
Obrigada pelas respostas
Moderador: mcerqueira
e onde está o excesso de mimo aí? eu faço o mesmo á minha gata e não acho que seja excesso de mimo nem mimo, é zelar pelo bem estar dela.99smiles Escreveu:O animal tal como as pessoas gostam de ser acarinhadas. Se nunca conheceu foi porque trata os animais como meros animais e não lhes dá a atenção que nós damos e que para sí são meramente excessos desnecessários.
Os meus animais são extremamente mimados, têm toda a atenção do mundo, tanto na alimentação, como nos brinquedos, como no afecto fisico (festas, colo, massagem, escovagem e sei lá mais o quê).
Os meus gatos miam por festas, pedem colo para dar turrinhas na face, esfregam-se em nós que nem melgas por atenção, por isso não me venha dizer que os animais não sabem o que é o afecto e o que é terem mimo.
No entanto sabem os seus limites, não arranham, não mordem, não são agressivos, respeitam-me ao 1º Não que lhes diga, ou ao 1º sinal de repreensão. E porquê?? Porque lhes estabeleci limites e lhes mostrei à minha maneira que quem manda sou eu e não eles.
Mostrei-lhes que a agressividade e falta de respeito não é tolerada lá em casa e acabaram por ser animais do mais educado e obedientes que eu conheço, como gatos.
Será que fui eu que tive sorte e sairam-me 2 miaus abençoados? Não me parece.....![]()
Felizmente a minha gata apesar de «mimada» é instintiva, e por isso quando se cansa do mimo vai dormir ou fazer a vidinha dela, não necessita que eu ande constantemente atrás dela a querer fazer festas, e aí sim, eu sinto-me abençoada.
PS: Não lhes dou toda a atenção do mundo porque tenho família, amigos, trabalho e hobbies. E ela tem necessidade da independência dela, como felina que é.
Última edição por Charlie2 em quarta ago 03, 2011 3:30 pm, editado 2 vezes no total.
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»
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Bem...
afinal o que entende por mimo?
Tou a ver que se está a trocar tudo
Na minha opinião mimo é carinho, é cuidar, abraçar, não deixar faltar nada.

Tou a ver que se está a trocar tudo

Na minha opinião mimo é carinho, é cuidar, abraçar, não deixar faltar nada.
<p><strong><u>Mary83</u></strong></p>
<p>Quanto mais conheço o ser humano, mais gosto dos animais!</p>
<p>Quanto mais conheço o ser humano, mais gosto dos animais!</p>
não, isso é o seu dever para com o animal como dona responsável e preocupada.Mary83 Escreveu:Bem...afinal o que entende por mimo?
Tou a ver que se está a trocar tudo![]()
Na minha opinião mimo é carinho, é cuidar, abraçar, não deixar faltar nada.

A partir do momento em que o animal tem o comportamento que a user descreveu acima, que me parece que não é o dos seus animais, está a ser mimado em excesso, saindo ele e donos prejudicados. Entendeu?
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»
O problema da forista deste topico foi ainda não saber estabelecer limites ao animal. Quando ela seguir a regra a risca do não permitir que o gato passe impune a asneira que está a fazer ela vai ver que o comportamento do animal vai mudar.
Não se pode é repreender 1 vez em cada 3 asneiras. Se o gato fizer asneira 30 vezes por dia, ele tem de ser repreendido todas as 30 vezes religiosamente, só assim ela vai conseguir que o gato perceba qual é o limite admitido pela sua dona.
Mais uma vez reforço que o problema está nos limites impostos e não nos mimos.
Não se pode é repreender 1 vez em cada 3 asneiras. Se o gato fizer asneira 30 vezes por dia, ele tem de ser repreendido todas as 30 vezes religiosamente, só assim ela vai conseguir que o gato perceba qual é o limite admitido pela sua dona.
Mais uma vez reforço que o problema está nos limites impostos e não nos mimos.
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Para mim, mimo significa justamente não estabelecer limites. É diferente de afecto, embora seja motivado pelo excesso deste. Depois, é claro que os limites do aceitável - a permissão da satisfação de caprichos - depende de pessoa para pessoa, consoante o seu conceito de permissividade. Os meus gatos fazem algo impensável para muita gente, como subir para cima das mesas e de tudo o que lhes pareça bom poiso. Mas sabem que têm de sair quando eu os mando. Uns saltam à primeira, outros teimam, outros ainda precisam de ser convencidos. Basta adequar a estratégia a cada temperamento . se houver paciência, senão um "ala, todos, fora daqui, xô, xô" e umas batidelas de palmas tratam do assunto em 3 tempos.
Tal como as crianças, os gatos testam-nos e desafiam-nos. E temos de nos lembrar que, numa situação de doença, que requeira manipulação e confiança, o animal TEM de estar minimamente educado, sob pena de ninguém lhe conseguir tocar. Não vale a pena tentar inculcar-lhes valores como bem e mal, certo e errado, isso é para nós; eles entendem as coisas como acção - reacção e agradável/desagradável, e não é preciso gritar ou bater, basta confiança e firmeza.
Tal como as crianças, os gatos testam-nos e desafiam-nos. E temos de nos lembrar que, numa situação de doença, que requeira manipulação e confiança, o animal TEM de estar minimamente educado, sob pena de ninguém lhe conseguir tocar. Não vale a pena tentar inculcar-lhes valores como bem e mal, certo e errado, isso é para nós; eles entendem as coisas como acção - reacção e agradável/desagradável, e não é preciso gritar ou bater, basta confiança e firmeza.

