Nós e os cães!!!
Moderador: mcerqueira
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Abro este tópico para podermos relatar como surgem os cães na nossa vida.
A minha:
Cresci rodeada de cães, embora a minha relação com eles fosse quase inexistente. Os cães lá de casa, eram, maioritariamente cães de exposição.
Recordo-me de Dogues Alemães, na altura designavam-se Grand Danois; Setter Irlandês; Galgos Russos; Dobermans; Labrador Retriever; Bearded Collie; Castro Laboreiro;S. Bernardo; Golden Retriever;Serra da Estrela; Pastor Alemão e um Samoiedo (oferta do Duo Ouro Negro, pouco tempo antes da morte de Milo MacMahon).
Para além dos cães de exposição tinhamos um rafeiro de porte pequeno, o Dingo.
Os cães de exposição, viviam em boxes no jardim. Eram tratados (alimentados - arroz com carne e muita gordura -, limpeza das boxes, escovados e treinados) por um guarda da GNR.Só eram soltos no jardim, o tempo necessário à desinfecção da box e depois enfiados na box para darem a vez a outro casal.
Se por acaso, a porta de casa estivesse aberta e eles entrassem, não eram postos fora de casa e eram deixados a vaguear até sairem.
O Dingo, srd, era o único que vivia dentro de casa e passeava no jardim. Gostava de provocar os cães de exposição, ladrava pavoneando-se em frente das boxes deles e dando grandes corridas, para depois voltar ao inicio. O Dingo sobreviveu à vingança de um dos grandes,numa altura em que eram soltos para desinfecção do espaço, e veio a morrer com 13 anos atropelado por um autocarro, num dia de distração e o portão estava aberto.
O únicos cães que tinham uma relação afectuosa com humanos eram o rafeiro e uma velha Bearded Collie, que já não participava em exposições.
O dia de exposição, era uma festa para os adultos humanos, para mim uma seca, daí pirar-me sempre que era possível.
A minha 1ª relação a sério com cães foi com o meu saudoso Pompeu, SRD, como animal de companhia.
Editei para anexar "como animal de companhia" ao texto
A minha:
Cresci rodeada de cães, embora a minha relação com eles fosse quase inexistente. Os cães lá de casa, eram, maioritariamente cães de exposição.
Recordo-me de Dogues Alemães, na altura designavam-se Grand Danois; Setter Irlandês; Galgos Russos; Dobermans; Labrador Retriever; Bearded Collie; Castro Laboreiro;S. Bernardo; Golden Retriever;Serra da Estrela; Pastor Alemão e um Samoiedo (oferta do Duo Ouro Negro, pouco tempo antes da morte de Milo MacMahon).
Para além dos cães de exposição tinhamos um rafeiro de porte pequeno, o Dingo.
Os cães de exposição, viviam em boxes no jardim. Eram tratados (alimentados - arroz com carne e muita gordura -, limpeza das boxes, escovados e treinados) por um guarda da GNR.Só eram soltos no jardim, o tempo necessário à desinfecção da box e depois enfiados na box para darem a vez a outro casal.
Se por acaso, a porta de casa estivesse aberta e eles entrassem, não eram postos fora de casa e eram deixados a vaguear até sairem.
O Dingo, srd, era o único que vivia dentro de casa e passeava no jardim. Gostava de provocar os cães de exposição, ladrava pavoneando-se em frente das boxes deles e dando grandes corridas, para depois voltar ao inicio. O Dingo sobreviveu à vingança de um dos grandes,numa altura em que eram soltos para desinfecção do espaço, e veio a morrer com 13 anos atropelado por um autocarro, num dia de distração e o portão estava aberto.
