Bom dia,
Ofereceram-me um cão com um porte jeitoso e de raça dominante, é um macho com 15 meses, ainda brinca muito, mas é desconfiado com pessoas estranhas. Tinha uma cadela mais velha a fazer-lhe companhia e passava grande parte do dia sozinho num terraço.
hoje ou amanhã vou apresentá-lo aos meus cães, um casal de rafeiros, mas também de porta médio. Estão num canil enorme e costumam sair à tarde para a brincadeira no quintal. Já tiveram um macho Dogue Alemão também no canil com eles que entretanto morreu.
Como apresento este macho aos outros cães?
A cadela (4 anos) está habituada a outros cães, mas o macho (3 anos) só há pouco tempo começou a sair à rua de trela e ainda é assustadiço.
Estava a pensar instalar o novo cão junto ao canil e durante uns dias convivem com rede no meio, um dia destes solto os dois machos com cuidado para ver se se toleram.
O que acham disto?
Não vou dizer a raça, porque é surpresa para a apresentação se ficar com ele.
Obrigado.
Como apresentar novo cão aos cães da casa?
Moderador: mcerqueira
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Todos Super Amados!!
Deve apresentar-los em território neutro!
Se for dentro do territórios do outros eles vão ver o novo cão como uma ameaça e invasor do espaço deles!
Deixe que eles se cheirem e fale num tom de voz amigável e apaziguador com eles. Apresente-os individualmente e não os dois ao novo ao memso tempo porque os dois juntos poderão juntar-se e atacar o novo.
Quando eles se habituarem á presença uns dos outros pode levá-los para casa mas tenha atenção ao comportamento deles
Espero que tudo corra pelo melhor.
E cá esperamos a devida apresentação do seu novo menino
Se for dentro do territórios do outros eles vão ver o novo cão como uma ameaça e invasor do espaço deles!
Deixe que eles se cheirem e fale num tom de voz amigável e apaziguador com eles. Apresente-os individualmente e não os dois ao novo ao memso tempo porque os dois juntos poderão juntar-se e atacar o novo.
Quando eles se habituarem á presença uns dos outros pode levá-los para casa mas tenha atenção ao comportamento deles

Espero que tudo corra pelo melhor.
E cá esperamos a devida apresentação do seu novo menino

<p><strong>There Is No Psychiatrist In The World Like A Puppy Licking Your Face!!!</strong></p>
<p> Bernard Williams</p>
<p> Bernard Williams</p>
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Todos Super Amados!!
http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=80
encontrei este artigo aqui do 'nosso' arca que explica bastante bem o que fazer
Espero que ajude
encontrei este artigo aqui do 'nosso' arca que explica bastante bem o que fazer

Espero que ajude

<p><strong>There Is No Psychiatrist In The World Like A Puppy Licking Your Face!!!</strong></p>
<p> Bernard Williams</p>
<p> Bernard Williams</p>
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Rodinhas SRD
Quer dizer então que não é DA ???

Seja qual for a raça ou rafeiro, queria dar-lhe os parabéns por adoptar. Pelo menos sabe que ajudou um canito.
As dicas da Cats3Dogs é a que eu daria tb.
Ficamos na expectativa para saber qual foi a raça contemplada.


Seja qual for a raça ou rafeiro, queria dar-lhe os parabéns por adoptar. Pelo menos sabe que ajudou um canito.
As dicas da Cats3Dogs é a que eu daria tb.
Ficamos na expectativa para saber qual foi a raça contemplada.

