Moderador: mcerqueira
. 
Claro, mas uma vez feita, neste caso, é difícil de a desfazer...c_saraiva Escreveu:A fama não surge do nadaZePedro10 Escreveu:Fama
Se tiverem o cuidado de correr os artigos escritos pelo autor do blog irão com toda a certeza chegar a conclusão que a opinião clara é que tudo o que não seja pastor alemão... não é cão, as opiniões ( sempre tão discutiveis ) acerca de algumas raças e exemplares chegam a ser ofensivas. Opiniões.IsabelNobre_ Escreveu: Mas quem fez esse artigo nesse blogue, mostra algum desconhecimento na matéria (divulgação das raças Portuguesas), só se se estiver a referir ao território nacional.
) tugas, pena que a selecção de alguns tenha ido no sentido oposto à da utilidade e trabalho para o qual foram desenvolvidos, mas acredito que ainda haveria muito a fazer pela popularidade dos molossos, não fora-fronteiras mas cá dentro. Quantos portugueses conhecem as capacidades ou até o aspecto do cão de Castro Laboreiro ou do Fila de S. Miguel por exemplo?IsabelNobre_ Escreveu:Falta divulgação cá...porque lá fora fazem um sucesso e já n é de agora!
Posso dar exemplos.
Vou começar pela minha raça. O cão de água é tão conhecido nos EUA como cá é o Lab, Golden, Caniche e posso-vos dizer que em monográficas lá não são 10 gatos pingados como são cá, são para mais de 300 exemplares e isto foi muuuuito antes do Obama
Na Alemanha adoram os Serra de Aires, assim como na Noruega, Finlândia e afins. Os podengos idem. Das outras não sei. Mas destas garanto que os tugas se fartam de exportar. E há muuuuuuitos criadores estrangeiros a criar estas raças.
No que toca a Cães de Água, houve pelo menos um exemplar, que eu conheço, em busca e salvamento qdo houve o atentado de 11 de Setembro, eles usam a raça como raça de trabalho tb.
Aqui há uns anos, num CSI Miami se n estou em erro, houve um episódio em que mencionaram o Cão de Água Português, a nossa tradução? Caniche...é triste.
Como para não variar, é preciso os estrangeiros darem valor ao que é nosso, virem cá buscar e fazer alguma coisa com ele, porque nós cá ainda temos a ideia do que o que vem lá de fora é que é bom.
Posso-vos dizer tb que a maioria dos contactos que temos para cães nossos, são estrangeiros...os tugas só a classe mais alta é que nos contacta, são pessoas que já tiveram contacto com a raça, ou que viajam muito, ou têm familiares q já tiveram um.
Não é pelo preço dos nossos cães, porque vendemos ao mesmo preço dos outros e bem mais baratos que buldogues.
Há efectivamente pessoas cá a darem a conhecer o que é nosso lá fora, a investir muito dinheiro a ir lá fora mostrar q o q cá há é tão bom ou melhor que os outros. Mas depois custa muito não ter apoios de ninguém! Nem mesmo do nosso clube...enfim. Acham muito bonito, mas parabéns e palmadinhas nas costas não ajudam muito (não enchem a barriga aos nossos cães), e não chega.
Fazer pela raça? Mais???? Como? Há ajudas?Não...do nosso bolso, por nossa conta e risco? Isso é tudo muito bonito de dizer, mas nem toda a gente tem o ICN por trás a dar credibilidade e a abrir portas à malta.
Enfim....desabafos.
Mas quem fez esse artigo nesse blogue, mostra algum desconhecimento na matéria (divulgação das raças Portuguesas), só se se estiver a referir ao território nacional.
Isso.MarkTwain Escreveu:Depois o tugazeco médio gosta de x ou cruzados a que chamar de raça e é supremamente ignorante e tem a mania de que o que é estrangeiro é que é bom.
"Em termos prático-laborais, a maior diferença entre o Serra d’Aires e o Cão de Água Português reside na capacidade de aprendizagem, porque o primeiro é um super dotado quando comparado com o segundo. O cão da Serra de Aires pode executar na perfeição toda e qualquer disciplina convencional da cinotecnia, porque é muito curioso, prestável, disponível e veloz, pese no entanto alguma fragilidade a nível do dorso e a fraca potência de mordedura, que pode ser potenciada de modo convencional. Quando convenientemente adestrado, independentemente do seu sexo, pode transformar-se num bom terapeuta, já que como cão de companhia necessita apenas de alguma regra, porque é endiabrado e passa o tempo a observar. É o cão indicado para os jovens e para o desporto canino, pois adora correr e aprende a superar obstáculos com facilidade. Na obediência pode atingir a mestria e possui características inatas para o salvamento. Morfologicamente falando, só precisa de melhorar a sua ossatura e pormenor articular, porque geralmente não aguenta os impactos que causa, queixando-se de sobremaneira. O Cão de Água Português é menos dotado física e cognitivamente, mas menos queixoso e mais sossegado. É um cão familiar por excelência e um terapeuta pouco visto e pouco utilizado, entregue a grupo de apaixonados que pouco tem feito pela sua divulgação (valeu-lhes o Presidente Barack H. Obama). Este cão é um auxiliar por excelência, um cão de paz que abomina a guerra e que aceita a liderança sem maiores delongas, vive para a companhia e dispensa os artificialismos dispensados pelo treino. Afável de trato, dificilmente morderá a alguém, adora transportar objectos e nunca perde o rasto do dono. Ao Cão de Água Português só falta divulgação, ele tem lá tudo e fará muita gente feliz"