O únicos cães que tinham uma relação afectuosa com humanos eram o rafeiro e uma velha Bearded Collie, que já não participava em exposições.
O dia de exposição, era uma festa para os adultos humanos, para mim uma seca, daí pirar-me sempre que era possível.
A minha 1ª relação a sério com cães foi com o meu saudoso Pompeu, SRD, como animal de companhia.
Editei para anexar "como animal de companhia" ao texto
<p> Sou responsável pelo que digo, não pelo que os outros entendem - By Ziggyma</p>
<p>Quer lutar comigo pela Net? Força... ESCREVA TUDO EM MAIÚSCULAS ATÉ QUE ME CONSIGA MATAR!!!</p>
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<p>Quer lutar comigo pela Net? Força... ESCREVA TUDO EM MAIÚSCULAS ATÉ QUE ME CONSIGA MATAR!!!</p>
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- Localização: PPPZ - Parece um Partido mas quer dizer Pablo/Pipa/Piggy e Zappa
Este tópico é fixe
Eu praticamente nasci na quinta dos meus avós, fui lá criada muito humildemente mas com todo o amor possível e dignidade.
O meu avô era caçador e desses caçadores já não se fazem. O caçador que caça para comer e apanhar apenas aquilo que deve caçar para guardar futuramente em dias menos bons, o caçador que leva os seus cães e os trata merecidamente.
Com os meus avós aprendi muito e naquela casa chegámos a ter 20 cães todos eles rafeiros à excepção de um braco alemão o Bolas. Tiveram ainda um galgo mas pouco me lembro dele. O Bolas não me ligava nenhuma quando era época de caça e eu ficava danada de ciúmes mas aquele cão era a joia da coroa do meu avô. Quando o Bolas morreu o meu avô foi sozinho com ele ao colo para longe e para que ninguém o visse chorar.
Tivemos muitos mas muitos cachorros. Ainda hoje o cheiro a leite dos cães é o que me faz delirar e regressar áqueles tempos. Cachorros gordos de tanto mamar. Sempre peguei neles, tive total liberdade para mexer em todos os animais da quinta e estar com eles o tempo que me apetecesse. Mas mesmo pequenina sabia que a certa hora eles tinham de comer e nisso era responsável, mal a mãe acabasse de esticar as pernas e viesse ter comigo ia logo colocá-los na caminha.
Tivemos outro cão o Parafuso e quando eu nasci o Parafuso já era velho daí que me lembro de lhe dar a minha chucha (eu chuchei até muito tarde) ele chuchava e eu chuchava a seguir. Hoje para muitos pais isso era uma coisa impensavel e com imensa falta de higiéne mas pronto ele gostava tanto da chucha como eu e lá a partilhavamos e não morri por isso.
Albergámos muitos cães perdidos, tratámos de muitos e adoptámos todos os que apareciam e mesmo com poucas posses dos meus avós todos os animais estavam gordos e bem tratados e sinceramente acho que foram felizes.
Por isso ao contrário do post anterior eu usei e abusei de todos os bichos que tínhamos e hoje aproveito o mesmo que posso. E era de esperar que quando eu crescesse teria de ter animais em casa.
Sabe-me bem recordar estas coisas logo de manhã.
Como sempre agradeço ao meu avô tudo o que me deu apesar de já ter partido e à minha velhota que já tem 80 anos e ainda cava a quinta sozinha.
Ah! Acho mesmo que os nossos cães eram fieis porque quando o meu avô caiu por terra com o peso do cansaço da vida sozinho na quinta foram os cães que alertaram a minha avó e a vieram chamar... Por isso eram felizes connosco tenho a certeza.

