x2.LuMaria Escreveu:Não é de todo correcto e tenho toneladas de exemplos para dar na primeira pessoa.moslie Escreveu:Se os vossos gatos estiverem longe de vocês uns meses sem vos verem, tchau, acabou-se vinculo dono/gato. Se se afastarem X metros de distãncia, vocês nunca mais os apanham.
Na verdade, o problema que se coloca, é que a maioria das pessoas não sabe construir a sua ligação com o gato. Se conseguir, é tão ou mais fiel que um cão.
felicidade felina
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Há gatos que fogem, há gatos que saem. Há gatos que não se importam de viver exclusivamente dentro de casa, gatos que saem e entram, gatos que preferem a rua.
Recentemente, uma das minhas gatas foi "raptada". Uma "bosques dos chineses", muito bonita, mas, como o teu, pouco dada a grandes manifestações de afecto. Com o tempo quente, alguns mais "desligados" preferem passar o tempo na rua e não estranho se estiverem ausentes dois ou três dias, mas a Natália já tardava e, sobretudo, preocupava-me ver o seu grande amigo, o Joca, sozinho e a meter-se em casa todos os dias.
Houve um dia em que cheguei a casa e a Chamarrita não estava na "comitiva" de boas-vindas. Chamei, procurei, chamei mais... e ouvi miar. Mas não era o miado da Chamarrita, era um miar aflito de um gato em apuros. A minha vizinha também ouviu, e disse-me que já estava a miar antes de eu chegar a casa. Por fim, lá descortinei a Natália em cima do antigo galinheiro; aproximei-me e saltou-me PARA O COLO.
enquanto a trazia para casa e lhe chamava vadia e ela respondia com miadinhos mimados, fui observando e reparei que o pêlo estava limpo, nem uma ervinha seca agarrada. Depois percebi que estava macio e tinha ido escovado e aparado. Portanto, a Natália esteve PRESA em casa de alguém e, assim que pôde, fugiu para a sua casa, para os seus amigos.
Entrámos, foi comer (estava um bocadito esfomeada, mas sempre comeu muito bem, por isso nem achei anormal) e meteu-se no meu colo a descansar - inédito!
Nos dias seguintes, este comportamento carente manteve-se, embora já saisse à rua, mas só permanecia se eu lhe fizesse companhia. Ontem à noite já quis dormir lá fora outra vez, e continua por aqui a cirandar.
É claro que fico com o coração nas mãos, talvez não tanto como a mãe que deixa os filhos adolescentes irem para "a night", ou seguirem a sua própria vida, mas fico aflita, sim. Tenho medo que lhes aconteça alguma coisa. Da mesma forma que tenho medo de ter um acidente de automóvel ou de ser assaltada, mas conduzo e saio à rua. Viver é um risco.
Quando me mudei do apartamento para a moradia, foi pior, apesar de ser um lugar relativamente seguro. Se alguns dos gatos tinham sido resgatados da rua e encaravam as paredes como uma prisão, outros foram criados comigo desde bebés e só conheciam a rua através das grades da transportadora. Mas, para todos (excepto o Charlie, que me odeia - mas adora o Kyikoo), eu era o seu "porto seguro", e o sentido de "grupo familiar" também os uniu.
Tenho gatos aos quais nunca consegui tocar enquanto viveram presos, agora são meigos e procuram-me. Sabem que não os fecho. E tenho gatos que sempre viveram em casa, que perderam as suas famílias, e apenas a liberdade (ou a sua possibilidade) os salvou da depressão.
Mas o melhor exemplo que tenho é mesmo a Chamarrita, que tem 4 anos e vive comigo desde as 8 semanas. Eu nunca tinha tido gatos, só cães, portanto "eduquei-a" de uma forma algo canina, levando-a comigo para todo o lado, andando de trela na rua e soltando-a quando ia à aldeia dos meus pais. Toda a gente me dizia "não soltes a gata que ela foge!" e sempre fiquei espantada com tal afirmação, porque ela não tinha motivo nenhum para fugir...
agora tem - queria ser gata única - e continua aqui, é a minha "cãozinha". Já agora, naquele dia em que não compareceu, tinha ficado fechada em casa e acabou por ferrar o galho
Eu deixo-os escolher. Conheço-os e estou segura dos laços que mantemos. O único gato que nunca voltou foi o Bhaji, com 10 anos, que eu tinha sempre o cuidado de recolher antes de sair... menos naquele dia, em que ficou a dormitar ao sol e nunca mais o vi. Estava comigo havia 3 meses, era um pouco medricas e "totó". Agora acredito que alguém o levou, talvez a mesma pessoa que me tentou raptar a Natália, e que vive aí algures, bem tratado. Segundo a pessoa que mo entregou, sempre foi muito mais de pessoas do que de outros gatos. A irmã, a Biryani, foi esterilizada e nunca mais quis sair de casa. A janela pode estar escancarada, o máximo que faz é deitar-se no peitoril. Não quer sair, e eu não a obrigo.
Tu é que sabes se podes ou não confiar no teu Jaqques, Joana.
Recentemente, uma das minhas gatas foi "raptada". Uma "bosques dos chineses", muito bonita, mas, como o teu, pouco dada a grandes manifestações de afecto. Com o tempo quente, alguns mais "desligados" preferem passar o tempo na rua e não estranho se estiverem ausentes dois ou três dias, mas a Natália já tardava e, sobretudo, preocupava-me ver o seu grande amigo, o Joca, sozinho e a meter-se em casa todos os dias.
Houve um dia em que cheguei a casa e a Chamarrita não estava na "comitiva" de boas-vindas. Chamei, procurei, chamei mais... e ouvi miar. Mas não era o miado da Chamarrita, era um miar aflito de um gato em apuros. A minha vizinha também ouviu, e disse-me que já estava a miar antes de eu chegar a casa. Por fim, lá descortinei a Natália em cima do antigo galinheiro; aproximei-me e saltou-me PARA O COLO.

