gata que adoptou vários lares...
Moderador: mcerqueira
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- Registado: sábado ago 07, 2010 7:47 pm
Ola a todos.
Pode parecer ridículo eu estar a contar a historia de uma gatinha, mas a verdade é que queria partilhar convosco o comportamento peculiar desta gata.
Há cerca de 4 anos, ofereceram-me uma gatinha, que apelidei de Katrioska. Com o crescimento dela, pudemos constatar que a gata era muito meiga e muito serena. Até o meu marido e netos lhe chamavam "Serena". Com o passar dos anos teve bebés uma vez e revelou-se uma excelente mamã.
Um certo dia, ia eu a passear de bicileta na estrada, em frente a um pinhal, e ouvi uns gemidos; episodeo que se sucedeu por dois dias até que resolvi investigar de onde vinham os gemidos e dei com 3 gatinhos bebés e indefesos dentro de um saco de plástico colocado num caixote de papelão… como é que ainda há pessoas que fazem estas barbaridades… então trouxe os gatinhos para casa e a Katrioska recebeu-os como se fosse a mamã deles! Apesar de todos os cuidados que tivemos com estes gatinhos, nossos e da nossa gata, eles estavam tão debilitados que infelizmente morreram passado dois dias…
Mais uma prova de que tínhamos ali uma linda gata, meiga, e muito carinhosa. Entretanto passados 3 anos, recebi uma outra gatinha bebé.
Apesar de ser uma excelente mamã, e de a nova gatinha ser também bebé, a Katrioska não gostou dela e não conseguia conviver com ela no mesmo espaço. Nunca entendemos porquê… seriam ciúmes? Era muito estranho pois os filhotes da Katrioska conviviam todos harmoniosamente, e mesmo os gatinhos bebés abandonados tiveram todo o seu carinho…
Entretanto começamos a ver que a gata passava cada vez menos tempo em casa. Só aparecia para comer e dormir. Passado um mês, desapareceu durante alguns dias… perguntámos a uma vizinha se não teria por lá a gatinha. A vizinha respondeu que sim, e que lhe estava a dar comida e que ela dormia lá. Passou-se mesmo muito tempo, e a gata continuava a “viver” em casa da vizinha.
Depois de alguns meses, a nossa vizinha disse que a gata tinha desaparecido. Procurámo-la, chamamo-la e nada… até que uma outra vizinha disse que a Katrioska andava por ali a rondar, e que de vez em quando pedia comida tanto a ela, como à mãe dela que mora mesmo em frente. E assim se passou o tempo. Entretanto íamos encontrando a gata na rua, e por inúmeras vezes a tentamos levar para casa. A gata chegava ao portão, cheirava o ar, e voltava para trás. Tentámos usar um isco, ou seja, comida. Agarrámos nela, levámo-la para dentro de casa com comida e bebida, e nada. Foi pôr-se à porta, num miar derradeiro e incessante até que tivemos que a deixar ir.
Agora sabemos que anda por casa das vizinhas, come e dorme na casa que lhe apetece e de vez em quando vem ter connosco e dorme no nosso jardim. Acho mesmo graça a este comportamento peculiar, é uma gata livre que escolhe os seus próprios donos, nunca mais quis saber de quem a cuidou durante tanto tempo. Só não sei se abandonou a casa porque teve ciúmes e viu o seu espaço invadido, ou, porque quis.
O que passará pela cabeça dos animais? Por vezes comportam-se igualmente aos humanos… tal qual um jovem rebelde que quer seguir o seu próprio caminho… gostava de saber se alguém tem uma história parecida, ou comportamentos peculiares deste género…
Pode parecer ridículo eu estar a contar a historia de uma gatinha, mas a verdade é que queria partilhar convosco o comportamento peculiar desta gata.
Há cerca de 4 anos, ofereceram-me uma gatinha, que apelidei de Katrioska. Com o crescimento dela, pudemos constatar que a gata era muito meiga e muito serena. Até o meu marido e netos lhe chamavam "Serena". Com o passar dos anos teve bebés uma vez e revelou-se uma excelente mamã.
