Porquê evitar a compra de cães via net ou intermediários
Moderador: mcerqueira
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Engraçado que as pessoas que compram animais de estimação nas petshops, gabam-se porque compraram um animal não sei a que preço porque tinha pedigree!!!!! Uau!!! Mas nunca vi nenhum à venda numa petshop com LOP! Pior que isso, cheguei a perguntar a uma funcionária de uma petshop com alguma conotação a nível nacional, se um pug que estava lá à venda tinha LOP e ela perguntou-me o que isso era! E são essas "inteligências" que cuidam dos bichinhos enquanto estão na loja... Porque será que são quase todos entregues com gastro-entrites....
Não sei porquê, mas "cheira-me" que este tópico vai ser dos mais ignorados...
O pessoal gosta mesmo é de adquirir cachorros tipo Telepizza...
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<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
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Ora, há lá coisa melhor que não levantar o c* da cadeira e receber tudo à porta de casa ...
E depois do facto consumado vêm tirar dúvidas para a Arca - e esperam que quem saiba ajude alguma coisa
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Big Brother is (still) watching you ... And laughing like hell with all the nonsense you say.
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Concordo com o Dinodane.
A compra através de intermediários tem muitos riscos.
Já comprei através de lojas e hoje admito que tive foi sorte, pois podia ter corrido mal.
O problema é que as lojas estão alí, não precisamos de nos deslocar, ver animais, ou seja ter trabalho. Vemos, gostamos e adquirimos.
É a lei do menor esforço, falo por mim.
A compra através de intermediários tem muitos riscos.
Já comprei através de lojas e hoje admito que tive foi sorte, pois podia ter corrido mal.
O problema é que as lojas estão alí, não precisamos de nos deslocar, ver animais, ou seja ter trabalho. Vemos, gostamos e adquirimos.
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Vivendo e aprendendo
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Concordo completamente!
Acho que há um claro aproveitamento do "desconhecimento" por parte de quem vai comprar. Muitas vezes não por falta de informação, mas por falta de procura da mesma (ou da forma como ela é por vezes disponibilizada). É pena que existam essas "pseudo-fabricas" de cães e que façam do nosso melhor amigo um negócio pouco sério, enganando os compradores que pensam que estão a comprar um cão de raça.
Criar sim, mas criar com amor e consciencia.
Cumprimentos,
Fernando Miguel Costa
Acho que há um claro aproveitamento do "desconhecimento" por parte de quem vai comprar. Muitas vezes não por falta de informação, mas por falta de procura da mesma (ou da forma como ela é por vezes disponibilizada). É pena que existam essas "pseudo-fabricas" de cães e que façam do nosso melhor amigo um negócio pouco sério, enganando os compradores que pensam que estão a comprar um cão de raça.
Criar sim, mas criar com amor e consciencia.
Cumprimentos,
Fernando Miguel Costa
<p>"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana" - Charles <strong>Darwin</strong></p>
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É verdade! No outro dia fui a uma loja de animais, tipo armazém. Fui ver os hamsters e os porquinhos da india e estava um hamster completamente recém nascido que ainda não tinha os olhos abertos, a mãe estava enfiada em algodão e o bébé parecia que se tinha perdido da mãe e estava na outra ponta sem se conseguir mexer. Fomos ter com o funcionário e como quem não queria a coisa, disfarçamos e perguntámos, aquele hamster que têm ali é recém nascido não é? Ele ficou com uma cara a olhar para nós e disse assim muito embaraçado a correr não não são só mais pequenos. Enfim não acho normal.AnaPonei Escreveu:Engraçado que as pessoas que compram animais de estimação nas petshops, gabam-se porque compraram um animal não sei a que preço porque tinha pedigree!!!!! Uau!!! Mas nunca vi nenhum à venda numa petshop com LOP! Pior que isso, cheguei a perguntar a uma funcionária de uma petshop com alguma conotação a nível nacional, se um pug que estava lá à venda tinha LOP e ela perguntou-me o que isso era! E são essas "inteligências" que cuidam dos bichinhos enquanto estão na loja... Porque será que são quase todos entregues com gastro-entrites....
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Pois é, até eu propria já fui enganada por uma criadeira!! parece uma história do outro mundo mas não é...