Eu praticamente nasci na quinta dos meus avós, fui lá criada muito humildemente mas com todo o amor possível e dignidade.
O meu avô era caçador e desses caçadores já não se fazem. O caçador que caça para comer e apanhar apenas aquilo que deve caçar para guardar futuramente em dias menos bons, o caçador que leva os seus cães e os trata merecidamente.
Com os meus avós aprendi muito e naquela casa chegámos a ter 20 cães todos eles rafeiros à excepção de um braco alemão o Bolas. Tiveram ainda um galgo mas pouco me lembro dele. O Bolas não me ligava nenhuma quando era época de caça e eu ficava danada de ciúmes mas aquele cão era a joia da coroa do meu avô. Quando o Bolas morreu o meu avô foi sozinho com ele ao colo para longe e para que ninguém o visse chorar.
Tivemos muitos mas muitos cachorros. Ainda hoje o cheiro a leite dos cães é o que me faz delirar e regressar áqueles tempos. Cachorros gordos de tanto mamar. Sempre peguei neles, tive total liberdade para mexer em todos os animais da quinta e estar com eles o tempo que me apetecesse. Mas mesmo pequenina sabia que a certa hora eles tinham de comer e nisso era responsável, mal a mãe acabasse de esticar as pernas e viesse ter comigo ia logo colocá-los na caminha.
Tivemos outro cão o Parafuso e quando eu nasci o Parafuso já era velho daí que me lembro de lhe dar a minha chucha (eu chuchei até muito tarde) ele chuchava e eu chuchava a seguir. Hoje para muitos pais isso era uma coisa impensavel e com imensa falta de higiéne mas pronto ele gostava tanto da chucha como eu e lá a partilhavamos e não morri por isso.
Albergámos muitos cães perdidos, tratámos de muitos e adoptámos todos os que apareciam e mesmo com poucas posses dos meus avós todos os animais estavam gordos e bem tratados e sinceramente acho que foram felizes.
Por isso ao contrário do post anterior eu usei e abusei de todos os bichos que tínhamos e hoje aproveito o mesmo que posso. E era de esperar que quando eu crescesse teria de ter animais em casa.
Sabe-me bem recordar estas coisas logo de manhã.
Como sempre agradeço ao meu avô tudo o que me deu apesar de já ter partido e à minha velhota que já tem 80 anos e ainda cava a quinta sozinha.
Ah! Acho mesmo que os nossos cães eram fieis porque quando o meu avô caiu por terra com o peso do cansaço da vida sozinho na quinta foram os cães que alertaram a minha avó e a vieram chamar... Por isso eram felizes connosco tenho a certeza.
Gato escaldado bebe agua da sanita...Ou aprende a usar a torneira da agua fria!
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Bom dia a todos, adorei ler os dois posts! Estão ambos excelentes, com experiências tão distintas
eu tive liberdade no verão para estar com "animais" quando ia para "a terra" dos meus avós, e adorava, era a capoeira das galinhas, eram as cabras, e andava sempre ou com um pintainho nas mãos ou com um coelhinho, mas não vivi com cães, nem tive especial ligação com eles... Até que, ainda antes de sair de casa dos meus pais vi-me com uma bolinha preta e brilhante nas mãos toda "pulguenta" e "carraçuda", o Picasso! Não percebia nada de cães, nem mesmo o básico
mas fiz o trabalhinho de casa, neste momento contÃnuo a não perceber nada de cães
mas vou aprendendo com o que leio, com amigos amantes de canicultura... convosco e principalmente com eles... o que enternece mais o coração é ver a adoração e dedicação nos olhos deles, dizia-nos esta semana o veterinário "para o Matisse os donos são "tudo"" !
Um feliz natal e toca de continuar a dar contributos a este tópico fabuloso