Cumps.
Nuno Coelho
Nuno Coelho
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Pretinho - Filho da Nina
Boas,
Infelizmente, tinha guardado este pequeno suspense para mostrar com muita alegria as fotos do meu novo amigo.
Digo infelizmente, pois é bem melhor partilhar alegrias do que tristezas.
Já passou mais de um mês, por isso aqui vou descrever o sucedido.
Enviaram-me um mail de resposta ao anúncio que meti a pedir se alguém me oferecia um Molosso. Estava eu no momento para receber uma cadela Boerboel com 3 anos. A pessoa que me enviou o mail morava na minha zona e ofereceu-me um Dogue Argentino com cerca de 15 meses, puro e oriundo do canil do Makuas. E até era uma situação urgente, pelo que fiquei de imediato com o mesmo.
Não vou entrar em muitos detalhes, mas fiquei apaixonado pelo cão. Bonito, ágil, exactamente o guarda que precisamos, silencioso de noite e de dia, só ladrando em último recurso, aspecto temível para desconhecidos e agarrando-se imediatamente a mim seguindo-me para todo o lado.
Fui tentando socializar o mesmo com as pessaos de casa, as crianças e a minha família. E... Aqui as coisas começaram a complicar-se. O cão detestava tudo o que fosse do sexo masculino, menos eu. Ainda tolerava o meu sogro, mas sempre na defensiva, agora o meu pai, ele não podia com ele. Mesmo depois de o ver várias vezes e de ter estado uma tarde inteira connosco a dar uns retoque no meu jipe. Lá davamos montes de salsichas e tentávamos festas, mas pouco resultado. Já com as mulheres era diferente, mostrava-se desconfiado 15 minutos e ia aceitando até se poder fazer festas sem problema.
Todas as noites brincava-mos, comecei a ensinar-lhe os comandos básicos e até dormia mais sossegado com o DA solto na propriedade.
Era uma alegria quando me via, até arfava de prazer.
Pois bem, comecei a socializá-lo com os outros cães e começou a correr tudo bem. Os outros apesar de mais velhos e com pouca vontade de brincar lá aceitaram a presença do novo cão. Fechei-os inclusivê algumas tardes no canil por causa das visitas e tudo bem.
Passado mais de um mês, eu baixei-me para dar uma guloseima ao meu outro cão, o DA apercebeu-se e... Veio a correr e atacou-o. Não foi bonito de se ver. O DA trancou as maxilas e nem com uma mangueira de jacto de água pelas narinas acima largava o outro. Bati-lhe com um pau que estava a jeito e... Nada. O outro fugiu para o fundo do quintal e ele perseguiu-o e atacou-o de novo. Apesar de ter medo de estar a arriscar o meu próprio pescoço, lá tentei chegar mesmo ao pé dele e quase o agarrei, dei-lhe com um pau e gritei-lhe aos ouvidos, só aqui é que hesitou e largou o outro. Ainda foi a correr atrás do outro cão, mas como eu fui atrás dele a correr e a gritar, lá desistiu, mas ainda com intuito de ir à terceira dose.
Bom... fiquei estoirado, irritado, os cães todos sujos de sangue, eu todo sujo porque entretanto caí num desnível...
Resolvi acalmar. No dia seguinte logo de manhã limpei o DA e vi que tinha umas belas ferroadas, pois o outro cão era mais velho e de dentes grandinhos, nada de grave. Quando fui ver o outro é que fiquei deveras chateado, orelha rasgada, deitava sangue de dentro de um ouvido, ferroado, mas o problema é que tinha cortes na cara.
A brincadeira custou-me mais de 50 Eruos em veterinário para tratar meu outro cão e a chatice de ver que o cão ficou triste e perplexo.
Pensei em não o deixar mais chegar ao pé do outro e até era possivel, dado que tenho canil.
Mais uma vez... Asneira. O meu bébé adorava o cão branco, não sei porquê e ainda todos os dias fala nele. Só que um dia ladrou ao miúdo por este se ter chegado ao pé de mim, ralhei e lá deixei passar. Mas noutro dia eu agarrei o bébé ao colo e o DA, tentou mordiscar-lhe o pé para o puxar do meu colo. No dia seguinte fiz o mesmo por experiência e o resultado foi o mesmo, tentou mordiscar o pé do bébé.
Resultado: Dogue Argentino recambiado para a origem.
Como gosto de ver o lado positivo das coisas, ficou-me a lição:
- Cães para estar junto dos meus filhos, só criados de cachorro em casa. Claro que tem que se ter sempre atenção, mas é deveras mais seguro.
- Cães adultos ou semi-adultos sem passado conhecido é um risco acrescido. Venho mais tarde a descobrir que o cão seria de um dono masculino que não o tratava bem, passando depois para o extremo oposto, uma dona que exagerava em tudo, tudo mesmo. O cão não tinha o mínimo do respeito exigivel como margem de segurança num molosso deste tipo e tamanho.