Quando fiz onze anos o meu avô ofereceu me 20 contos em moedas de 200 escudos. Mesmo ao lado da casa da minha tia havia uma casa onde faziam criação de tudo e mais alguma coisa. pastores alemães, dobermans, huskys, serras da estrela, perdigueiros... etc!
na altura do meu aniversário eu sabia que uma das cadelas pastor alemão tinha cachorritos, e fui á loja da senhora perguntar quanto custavam os cães! ela disse me que as cadelas eram 20 contos e os cães eram 25 contos. eu disse lhe que queria comprar uma cadela para fazer uma surpresa aos meus pais. só perguntou se os meus pais não se iam chatear ao que eu respondi prontamente que não!!
fomos então á quinta buscar uma cachorra, imaginem a cara dos meus pais quando lhes apareci em casa com uma cadela, a dizer que a tinha comprado...
quem é a pessoa com o minimo de decencia que vende um cão de porte médio/grande a uma criança de onze anos??
Quando fiz onze anos o meu avô ofereceu me 20 contos em moedas de 200 escudos. Mesmo ao lado da casa da minha tia havia uma casa onde faziam criação de tudo e mais alguma coisa. pastores alemães, dobermans, huskys, serras da estrela, perdigueiros... etc!
na altura do meu aniversário eu sabia que uma das cadelas pastor alemão tinha cachorritos, e fui á loja da senhora perguntar quanto custavam os cães! ela disse me que as cadelas eram 20 contos e os cães eram 25 contos. eu disse lhe que queria comprar uma cadela para fazer uma surpresa aos meus pais. só perguntou se os meus pais não se iam chatear ao que eu respondi prontamente que não!!
fomos então á quinta buscar uma cachorra, imaginem a cara dos meus pais quando lhes apareci em casa com uma cadela, a dizer que a tinha comprado...
quem é a pessoa com o minimo de decencia que vende um cão de porte médio/grande a uma criança de onze anos??
Este tema já tem sido aqui abordado e, até agora, tenho evitado entrar em polémica, mas acho que tudo tem limite.
Não vou, por isso, pedir desculpa por discordar com muita das coisas que aqui se escreveu, porque se está agarrado a princípios que não tem fundamento e, além disso, tem-se confundido conceitos, por desconhecimento ou má fé.
Em que é que fica diminuída a responsabilidade de uma das grandes superfícies que nos serve, se vender um qualquer produto estragado ou avariado, ou um seu empregado não for capaz de elucidar um consumidor sobre determinado artigo?
Porque é desaparece a responsabilidade do produtor, ao colocar o seu artigo à venda numa grande superfície, verificando-se que o mesmo não está em condições para consumo?
Isto é: uma “petshop” tem responsabilidade diferente de um hipermercado?
Um criador de uma determinada raça tem, obrigatoriamente, responsabilidade diferente de um banco que também opera na net?
Banco, hipermercado, “petshop”, criador de raças, vitivinicultor, apicultor, etc., tem, aos olhos da lei, as mesmas responsabilidades independentemente do canal de distribuição que usam, tal como o consumidor não perde direitos porque optou por um deles.
De contrário, voltamos aos tempos da placazinha, à beira de estrada, com os dizeres “Vende-se Vinho”, “Há Mel” ou “Pastores Alemães para Venda”.
Os tempos e os meios são outros e temos de nos adaptar ou morremos, embora saiba que o invento do automóvel nos trouxe a poluição e podíamos viver bem com veículos de tracção animal. Dispensávamos o telemóvel, já que a cartinha por mão própria também funciona e os computadores e a “net” só são para desfasados das coisas reais deste mundo. Ah! Os jornais podem anunciar tudo, menos animais com “pedigree”
Em que é que a utilização de um canal de distribuição contraria os cuidados que um criador deve ter com, por exemplo, a displasia da anca, o estalão da raça, o condicionamento no transporte?
Em que é que excelentes condições habitabilidade da casa do criador, do seu canil ou da loja, melhora a qualidade do animal, assegura que o “pedigree” não é falso, não é reconhecido ou mesmo que não existe?
O conhecimento da história económica, o interesse pela evolução das ópticas de gestão, a absorção do marketing como filosofia e a aprendizagem das questões éticas, podem ajudar a compreender e aceitar o que atrás foi dito.
Nota: Para que não restem dúvidas, o Autor destas linhas adquiriu um pug directamente ao seu criador, há dois anos cruzou-o com uma fêmea que achou adequada, colocou anúncios na net e em jornais para vender as crias. Sabe com quem elas estão (até na Arca as pode ver) e o processo está presentemente a repetir-se. Não esconde que em ambos casos se deslocou de Lisboa a Vila Real por três vezes (para o cruzamento, para ver as crias e para as ir buscar) e com o lucro comprou, primeiro, uma ilha nas Caraíbas, agora vai comprar um avião e, assim, na próxima ninhada oferece uma viagem como bónus.
Não vou, por isso, pedir desculpa por discordar com muita das coisas que aqui se escreveu, porque se está agarrado a princípios que não tem fundamento e, além disso, tem-se confundido conceitos, por desconhecimento ou má fé.