eu tive liberdade no verão para estar com "animais" quando ia para "a terra" dos meus avós, e adorava, era a capoeira das galinhas, eram as cabras, e andava sempre ou com um pintainho nas mãos ou com um coelhinho, mas não vivi com cães, nem tive especial ligação com eles... Até que, ainda antes de sair de casa dos meus pais vi-me com uma bolinha preta e brilhante nas mãos toda "pulguenta" e "carraçuda", o Picasso! Não percebia nada de cães, nem mesmo o básico


Um feliz natal e toca de continuar a dar contributos a este tópico fabuloso

Boa Tarde!
Eu nunca tive muito contacto com cães quando era pequena, os meus bisavos tinham uma quinta com galinhas, uma vaca, porcos, gatos e um cão. O cão mordeu-me, aquele bicho só respeita o meu avô e o meu bisavô...
A minha avó tinha uma collie linda, eu adorava aquela cadela, era meiga, protectora e carinhosa, mas nos emigramos do nosso país e enquanto não estabilizamos a nossa vida aqui não tinhamos condições para ter animais em casa. A minha avó morreu de cancro e a collie deixou de comer e de beber (estava mesmo deprimida) e morreu pouco depois (morreu velinha com 14-15 anos), achei impressionante a ligação que as duas tinham
Alguns anos depois fomos passar umas ferias na nossa terrinha, fomos a quinta e a minha irmã sabendo que aquele cão já me tinha mordido, foi fazer festas ao bicho, e como era de esperar o cão mordeu-a. Mas ela teve mais sorte que eu, o cão ja tava velho e só lhe fez uns arranhões na mão.
Digamos que é com a minha cadela actual que eu tenho a minha 1ª relação homem/cão de verdade. Acordar todos os dias para ir passear com ela, a chuva e ao sol xD Escova-la, dar lhe banho, etc...
Acho que me tornei mais responsável graças a ela.
Como sou principiante nisto de ter animais de estimação tive algumas dificuldades mas vou aprendendo aos poucos!!
Ela é uma grande amiga!
Feliz Natal para todos!!
Eu nunca tive muito contacto com cães quando era pequena, os meus bisavos tinham uma quinta com galinhas, uma vaca, porcos, gatos e um cão. O cão mordeu-me, aquele bicho só respeita o meu avô e o meu bisavô...

A minha avó tinha uma collie linda, eu adorava aquela cadela, era meiga, protectora e carinhosa, mas nos emigramos do nosso país e enquanto não estabilizamos a nossa vida aqui não tinhamos condições para ter animais em casa. A minha avó morreu de cancro e a collie deixou de comer e de beber (estava mesmo deprimida) e morreu pouco depois (morreu velinha com 14-15 anos), achei impressionante a ligação que as duas tinham

Alguns anos depois fomos passar umas ferias na nossa terrinha, fomos a quinta e a minha irmã sabendo que aquele cão já me tinha mordido, foi fazer festas ao bicho, e como era de esperar o cão mordeu-a. Mas ela teve mais sorte que eu, o cão ja tava velho e só lhe fez uns arranhões na mão.
Digamos que é com a minha cadela actual que eu tenho a minha 1ª relação homem/cão de verdade. Acordar todos os dias para ir passear com ela, a chuva e ao sol xD Escova-la, dar lhe banho, etc...
Acho que me tornei mais responsável graças a ela.



Feliz Natal para todos!!
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- Registado: terça jul 01, 2008 11:13 pm
Excelente tópico. Amanhã relato aqui coisas sobre os animais fantásticos que fazem, fizeram e farão parte da minha vida. 

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- Registado: domingo ago 08, 2010 9:39 am
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Lea - bengal
Blu - Bengal
Eu desde que me conheco como gente, tive animais caes e gatos, o meu primeiro cao foi uma cadela pastor alemao a quem chamavamos Dick e lembro me de lhe saltar para as costas e fazer cavalinho. Depois quando tinha 7 anos tivemos o Picolo, um Spitz anao que morreu atropelado 5 anos depois. a Dick deixou de comer e ficou bastante doente, os meus pais levaram ao vet que nos disse que ela estava assim por saudades do outro cao, ela nunca mais comeu e faleceu 1 mes depois. Eu me lembro tinha eu para ai 12 anos e o meu pai enterrou a no quintal e eu fiz uma cruz e ia la por flores todos os dias. Passei muitos belos momentos da minha infancia com eles, e lembro me de grandes passeios que davamos, mas a melhor foi quando a Dick fugiu e segiu me ate a escola e a professora teve que nos meter no carro e a levar para casa. Ja la vao tantos anos e e bom recordar esse tempo.
Última edição por chillisauce em terça dez 28, 2010 3:43 pm, editado 1 vez no total.
Reza a "lenda" que o meu velhote sempre contou à família que a primeira palavra que eu disse foi cãaaaaoooo.moslie Escreveu:Até onde a memória alcança, sempre houve cães. Até gosto do cheiro a cão!

