É normal que a gata residente não o aceite, pelo menos nos primeiros dias. Também tenho uma gata com mau feitio, a minha "primogénita", que adora brindar os outros com patadas...

E, apesar de já ter a companhia de outros gatos desde há 3 anos, por ela não existiria mais nenhum.
Infelizmente para ela, quem manda cá em casa sou eu, por isso tem de se aguentar. Amua e passa-lhe. Reforço os mimos, faço-a sentir-se "the special one" (e é...) e, fora umas birras e umas sapatadas no alto do totiço dos pequenos, não tenho tido problemas de maior.
No entanto, para já e durante cerca de uma semana, é preferível mantê-los separados, por questões de saúde de ambos; o gatito, porque é bebé, e frágil, e pode apanhar doenças de que a sua gata seja portadora, ainda que assintomática, e a Mia também tem de ser protegida, na eventualidade de o pequenote estar a "chocar" alguma coisa, além de poder transmitir-lhe parasitas. Depois, é ir juntando, com vigilância, brincar com os dois (a fitinha é optima!), pôr-los a comer juntos - é provável que a sua gata vá comer a comida dele, mas ainda é mais certo que ele irá comer a dela

, para que associem coisas agradáveis ao facto de estarem juntos. Não ligue a bufadelas e rosnadelas, eles entendem-se e lembre-se, quem manda é a gata adulta e não pode perder privilégios.
Descontraia, é essencial que se mantenha calma e sorridente, gatos são muito sensíveis ao nosso estado de espírito e, se a sua Mia lhe apanha a "fraqueza", irá manipulá-la. Dê-lhe miminhos extra e mostre-se feliz com o novo bebé, a gata não vai achar graça, mas acabará por aceitar a criaturinha e pode ser que ainda se tornem grandes amigos.

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!