Faleceu a minha cadelita e o meu cao ta deprimido e nao come

[rochembraga]

Boas,

ha 3 dias perdi a minha cadelita "Sasha" de 3 anos e meio , k gozava de boa saude e subitamente uma trombose atacou-a de tal forma k a conselho do meu veterinario , a melhor soluçao era o abate " a decisao mais dificil de tomar da minha vida "!!!

Eu tenho tambem um cao k veio com 2 meses e ja ca estava a Sasha pelo k ela smp foi a grande amiguinha dele. Ele ta a acusar fortemente a ausencia da Sasha e desde entao ainda nao comeu, so um biscoitinho aki e ali , e tendo em conta que se trata de um Serra da Estrela e ja lhe conheço bem o apetite voraz esta situaçao deixa-me algo preocupado!!!
Por um lado penso k tal como eu esteja a atravessar o seu periodo de luto e que seja normal!

Ja li algures na net em que é normal um cao atravessar um periodo de depressao por um espaço de 8 dias, k so é preocupante se prologar esse periodo.

Gostaria so k alguem mo pudesse confirmar, ou dar umas indicaçoes sobre o tema, pois sinto-me algo impotente sobre a situaçao.

Obrigado!!!

[texuga]

Alterou a rotina diária dele? Alterou alguma coisa na casa como por exemplo mudança da cama dele, troca do sítio das taças da comida, etc? Vocês alteraram a vossa rotina familiar?
Tudo isso pode ser um factor importante para a explicação da mudança de comportamento, independentemente da morte da companheira.

[LucNun]

Tive o mesmo problema com a minha cadela, após a morte do seu companheiro eleito. Tive de a mimar e dar mais atenção, de a distrair com passeios e conversas, que ela provavelmente não entendeu, mas que tive para que o som e tranquilidade da minha voz a distraíssem. Aos poucos, reagiu.

Sim eles fazem o luto, maior ou menor conforme o grau de ligação que têm com o cão desaparecido. Tente fazer o mesmo que eu fiz com a minha, distraí-lo e sentir-se querido pelos donos.

Quanto à comida, dê-lhe alguns mimos suplementares: um peito de frango, um pedaço de carne ou de fígado, qualquer coisa de que ele goste mesmo.

[Joanaxf]

Tente dar-lhe mais atenção, sair mais com ele, dar-lhe coisas mais apetitosas. Se por acaso não melhorar leve-o a um veterinário que lhe pode dar comprimidos para a depressão.
Uma boa solução também era arranjar uma companheira nova.

[texuga]

Tente dar-lhe mais atenção, sair mais com ele, dar-lhe coisas mais apetitosas. Se por acaso não melhorar leve-o a um veterinário que lhe pode dar comprimidos para a depressão.
Uma boa solução também era arranjar uma companheira nova.

Os cães não precisam de anti depressivos... irra mais aos comprimidos... qualquer coisa, enfrasca-se o cão em medicamentos...

Não humanizem mais os cães, eles sentem as perdas, mas não como nós, não ficam a remoer no falecimento nem vão ao cemitério pôr flores nas campas...

A dona ou o dono, só têm de manter a rotina, passear o cão, não dar mais "mimos" porque se o cão está com um comportamento indesejável, os "mimos" só vão acentuar esse mesmo comportamento, ele estará a ser gratificado e recompensado por ter um comportamento diferente, e não desejável.

Se não conseguir de todo alterar o comportamento do cão, consulte um BOM especialista em comportamento animal. Se estiver em Lisboa, aconselho a Profª. Ilda Rosa da Faculdade de Medicina Veterinária. No entanto não creio que seja necessário...

[texuga]

Tive o mesmo problema com a minha cadela, após a morte do seu companheiro eleito. Tive de a mimar e dar mais atenção, de a distrair com passeios e conversas, que ela provavelmente não entendeu, mas que tive para que o som e tranquilidade da minha voz a distraíssem. Aos poucos, reagiu.

Sim eles fazem o luto, maior ou menor conforme o grau de ligação que têm com o cão desaparecido. Tente fazer o mesmo que eu fiz com a minha, distraí-lo e sentir-se querido pelos donos.

Quanto à comida, dê-lhe alguns mimos suplementares: um peito de frango, um pedaço de carne ou de fígado, qualquer coisa de que ele goste mesmo.

Exacto Bronkas, passeios=exercício, tranquilidade mas com qualidade, e os "mimos" na alimentação também são uma boa opção, desde que não se habitue mal o cão...

[Ponky]

Os cães não precisam de anti depressivos... irra mais aos comprimidos... qualquer coisa, enfrasca-se o cão em medicamentos...

