Apesar de ainda não ser mãe, concordo consigo, é fácil apontar o dedo aos pais, mas nem sempre quando as crianças insistem em comportamentos "exagerados" a culpa é dos pais, eles por vezes têm personalidades, dificeis de "domar" e até vencem os pais pelo cansaço!Garfield2010 Escreveu:A verdade é que isto de ser pai também não é fácil. Somos julgados se disciplinamos de mais, de menos. Se damos uma palmada somos maus pais, se não damos somos pais negligentes. Falo por miml, tenho dois filhos, criados da mesma forma, ela é obediente q.b., ele é determinado a fazer o que quer desde que nasceu literalmente. Antes de ter filhos, achava que miúdos a deitarem-se ao chão de um supermercado com uma valente birra era por culpa dos pais. Até o meu me aprontar uma dessas... e depois faz-se o quê, com toda a gente a olhar e a julgar, tal como eu fazia? Há crianças complicadas, umas mais, outras menos. O meu aproveitava-se e ainda se aproveita do facto de estar fora de casa, porque nenhum pai quer mandar 2 berros ao filho e um puxão de orelhas em casa de estranhos. Outra coisa é na nossa própria casa, aí dou os dois berros, o puxão de orelhas e 5 minutos de "descanso" numa divisão da casa, se necessário. Mas eles testam sempre os nossos limites, é certo. Ás vezes a ideia que passamos como pais não reflecte aquilo que realmente somos. Se calhar, ou muito provavelmente, quando o meu filho desata a chorar em público, as pessoas pensam que é por falta de regras ou desinteresse da minha parte. E não é, muitas vezes ele foi levado para o carro ou para um local onde ficássemos sós para podermos conversar com ele sem público. Agora está mais grandote e não acontece com tanta frequência, mas quando acontece, olha, paciência....
Adopção e crianças
Moderador: mcerqueira
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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Em termos de desenvolvimento humano, 5 anos é muito diferente de 3.
Uma criança de 3 anos, se não está habituada a ver animais ao pé de si e a ser constantemente avisada sobre os limites, pode de facto magoar-se a sério. Mais ela que o gato, porque este não vai ter dificuldade de escapar, se há coisa que os gatinhos são peritos é em escapar!
O que acontece é que o bicho se torna assustadisso e desconfiado e fica mau.
Com 4 anos eu tinha um gato que a mim me parecia enorme. Eu não o largava todo o dia, era uma paixão! Pegava, abraçava, punha comida num pratinho, penteava. Para onde eu ia ia o meu gato "Preto". Nunca me arranhou nem mordeu e devia gostar de tanto amasso porque não me lembro de o ver fugir. Felizmente os meus pais nunca ligaram aos sermões de quem dizia que me iria arranhar, cegar, passar doenças e até pegar "asma"!
Mas se me tivessem visto fazer asneiradas ou abusar, de certeza que levava uma sapatada e me fechavam em casa. Nisso as regras eram muito claras!
Nunca levei arranhões, nem dentadas, nem mesmo rosnadelas. Tive cães e gatos desde sempre.
Um primo meu com 3 anos chateava muito as minhas gatas. Levou uns avisos meus e quando uma delas começou a fazer-lhe esperas e a atirar-se às pernas, ele acalmou....
Uma criança de 3 anos, se não está habituada a ver animais ao pé de si e a ser constantemente avisada sobre os limites, pode de facto magoar-se a sério. Mais ela que o gato, porque este não vai ter dificuldade de escapar, se há coisa que os gatinhos são peritos é em escapar!
O que acontece é que o bicho se torna assustadisso e desconfiado e fica mau.
Com 4 anos eu tinha um gato que a mim me parecia enorme. Eu não o largava todo o dia, era uma paixão! Pegava, abraçava, punha comida num pratinho, penteava. Para onde eu ia ia o meu gato "Preto". Nunca me arranhou nem mordeu e devia gostar de tanto amasso porque não me lembro de o ver fugir. Felizmente os meus pais nunca ligaram aos sermões de quem dizia que me iria arranhar, cegar, passar doenças e até pegar "asma"!