Entrámos, foi comer (estava um bocadito esfomeada, mas sempre comeu muito bem, por isso nem achei anormal) e meteu-se no meu colo a descansar - inédito!

É claro que fico com o coração nas mãos, talvez não tanto como a mãe que deixa os filhos adolescentes irem para "a night", ou seguirem a sua própria vida, mas fico aflita, sim. Tenho medo que lhes aconteça alguma coisa. Da mesma forma que tenho medo de ter um acidente de automóvel ou de ser assaltada, mas conduzo e saio à rua. Viver é um risco.
Quando me mudei do apartamento para a moradia, foi pior, apesar de ser um lugar relativamente seguro. Se alguns dos gatos tinham sido resgatados da rua e encaravam as paredes como uma prisão, outros foram criados comigo desde bebés e só conheciam a rua através das grades da transportadora. Mas, para todos (excepto o Charlie, que me odeia - mas adora o Kyikoo), eu era o seu "porto seguro", e o sentido de "grupo familiar" também os uniu.
Tenho gatos aos quais nunca consegui tocar enquanto viveram presos, agora são meigos e procuram-me. Sabem que não os fecho. E tenho gatos que sempre viveram em casa, que perderam as suas famílias, e apenas a liberdade (ou a sua possibilidade) os salvou da depressão.
Mas o melhor exemplo que tenho é mesmo a Chamarrita, que tem 4 anos e vive comigo desde as 8 semanas. Eu nunca tinha tido gatos, só cães, portanto "eduquei-a" de uma forma algo canina, levando-a comigo para todo o lado, andando de trela na rua e soltando-a quando ia à aldeia dos meus pais. Toda a gente me dizia "não soltes a gata que ela foge!" e sempre fiquei espantada com tal afirmação, porque ela não tinha motivo nenhum para fugir...
agora tem - queria ser gata única - e continua aqui, é a minha "cãozinha". Já agora, naquele dia em que não compareceu, tinha ficado fechada em casa e acabou por ferrar o galho