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
Engraçado, a minha primeira palavra foi mesmo cão, disse cão sempre durante um ano e tal .dinodane Escreveu:Reza a "lenda" que o meu velhote sempre contou à família que a primeira palavra que eu disse foi cãaaaaoooo.moslie Escreveu:Até onde a memória alcança, sempre houve cães. Até gosto do cheiro a cão!
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A minha história com cães não é bonita, nem simpática nem nada que se pareça.
O meu avô sempre teve cães para ajudar no campo, mas nunca os tratou da maneira como eles mereciam.
Lembro-me muito bem do primeiro cão da minha vida, o Cachaneta (não me perguntem o que quer dizer o nome). Era um cão de porte grande, amarelo que vivia preso à sua casota no quintal. Segundo meu avô, ele estava preso porque cada vez que era solto escavava buracos nos canteiros e ele não queria isso.
Nunca me deixaram fazer-lhe grandes festas porque diziam que ele tinha pulgas e estava sujo, mas eu adorava o cão.
Não sei porquê o meu avô decidiu trocar aquele cão por outro da vizinha, o Nice. Era de porte médio, preto e branco. Nunca mais vi o Cachaneta.
Também não me era permitido brincar com o Nice porque ele tinha um problema de pele (provavelmente sarna - tinha falhas de pêlo ao longo do corpo). Como eu queria andar sempre atrás do cão a dar-lhe festas, o meu avô decidiu "livrar-se dele" da maneira mais horrenda possível para evitar que a doença do cão passasse para mim.
Só soube disto quando era adulta e muito sinceramente preferia nunca ter sabido. O meu avô já morreu, mas guardei-lhe muito rancor por tratar mal os animais.
Sempre pedi cães aos meus pais, mas eles nunca quiseram tomar essa responsabilidade. Tive 2 gatos bébés, mas acabaram por morrer, talvez por falta da mãe....
Enfim... não é uma história bonita.
O meu avô sempre teve cães para ajudar no campo, mas nunca os tratou da maneira como eles mereciam.
Lembro-me muito bem do primeiro cão da minha vida, o Cachaneta (não me perguntem o que quer dizer o nome). Era um cão de porte grande, amarelo que vivia preso à sua casota no quintal. Segundo meu avô, ele estava preso porque cada vez que era solto escavava buracos nos canteiros e ele não queria isso.
Nunca me deixaram fazer-lhe grandes festas porque diziam que ele tinha pulgas e estava sujo, mas eu adorava o cão.
Não sei porquê o meu avô decidiu trocar aquele cão por outro da vizinha, o Nice. Era de porte médio, preto e branco. Nunca mais vi o Cachaneta.
Também não me era permitido brincar com o Nice porque ele tinha um problema de pele (provavelmente sarna - tinha falhas de pêlo ao longo do corpo). Como eu queria andar sempre atrás do cão a dar-lhe festas, o meu avô decidiu "livrar-se dele" da maneira mais horrenda possível para evitar que a doença do cão passasse para mim.

Sempre pedi cães aos meus pais, mas eles nunca quiseram tomar essa responsabilidade. Tive 2 gatos bébés, mas acabaram por morrer, talvez por falta da mãe....
Enfim... não é uma história bonita.

