Serra da Estrela em Apartamento

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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KatiaS
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domingo nov 20, 2011 12:29 am

Boa noite a todos!

Somos a Cátia e o Filipe e somos novos neste fórum. Gostávamos muito de ter um cão Serra da Estrela e decidimos procurar um para ter em breve.
Nós pensamos que, como todos os outros seres vivos, um cão deste porte também precisa de ar livre mas que vivendo desde cachorro num apartamento se adapta ao meio em que vive desde que as suas necessidades de ir à rua passear e gastar energia sejam respeitadas.
No entanto, muitas pessoas nos aconselham a não escolher esta raça pois devido ao tamanho e de ser de um habitat selvagem, alertam-nos que o cão vai acabar por ser muito infeliz, vai morder o apartamento todo e que nunca se vai adaptar.

Gostariamos de perguntar a quem tem cães Serra da Estrela e outros também de grande porte, se estes cães se adaptam ou não a viver em apartamentos, se realmente não se importam de ficar sózinhos em casa durante 8/10 horas (com passeios de manhã e á noite). Obrigada!
KatiaS
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domingo nov 20, 2011 1:41 am

Para além destes passeios, desde que saimos dos trabalho ele estará sempre connosco e vamos dar-lhe muita atenção e carinho. Para não falar dos fins-de-semana que vai passear muito.

O que acham? Respondam por favor, para não estarmos a fazer sofrer um animal sem necessidade e inconscientemente (se for o caso da raça não se adaptar em apartamento).
Mas na net vemos tantos... :|

Obrigada!
Suesca
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domingo nov 20, 2011 1:44 am

tantas horas sozinho?
Podem falar, podem falar, mas a mim o que realmente interessa são os animais...
DieKalash
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domingo nov 20, 2011 7:42 am

História [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é uma das raças mais antigas da Península Ibérica. Entre as raças portuguesas, é a mais popular nosso país.

O Cão da Serra da Estrela deve o seu nome ao maciço central português onde este cão se fixou e se desenvolveu. O Cão da Serra da Estrela é um cão de montanha, forte a resistente, cujo papel é o de proteger os rebanhos. Ao longo dos séculos, esta raça passou também a ser utilizada na guarda de casas e propriedades, sobretudo por ser bastante grande e emitir um som forte ao ladrar.

O cão acompanhava e acompanha os rebanhos nas subidas sazonais à serra na procura por pastagens mais verdes. Nesta zona existem alcateias, embora actualmente com população reduzida, e outros predadores de ovelhas, cabras, etc. Por vezes, a transumância era mais alargada e os pastores desciam até ao Alentejo ou subiam até ao Douro, conforme a época do ano.

O Cão da Serra da Estrela enfrentava alcateias em grupos, entre 2 a 6 indivíduos, que se asseguravam da vigilância dos rebanhos. Os cães colocam-se naturalmente nas zonas mais altas para poderem observar uma maior extensão da pastagem. Por vezes, os pastores tinham de regressar às aldeias e confiavam aos cães a guarda dos rebanhos sem supervisão.

Devido ao seu trabalho, onde tinha de enfrentar lobos, por exemplo, e às condições climáticas adversas da serra, o Cão da Serra Estrela esteve bastante sujeito à selecção natural. Apenas os cães que sobreviviam ao frio e às lutas conseguiam reproduzir-se.

A selecção humana foi tendo um maior papel ao longo do tempo, sobretudo quando o Cão da Serra da Estrela passou a ser exportado para zonas urbanas.

Mas o maciço central, devido ao seu isolamento permitiu que o Cão da Serra da Estrela se desenvolvesse e fixasse na região. Acredita-se que as duas variedades de pêlo existentes – pêlo curto e pêlo comprido – se devam a variações regionais. Contrariamente ao que seria de se esperar, era na região mais quente, a zona Sul da Serra, na região de Manteigas, onde se podia encontrar mais cães de pêlo comprido, enquanto que a variedade de pêlo curto era mais frequente no Norte, em Seia e Gouveia. Como os pastores interferiam pouco na selecção dos cães, os cruzamentos entre estas duas variedades eram frequentes.

Em 1934 foi elaborado o estalão da raça, no qual se estabeleceu duas variedades de pelagem. A partir desta altura, o cruzamento entre as duas variedades passou a ser indesejável.