Eu deixo-os escolher. Conheço-os e estou segura dos laços que mantemos. O único gato que nunca voltou foi o Bhaji, com 10 anos, que eu tinha sempre o cuidado de recolher antes de sair... menos naquele dia, em que ficou a dormitar ao sol e nunca mais o vi. Estava comigo havia 3 meses, era um pouco medricas e "totó". Agora acredito que alguém o levou, talvez a mesma pessoa que me tentou raptar a Natália, e que vive aí algures, bem tratado. Segundo a pessoa que mo entregou, sempre foi muito mais de pessoas do que de outros gatos. A irmã, a Biryani, foi esterilizada e nunca mais quis sair de casa. A janela pode estar escancarada, o máximo que faz é deitar-se no peitoril. Não quer sair, e eu não a obrigo.
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Infelizmente, não tenho confiança nnem no meu gato, nem nos vizinhos. Já me levaram um gatinho, o Zizi, deixei-o por um quartto de hora no jardim para ir a casa de uma rapariga, quando cheguei tinha desaparecido por completo.
Twnho medo dos carros que passam aqui a alta velocidade, tenho medo dos cães que andam soltos, dos gatos inteiros que armam zaragatas, de algumas pessoas mal intencionadas que espalham veneno na rua...Õ meu Jaques é uma flor de estufa desajeitada, tenta saltar para cima das estantes, escorrega e deita tudo ao chão, é um barrigudo que só pensa em dormir, as corridas dele e as tentativas de apanhar moscas fazem-nos rir, porque tem o rabo pesado e parece um parolo
Desde que vivo aqui já tive pelos menos 5 gatos para além do Jacques. Dois morreram por envenenamento, um foi levado, um morreu por atropelamento, a outra foi embora por livre vontade, pois não suportou que tivessemos adoptado um cão. Desistimos completamente de deixar os gatos livremente na rua. Eram todos muito meigos, em especial o ultimo, que foi levado. Desesperado por colo, subia-me pelas pernas de manhã para se enroscar ao pé dos meus ombros (parecia um macaquinho).
Parece um problema sem resolução
Twnho medo dos carros que passam aqui a alta velocidade, tenho medo dos cães que andam soltos, dos gatos inteiros que armam zaragatas, de algumas pessoas mal intencionadas que espalham veneno na rua...Õ meu Jaques é uma flor de estufa desajeitada, tenta saltar para cima das estantes, escorrega e deita tudo ao chão, é um barrigudo que só pensa em dormir, as corridas dele e as tentativas de apanhar moscas fazem-nos rir, porque tem o rabo pesado e parece um parolo

Desde que vivo aqui já tive pelos menos 5 gatos para além do Jacques. Dois morreram por envenenamento, um foi levado, um morreu por atropelamento, a outra foi embora por livre vontade, pois não suportou que tivessemos adoptado um cão. Desistimos completamente de deixar os gatos livremente na rua. Eram todos muito meigos, em especial o ultimo, que foi levado. Desesperado por colo, subia-me pelas pernas de manhã para se enroscar ao pé dos meus ombros (parecia um macaquinho).
Parece um problema sem resolução

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Não consegues vedar uma pequena zona no exterior, junto a uma janela, por exemplo? talvez o consolasse, teria acesso ao "ar puro" e poderia saborear um bocadinho de "liberdade" (no sentido de não se sentir confinado por paredes e vidros de janelas...). Realmente com esse historial de roubos, envenenamentos e assim, eu também não arriscaria.
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Algumas ideias http://www.felinus.org/index.php?area=a ... how&id=762
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Não. Se essa tem sido a rotina dele, pode e deve continuar. Acredito que ele, uma vez que lhe é facultado o passeio, tenha mais vontade de que esse passeio seja mais longo ou perpétuo mas, tal como nas crianças, cabe-nos saber decidir o que pode ou não ser facultado e o animal habituar-se-há.joana_boris Escreveu:A Maya é a nossa Golden Retriever. Tem um pátio em calçada só para ela e estamos à vontade porque não salta a vedação. Costumamos deixá-la em casa nos dias muito quentes ou nas noites geladas. O JAcques adora-a, dá-lhe turras e ronrona muito quando a vê, mas não brincam muito porque a MAya é um pouco bruta nos movimentos e ele não está À vontade com isso.
Acha que lhe devo cortar nos passeios pelo jardim?
moslie Escreveu:Nós, donos dos gatos, pensamos que eles são felizes "protegidos" dentro de casa. Que se adaptam, que não precisam de espaço, que tem tudo o que precisam ao nosso lado.
Nós, humanos pensamos isso. Mas não é verdade por muito que custe aos donos extremosos que enchem os felinos domésticos de mimos. Podem ter a certeza absoluta que os vosso gatos se lhes dessem hipótese trocavam as mimalhices por território no exterior e caça.
Mesmo castrados os gatos continuam a ser felinos e os felinos tem uma condição doméstica diferente da dos cães. Se os vossos gatos estiverem longe de vocês uns meses sem vos verem, tchau, acabou-se vinculo dono/gato. Se se afastarem X metros de distãncia, vocês nunca mais os apanham.
Então para os termos, tem de ser fechados.
É triste. Eu não gosto de ter de fechar um animal.
Eles não morrem de infelizes mas podem tornar-se agressivos, stressados e assustadiços.
Não me diga que deixa os seus cães andarem, sózinhos, pela rua? Só assim não estarão o que chama de "fechados". E, digo-o porque sempre que hajam barreiras, sejam muros, cercas, ou outras, o animal vê essas barreiras como algo que lhes veda o acesso à liberdade.
Quanto ao vínculo... beeeeeeeeeeeem, nem sequer vou comentar porque é totalmente errado o que referiu sobre isso!!!
Como é possível alguém medir a felicidade dum gato? É que se os que andam em liberdade são mais felizes dos que estão confinados a um apartamento, eu não vejo diferença nenhuma entre as minhas que têm liberdade, árvores para trepar e caça, embora que "ilegal"


