Ola a todos!
Eu sabado fui a Serra Da Estrela e obvio que encontri muitos serras da estrela(cão)!
Mas uma coisa estranha é que todos tinham o problema da displasia da anca e disseram-me que é muito comum nesta raça quando envelhece!
Gostava de saber mais sobre a doença e a sua cura!
Desplasia da Anca
Moderador: mcerqueira
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Olá Tomás,
Podes encontrar montanhas de informação sobre esta doença e sobre os 'tratamentos' possíveis. Normalmente não existe uma cura 100% satisfatória. Existem vários tipos de correcção cirurgica que variam de acordo com o grau de displasia, a forma como o animal foi afectado e até mesmo com critérios do veterinário. As correcções cirurgicas fazem-se para procurar corrigir a deficiência e permitir que o osso se desloque mais facilmente na articulação, Normalmente, procuram sobretudo aliviar a dor do animal e corrigir uma parte da dificiência. O 'Mal' no entanto, vai estar lá e marcar o cão ( com mais ou menos efeitos) para o resto da vida.
Se fizeres uma busca na net, verás, como te disse, muita informação acerca da doença, suas causas e seus efeitos. Se quiseres visitar a minha página, no tópico SAUDE, também lá tens qualquer coisinha.
Um abraço
Podes encontrar montanhas de informação sobre esta doença e sobre os 'tratamentos' possíveis. Normalmente não existe uma cura 100% satisfatória. Existem vários tipos de correcção cirurgica que variam de acordo com o grau de displasia, a forma como o animal foi afectado e até mesmo com critérios do veterinário. As correcções cirurgicas fazem-se para procurar corrigir a deficiência e permitir que o osso se desloque mais facilmente na articulação, Normalmente, procuram sobretudo aliviar a dor do animal e corrigir uma parte da dificiência. O 'Mal' no entanto, vai estar lá e marcar o cão ( com mais ou menos efeitos) para o resto da vida.
Se fizeres uma busca na net, verás, como te disse, muita informação acerca da doença, suas causas e seus efeitos. Se quiseres visitar a minha página, no tópico SAUDE, também lá tens qualquer coisinha.
Um abraço
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Displasia coxo-femoral foi descrita no cão no ano de 1935. A diferênça entre o homem e o cão é que a displasia coxo-femoral no cão é uma doença hereditária, mas não é congénita: o cão não nasce com displasia, mas devido á influência de factores ambientais, alimentares, excesso de exercicio, etc, e unida a um importante componente genético, origina-se UM DESEQUILÍBRIO ENTRE A MASSA MUSCULAR E O DESENVOLVIMENTO ESQUELÉTICO, resultando numa falta de congruência entre o acetábulo e a cabeça do fémur.
Basicamente temos 2 tipos de displasia:
1- Acetabular. Tipica no Pastor Alemão e Labrador Retrivier, em que existe o aplanamento do acetábulo associado a uma escassa cobertura acetabular da cabeça femoral.
2- Do colo do fémur. Caracteriza-se essencialmente pela alteração do ângulo femoral e na falta de pressão ao nível do acetábulo. A perda de contacto entre a cabeça femoral e o acetábulo provoca instabilidade articular e laxidão coxo-femoral, originando posteriormente a osteoartrose.
Afecta classicamente raças grandes e gigantes. Foi descrita em mais de 70 raças. A incidência é de 48% em S. Bernardos, 31% em Bullmastiff, 23% Golden Retrivier, 22% Rottweiller, 21% Pastor Alemão. Está descrita em raças pequenas como o Cocker Spaniel e inclusivamente em gatos (persa). Afecta de forma bilateral em 90% dos casos, não existindo predisposição sexual.
Sintomas clinicos: uma marcha anormal, juntando os curvilhões, dificuldade em se levantar ou saltar, dor há manipulação da extremidade sobretudo em hiperextenção, etc, são sinais sugestivos de displasia que terão que sêr confirmados por radiologia.
A radiologia oficial deve sêr feita aos 18 meses (nunca em femeas em cio). A técnica radiológica standard , aceite universalmente, requer a sedação ou anestesia do animal, colocando-o em decúbito dorsal com os posteriores distendidos, paralelos e submetidos a rotação interna, de modo que as rótulas se situem sobre a tróclea do fémur, evitando a rotação da pélvis. A simetria deve sêr perfeita.
A classificação doa graus de displasia varia segundo os países. A classificação aceite no nosso país, é proposta pela Federação Cinológica Internacional ( FCI).
*Nenhum sinal de displasia Grau A
*Forma de transição Grau B
*Displasia leve Grau C
*Displasia moderada Grau D
*Displasia grave Grau E
Tratamentos: conservador e cirúrgico.
Basicamente temos 2 tipos de displasia:
1- Acetabular. Tipica no Pastor Alemão e Labrador Retrivier, em que existe o aplanamento do acetábulo associado a uma escassa cobertura acetabular da cabeça femoral.
2- Do colo do fémur. Caracteriza-se essencialmente pela alteração do ângulo femoral e na falta de pressão ao nível do acetábulo. A perda de contacto entre a cabeça femoral e o acetábulo provoca instabilidade articular e laxidão coxo-femoral, originando posteriormente a osteoartrose.
Afecta classicamente raças grandes e gigantes. Foi descrita em mais de 70 raças. A incidência é de 48% em S. Bernardos, 31% em Bullmastiff, 23% Golden Retrivier, 22% Rottweiller, 21% Pastor Alemão. Está descrita em raças pequenas como o Cocker Spaniel e inclusivamente em gatos (persa). Afecta de forma bilateral em 90% dos casos, não existindo predisposição sexual.
Sintomas clinicos: uma marcha anormal, juntando os curvilhões, dificuldade em se levantar ou saltar, dor há manipulação da extremidade sobretudo em hiperextenção, etc, são sinais sugestivos de displasia que terão que sêr confirmados por radiologia.
A radiologia oficial deve sêr feita aos 18 meses (nunca em femeas em cio). A técnica radiológica standard , aceite universalmente, requer a sedação ou anestesia do animal, colocando-o em decúbito dorsal com os posteriores distendidos, paralelos e submetidos a rotação interna, de modo que as rótulas se situem sobre a tróclea do fémur, evitando a rotação da pélvis. A simetria deve sêr perfeita.
A classificação doa graus de displasia varia segundo os países. A classificação aceite no nosso país, é proposta pela Federação Cinológica Internacional ( FCI).
*Nenhum sinal de displasia Grau A
*Forma de transição Grau B
*Displasia leve Grau C
*Displasia moderada Grau D
*Displasia grave Grau E
Tratamentos: conservador e cirúrgico.