Um certo dia, ia eu a passear de bicileta na estrada, em frente a um pinhal, e ouvi uns gemidos; episodeo que se sucedeu por dois dias até que resolvi investigar de onde vinham os gemidos e dei com 3 gatinhos bebés e indefesos dentro de um saco de plástico colocado num caixote de papelão… como é que ainda há pessoas que fazem estas barbaridades… então trouxe os gatinhos para casa e a Katrioska recebeu-os como se fosse a mamã deles! Apesar de todos os cuidados que tivemos com estes gatinhos, nossos e da nossa gata, eles estavam tão debilitados que infelizmente morreram passado dois dias…
Mais uma prova de que tínhamos ali uma linda gata, meiga, e muito carinhosa. Entretanto passados 3 anos, recebi uma outra gatinha bebé.
Apesar de ser uma excelente mamã, e de a nova gatinha ser também bebé, a Katrioska não gostou dela e não conseguia conviver com ela no mesmo espaço. Nunca entendemos porquê… seriam ciúmes? Era muito estranho pois os filhotes da Katrioska conviviam todos harmoniosamente, e mesmo os gatinhos bebés abandonados tiveram todo o seu carinho…
Entretanto começamos a ver que a gata passava cada vez menos tempo em casa. Só aparecia para comer e dormir. Passado um mês, desapareceu durante alguns dias… perguntámos a uma vizinha se não teria por lá a gatinha. A vizinha respondeu que sim, e que lhe estava a dar comida e que ela dormia lá. Passou-se mesmo muito tempo, e a gata continuava a “viver” em casa da vizinha.
Depois de alguns meses, a nossa vizinha disse que a gata tinha desaparecido. Procurámo-la, chamamo-la e nada… até que uma outra vizinha disse que a Katrioska andava por ali a rondar, e que de vez em quando pedia comida tanto a ela, como à mãe dela que mora mesmo em frente. E assim se passou o tempo. Entretanto íamos encontrando a gata na rua, e por inúmeras vezes a tentamos levar para casa. A gata chegava ao portão, cheirava o ar, e voltava para trás. Tentámos usar um isco, ou seja, comida. Agarrámos nela, levámo-la para dentro de casa com comida e bebida, e nada. Foi pôr-se à porta, num miar derradeiro e incessante até que tivemos que a deixar ir.
Agora sabemos que anda por casa das vizinhas, come e dorme na casa que lhe apetece e de vez em quando vem ter connosco e dorme no nosso jardim. Acho mesmo graça a este comportamento peculiar, é uma gata livre que escolhe os seus próprios donos, nunca mais quis saber de quem a cuidou durante tanto tempo. Só não sei se abandonou a casa porque teve ciúmes e viu o seu espaço invadido, ou, porque quis.
O que passará pela cabeça dos animais? Por vezes comportam-se igualmente aos humanos… tal qual um jovem rebelde que quer seguir o seu próprio caminho… gostava de saber se alguém tem uma história parecida, ou comportamentos peculiares deste género…
Desde já peço desculpas pois imagino que não vá apreciar a minha resposta.
Uma gata na rua tem uma esperança de vida muito curta, está sujeita a n doenças, acidentes... e contribui para a quantidade de gatos errantes. Se a queriam "livre" ao menos que a esterilizassem. E já parto do princípio que ela terá vacinas...
Se é um comportamento normal? Da parte da gata sim, da parte dos donos chamo-lhe incúria.
Se chama à gata "sua", ao menos esterilize-a.
Cumprimentos.
Uma gata na rua tem uma esperança de vida muito curta, está sujeita a n doenças, acidentes... e contribui para a quantidade de gatos errantes. Se a queriam "livre" ao menos que a esterilizassem. E já parto do princípio que ela terá vacinas...