Mas se me tivessem visto fazer asneiradas ou abusar, de certeza que levava uma sapatada e me fechavam em casa. Nisso as regras eram muito claras!
Nunca levei arranhões, nem dentadas, nem mesmo rosnadelas. Tive cães e gatos desde sempre.
Um primo meu com 3 anos chateava muito as minhas gatas. Levou uns avisos meus e quando uma delas começou a fazer-lhe esperas e a atirar-se às pernas, ele acalmou....
Há-de explicar-me moslie como é que conseguiu o verdadeiro milagre de conviver intimamente com gatos e não sofrer arranhadelas. Porque só a brincar com um gato pequeno sujeitamo-nos a uns belos arranhões. Milagre ou entusiasmo no discurso?
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Quando falo de morder e arranhar refiro-me evidentemente a mordidas e arranhadelas a sério feitas em defesa ou como agressão. Não só eu nunca tive como ninguém na minha casa teve.
Não tem nada a ver com as marcas das brincadeiras dos gatinhos!
A única vez em que um gato meu se virou e fez um arranhão feio a alguém foi um amarelo que tive e a quem a minha empregada sem querer entalou o rabo na porta. Tem desculpa, penso....
É claro que com gatos bebés andávamos sempre com as mãos cobertas de risquinhos! Mas isso não conta, nem penso nisso como agressões, não são os ferimentos assustadores que por vezes vejo os donos porem as fotos e que acham normal!
Vi dentadas de gato noutros gatos e são feridas muito más que infectam logo. Nem quero imaginar uma dentada daqueles caninos numa mão ou numa perna, especialmente numa criança.
Posso garantir que nem com gatos da rua, nem gatas com crias, nunca tive um ferimento. Em compensação um irmão meu veio da escola com uma dentada de outro miúdo...usávamos muito essa história como comparação...
Não tem nada a ver com as marcas das brincadeiras dos gatinhos!
A única vez em que um gato meu se virou e fez um arranhão feio a alguém foi um amarelo que tive e a quem a minha empregada sem querer entalou o rabo na porta. Tem desculpa, penso....
É claro que com gatos bebés andávamos sempre com as mãos cobertas de risquinhos! Mas isso não conta, nem penso nisso como agressões, não são os ferimentos assustadores que por vezes vejo os donos porem as fotos e que acham normal!
Vi dentadas de gato noutros gatos e são feridas muito más que infectam logo. Nem quero imaginar uma dentada daqueles caninos numa mão ou numa perna, especialmente numa criança.
Posso garantir que nem com gatos da rua, nem gatas com crias, nunca tive um ferimento. Em compensação um irmão meu veio da escola com uma dentada de outro miúdo...usávamos muito essa história como comparação...
Aquilo que disse foi que nunca sofreu arranhadelas, ora, foi então entusiasmo de discurso.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Olá a todas, também tenho uma filha que de calma nada tem, e apesar de ter convivido desde que nasceu com gatos, só em Agosto , com a chegada da gatinha Bianca, soube o que de facto é um gato. Digo isto porque 2 gatos seniores, são na maioria das vezes mais pachorrentos e os meus , são mesmo muito. Ela delirou, não a largava, sempre a querer pegá-la. Á medida que o tempo passa sinto que ela é cada vez mais chata para a gata, e no meu ponto de vista se fosse eu a fazer á gata o que ela lhe faz, já tinha levado algumas dentadas e arranhadelas menos amistosas. Ela pega na gata, põe a gata no carro das bonecas, tapa-a , mima-a enfim...o certo é que a gata só lhe dá com a pata quando quer dormir, de resto, deixa que a minha filha lhe faça tudo, e eu se a vou buscar, levo logo com 2 dentinhos a ferrarem-me a mão e duas patinhas a agarrarem-me os pulsos com bisturis de fora
A gata dorme aos pés da cama dela, segue-a para todo o lado... estou constantemente a vigia-las ,estamos quase sempre todos na sala
Se daria um gato a essa família? não vejo porque não, os gatos sabem bem defender-se,mesmo quando são pequenos. Se até aos adultos deixam as suas marcas a uma criança mais ainda. É claro que é importante saber se ao mínimo arranhão,essa família irá desistir e dizer que o gato foi traiçoeiro.