As vezes precisam

[texuga]

Os cães não precisam de anti depressivos... irra mais aos comprimidos... qualquer coisa, enfrasca-se o cão em medicamentos...

As vezes precisam

os donos...

[Ponky]

nao..os caes

[texuga]

nao..os caes

E isso já foi debatido noutro tópico... Ah, e não são "anti depressivos"... são mais "calmantes"

[Ponky]

nop anti-depressivos mesmo ( compreensivel)

[LucNun]

...Não humanizem mais os cães, eles sentem as perdas, mas não como nós, não ficam a remoer no falecimento nem vão ao cemitério pôr flores nas campas...

Esta obcessão por reduzir os cães a um amontoado de carne e ossos que se deve "educar" e manipular unicamente com vista aos nossos interesses mais egoístas, negando-lhes toda a capacidade de sentirem, sofrerem e se alegrarem e de um raciocínio que, nem por ser diferente e menos sofisticado do que o nosso, é evidente e todos os dias demonstrado, chega a ser **********.

Humanizar? E porque não, se é isso que nós somos, humanos? Eu não sou capaz de varrer a minha humanidade para debaixo do tapete e passar a ver o mundo com olhos diferentes daqueles que tenho. Claro que os cães não fazem o luto como nós, o seu mundo é diferente e não recorrem a rituais como nós. Mas sofrem a perda dos que amam - porque os cães amam, profunda, devotada e muitas vezes imerecidamente.

A dona ou o dono, só têm de manter a rotina, passear o cão, não dar mais "mimos" porque se o cão está com um comportamento indesejável, os "mimos" só vão acentuar esse mesmo comportamento, ele estará a ser gratificado e recompensado por ter um comportamento diferente, e não desejável.

Desde quando a manifestação do sofrimento pela perda é um comportamento indesejável? E quanto aos cães que sofrem pela perda do dono e o vão procurar ao cemitério, prega-se com eles na escola de treino?

É claro que não se trata de os estragar com mimos infantilizantes nem de alimentar o sofrimento. Trata-se, isso sim, de acarinhar o animal e estimular a sua vontade de viver.

Sim, cães e gente são diferentes... Mas nas emoções somos todos muito mais iguais do que alguns querem admitir.

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Editei, para eliminar uma palavra que ofendeu a Texuga. As minhas desculpas, não foi intencional.

[texuga]

[Editado pela moderação (zitapets)]

A morte de um animal, provoca invariavelmente, alterações comportamentais também NOS DONOS. Essa mudança, aliada à perda de um companheiro, para o cão, pode ser desastrosa. Daí eu dizer que os donos devem manter a rotina, se necessário aumentar os passeios e as distracções, mas nunca agindo como "coitadinho, tás triste" e afins para não incentivar a desmotivação e tristeza do cão. Qualquer atitude de recompensa por parte do dono ao cão, acentua e incentiva o seu comportamento no momento em que está a ser recompensado. Ora se o cão não quer comer ou só come guloseimas, e é recompensado por isso, não há maneira de alterar esse comportamento.
Também disse, mais atrás, que concordava com alguns incentivos ou mimos, na comida, mas não de modo a que ele ficasse mal habituado.
E no final, se nada disto resultar, então consultar um BOM especialista em comportamento canino, fiz inclusivamente referência à Profª Ilda Rosa da FMVL.

[pendragon]

[Editado pela moderação (zitapets)]

qto ao topico... nunca tive um cão deprimido por ter morrido o companheiro(so gatos), por isso... não posso dar uma opinião viavel...


um bem haja

[LuMaria]

Para o autor do tópico, olá

Já vi o que a morte de bons companheiros pode fazer no sobrevivente. Podem de facto ficar bastante mazelados durante um período de tempo.

Tive um cachorro, que foi criado desde os 2 meses com a cadela da minha mãe. Eram duas criaturas extraordináriamente amigas. Quando a cadela faleceu, o cão deitou-se na cama da companheira ao lado dela e foi necessário bastante empenho para retirar o corpo da cadela enquanto ele gania e se agarrava à companheira. Isto só vendo e creio que já muita gente viu.
Durante aproximadamente 3/4 dias só se levantou para ir fazer as necessidades, deixou de comer, beber e chorava insistentemente na cama. O veterinário disse para lhe dar pelo menos 7 dias e respeitar a falta dele, dando-lhe espaço.

Lá para o 5º dia ou 6º começou a recuperar aos poucos. Quando finalmente tirámos a cama da companheira ele passou a deitar-se no local onde tinha estado a cama dela, ignorando a cama dele. OK. Passámos a camita dele para o local e aí dormiu para sempre. Acho que foi a maior tristeza da vida dele.

Esta de que os cães não sentem falte de... parece coisa da idade da pedra caramba!