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
ora nem mais.Chamarrita Escreveu:Para mim, mimo significa justamente não estabelecer limites. É diferente de afecto, embora seja motivado pelo excesso deste. Depois, é claro que os limites do aceitável - a permissão da satisfação de caprichos - depende de pessoa para pessoa, consoante o seu conceito de permissividade. Os meus gatos fazem algo impensável para muita gente, como subir para cima das mesas e de tudo o que lhes pareça bom poiso. Mas sabem que têm de sair quando eu os mando. Uns saltam à primeira, outros teimam, outros ainda precisam de ser convencidos. Basta adequar a estratégia a cada temperamento . se houver paciência, senão um "ala, todos, fora daqui, xô, xô" e umas batidelas de palmas tratam do assunto em 3 tempos.
Tal como as crianças, os gatos testam-nos e desafiam-nos. E temos de nos lembrar que, numa situação de doença, que requeira manipulação e confiança, o animal TEM de estar minimamente educado, sob pena de ninguém lhe conseguir tocar. Não vale a pena tentar inculcar-lhes valores como bem e mal, certo e errado, isso é para nós; eles entendem as coisas como acção - reacção e agradável/desagradável, e não é preciso gritar ou bater, basta confiança e firmeza.
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Se calhar a user não sabe que tem de pedir para fecharem o tópico.dinodane Escreveu:Porque é que o tópico inicial foi editado?
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Eu tenho sempre uma bisnaga com àgua pronta para atirar cada vez que eles passam dos limites. Maior parte das vezes é só apontar que eles endireitam-se logo.
Os meus ainda não entendem o "NÃO" e acham que as patadinhas no nariz ou o chega pra lá é um jogo qualquer para brincarem -.-
Com àgua não falha.
Os meus ainda não entendem o "NÃO" e acham que as patadinhas no nariz ou o chega pra lá é um jogo qualquer para brincarem -.-
Com àgua não falha.
É mesmo isso! Como as crianças os animais também tentam "esticar a corda" até ver onde vai. Desde pequenos ou se forem adultos que sejam adoptados que têm que ser educados.
Como se faz aos bebés quando puxam o cabelo das mães, os meus gatos se me mordessem também lhes mordia. Quanto ao arranhar corto-lhe as unhas e assim que tiram as unhas para fora levam uma pancada na pata.
Um NÃO! ríspido, um chamar o nome em tom de repreensão, um AI AI AIIIIII, uma palmada ou mesmo um dedo esticado para mim resolve.
E não é ficar chateada e logo a seguir lhes dar mimo. Porque mimo é uma coisa e limite é outra.
Como se faz aos bebés quando puxam o cabelo das mães, os meus gatos se me mordessem também lhes mordia. Quanto ao arranhar corto-lhe as unhas e assim que tiram as unhas para fora levam uma pancada na pata.
Um NÃO! ríspido, um chamar o nome em tom de repreensão, um AI AI AIIIIII, uma palmada ou mesmo um dedo esticado para mim resolve.
E não é ficar chateada e logo a seguir lhes dar mimo. Porque mimo é uma coisa e limite é outra.