Boa sorte!


Boa sorte!
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O meu aos 3 anos já convivia com animais (cães, gatos, aves), daí o ter dado a minha opinião, porque também sempre foi uma criança "difícil" em termos de disciplina. Nessa idade já convivia com animais e já lhe tinham sido ensinadas as regras que deveria seguir. Por isso também o ter acrescentado que o comportamento dela e dos pais EM PÚBLICO, poderá não reflectir o que se passa em casa. Uma criança de 3 anos tem plena capacidade para aprender o que pode e deve ou não fazer, em relação às mais diversas coisas e a nível básico claro, incluíndo a sua relação com animais. Entendem perfeitamente que não podem puxar o rabo ao gato, dar-lhe banho, etc. Conceitos simples explicados de forma a que compreendam. Se aos 3 anos, o meu já compreendia, por exemplo, as regras para entrar e sair da piscina, como nadar, mergulhar, etc., também entendia que os animais têm de ser tratados de certa forma, porque senão magoam-se tal como ele. Se tinha de repetir muitas vezes? Tinha. Ainda tenho de o relembrar de algumas coisas. Mas não tive problemas de maior....moslie Escreveu:Em termos de desenvolvimento humano, 5 anos é muito diferente de 3.
Uma criança de 3 anos, se não está habituada a ver animais ao pé de si e a ser constantemente avisada sobre os limites, pode de facto magoar-se a sério. Mais ela que o gato, porque este não vai ter dificuldade de escapar, se há coisa que os gatinhos são peritos é em escapar!
O que acontece é que o bicho se torna assustadisso e desconfiado e fica mau.
Com 4 anos eu tinha um gato que a mim me parecia enorme. Eu não o largava todo o dia, era uma paixão! Pegava, abraçava, punha comida num pratinho, penteava. Para onde eu ia ia o meu gato "Preto". Nunca me arranhou nem mordeu e devia gostar de tanto amasso porque não me lembro de o ver fugir. Felizmente os meus pais nunca ligaram aos sermões de quem dizia que me iria arranhar, cegar, passar doenças e até pegar "asma"!
Mas se me tivessem visto fazer asneiradas ou abusar, de certeza que levava uma sapatada e me fechavam em casa. Nisso as regras eram muito claras!
Nunca levei arranhões, nem dentadas, nem mesmo rosnadelas. Tive cães e gatos desde sempre.
Um primo meu com 3 anos chateava muito as minhas gatas. Levou uns avisos meus e quando uma delas começou a fazer-lhe esperas e a atirar-se às pernas, ele acalmou....
<p>"Os cães podem vir quando são chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
<p> Mary Bly </p>
<p> Mary Bly </p>
Esta situação é complicada mesmo...vou deixar-vos o meu testemunho.
Tenho um filho de 7 anos e outro de 4 anos, os dois são completamente diferentes, o mais velho é calmo e obediente q.b., o mais novo é exactamente o oposto.
O Kiko tornou-se o melhor amigo do meu filho mais velho, brincam muito, correm pela casa, anda com ele ao colo, adora ser ele a dar-lhe comida...enfim dão-se bem.
Quanto ao mais novo...no inicio foi relamente um problema, ele achava que o Kiko era um brinquedo, se ele tava a dormir ele ia lá e acordava-o, se ele tava a comer ele tirava o comedouro...um filme.
os ralhetes já não adiantavam de nada, bastava virar costas e ele lá estava a maltratar o gatinho.
Solução...CASTIGO
Conversei muito com ele, levou muitas sapatadas, foi muitas vezes para o castigo e hoje já não faz nada ao Kiko.