A primeira palavra que a minha filha mais nova disse foi "Ziggy", o nome do cão...dinodane Escreveu:Reza a "lenda" que o meu velhote sempre contou à família que a primeira palavra que eu disse foi cãaaaaoooo.moslie Escreveu:Até onde a memória alcança, sempre houve cães. Até gosto do cheiro a cão!
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Está giro este tópico Drilldown1, muito bom!
Vou resumir:
Desde sempre convivi com cães, cães de caça do meu pai e do meu tio, eles não gostavam muito de me ver perto dos cães, pois eu estragava-os com mimos:um cão de caça segundo eles não podia ser mimado nunca!Isso era coisa para "cães de circo"(aqueles que dão a pata, sentam, deitam,fazem aquele charme próprio de canitos mimados e rodeados de atenções)
Sim, tanto para um como para outro os cães dividiam-se em 2 grupos:
Cães de caça e Cães de circo!
E mais nada!Raças, quais raças?
Ofereceram-me o primeiro cão quando tinha 11 anos,um SRD que era só meu, foi o cão de circo mais safado que já tive até hoje, era levado o Mafi!
Faleceu com 16 lindos anos (actualmente tenho outro Mafi em homenagem ao meu primeiro).
Não consigo imaginar a minha vida sem cães, não consigo sequer dizer qual dos meus cães é o meu favorito, adoro-os a todos!Muito!
Vou resumir:
Desde sempre convivi com cães, cães de caça do meu pai e do meu tio, eles não gostavam muito de me ver perto dos cães, pois eu estragava-os com mimos:um cão de caça segundo eles não podia ser mimado nunca!Isso era coisa para "cães de circo"(aqueles que dão a pata, sentam, deitam,fazem aquele charme próprio de canitos mimados e rodeados de atenções)
Sim, tanto para um como para outro os cães dividiam-se em 2 grupos:
Cães de caça e Cães de circo!
E mais nada!Raças, quais raças?