Em ambos os casos, fazem correrias, brincam com os donos, comem bem, fazem a sua higiene diária, apanham sol, nem que por detrás dos vidros das janelas. E, se estes comportamentos de rotina na vida dum felino doméstico são essenciais para provar que estão bem de saúde, seja física ou psicológica, então como é que se sabe que os de exterior são mais felizes e os de interior são mais infelizes?

Os animais têm uma coisa, cada vez mais rara nos humanos, a que se chama de "CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO" ao que lhes é proporcionado! Portanto...

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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LuMara, muito obrigada, estão aí ideias espetaculares e vou procurar dedicar-me a elas depois dos exames. Ainda por cima tenho algum dinheiro para gastar.
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A ideia que os gatos não criam vinculo com os donos é totalmente falsa e eu nem sei muito do assunto, no entanto há cerca de 5 anos encontrei uma gatinha bebe, no meio de umas silvas num pinhal e trouxe-a para casa dos meus pais que até se mostraram um pouco renitentes em ficar com ela. Depois de muito lhes pedir aceitaram e em pouco tempo a Xica era a princesa da casa. A minha mãe adoeceu e ficou na minha casa cerca de 4 meses (tinha a gata +- 2 anos) era a minha cunhada que lhe ia dar de comer todos os dias. No dia em que os meus pais regressaram a casa, ela estava à espera em cima do monte da lenha e mal viu a minha mãe atirou-se literalmente a ela e durante horas não lhe saiu do colo. Passado algum tempo a minha mãe piorou e teve de ser internada (já o meu pai tinha falecido há alguns meses), a Xica veio para a minha casa e cá se encontra há dois anos, uma vez que a minha mãe não resistiu e partiu com ela no pensamento, prometi-lhe que não faltaria nada à sua menina, mas nunca consegui cumprir a promessa, porque falta sim, falta o amor da dona dela, que até hoje não conseguimos substituir. É uma gata meiga mas triste, adoravasair, caçar, vir a altas horas da noite e aconchegar-se aos pés da dona, furiosa por ela nãoter vindo mais cedo, agora mal sai do parapeito da janela e quando sai, sou eu normalmente que a levo ao co,lo, até ao pátioe lá fica apenas algum tempo, até se recolher novamente na sua tristeza e depressão. Não digam que os gatos não têm sentimentos, a Xica ainda espera pela volta dos donos, tenho a certeza.
godita... uma história bonita e triste. A vida é feita é de feridas, cá nos vamos todos lambendo à espera de curar.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Sim é verdade, eu tenho 3 gatas e para mim ainda há muito misterio nestes animais, por isso normalmente não dou opinião porque simplesmente não sei, mas não suporto quando ouço pessoas (e são muitas, imensas até) que acham que têm conhecimentos enormes para dizer este tipo de disparate. A minha Kity é super territorial, mas nunca fugiu para o apartamento depois de nos mudarmos e até ficámos perto, quase que temos a vista da antiga casa. Sempre me diziam "Quando mudares de casa a Kity vai fugir para aqui, os gatos são assim...) e outras babuseiras do genero, tive as gatas fechadas dentro de casa 3 dias, depois deixei-as explorar o exterior com supervisão, depois fui deixando e hoje elas entram e saiem quando querem. Á noite tem de estar cá toda a gente, é regra
. Mas eu não sou exemplo porque nem percebo muito de gatos, vale-me o instinto e o amor incondicional que lhes tenho

