com a venda dos cachorros recebe-se da parte de quem os compra receitas que vão cobrir os prejuizos que se teve com a compra, educação vets, canis etc.. ( todas aquelas pequenas coisas que dão prejuizo a um simples proprietario ) logo no fim das contas feitas o LUCRO é zero ou seja não entra dinheiro em caixa, mas um simples proprietario tem saldo negativo ou seja paga tudo e não vai buscar dinheiro nenhum...
E se querem falar em termos de economia informen-se porque ...
1.º ponto depois da venda de crias, e de ter ficado com uma cria da ninhada (como dizem) entram receitas
2.º ponto ouve despesas com os animais logo gastos
Conclusão os gastos e as receitas equiparam-se lucro nulo, mas economicamente não e bem assim pois ao ficarem com as crias aumentam os activos ( no caso novos animais ) logo cresce o patrimonio o que economicamente se chama imaginem...Lucro
Bom, já estou um bocadinho farta de aturar gente com QI inferior a 50, por isso esta vai ser a minha última intervenção. E vou fazer uma analogia com algo que toda a gente percebe (já houve aqui alguém que fez o mesmo mas parece que não entrou).
É assim: eu tenho um automóvel. Porque é muito mais confortável e me permite poupar tempo nas minhas deslocações. Mas não me é essencial. Eu não considero que tenho prejuizo com o meu carro, dado que não o uso e não é essencial na minha actividade, mas apenas que é uma fonte de despesas, como é a renda da casa e a electricidade e a conta do supermercado. E mesmo que eu desse umas boleias aos vizinhos, não estaria à espera de lhes cobrar dinheiro, ou seja, fazer receita.
Já se fosse taxista, as despesas com o automóvel teriam que entrar para fazer as contas da actividade, assim como teria que contabilizar as receitas feitas com o transporte de passageiros. Se receitas-despesas fosse maior que zero eu teria lucro (e depois teria que ver se esse lucro seria superior ou não ao salário de jardineiro da Câmara) e se receitas-despesas fosse menor que zero teria prejuizo.
Vamos aos cães. Quem tem um cãozito para companhia,
nunca tem prejuizos: tem despesas. E a conversa pára por aqui. Como com o meu automóvel. Porque não há qualquer expectativa de receita (atenção, que nem sequer estou a falar em lucro), quer num caso quer noutro.
Quem se dedica à criação, na altura de fazer as contas, tem que entrar com essas despesas nas contas e, juntamente com as receitas, calcular os lucros ou prejuizos, tal como faz o taxista. E, vou dizê-lo outra vez, se um criador conseguir com a venda dos cachorros com que não fica cobrir as despesas que teve com a própria ninhada (Stud fee, alimentação, vacinas, limpeza, registos, etc) já é um pau (já agora, se tiver muitos amigos ou conhecidos que estejam dispostos a dar 1500 euros por um cão diga-me, gostaria muito de os conhecer porque eu só conheço do estilo pindérico, que acha que 500 euros já é um roubo). Ou seja, se tirar lucro da ninhada em si já é sorte, se tirar lucro da actividade completa (que inclui a manutenção dos outros cães) então é um artista.
Já agora, fala que a incorporação de um novo cachorro corresponde a um aumento do património e, portanto, a entrada de dinheiro. Hélàs, esta actividade é das tais em que o património só tem valor para o proprietário. Ou quanto é que acha que me dariam pelos meus cães se eu amanhã pretendesse acabar com a criação e os quisesse despachar?
Percebeu ? Não, pois não ? Bem sei, meteu a sua massa cinzenta na lixívia e ficou um bocadito descorada mas ... há outros que percebem certamente.
Grosses bises.
"Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo" (provérbio chinês)