A publicação do estalão em 1966 e o reconhecimento da raça pelo FCI não veio trazer mais popularidade à raça. O declínio de alcateias era notório e os pastores podiam arriscar utilizar cães menos possantes e não puros para a guarda do rebanho. Nos anos 60 e 70, os portugueses emigraram procurando fugir da guerra, do regime e também da pobreza. O êxodo rural era outra alternativa e as zonas rurais foram particularmente afectadas por estas migrações.

A população de cães da Serra da Estrela diminuiu drasticamente neste período, mas a dedicação de alguns criadores permitiu a continuação da raça.

Hoje em dia, o Cão da Serra da Estrela é bastante procurado, sobretudo a variedade de pêlo comprido. Embora, fosse a variedade de pêlo curto a mais numerosa no início do século passado, pois não exigia tantos cuidados com o pêlo, sendo mais funcional, hoje em dia, é a variedade de pêlo longo que se destaca. Sobretudo por ser mais vistoso e com um porte mais elegante. Isto fez com que os criadores se concentrassem sobretudo na variedade de pêlo comprido e mesmo hoje a variedade de pêlo curto é particularmente vulnerável e mais rara.
Temperamento [ editar ]

É um cão de guarda por excelência! Independente, era por vezes deixado sozinho a tomar conta do rebanho. Isto fez com que aceite a ausência do dono enquanto trabalha.

Vigoroso e robusto, o Cão da Serra da Estrela é um cão territorial e dominante. Necessita de uma boa socialização e de um dono capaz de impor a sua liderança de forma consistente e recorrendo ao reforço positivo.

O Cão da Serra da Estrela não é um pastor, no sentido em é responsável pela condução do gado. Está antes encarregue de o proteger e o acompanhar. Apesar de uma matilha poder enfrentar uma alcateia de lobos, os cães da Serra da Estrela funcionavam sobretudo como elementos dissuasores para os lobos.

Sempre alerta, o Cão da Serra da Estrela está igualmente apto para defender casas e propriedades.

Com os donos, esta raça é extremamente meiga e afectuosa. Por trás do aspecto imponente, está um cão muito dócil com as crianças da família, de quem aceita muitos abusos.

Com estranhos é reservado e seguro de si. Os donos devem apresentar todas as visitas ao cão e não devem deixá-las sozinhas com ele. Como cão de guarda incorruptível, o Cão da Serra da Estrela é desconfiado em relação aos humanos que não são da casa.

Os machos não toleram outros cães do mesmo sexo. As fêmeas tendem a ser mais receptivas. Podem conviver com animais de outras espécies desde que habituados com elas desde pequenas.

Muito resistentes, esta raça está preparada para enfrentar situações climáticas adversas, tal como é o tempo que se encontra na serra. Por isso, são cães que tanto podem viver no interior como no exterior da casa.
O Cão da Serra da Estrela necessita de um espaço exterior que possa guardar. A sua necessidade de exercício é moderada, mas ainda assim, passeios longos são a melhor forma de exercitar o animal.

Descrição [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é um cão de grande porte, de linhas rústicas e aspecto poderoso.

A cabeça é volumosa e imponente e o crânio arredondado. Tem uns olhos ovais, castanhos, de expressão inteligente e serena. As orelhas são pequenas e pendentes sendo revestidas por um pêlo macio.

Molossóide, tipo mastim, o Cão da Serra da Estrela tem o peito largo e a garupa ligeiramente descaída. Os membros são fortes e musculosos, sendo os anteriores verticais. Os pezunhos estão presentes nos posteriores. A cauda é comprida, grossa e mantida descaída.

Existem duas variedades de pelagem no Cão da Serra da Estrela: pêlo comprido e pêlo curto. O pêlo é forte, algo grosseiro mas não muito áspero. Em algumas regiões é mais comprido do que outras, como por exemplo na cauda, em volta do pescoço e na parte traseira.

São admitidas apenas as cores fulvo, amarelo e lobeiro, que podem formar uma cor sólidas ou apresentar manchas brancas.
Saúde e Higiene [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é um cão saudável para o porte que apresenta, muito devido à forte selecção natural a que esteve exposto. Contudo existem algumas doenças típicas de animais de porte grande com maior incidência na raça. A displasia é uma delas, sobretudo a da anca, por isso certifique-se de que os progenitores realizaram os despistes correspondentes.

Devido a esta propensão, os donos devem utilizar rações de qualidade, não exercitar demasiado o cão enquanto jovem, evitar a subida de degraus e saltos e mantê-los afastados de pisos escorregadios.