Ofereceram-me o primeiro cão quando tinha 11 anos,um SRD que era só meu, foi o cão de circo mais safado que já tive até hoje, era levado o Mafi!
Faleceu com 16 lindos anos (actualmente tenho outro Mafi em homenagem ao meu primeiro).
Não consigo imaginar a minha vida sem cães, não consigo sequer dizer qual dos meus cães é o meu favorito, adoro-os a todos!Muito!
Quando nasci já havia um cão cá em casa. o Tommy, um pequenois que o meu pai tinha oferecido à minha mãe. ja´era velhote quando eu nasci, e um dia disseram-me que ele tinha desaparecido. sei agora que morreu e na altura eu era tão pequena que achavam que não ia compreender.
os meus tios na quinta tinham vários cães, de caça. quando ia lá nos fins de semana acordava sempre mais cedo, soltava os cães todos e ia passear com eles para o meio do mato. lembro-me bem do Brown (um perdigueiro), da Madona, do Putchi, da Ponguita e da Nikita... tudo cães do meu tio e da minha prima.
mais tarde a minha prima ofereceu-me o meu primeiro cão, o Ringo, um rafeiro afogueado que tinha trazido do canil. uns anos depois (o Ringo acabou por morrer ainda novinho, penso que de esgana) a madrinha da minha prima ofereceu-me uma rafeirita que me acompanhou durante longos anos. a Jedi. foi o primeiro cão com quem tive uma ligação mais forte, uma cumplicidade e um entendimento fora de série.
Veio depois o Pompom, "caniche" que foi oferecido á minha avó depois da morte do meu avô e que viveu 17 anos em casa dela, até à sua morte há uns anos. mais tarde o meu pai trouxe uma labradora, a Michelle, que se tornou a grande companheira da Jedi e do Pompom. era a nossa bota da tropa, gorda que nem um texugo, muito muito meiga. acabou por morrer depois de uma briga feia com um cão na rua.
A Lucky, a nossa pastora alemã chegou quando eu tinha 11 anos. foi a prenda de anos do meu pai. infelizmente era super enérgica e não podiamos tê-la em apartamento, pelo que foi dada a um amigo do meu pai, tb ele policia e treinador de cães da psp.
como fiquei "descãozada" os meus pais decidiram oferecer-me a Yorkie. eu adorava o Rocky, o yorkshire de uns vizinhos, e ofereceram-me uma da mesma raça que foram buscar a uma criadora na margem sul.
uns anos depois, estava eu a trabalhar na Covilhã, e o rapaz com quem eu trabalhava ofereceu-me um cachorro. o Morgan (já falei imenso dele, aqui na arca). um cruzado de labrador com boxer, o que poderia ter sido o cão da minha vida se não tivesse morrido envenenado com 2,5 anos. quando o Morgan morreu, a minha prima e os meus pais começaram à procura de outro cão para mim e acabaram por me ir buscar a Yasha, que está agora com 4 aninhos
o ano passado, uma amiga criadora de Whippets e minha sócia nas exposições (as três da vida airada, omega, buzio e kitten) ofereceu-nos duas cachorras da primeira ninhada. a Goya e a Anouk, as minhas pestes diabólicas!
no dia 16 fui buscar o mais recente membro da familia, o Ghandi. um dogue alemão que ofereci ao meu irmão como prenda de casamento!
e pronto, aqui está a minha vida consoante os cães que tive!
os meus tios na quinta tinham vários cães, de caça. quando ia lá nos fins de semana acordava sempre mais cedo, soltava os cães todos e ia passear com eles para o meio do mato. lembro-me bem do Brown (um perdigueiro), da Madona, do Putchi, da Ponguita e da Nikita... tudo cães do meu tio e da minha prima.
mais tarde a minha prima ofereceu-me o meu primeiro cão, o Ringo, um rafeiro afogueado que tinha trazido do canil. uns anos depois (o Ringo acabou por morrer ainda novinho, penso que de esgana) a madrinha da minha prima ofereceu-me uma rafeirita que me acompanhou durante longos anos. a Jedi. foi o primeiro cão com quem tive uma ligação mais forte, uma cumplicidade e um entendimento fora de série.
Veio depois o Pompom, "caniche" que foi oferecido á minha avó depois da morte do meu avô e que viveu 17 anos em casa dela, até à sua morte há uns anos. mais tarde o meu pai trouxe uma labradora, a Michelle, que se tornou a grande companheira da Jedi e do Pompom. era a nossa bota da tropa, gorda que nem um texugo, muito muito meiga. acabou por morrer depois de uma briga feia com um cão na rua.
A Lucky, a nossa pastora alemã chegou quando eu tinha 11 anos. foi a prenda de anos do meu pai. infelizmente era super enérgica e não podiamos tê-la em apartamento, pelo que foi dada a um amigo do meu pai, tb ele policia e treinador de cães da psp.
como fiquei "descãozada" os meus pais decidiram oferecer-me a Yorkie. eu adorava o Rocky, o yorkshire de uns vizinhos, e ofereceram-me uma da mesma raça que foram buscar a uma criadora na margem sul.
uns anos depois, estava eu a trabalhar na Covilhã, e o rapaz com quem eu trabalhava ofereceu-me um cachorro. o Morgan (já falei imenso dele, aqui na arca). um cruzado de labrador com boxer, o que poderia ter sido o cão da minha vida se não tivesse morrido envenenado com 2,5 anos. quando o Morgan morreu, a minha prima e os meus pais começaram à procura de outro cão para mim e acabaram por me ir buscar a Yasha, que está agora com 4 aninhos


no dia 16 fui buscar o mais recente membro da familia, o Ghandi. um dogue alemão que ofereci ao meu irmão como prenda de casamento!
e pronto, aqui está a minha vida consoante os cães que tive!