Em que é que fica diminuída a responsabilidade de uma das grandes superfícies que nos serve, se vender um qualquer produto estragado ou avariado, ou um seu empregado não for capaz de elucidar um consumidor sobre determinado artigo?
Porque é desaparece a responsabilidade do produtor, ao colocar o seu artigo à venda numa grande superfície, verificando-se que o mesmo não está em condições para consumo?
Isto é: uma “petshop” tem responsabilidade diferente de um hipermercado?
Um criador de uma determinada raça tem, obrigatoriamente, responsabilidade diferente de um banco que também opera na net?
Banco, hipermercado, “petshop”, criador de raças, vitivinicultor, apicultor, etc., tem, aos olhos da lei, as mesmas responsabilidades independentemente do canal de distribuição que usam, tal como o consumidor não perde direitos porque optou por um deles.
De contrário, voltamos aos tempos da placazinha, à beira de estrada, com os dizeres “Vende-se Vinho”, “Há Mel” ou “Pastores Alemães para Venda”.
Os tempos e os meios são outros e temos de nos adaptar ou morremos, embora saiba que o invento do automóvel nos trouxe a poluição e podíamos viver bem com veículos de tracção animal. Dispensávamos o telemóvel, já que a cartinha por mão própria também funciona e os computadores e a “net” só são para desfasados das coisas reais deste mundo. Ah! Os jornais podem anunciar tudo, menos animais com “pedigree”
Em que é que a utilização de um canal de distribuição contraria os cuidados que um criador deve ter com, por exemplo, a displasia da anca, o estalão da raça, o condicionamento no transporte?
Em que é que excelentes condições habitabilidade da casa do criador, do seu canil ou da loja, melhora a qualidade do animal, assegura que o “pedigree” não é falso, não é reconhecido ou mesmo que não existe?
O conhecimento da história económica, o interesse pela evolução das ópticas de gestão, a absorção do marketing como filosofia e a aprendizagem das questões éticas, podem ajudar a compreender e aceitar o que atrás foi dito.
Nota: Para que não restem dúvidas, o Autor destas linhas adquiriu um pug directamente ao seu criador, há dois anos cruzou-o com uma fêmea que achou adequada, colocou anúncios na net e em jornais para vender as crias. Sabe com quem elas estão (até na Arca as pode ver) e o processo está presentemente a repetir-se. Não esconde que em ambos casos se deslocou de Lisboa a Vila Real por três vezes (para o cruzamento, para ver as crias e para as ir buscar) e com o lucro comprou, primeiro, uma ilha nas Caraíbas, agora vai comprar um avião e, assim, na próxima ninhada oferece uma viagem como bónus.
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Quanto a mim não contraria, mas que é mais arriscado que a compra directa é.Abato Escreveu: Em que é que a utilização de um canal de distribuição contraria os cuidados que um criador deve ter com, por exemplo, a displasia da anca, o estalão da raça, o condicionamento no transporte?
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Embuste faz-se em todo o lado desde que se queira.
É preferivel ir ter com quem sabe e ama uma raça que com quem se dedica meramente ao negócio de animais.
Hoje se quizer adquirir um animal, quero vê-lo com os meus olhos, ver a ninhada, o LOP, os despistes, as condições e quero ouvir o criador a falar. Avalio com certeza melhor que através de intermediários.
Vivendo e aprendendo
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- Registado: sexta mai 16, 2008 6:31 am
Onde é que está o intermediário nesses casos?
De resto, toda a gente é séria até haver problemas ...
De resto, toda a gente é séria até haver problemas ...
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- Registado: terça mar 18, 2008 12:43 pm
- Localização: 3 cães, um gato, 1 coelho, 1 canário e 1 rosela e 2 hamster
Mas você é um intermediário?Não me pareceu.
Um criador pode por um anuncio na net, põe-se muitos no clube das raças, mas o ctiador preocupa-se em seguir as pegadas da sua linha, ter os contactos com os futuros donos, não entrega os animais a um intermediário que fará o negócio que quer, sem se questionar quem vão ser os donos desde que paguem.
Se não estou errada o alerta é para aqueles que fazem dos animais de estimação um negócio, vendem quase todas as raças e eles próprios só conhecem dos animais o que têm no papel.
Um criador pode por um anuncio na net, põe-se muitos no clube das raças, mas o ctiador preocupa-se em seguir as pegadas da sua linha, ter os contactos com os futuros donos, não entrega os animais a um intermediário que fará o negócio que quer, sem se questionar quem vão ser os donos desde que paguem.
Se não estou errada o alerta é para aqueles que fazem dos animais de estimação um negócio, vendem quase todas as raças e eles próprios só conhecem dos animais o que têm no papel.
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