São geralmente as mesmas pessoas que deixam as suas gatas, ditas de estimação, andarem na rua e engravidarem livremente.vinham os gemidos e dei com 3 gatinhos bebés e indefesos dentro de um saco de plástico colocado num caixote de papelão… como é que ainda há pessoas que fazem estas barbaridades…
Se é um comportamento normal? Da parte da gata sim, da parte dos donos chamo-lhe incúria.
Se chama à gata "sua", ao menos esterilize-a.
Cumprimentos.
"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
No seguimento da resposta dada, acrescento que a sua gata pode inclusivamente ter as ninhadas fora da sua casa, onde outras pessoas podem dar um caminho semelhante à outra ninhada de que falou (caixote do lixo). E a responsabilidade não deixa de ser sua!
Já há uma sobrelotação de animais a nascerem e crescerem sem dono, a esterilização dos nossos é uma questão de bom senso. Da parte da gata, chamo-lhe natureza.
Já há uma sobrelotação de animais a nascerem e crescerem sem dono, a esterilização dos nossos é uma questão de bom senso. Da parte da gata, chamo-lhe natureza.
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- Membro Veterano
- Mensagens: 737
- Registado: segunda jul 12, 2010 2:39 pm
Raquelxinha, não tenho nenhuma história semelhante, mas o facto é que os animais têm coisas muito curiosas... e então os gatos, nem se fala. Por vezes, a menor alteração em nossas casas pode desencadear neles comportamentos inesperados. Mas digo «pode, por vezes»; não quer dizer que seja sempre assim.
A entrada de um novo membro felino pode fazer com que algum dos já residentes se torne mais reservado. E há até alguns que ficam com um «odiozinho de estimação» que pode atenuar-se com o tempo, mas volta e meia ressurge.
Em suma, os gatos são animais extremamente sensíveis... e misteriosos.
Dito isto, e caso não o tenha feito já, reforço o que antes foi dito em relação a vacinação, desparasitação e esterilização. Numa gatinha que anda «livre», estes cuidados são ainda mais importantes.
A entrada de um novo membro felino pode fazer com que algum dos já residentes se torne mais reservado. E há até alguns que ficam com um «odiozinho de estimação» que pode atenuar-se com o tempo, mas volta e meia ressurge.
Em suma, os gatos são animais extremamente sensíveis... e misteriosos.
Dito isto, e caso não o tenha feito já, reforço o que antes foi dito em relação a vacinação, desparasitação e esterilização. Numa gatinha que anda «livre», estes cuidados são ainda mais importantes.
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- Membro Júnior
- Mensagens: 12
- Registado: sábado ago 07, 2010 7:47 pm
A gata foi esterilizada depois de ter tido os seus primeiros gatinhos, que ainda hoje permanecem no nosso lar. As vacinas também permanecem em ordem. Ela simplesmente não quer ficar em casa, já tentámos, mas o obtido foi uma gata infeliz e sempre a miar à porta da rua! Pensámos sempre que ela ficaria pelo nosso quintal como os outros gatinhos que temos, que, ora se ficam pelo quintal e jardim, ou ficam em casa, mas não foi o que sucedeu… é caricato este comportamento! O animal não quer mesmo permanecer em casa, procura outros lares incessantemente…
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- Membro Veterano
- Mensagens: 737
- Registado: segunda jul 12, 2010 2:39 pm
Se ela quer assim e é a maneira de ser feliz... é deixá-la. 

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- Membro Júnior
- Mensagens: 12
- Registado: sábado ago 07, 2010 7:47 pm
IHaveAdream,
Realmente os gatos são animais muito misteriosos. Já tenho gatos há alguns anos, os meus netos também têm gatos, e, apesar de muitos terem comportamentos peculiares nunca vi um gato a comportar-se desta forma! Ela literalmente escolhe os seus donos e os seus lares! A vizinhança é toda conhecida, e por saberem que a gata é nossa, dão-lhe tudo o que tem direito, dorme na casa das pessoas, dão-lhe banho, tratam dela... enfim! Ela anda sempre por aqui perto, por isso quando quero ir ao veterinário de rotina basta falar com algumas vizinhas ou rondar a área e lá encontro a katrioska a dormir num jardim.
