A minha gata sempre teve a tendência (estúpida) de escavar a areia só como brincadeira, ao ponto de deitar literalmente metade da areia fora da caixa. Já estou habituada às constantes varridelas que tenho de dar na zona da caixa. Mesmo depois de eu ter comprado uma caixa coberta o problema não ficou muito resolvido, porque a porta da dita caixa não encaixa bem e tive de a tirar, ficando com aquela quadrado a descoberto.
Aqui há uns 2 meses, cheguei a casa para descobrir cocó do lado de fora da caixa. Assumi que ela simplesmente tinha escavado tanto que atirou fezes para fora, limpei e esqueci o assunto.
Pouco tempo depois, a mesma coisa, mas muito pior, pois desta vez era TODO o cocó desfeito e espalhado por todo o lado: andei a tirar cocó dos sítios mais improváveis e passei não sei quanto tempo a limpar...
E isto tem-se repetido, sendo que hoje é já a 6ª ou 7ª vez que chego a casa e vejo mais cocó espalhado por todo o lado. Hoje apanhei-o na carpete da sala e nos tapetes do meu quarto, e a casa toda cheira mal, tenho uma casa pequena só com duas janelas e o cheiro fica logo muito forte.
Se ao início deixei passar e tomei a coisa como um acidente por causa de ela escavar demais, agora começo sinceramente a ficar MUITO farta. Nem é pela questão de ter de limpar mais, é porque a casa fica a cheirar mal e não é nada higiénico. Não entendo porque é que ela começou a fazer asneiras destas. Tenho a certeza que ela não anda a fazer cocó fora da caixa porque o cocó tem sempre alguma areia agarrada, ou seja, ela faz na caixa, depois atira-o para fora, e dá-me ideia que anda a brincar com ele pela casa toda, ao ponto de chegar ao meu quarto...
Estou meesmo mal de finanças e estou a cortar no dispensável, como por exemplo, comprar outra caixa, que é algo que não posso mesmo fazer de momento... enfim, estou desesperada e vinha à procura de algumas dicas, se bem que me parece que não há muito a fazer. Não posso estar em casa a todas as horas a controlar quando é que ela faz cocó e não posso ralhar-lhe ou ela ainda ganha medo à caixa e é pior a emenda que o soneto.