Tendo duas variedades de pêlo, o Cão da Serra da Estrela precisa de cuidados diferenciados. A variedade de pêlo comprido necessita de maior manutenção: escovagens diárias para desembaraçar. A variedade de pêlo curta exige apenas escovagens semanais.

O banho apenas deve ser dado quando não for evitável, uma vez que a oleosidade protectora da pele é danificada pela água e produtos de limpeza.
Com os meus melhores cumprimentos,

Bruno Morais

<strong>Todos diferentes, todos animais!</strong>

O meu "filho": http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=91564
Fórum - Dogue Alemão: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewforum.php?f=110
DieKalash
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domingo nov 20, 2011 7:42 am

História [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é uma das raças mais antigas da Península Ibérica. Entre as raças portuguesas, é a mais popular nosso país.

O Cão da Serra da Estrela deve o seu nome ao maciço central português onde este cão se fixou e se desenvolveu. O Cão da Serra da Estrela é um cão de montanha, forte a resistente, cujo papel é o de proteger os rebanhos. Ao longo dos séculos, esta raça passou também a ser utilizada na guarda de casas e propriedades, sobretudo por ser bastante grande e emitir um som forte ao ladrar.

O cão acompanhava e acompanha os rebanhos nas subidas sazonais à serra na procura por pastagens mais verdes. Nesta zona existem alcateias, embora actualmente com população reduzida, e outros predadores de ovelhas, cabras, etc. Por vezes, a transumância era mais alargada e os pastores desciam até ao Alentejo ou subiam até ao Douro, conforme a época do ano.

O Cão da Serra da Estrela enfrentava alcateias em grupos, entre 2 a 6 indivíduos, que se asseguravam da vigilância dos rebanhos. Os cães colocam-se naturalmente nas zonas mais altas para poderem observar uma maior extensão da pastagem. Por vezes, os pastores tinham de regressar às aldeias e confiavam aos cães a guarda dos rebanhos sem supervisão.

Devido ao seu trabalho, onde tinha de enfrentar lobos, por exemplo, e às condições climáticas adversas da serra, o Cão da Serra Estrela esteve bastante sujeito à selecção natural. Apenas os cães que sobreviviam ao frio e às lutas conseguiam reproduzir-se.

A selecção humana foi tendo um maior papel ao longo do tempo, sobretudo quando o Cão da Serra da Estrela passou a ser exportado para zonas urbanas.

Mas o maciço central, devido ao seu isolamento permitiu que o Cão da Serra da Estrela se desenvolvesse e fixasse na região. Acredita-se que as duas variedades de pêlo existentes – pêlo curto e pêlo comprido – se devam a variações regionais. Contrariamente ao que seria de se esperar, era na região mais quente, a zona Sul da Serra, na região de Manteigas, onde se podia encontrar mais cães de pêlo comprido, enquanto que a variedade de pêlo curto era mais frequente no Norte, em Seia e Gouveia. Como os pastores interferiam pouco na selecção dos cães, os cruzamentos entre estas duas variedades eram frequentes.

Em 1934 foi elaborado o estalão da raça, no qual se estabeleceu duas variedades de pelagem. A partir desta altura, o cruzamento entre as duas variedades passou a ser indesejável.

A publicação do estalão em 1966 e o reconhecimento da raça pelo FCI não veio trazer mais popularidade à raça. O declínio de alcateias era notório e os pastores podiam arriscar utilizar cães menos possantes e não puros para a guarda do rebanho. Nos anos 60 e 70, os portugueses emigraram procurando fugir da guerra, do regime e também da pobreza. O êxodo rural era outra alternativa e as zonas rurais foram particularmente afectadas por estas migrações.

A população de cães da Serra da Estrela diminuiu drasticamente neste período, mas a dedicação de alguns criadores permitiu a continuação da raça.

Hoje em dia, o Cão da Serra da Estrela é bastante procurado, sobretudo a variedade de pêlo comprido. Embora, fosse a variedade de pêlo curto a mais numerosa no início do século passado, pois não exigia tantos cuidados com o pêlo, sendo mais funcional, hoje em dia, é a variedade de pêlo longo que se destaca. Sobretudo por ser mais vistoso e com um porte mais elegante. Isto fez com que os criadores se concentrassem sobretudo na variedade de pêlo comprido e mesmo hoje a variedade de pêlo curto é particularmente vulnerável e mais rara.
Temperamento [ editar ]

É um cão de guarda por excelência! Independente, era por vezes deixado sozinho a tomar conta do rebanho. Isto fez com que aceite a ausência do dono enquanto trabalha.