Várias vezes a trouxe para casa. Inclusive,uma vez trouxe-a para casa, dei-lhe uma banhoca, preparei-lhe uma comidinha húmida que eu sei que ela adora... comeu e "estendeu-se" no sofá. Quando nos fomos deitar achámos uma maravilha ela manter-se em casa. Madrugada e o meu marido chama-me a dizer que a gatinha não pára de miar, incessantemente, e, que fazer?! Abrir a porta e deixá-la ir! Com água, comida e caixote, mimos e caminha quente, lareira em brasas que ainda estava frio, o que é que um gato pode querer mais!? Liberdade pensei eu... então deixá-la ir. Foi a última vez que tentámos "prendê-la" em casa... Enfim, talvez mesmo seja essa a sua natureza...
Realmente os gatos são animais muito misteriosos. Já tenho gatos há alguns anos, os meus netos também têm gatos, e, apesar de muitos terem comportamentos peculiares nunca vi um gato a comportar-se desta forma! Ela literalmente escolhe os seus donos e os seus lares! A vizinhança é toda conhecida, e por saberem que a gata é nossa, dão-lhe tudo o que tem direito, dorme na casa das pessoas, dão-lhe banho, tratam dela... enfim! Ela anda sempre por aqui perto, por isso quando quero ir ao veterinário de rotina basta falar com algumas vizinhas ou rondar a área e lá encontro a katrioska a dormir num jardim.
Várias vezes a trouxe para casa. Inclusive,uma vez trouxe-a para casa, dei-lhe uma banhoca, preparei-lhe uma comidinha húmida que eu sei que ela adora... comeu e "estendeu-se" no sofá. Quando nos fomos deitar achámos uma maravilha ela manter-se em casa. Madrugada e o meu marido chama-me a dizer que a gatinha não pára de miar, incessantemente, e, que fazer?! Abrir a porta e deixá-la ir! Com água, comida e caixote, mimos e caminha quente, lareira em brasas que ainda estava frio, o que é que um gato pode querer mais!? Liberdade pensei eu... então deixá-la ir. Foi a última vez que tentámos "prendê-la" em casa... Enfim, talvez mesmo seja essa a sua natureza...
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- Membro Veterano
- Mensagens: 737
- Registado: segunda jul 12, 2010 2:39 pm
Sem dúvida, e acho que também devemos respeitar isso. Então se ela já é protegida pela vizinhança e está relativamente segura... E não creio que, estando até esterilizada, se afaste. Normalmente, fixam-se numa determinada zona, onde sabem que não são escorraçados e há sempre comidinha e água -- e até mimos, no caso dos que gostam, como a Katrioska.
É claro que correm mais perigos do que se estivessem em casa, mas fazer o quê, se o animal é tão infeliz estando fechado?
É claro que correm mais perigos do que se estivessem em casa, mas fazer o quê, se o animal é tão infeliz estando fechado?
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- Membro Júnior
- Mensagens: 12
- Registado: sábado ago 07, 2010 7:47 pm
O sítio onde moro é uma vila muito sossegada, e aqui na travessa não há circulação de veículos. O meu maior receio são as brigas com outros gatos! No entanto, nem eu, nem os vizinhos alguma vez deram notícia de brigas felinas... Ela está relativamente segura, e saudável...
Que natureza tão misteriosa têm os nossos amigos felinos...!
Sinceros cumprimentos IHaveADream.
Que natureza tão misteriosa têm os nossos amigos felinos...!
Sinceros cumprimentos IHaveADream.
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- Membro Veterano
- Mensagens: 737
- Registado: segunda jul 12, 2010 2:39 pm
Cumprimentos também, raquelxinha. 

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- Membro Veterano
- Mensagens: 1878
- Registado: segunda fev 26, 2007 9:37 pm
- Localização: muitos e bons!!
