É com grande indignação que vos escrevo estas linhas, para partilhar convosco algo de absolutamente inaceitável que ocorreu ontem na exposição do Estoril.
Da parte da tarde, junto ao ringue principal onde os julgamentos dos grandes prémios - portanto à pinha com montes de gente como calculam - havia um sujeito de pequena estatura (cerca de 1,90 e constituíção fisíca "tipo armário de biblioteca nacional") que passeava e exercitava com uma corda os seus dois "canitos" (um pitt bull e um rottweiller) sem trela, levando-os a abocanhar a corda e elevando-os no ar. A cerca de 3 a 4 metros de distância, conversavam sobre os factos da vida, 3 membros do CI da PSP do Estoril. Um pouco mais à frente, conversavam também alguns comissários(?) e/ou membros da organização da exposição e do CPC (dois deles reconheci-os - eram juízes).
Acho inadmissível, como é que entram pessoas não inscritas num local fechado (sem paredes por atenção a possíveis claustrofóbicos e sem qualquer indicação de que não era permitida a entrada no recinto de cães não-inscritos), perfeitamente delimitado (Casino de Estoril a norte, av. marginal a sul, e ruas a este e oeste - só não vê quem é cego

Será que a comissão organizadora só interviria caso um cão de algum criador que lá estivesse a vender crias, atacasse o pitt e o rottweiller e o dono destes fosse protestar junto deles?
Será que aí "atacariam" o dono dos cães que foram atacados, defendendo ao melhor estilo "lobby", o proprietário dos cães atacantes porque este estava inscrito e o outro senhor é que se sujeitou a que isso ocorresse porque não podia estar naquele local e àquela hora?
Será que não interviram porque os cães eram os referidos e não um labrador?
Ou será porque era um "calmeirão" de aspecto duvidoso que tinha esses cães e não uma senhora que passeava com o filho e marido?