Vigoroso e robusto, o Cão da Serra da Estrela é um cão territorial e dominante. Necessita de uma boa socialização e de um dono capaz de impor a sua liderança de forma consistente e recorrendo ao reforço positivo.

O Cão da Serra da Estrela não é um pastor, no sentido em é responsável pela condução do gado. Está antes encarregue de o proteger e o acompanhar. Apesar de uma matilha poder enfrentar uma alcateia de lobos, os cães da Serra da Estrela funcionavam sobretudo como elementos dissuasores para os lobos.

Sempre alerta, o Cão da Serra da Estrela está igualmente apto para defender casas e propriedades.

Com os donos, esta raça é extremamente meiga e afectuosa. Por trás do aspecto imponente, está um cão muito dócil com as crianças da família, de quem aceita muitos abusos.

Com estranhos é reservado e seguro de si. Os donos devem apresentar todas as visitas ao cão e não devem deixá-las sozinhas com ele. Como cão de guarda incorruptível, o Cão da Serra da Estrela é desconfiado em relação aos humanos que não são da casa.

Os machos não toleram outros cães do mesmo sexo. As fêmeas tendem a ser mais receptivas. Podem conviver com animais de outras espécies desde que habituados com elas desde pequenas.

Muito resistentes, esta raça está preparada para enfrentar situações climáticas adversas, tal como é o tempo que se encontra na serra. Por isso, são cães que tanto podem viver no interior como no exterior da casa.
O Cão da Serra da Estrela necessita de um espaço exterior que possa guardar. A sua necessidade de exercício é moderada, mas ainda assim, passeios longos são a melhor forma de exercitar o animal.

Descrição [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é um cão de grande porte, de linhas rústicas e aspecto poderoso.

A cabeça é volumosa e imponente e o crânio arredondado. Tem uns olhos ovais, castanhos, de expressão inteligente e serena. As orelhas são pequenas e pendentes sendo revestidas por um pêlo macio.

Molossóide, tipo mastim, o Cão da Serra da Estrela tem o peito largo e a garupa ligeiramente descaída. Os membros são fortes e musculosos, sendo os anteriores verticais. Os pezunhos estão presentes nos posteriores. A cauda é comprida, grossa e mantida descaída.

Existem duas variedades de pelagem no Cão da Serra da Estrela: pêlo comprido e pêlo curto. O pêlo é forte, algo grosseiro mas não muito áspero. Em algumas regiões é mais comprido do que outras, como por exemplo na cauda, em volta do pescoço e na parte traseira.

São admitidas apenas as cores fulvo, amarelo e lobeiro, que podem formar uma cor sólidas ou apresentar manchas brancas.
Saúde e Higiene [ editar ]

O Cão da Serra da Estrela é um cão saudável para o porte que apresenta, muito devido à forte selecção natural a que esteve exposto. Contudo existem algumas doenças típicas de animais de porte grande com maior incidência na raça. A displasia é uma delas, sobretudo a da anca, por isso certifique-se de que os progenitores realizaram os despistes correspondentes.

Devido a esta propensão, os donos devem utilizar rações de qualidade, não exercitar demasiado o cão enquanto jovem, evitar a subida de degraus e saltos e mantê-los afastados de pisos escorregadios.

Tendo duas variedades de pêlo, o Cão da Serra da Estrela precisa de cuidados diferenciados. A variedade de pêlo comprido necessita de maior manutenção: escovagens diárias para desembaraçar. A variedade de pêlo curta exige apenas escovagens semanais.

O banho apenas deve ser dado quando não for evitável, uma vez que a oleosidade protectora da pele é danificada pela água e produtos de limpeza.
Com os meus melhores cumprimentos,

Bruno Morais

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ovcharka
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domingo nov 20, 2011 8:20 am

O tamanho do cao nao é o factor que impede de ter o cao em apartamento, mas sim o seu temperamento.
kittten
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domingo nov 20, 2011 10:01 am

Cuidado. Os serras da estrela até aos 2 anos tendem a ser muito destrutivos dentro de casa. A título de exemplo (e fala a voz da experiência) telemóveis, proteses dentárias, telefones, video porteiro, sapatos, roupa, mobilias ... 8)
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.

Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

http://animalartportugal.blogspot.com/

www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.