- Cães de classificação Potencialmente Perigosos (eu adoro duas ou três destas raças) é uma chatice por causa das papeladas, burocracias e estigma das outras pessoas. De facto reconheço que o estado não está a brincar quando está a pensar mesmo em acabar com os mesmo. É chato ter um destes cães, que o diga os donos de Pitts ou Rotts.
Como conclusão e para que não pensem que é má vontade da minha parte: -Adoro o Dogue Argentino e sim teria um de novo, desde que criado comigo desde cachorro. Não vou ter mais nenhum, porque as chatices criadas com a lei dos PP são demais para mim. Preciso de um cão de guarda e não quero ir preso se o meu PP morder no ladrão.
Este foi um caso isolado e concreto que não deu certo, infelizmente para mim.
Desejo boa sorte a este DA, pois não teve culpa da falta de educação e instabilidade onde foi criado.
Depois de se portar mal na casa da dona, informaram-me que foi doado a um criador desta raça e que estaria bem. Espero que sim, e que tenha condições e conhecimentos para o "dobrar" de forma positiva.
Adeus amigalhaço, boa sorte para ti. Noutro tempo e noutras condições eu teria assumido o risco de te educar e acarinhar.
Um abraço.
Infelizmente, tinha guardado este pequeno suspense para mostrar com muita alegria as fotos do meu novo amigo.
Digo infelizmente, pois é bem melhor partilhar alegrias do que tristezas.
Já passou mais de um mês, por isso aqui vou descrever o sucedido.
Enviaram-me um mail de resposta ao anúncio que meti a pedir se alguém me oferecia um Molosso. Estava eu no momento para receber uma cadela Boerboel com 3 anos. A pessoa que me enviou o mail morava na minha zona e ofereceu-me um Dogue Argentino com cerca de 15 meses, puro e oriundo do canil do Makuas. E até era uma situação urgente, pelo que fiquei de imediato com o mesmo.
Não vou entrar em muitos detalhes, mas fiquei apaixonado pelo cão. Bonito, ágil, exactamente o guarda que precisamos, silencioso de noite e de dia, só ladrando em último recurso, aspecto temível para desconhecidos e agarrando-se imediatamente a mim seguindo-me para todo o lado.
Fui tentando socializar o mesmo com as pessaos de casa, as crianças e a minha família. E... Aqui as coisas começaram a complicar-se. O cão detestava tudo o que fosse do sexo masculino, menos eu. Ainda tolerava o meu sogro, mas sempre na defensiva, agora o meu pai, ele não podia com ele. Mesmo depois de o ver várias vezes e de ter estado uma tarde inteira connosco a dar uns retoque no meu jipe. Lá davamos montes de salsichas e tentávamos festas, mas pouco resultado. Já com as mulheres era diferente, mostrava-se desconfiado 15 minutos e ia aceitando até se poder fazer festas sem problema.
Todas as noites brincava-mos, comecei a ensinar-lhe os comandos básicos e até dormia mais sossegado com o DA solto na propriedade.
Era uma alegria quando me via, até arfava de prazer.
Pois bem, comecei a socializá-lo com os outros cães e começou a correr tudo bem. Os outros apesar de mais velhos e com pouca vontade de brincar lá aceitaram a presença do novo cão. Fechei-os inclusivê algumas tardes no canil por causa das visitas e tudo bem.
Passado mais de um mês, eu baixei-me para dar uma guloseima ao meu outro cão, o DA apercebeu-se e... Veio a correr e atacou-o. Não foi bonito de se ver. O DA trancou as maxilas e nem com uma mangueira de jacto de água pelas narinas acima largava o outro. Bati-lhe com um pau que estava a jeito e... Nada. O outro fugiu para o fundo do quintal e ele perseguiu-o e atacou-o de novo. Apesar de ter medo de estar a arriscar o meu próprio pescoço, lá tentei chegar mesmo ao pé dele e quase o agarrei, dei-lhe com um pau e gritei-lhe aos ouvidos, só aqui é que hesitou e largou o outro. Ainda foi a correr atrás do outro cão, mas como eu fui atrás dele a correr e a gritar, lá desistiu, mas ainda com intuito de ir à terceira dose.
Bom... fiquei estoirado, irritado, os cães todos sujos de sangue, eu todo sujo porque entretanto caí num desnível...
Resolvi acalmar. No dia seguinte logo de manhã limpei o DA e vi que tinha umas belas ferroadas, pois o outro cão era mais velho e de dentes grandinhos, nada de grave. Quando fui ver o outro é que fiquei deveras chateado, orelha rasgada, deitava sangue de dentro de um ouvido, ferroado, mas o problema é que tinha cortes na cara.
A brincadeira custou-me mais de 50 Eruos em veterinário para tratar meu outro cão e a chatice de ver que o cão ficou triste e perplexo.