Se calhar percebe mais do que pensa 

<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Os animais que se apegam muito aos donos, como o caso da gatinha, sentem profundamente a dor da perda... tanto ou mais que muitos humanos.godita Escreveu:A ideia que os gatos não criam vinculo com os donos é totalmente falsa e eu nem sei muito do assunto, no entanto há cerca de 5 anos encontrei uma gatinha bebe, no meio de umas silvas num pinhal e trouxe-a para casa dos meus pais que até se mostraram um pouco renitentes em ficar com ela. Depois de muito lhes pedir aceitaram e em pouco tempo a Xica era a princesa da casa. A minha mãe adoeceu e ficou na minha casa cerca de 4 meses (tinha a gata +- 2 anos) era a minha cunhada que lhe ia dar de comer todos os dias. No dia em que os meus pais regressaram a casa, ela estava à espera em cima do monte da lenha e mal viu a minha mãe atirou-se literalmente a ela e durante horas não lhe saiu do colo. Passado algum tempo a minha mãe piorou e teve de ser internada (já o meu pai tinha falecido há alguns meses), a Xica veio para a minha casa e cá se encontra há dois anos, uma vez que a minha mãe não resistiu e partiu com ela no pensamento, prometi-lhe que não faltaria nada à sua menina, mas nunca consegui cumprir a promessa, porque falta sim, falta o amor da dona dela, que até hoje não conseguimos substituir. É uma gata meiga mas triste, adoravasair, caçar, vir a altas horas da noite e aconchegar-se aos pés da dona, furiosa por ela nãoter vindo mais cedo, agora mal sai do parapeito da janela e quando sai, sou eu normalmente que a levo ao co,lo, até ao pátioe lá fica apenas algum tempo, até se recolher novamente na sua tristeza e depressão. Não digam que os gatos não têm sentimentos, a Xica ainda espera pela volta dos donos, tenho a certeza.
Godita, tal como a Lu disse, uma história linda apesar de triste mas, essencialmente muito real. Há imensos animais a sofrerem a perda dos donos, seja por morte, separação ou abandono. Lê-se bem no olhar de tristeza com que esses animais ficam.
Sinto muito pela perda de ambas…
O que citei a bold, é o imprescindível para conhece-los, da melhor forma.godita Escreveu:Sim é verdade, eu tenho 3 gatas e para mim ainda há muito misterio nestes animais, por isso normalmente não dou opinião porque simplesmente não sei, mas não suporto quando ouço pessoas (e são muitas, imensas até) que acham que têm conhecimentos enormes para dizer este tipo de disparate. A minha Kity é super territorial, mas nunca fugiu para o apartamento depois de nos mudarmos e até ficámos perto, quase que temos a vista da antiga casa. Sempre me diziam "Quando mudares de casa a Kity vai fugir para aqui, os gatos são assim...) e outras babuseiras do genero, tive as gatas fechadas dentro de casa 3 dias, depois deixei-as explorar o exterior com supervisão, depois fui deixando e hoje elas entram e saiem quando querem. Á noite tem de estar cá toda a gente, é regra. Mas eu não sou exemplo porque nem percebo muito de gatos, vale-me o instinto e o amor incondicional que lhes tenho
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Obrigada às duas, que na minha opinião devem ser das pessoas "mais sábias" nestes assuntos de animais, por isso se vocês dizem, é porque sabem. Aprendi muito com vocês quando a Kity era pequenina e eu me sentia perdida sem saber como cuidar dela. Ensinaram-me a não stressar, qual a melhor ração, os brinquedos e brincadeiras e o mai simportante que a sua saude ficaria mais segura com a operaçãozita. Hoje passados estes anos e com uma cambada atraz sinto-me mais confiante, mas ainda me assaltam muitas duvidas e incertezas. Venho muitas vezes aqui só para cuscar, porque às vezes nem preciso perguntar, a pergunta já cá tá.
Obrigada de coração
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