O amor da minha vida vai fazer 3 anos, dia 9 de Abril, e quem diria que um gato muda tanto as nossas vidas! Sempre adorei cães, mas agora sou amante de gatos
A minha mãe está fanática dos Ragdoll e eu também
mas é de facto muito dinheiro, e como as coisas estão não podemos pagar por um bom gato de raça.Mas, sempre tive esperança que um gatinho me miasse debaixo de um carro e que eu o fosse "salvar"... Sou uma romântica, eheh...
É verdade que os gatos de rua são mais activos e fugidios do que os criados em casa? É que todos os que eu tenho visto são muito eléctricos e nada "de colo". Espero não ser mal interpretada, mas a que se deve isto? Algum trauma?
Beijinhos a todos, feliz ano novo!
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mas o comportamento dela mudou, está muito menos arisca e vem muito mais vezes a casa. Aprendeu a confiar, dentro dos seus limites. E deve ressalvar-se que praticamente todos os animais nascem com medo instintivo ao ser humano... mesmo no gato mais manso, descendente de gerações de gatos mansos, pode haver um momento em que esse medo retorna, um estremecimento de receio, tal como nós, que nos sentimos pouco à vontade, quando um gato nos fita com as orelhas coladas à cabeça e as presas expostas numa bufadela - é apenas um gato, mas invade-nos o receio primordial dos grandes felinos, que nos podem tirar a vida.
Alguns são naturalmente meigos, outros mais sociáveis, uns mais tímidos, nem todos podem ser amansados, nem todos querem ser amansados. Amo cada um por aquilo que é, e respeito-os e aceito-os exactamente como são. Conheço as suas manias, as suas rotinas, aprendi a observá-los e a estar atenta, da mesma forma que eles nos observam e nos lêem - embora eles sejam muito mais capazes do que nós, são peritos em comunicação não verbal - e vou tendo vislumbres da sua mente, percebo quando algo não está bem, tranquilizo-me quando os vejo felizes. Cada um tem uma forma única de demonstrar como se sente, nós só temos de prestar atenção. 
Eu gosto muito de gatos... O meu é a melhor coisa que eu tenho 
Estamos todos apaixonados pelo raio do bicho! 
Desde Abril, sempre que ultrapassava os 16, havia gatos a morrer... A Natureza é sábia e, mesmo entre apredes de cimento, ela age no sentido d equilibrar as populações. Consegui, finalmente, encontrar uma moradia numa aldeiazinha rural, entre Leiria e a Maceira (vivo nos Cavalinhos), a 10 minutos de Leiria e 5 minutos da escola - suficientemente perto e suficientemente longe da cidade que não é, de todo, indicada quando 1/3 dos gatos vieram da rua jovens ou adultos, e jamais esqueceram a liberdade. O confinamento, a impossibilidade de se isolarem, por muito que o espaço fosse mais "na vertical" do que "na horizontal", a divisão em "subgrupos", acabam por gerar stress, que é o grande inimigo dos gatos e das "cat people". O facto de me encontrar de baixa devido a esgotamento associado a depressão (o chamado "burn out") permitiu-me estar disponível e ir gerindo, mas em Setembro tinha de regressar à escola. A continuar no apartamento em que estava (e q era pavoroso, mas o único onde me aceitaram animais sem perguntas...), dava-nos o badagaio a todos. Como os anteriores inquilinos da moradia em que vivo agora sairam, tive a oportunidade e aproveitei-a! Logo no dia 1, mudei-me com os gatos e o seu "enxoval"; eu "acampei" durante mais de 3 semanas, já que esta casinha, apesar de humilde e antiga, estava semi-mobilada e tinha tudo o que necessitava. Aliás, descobri que tinha muito menos necessidades do que pensava ter! Sem companheiro/a, sem filhos, teho os meus hábitos e rotinas e a verdade é que a casa está completamente "adaptada" aos gatos, ao seu bem estar, e também eu me sinto bem assim. Muitos amigos "desapareceram" - não aceitaram a minha escolha, o meu "sacerdócio", a minha mudança de hábitos. Mas conheci outras pessoas, "maluquinhas dos gatos" também, que aceitam, compreendem e não levam a mal, e com as quais tenho aprendido imenso. Estou certa de que pessoas "normais" teriam um choque ao visitar-me, sobretudo as que me conheceram antes de eu "enlouquecer"