Sempre vivi com cães foi uma infancia horrível por causa dos cães.
Detestava o cheiro a cães os pelos pela casa, não me podia mexer porque senão lá vinham os felpudos a atacar me e encherem me de pelos.
Não podia estar sentado no sofá porque lá vinham os mal cheirosos a lamber me.
Que inferno foi a minha vida sempre com cães ou gatos por perto.
Tinham mais mimos que eu, eles andavam sempre ao colo se fossem, pequeninos e eu sem colo já era um matulão ….
Era a atenção toda para cães e gatos miminhos, carinhos papinha pronta a comer mantinhas, caminhas.
Sempre senti que aqueles felpudos, me roubavam a mãe que eu adorava que me roubavam os mimos .
Se eles não existissem eu teria muitos, muitos mimos.
Tantos que nem saberia viver, teriam sido mimos a mais.
Agora durmo numa cama, com quatro cães cada um com a sua mantinha.
Ao meio da noite acordo para ver se estão destapados.
Durmo com quatro felpudos mal cheirosos que se fartam de largar pelo (neste momento nenhum larga)
Mas quando é época de mudança é um horror odeio os felpudos
Adoro os felpudos deixados por herança .
Sousa
http://www.youtube.com/watch?v=09fYLZDi ... re=related
http://www.youtube.com/watch?v=egIpCWJ_ ... re=related
Detestava o cheiro a cães os pelos pela casa, não me podia mexer porque senão lá vinham os felpudos a atacar me e encherem me de pelos.
Não podia estar sentado no sofá porque lá vinham os mal cheirosos a lamber me.
Que inferno foi a minha vida sempre com cães ou gatos por perto.
Tinham mais mimos que eu, eles andavam sempre ao colo se fossem, pequeninos e eu sem colo já era um matulão ….
Era a atenção toda para cães e gatos miminhos, carinhos papinha pronta a comer mantinhas, caminhas.
Sempre senti que aqueles felpudos, me roubavam a mãe que eu adorava que me roubavam os mimos .
Se eles não existissem eu teria muitos, muitos mimos.
Tantos que nem saberia viver, teriam sido mimos a mais.
Agora durmo numa cama, com quatro cães cada um com a sua mantinha.
Ao meio da noite acordo para ver se estão destapados.
Durmo com quatro felpudos mal cheirosos que se fartam de largar pelo (neste momento nenhum larga)
Mas quando é época de mudança é um horror odeio os felpudos
Adoro os felpudos deixados por herança .
Sousa
http://www.youtube.com/watch?v=09fYLZDi ... re=related
http://www.youtube.com/watch?v=egIpCWJ_ ... re=related
Última edição por nikoekico em terça dez 28, 2010 5:27 pm, editado 1 vez no total.
<p>"O sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas; é o que formula as verdadeiras perguntas."
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Adoro este post.nikoekico Escreveu:Sempre vivi com cães foi uma infancia horrível por causa dos cães.
Detestava o cheiro a cães os pelos pela casa, não me podia mexer porque senão lá vinham os felpudos a atacar me e encherem me de pelos.
Não podia estar sentado no sofá porque lá vinham os mal cheirosos a lamber me.
Que inferno foi a minha vida sempre com cães ou gatos por perto.
Tinham mais mimos que eu, eles andavam sempre ao colo se fossem, pequeninos e eu sem colo já era um matulão ….
Era a atenção toda para cães e gatos miminhos carinhos papinha pronta a comer mantinhas, caminhas.
Sempre senti que aqueles felpudos me roubavam a mãe que eu adorava que me roubavam os mimos .
Se eles não existissem eu teria muitos, muitos mimos.
Tantos que nem saberia viver, teriam sido mimos a mais.
Agora durmo numa cama com quatro cães cada um com a sua mantinha.
Ao meio da noite acordo para ver se estão destapados.
Durmo com quatro felpudos mal cheirosos que fartam se de largar pelo (neste momento nenhum larga)
Mas quando é época de mudança é um horror odeio os felpudos
Adoro os felpudos deixados por herança .
Sousa
http://www.youtube.com/watch?v=09fYLZDi ... re=related

Personalidade é isto.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