Madalena Marques
kaminaru
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domingo nov 20, 2011 10:05 am

Os meus primos tinham uma cadela Serra da Estrela num apartamento, mas ela nunca estava sozinha durante o dia e durante os fins de semana era levada para o campo para fazer exercício.
A cadela adaptou-se bem ao apartamento, era enorme mas penso que eles nunca tiveram problemas com ela.

No entanto cada caso é um caso.
kittten
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domingo nov 20, 2011 10:37 am

Só não tiveram problemas se lhe vedaram o acesso à maior parte da casa, se não vedaram tiveram quase de certeza, a minha abria-me o fecho da mala para ir buscar o porta moedas lá dentro, destruiu-me de uma vez e só com uma dentada os documentos todos e cartões multibanco e crédito.

Em relação a adaptarem-se, desde que tenham exercício, são como qualquer cão.
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.

Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

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Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.

Madalena Marques
kaminaru
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domingo nov 20, 2011 10:40 am

kittten Escreveu:Só não tiveram problemas se lhe vedaram o acesso à maior parte da casa, se não vedaram tiveram quase de certeza, a minha abria-me o fecho da mala para ir buscar o porta moedas lá dentro, destruiu-me de uma vez e só com uma dentada os documentos todos e cartões multibanco e crédito.

Em relação a adaptarem-se, desde que tenham exercício, são como qualquer cão.
A cadela nunca estava sozinha. A minha tia não trabalhava e estava com ela sempre em casa. Talvez lhe tivessem vedado parte da casa, tipo os quartos, mas nunca os ouvi falar de grandes estragos. Mas a cadela era gigantesca, tinha um pêlo muito comprido e dificil de manter. Era escovada todos os dias e era ver cair pêlo por todo o lado. A única queixa que me lembro de lhes ouvir era por causa do cio. Ela andava de fraldas porque deixava pingas de sangue pela casa toda. De resto sei que eles a adoravam. Infelizmente acabou por falecer há uns anos atrás mas já não me lembro qual foi a razão.
CupCakes
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Localização: 1 gato, Garfield
1 Papagaio Snurf

domingo nov 20, 2011 11:13 am

Um serra sózinho em casa 10 horas??? Pobre cão. Quer mesmo ter um serra porque? Já sei, vai adoptar um rebanho :lol:
<p>"O Hip&oacute;potamo comanda o sistema digestivo e o hip&oacute;talamo&nbsp;&eacute; um bicho muito perigoso." <a href="http://www.youtube.com/watch?v=E5OXKRIy ... axQ</a></p>
perapado
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domingo nov 20, 2011 12:11 pm

Cães maravilhosos com quem cresci mas viveram sempre em espaço exterior e com muita criançada à volta. Adoro esta raça mas nunca a teria em apartamento e muito menos tê-los fechados o dia inteiro.
sasquatch
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domingo nov 20, 2011 2:08 pm

Diria que vocês se estão a candidatar a muitas situações problemáticas.
Pêlo para aspirar é aos montes. Os serras tem de ser alvo de uma grande socialização com pessoas e animais e tem de ter donos experientes porque são animais dominantes que necessitam de quem lhes imponha regras.

Um animal de grande porte e vocacionado para guarda como este, precisa mesmo de quem tenha experiência de cães. 8/10 horas sózinho não
é para nenhum cão, muito menos para um que precisa de muito exercicio e treino.

Conheco criadores que nem sequer vendiam um cachorro sabendo que era para estar fechado num apartamento este tempo todo sózinho. Dá barraca quase de certeza.
KatiaS
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Localização: Bibi

domingo nov 20, 2011 6:08 pm

Obrigada a todos pelas vossas opiniões, e pelo tempo disposto.
Concluímos que não é muito vantajoso para o cão viver fechado e sozinho durante 8 a 10 horas, dias uteis.
Com pena nossa, vamos ter de adiar, disfrutarmos do companheirismo deste animal fantástico. :cry:

Mas gostávamos imenso de ter um cão e gostariamos de saber, por curiosidade, como fazem as pessoas que têm cães em casa e também, por razões de trabalho, estão ausentes grande parte do dia.

Obrigada mais uma vez.
Cumprimentos.
Cátia e Filipe
Marco99
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domingo nov 20, 2011 8:12 pm

qualquer dia ate leões querem meter dentro de apartamentos.....pesquise, vai ver que há raças que se enquadram no que procura, agora não se esqueça que depois vais estar prisioneiro dele, e ele de si.
Responder

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