 dias”.
Graças a Deus existem os anos bissextos para ter um dia para pensar noutras coisas!!!!




[quote=nel]
Olá
A fêmea pode ser a dominante. É exactamente o que acontece com as pessoas. Olhe este ditado popular: “Lá em casa quem manda é ela”...
Só mais um pormenor: o cão quando tenta montar a perna do dono deve ser dissuadido ou mesmo repreendido. Está a experimentar a dominância sobre o seu dono. O cão nunca monta o líder.
Isto parece teoria. Parece conversa fiada. Mas não é.
[/quote]
Pois é Nel. A minha pastora alemã montava todas as visitas que iam lá a casa, e mesmo algumas pessoas amigas que eu encontrasse na rua.
A mim tentou montar uma vez, estava eu a fazer o jantar. Não lhe ralhei, ignorei-a pura e simplesmente e ela para ali feita parva e eu de um lado para o outro como se fosse apenas uma mosca incómoda. Ao fim de uns minutos ficou frustrada pela minha indiferença, e nunca mais voltou a tentar comigo.

Olá
A fêmea pode ser a dominante. É exactamente o que acontece com as pessoas. Olhe este ditado popular: “Lá em casa quem manda é ela”...
Só mais um pormenor: o cão quando tenta montar a perna do dono deve ser dissuadido ou mesmo repreendido. Está a experimentar a dominância sobre o seu dono. O cão nunca monta o líder.
Isto parece teoria. Parece conversa fiada. Mas não é.
[/quote]
Pois é Nel. A minha pastora alemã montava todas as visitas que iam lá a casa, e mesmo algumas pessoas amigas que eu encontrasse na rua.
A mim tentou montar uma vez, estava eu a fazer o jantar. Não lhe ralhei, ignorei-a pura e simplesmente e ela para ali feita parva e eu de um lado para o outro como se fosse apenas uma mosca incómoda. Ao fim de uns minutos ficou frustrada pela minha indiferença, e nunca mais voltou a tentar comigo.

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- Membro Veterano
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- Registado: quinta jan 23, 2003 12:05 pm
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Adlucem , ainda bem que acabou tudo bem :p :p :p