Tenho uma gata, que a nem considero minha ja, com 15 aninhos, bem senior, a ceroulas, que fez exactamente o mesmo que a sua há cerca de 4 anos.
A minha irmã trouxe uma gata novita que apanhou da rua com cerca de 4/5mesitos, a minha miska, la para casa, ela não gostou, não tardou a mudar-se para a casa do lado, literalmente é só saltar o muro ou olhar para o outro lado e la anda ceroulas, ela não vagueia entre casas, ate porque só há mais uma casa de resto são terrenos agricolas.
A ceroulas felizmente nunca teve bebes, nem é esterelizada, é mesmo infertil desde que nasceu.
Nos novos donos é bem tratada, dorme dentro de casa com a pequena na cama, nota-se que é feliz, por isso nunca fiz nada para a obrigar a ficar.
A minha irmã trouxe uma gata novita que apanhou da rua com cerca de 4/5mesitos, a minha miska, la para casa, ela não gostou, não tardou a mudar-se para a casa do lado, literalmente é só saltar o muro ou olhar para o outro lado e la anda ceroulas, ela não vagueia entre casas, ate porque só há mais uma casa de resto são terrenos agricolas.
A ceroulas felizmente nunca teve bebes, nem é esterelizada, é mesmo infertil desde que nasceu.
Nos novos donos é bem tratada, dorme dentro de casa com a pequena na cama, nota-se que é feliz, por isso nunca fiz nada para a obrigar a ficar.
<p><strong>Ter animais é o mais saudável e recompensante dos vicios...</strong></p>
<p><strong><strong></strong></strong></p>
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Quer gostemos ou não, esse é o tipico comportamento normal de um felino.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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- Membro Veterano
- Mensagens: 2752
- Registado: sábado ago 08, 2009 11:29 pm
- Localização: 1 Gato
1 Gata
1 Papagaia
Desconhecia esse tipo de comportamento, tão independente, talvez pq a minha realidade é ter animais dentro de apartamento, sem acesso ao exterior, talvez quem viva em ambiente mais rural, tenha essa experiência com os felinos...
Sónia
Há uns bons anos atrás (era eu criança) a minha tia encontrou uma gatinha e decidiu levá-la para casa. Uns meses mais tarde fomos todos de férias para a casa da minha avó e a minha tia levou a gata. A gata esteve sempre solta, mas nunca saía de perto da casa (ficava sempre no quintal). No último dia, quando estávamos a arrumar as coisas, reparámos que a gata não estava no quintal. Passámos uma boa parte do dia a procurá-la, mas nada da bicha. Chegou uma certa altura em que tínhamos mesmo de ir embora, portanto a minha tia teve de deixar a gata na terra, com a minha avó. Quando chegámos a Lisboa a minha avó ligou para casa e contou que logo mal nós saímos, a gata voltou para casa.
A Tita passou a viver com a minha avó, tendo a terra toda para explorar. À hora das refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar) lá estava ela batida, sentadinha à espera dos restos (não aceitava ração). Nunca aceitou comida de estranhos (mesmo que fossem os vizinhos), o que a poupou de morrer envenenada, como outros gatos da zona (na terra da minha avó nem todos gostavam de gatos). Era uma querida, que adorava festinhas e colinho, mas gostava da sua liberdade. Não foi esterilizada e também nunca engravidou. Morreu com 12 anos.
Não é à toa que os gatos são conhecidos pela sua independência.
A Tita passou a viver com a minha avó, tendo a terra toda para explorar. À hora das refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar) lá estava ela batida, sentadinha à espera dos restos (não aceitava ração). Nunca aceitou comida de estranhos (mesmo que fossem os vizinhos), o que a poupou de morrer envenenada, como outros gatos da zona (na terra da minha avó nem todos gostavam de gatos). Era uma querida, que adorava festinhas e colinho, mas gostava da sua liberdade. Não foi esterilizada e também nunca engravidou. Morreu com 12 anos.
Não é à toa que os gatos são conhecidos pela sua independência.