Simplesmente o ignora, com muita pena minha...,mas ele é assim mesmo, gosta é de cães, o Kiko passa-lhe ao lado, mas nunca mais lhe fez mal nenhum, ainda um dia destes dei com os dois a dormir no sofá agarradinhos...nem sei como
Tenho um filho de 7 anos e outro de 4 anos, os dois são completamente diferentes, o mais velho é calmo e obediente q.b., o mais novo é exactamente o oposto.
O Kiko tornou-se o melhor amigo do meu filho mais velho, brincam muito, correm pela casa, anda com ele ao colo, adora ser ele a dar-lhe comida...enfim dão-se bem.
Quanto ao mais novo...no inicio foi relamente um problema, ele achava que o Kiko era um brinquedo, se ele tava a dormir ele ia lá e acordava-o, se ele tava a comer ele tirava o comedouro...um filme.
os ralhetes já não adiantavam de nada, bastava virar costas e ele lá estava a maltratar o gatinho.
Solução...CASTIGO
Conversei muito com ele, levou muitas sapatadas, foi muitas vezes para o castigo e hoje já não faz nada ao Kiko.
Simplesmente o ignora, com muita pena minha...,mas ele é assim mesmo, gosta é de cães, o Kiko passa-lhe ao lado, mas nunca mais lhe fez mal nenhum, ainda um dia destes dei com os dois a dormir no sofá agarradinhos...nem sei como

Eu também tenho essa experiencia quando adoptei o Riscas os meus filhos um com 7 e ela com 3 também lhe faziam trinta por uma linha queriam andar sempre com ele ao colo e a menina também queria e as vezes quando ele permite ainda anda com ele no carrinho das bonecas.
A eles dava-lhes ralhetes e não permitia no entanto o gato sempre se soube defender e quando não estava para alinhar nas brincadeiras escondia-se debaixo do sofá ou dava-lhes uma mordidela.
Sou da opinião que o convivio de crianças com os animais é muito importante até para eles aprenderem os limites.
A eles dava-lhes ralhetes e não permitia no entanto o gato sempre se soube defender e quando não estava para alinhar nas brincadeiras escondia-se debaixo do sofá ou dava-lhes uma mordidela.
Sou da opinião que o convivio de crianças com os animais é muito importante até para eles aprenderem os limites.
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E não há nada como um gato para ensinar aos miudos os limites
Os pais bem podem avisar e tal, mas os miudos aprendem sempre por eles próprios, o que não devem fazer.
Aqui o problema é se os pais forem daqueles que, à minima arranhadela, desfazem-se logo do gato
Se forem pessoas habituadas a lidar com animais não haverá problema algum.

Os pais bem podem avisar e tal, mas os miudos aprendem sempre por eles próprios, o que não devem fazer.
Aqui o problema é se os pais forem daqueles que, à minima arranhadela, desfazem-se logo do gato

Se forem pessoas habituadas a lidar com animais não haverá problema algum.
Sónia
Reside aí o meu receio....catrules Escreveu:E não há nada como um gato para ensinar aos miudos os limites![]()
Os pais bem podem avisar e tal, mas os miudos aprendem sempre por eles próprios, o que não devem fazer.
Aqui o problema é se os pais forem daqueles que, à minima arranhadela, desfazem-se logo do gatoSe forem pessoas habituadas a lidar com animais não haverá problema algum.
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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E também no facto, de se decepcionarem com o gato, por não ser muito dado, pois penso que um gato naquela casa ia ter tendência em se esconder....
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Exactamente a minha opinião, tem mais tudo a ver com os pais do que com a criança em si...catrules Escreveu:E não há nada como um gato para ensinar aos miudos os limites![]()
Os pais bem podem avisar e tal, mas os miudos aprendem sempre por eles próprios, o que não devem fazer.
Aqui o problema é se os pais forem daqueles que, à minima arranhadela, desfazem-se logo do gato![]()
Se forem pessoas habituadas a lidar com animais não haverá problema algum.
<p>"Os cães podem vir quando são chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
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Olhem só este video, exemplo de uma saudável convivência entre um bébé e um gato: http://www.youtube.com/watch?v=7WzvmgXIksw
Sónia