Pensei em não o deixar mais chegar ao pé do outro e até era possivel, dado que tenho canil.
Mais uma vez... Asneira. O meu bébé adorava o cão branco, não sei porquê e ainda todos os dias fala nele. Só que um dia ladrou ao miúdo por este se ter chegado ao pé de mim, ralhei e lá deixei passar. Mas noutro dia eu agarrei o bébé ao colo e o DA, tentou mordiscar-lhe o pé para o puxar do meu colo. No dia seguinte fiz o mesmo por experiência e o resultado foi o mesmo, tentou mordiscar o pé do bébé.
Resultado: Dogue Argentino recambiado para a origem.
Como gosto de ver o lado positivo das coisas, ficou-me a lição:
- Cães para estar junto dos meus filhos, só criados de cachorro em casa. Claro que tem que se ter sempre atenção, mas é deveras mais seguro.
- Cães adultos ou semi-adultos sem passado conhecido é um risco acrescido. Venho mais tarde a descobrir que o cão seria de um dono masculino que não o tratava bem, passando depois para o extremo oposto, uma dona que exagerava em tudo, tudo mesmo. O cão não tinha o mínimo do respeito exigivel como margem de segurança num molosso deste tipo e tamanho.
- Cães de classificação Potencialmente Perigosos (eu adoro duas ou três destas raças) é uma chatice por causa das papeladas, burocracias e estigma das outras pessoas. De facto reconheço que o estado não está a brincar quando está a pensar mesmo em acabar com os mesmo. É chato ter um destes cães, que o diga os donos de Pitts ou Rotts.
Como conclusão e para que não pensem que é má vontade da minha parte: -Adoro o Dogue Argentino e sim teria um de novo, desde que criado comigo desde cachorro. Não vou ter mais nenhum, porque as chatices criadas com a lei dos PP são demais para mim. Preciso de um cão de guarda e não quero ir preso se o meu PP morder no ladrão.
Este foi um caso isolado e concreto que não deu certo, infelizmente para mim.
Desejo boa sorte a este DA, pois não teve culpa da falta de educação e instabilidade onde foi criado.
Depois de se portar mal na casa da dona, informaram-me que foi doado a um criador desta raça e que estaria bem. Espero que sim, e que tenha condições e conhecimentos para o "dobrar" de forma positiva.
Adeus amigalhaço, boa sorte para ti. Noutro tempo e noutras condições eu teria assumido o risco de te educar e acarinhar.
Um abraço.
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- Registado: sexta jul 07, 2006 2:28 pm
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Rodinhas SRD
Foi realmente pena.
Mas compreendo perfietamente a posição que tomou, um cão assim pode e deve ser recuperado mas em ambiente apropriado, não com crianças á volta. Felizmente teve a hipótese de lhe arranjar um outro destino.
Era um acidente à espera de acontecer. Espero que ele encontre uma reeducação à altura pois não tem culpa da forma como foi educado.
Não pode é desanimar, adoptar um cão é sempre uma incógnita. Infelizmente há mts animais à procura de dono e ainda vai encontrar o seu cão, só é preciso paciência.
Mas compreendo perfietamente a posição que tomou, um cão assim pode e deve ser recuperado mas em ambiente apropriado, não com crianças á volta. Felizmente teve a hipótese de lhe arranjar um outro destino.
Era um acidente à espera de acontecer. Espero que ele encontre uma reeducação à altura pois não tem culpa da forma como foi educado.
Não pode é desanimar, adoptar um cão é sempre uma incógnita. Infelizmente há mts animais à procura de dono e ainda vai encontrar o seu cão, só é preciso paciência.
Cumps.
Nuno Coelho
Nuno Coelho
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- Registado: quarta set 08, 2004 4:14 pm
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Pretinho - Filho da Nina
Obrigado Nuno.
Acho que isto faz parte da apendizagem da vida e se calhar serve para que tenha mais consciência da próxima vez de algo que não conhecia. De facto a minha experiência como dono de cães vai-se enriquecendo. Este DA foi o meu 4º cão e diferente de todos os outros anteriores.
Vou fazer uma pausa, reflectir e preparar mais uma investida (novo amigo).
Um abraço.
Acho que isto faz parte da apendizagem da vida e se calhar serve para que tenha mais consciência da próxima vez de algo que não conhecia. De facto a minha experiência como dono de cães vai-se enriquecendo. Este DA foi o meu 4º cão e diferente de todos os outros anteriores.
Vou fazer uma pausa, reflectir e preparar mais uma investida (novo amigo).
Um abraço.