Depois da perda avassaladora do meu gato mais velho, eis que o do meio está com problemas hepáticos...
Ficámos a sabê-lo hoje.
Não conheço ninguém que tenha passado pelo mesmo, assim sendo, recorro a vós para obter testemunhos de como é lidar com a situação.
A veterinária, disse-nos que não há cura para esta situação, uma vez que o problema se instalou no fígado...
Os olhos e a pele do Minus está já bastante amarelada. Ele perdeu peso em pouco tempo, não quer brincar, está bastante apático.
Hoje, passou o dia a vomitar e não consegue defecar.
A conselho da veterinária, administrámos um babygel, mas não está a fazer efeito...
O que nos é possível fazer mais para a obstipação? Estimular o ânus com alguma coisa, um cotonete, por exemplo?
Ele faz imensa força, coloca-se em posição para defecar, mas não sai nada...
Para a hepatite, vai começar a tomar comprimidos diariamente, a alimentação foi trocada para uma própria para este tipo de maleitas e vai também tomar vitaminas para que não perca tanto peso.
Obrigada a todos, pela ajuda e testemunhos que possam dar-me.
Em Junho acolhi um gato com 8 anos, gorducho, que havia perdido a sua dona. Quando o recebi, já tinha perdido bastante peso - estava com cerca de 8 quilos, mas pesava 11 quando a dona adoeceu. Com a doença da dona, o Tomé foi-se abaixo: deprimiu. Não sei exactamente que tratamento lhe foi feito, mas dele fez parte um antidepressivo que, tendo-o ajudado a "aguentar-se", arruinou-lhe o seu frágil fígado. Ao fim de um mês em minha casa, e quando parecia estar a começar a adaptar-se a todas as mudanças na sua vida, o Tomé deixou de comer e começou a vomitar espuma. Ao segundo dia sem comer, gordo como era, temi o pior e levei-o ao vet, onde foram feitas análises e ecografia. Foi-lhe diagnosticada lipidose hepática, provavelmente associada a depressão. Fez tratamento em casa, recuperou ao longo de 15 dias, já brincava e dava a barriguinha e começou a comer por si, peixe cozido. Não aceitava mais nada, e antes estava a comer latinha a/d à seringa. Claro que não era a mais indicada, mas mais importante que tudo era fazê-lo comer qualquer coisa. Mas, passados esses 15 dias, voltou a entristecer, a ficar amarelo, deixou novamente de comer. Dessa vez ficou internado 5 dias, não tinha possibilidade de o tratar em casa, mas levava-lhe o peixito cozido, que ia comendo com alguma vontade. Estava a soro, mas recusava comer à seringa. No quarto e quinto dias de internamento estava muito bem disposto e com apetite e, como tinha de comer com frequência e no dia seguinte era Domingo, voltou para casa. Esteve bem um dia... segunda à tarde teve de ser novamente internado, não queria comer nada. Quarta feira, iam prepará-lo para colocar o tubo esofágico, quando decidiram tentar novamente dar-lhe latinha, e comeu, e não vomitou. Não colocaram o tubo, que seria a última alternativa, mas tinha sido o canto do cisne. Quinta feira desistiu, quis apenas dormir e não acordou mais.