GATOS - Primeira(s) noite(s) \ Primeiro(s) dia(s)

[KDeG]

Olá viva!

O tópico de hoje dedica-se ao relato das primeiras experiências com os nossos bichanos!
Que conselhos têm para dar a futuros donos para as primeiras horas, para os primeiros dias. Quais os erros comuns e como evitá-los? Ainda se lembram ?

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[LordNagash]

Pra mim é facil pq foi em junho que o meu gato veio morar cmg e, igual ao primeiro dia, continuo sempre a preocupar-me se dou o suficiente pra ele estar contente e satisfeito. Ele não fala mas quero crer pelos sues comportamentos que saiu-lhe mm a sorte grande pois saiu da rua directo pra uma casa recebe mimos aos pontapés.
O principal receio inicial foi não saber lidar com qualquer situação adversa, mas uma pessoa lá se vai amanhando com aprendizagem diária e com vontade de aprender.
E como moro no terceiro andar, tb continuo desde o primeiro dia com medo que ele fuja pela janela e caia lá embaixo ou que caia nas escadas.Mas penso que isso não acontecerá.
So pra rematar, traze-lo pra casa foi a coisa mais acertada que fiz nos últimos anos e já deveria ter ido buscar um bichano mais cedo.

[TiaFi]

o meu bichano foi-me oferecido em março tinha 1 mês, como ainda fazia algum frio e ele era pequenino compramos-lhe um saco de agua quente e uma manta polar, as primeiras horas da noite ele dormiu na cama dele com o saco e a manta, mas como eu estava sempre a acordar para ver se ele estava destapado ou se estava a dormir a meio da noite veio para o pé de mim. Já se passaram 8 meses e ele continua a dormir comigo habituamo-nnos de tal maneira um ao outro que nas 3 noites em que não dormimos juntos ele não dormiu. Vá para onde eu for eu levo-o nem que seja so por uma noite e ele dorme sempre comigo seja em qualquer cama. Adoro o meu Simba pode-se dizer que é um amor incondicional.

[KDeG]

As semanas que antecederam a vinda do Garfield cá para casa foram completamente e de forma quase obsessiva dedicadas a pesquisa, sobre gatos, sobre raças, sobre criadores, sobre veterinários, sobre enxoval... Gato ou gata? Castração, marcação territorial? Nunca tinha ouvido falar em coriza e não sabia que os gatos podiam ter diabetes!
Nunca tinha tido um gato, só tive cães, toda a vida tive cães, uma cadela fila brasileiro fez as delicias da minha infância e um patusco Serra de Aires acompanhou-me de adolescente até ao inicio deste ano...

Adiante, li, lemos, conversámos, tentámos aprender...

Nada nos preparou foi para o baque de pegar pela primeira vez ao colo um gatinho super assustado, que estamos a levar para longe da progenitora, dos manos e dos únicos donos conhecidos até à data! Nada nos preparou para o FACTO de lhe sermos completamente estranhos quando tudo o que queríamos era desatar a mimá-lo!... As primeiras horas foram delicadas, valeu-nos alguns bons conselhos e muita disciplina para nos OBRIGAR a dar-lhe ESPAÇO.

Defendo que devemos ESPERAR que sejam eles a dar o "primeiro passo" , que nos devemos mostrar DISPONÍVEIS e cuidar de os conquistar aos poucos ( Mimos, uns prémios e muito carinho, vale tudo!) Pelo menos foi assim que procedemos cá em casa e correu BEM, ao fim de poucas horas já correspondia aos mimos com turras e ronrons msem fim!

Recomendo vivamente que nas primeiras noites/ primeiros dias, o bichano fique numa só divisão com todos os seus pertences, e sempre que possível, com os donos é claro! Recomendo que a casa vá sendo aberta, divisão a divisão, sem pressas, uma divisão por dia, ou dia sim dia não, dependendo do tamanho das divisões, sobretudo se a casa for grande, por forma a que ele vá conhecendo os cantos à casa, sem se desorientar e sem se perder ou assustar.

Deve estar já definido quais vão ser os espaços dele, onde ficará a caixa de areia, a comida e a água, camas, arranhadores e afins, por forma a não haver muitas mudanças.
Também deve estar bem definido quais as zonas da casa interditas se as houver para não haver incoerências do ora podes ora não podes... Cá em casa não há zonas interditas!

O Garfield só teve acesso total e incondicional a toda a casa ao fim de umas três semanas.

Para concluir, um outro aspecto, desde o primeiro dia que o Garfield recebeu muitas visitas ( sim eram para ele!), não sei se por isso, não estranha rigorosamente NADA quando recebemos alguém em casa, mesmo que pela primeira vez. Acho importante que os nossos animais sejam sociáveis, e deve ser importante começar quanto antes... Seria muito desagradável ter o gatinho a subir pelas pernas das visitas... Ou não...dependendo das visitas

[Keera]

eu por acaso não sei porquê, nem me recordo bem de como foi o 1º dia da Keera em casa apesar de só ter sido há um ano! acho que planeei tudo com tanta antecedência que quando ela finalmente se instalou em casa era como se eu já a conhecesse. passei uns meses a comprar-lhe o enxoval aos poucos e tinha já tudo completamente prontinho à espera dela. ela era ainda bebé, muito brincalhona e muito meiga, pelo que nem me lembro de ela ter tido sequer medo de mim. ainda eu estava em casa da FAT onde ela estava e já ela se estava a meter comigo (se calhar adivinhou que vinha cá para casa ). só me lembro de que a deixei andar à vontade dela durante os primeiros dias, até porque era o meu primeiro gato e eu própria não tinha ainda muito à vontade para lhe pegar ao colo, por exemplo. mas agora sou uma lapa e ela não se escapa das minhas beijocas

entretanto também acolhi ao longo dos meses outras 3 gatinhas em fat. nesses casos também optei pela estratégia de as deixar sossegadas quando cá chegavam, praticamente ignorei-as durante os primeiros dias (nada de festas ou de olhar muito nos olhos), deixei-as habituarem-se à casa e à Keera. cada gata foi uma experiência diferente: a 1ª era um poço de meiguice e ficou a melhor amiga da Keera num par de dias (ainda hoje tenho saudades daquela gata!); a 2ª, coitadinha, vinha muito traumatizada e não consegui fazer nada dela, passou o tempo todo escondida ; a 3ª era a maior ronronadeira que conheci, mas não gostava nada da Keera

acho que o essencial é: ter tudo prontinho para a chegada deles, e saber deixá-los em paz durante os primeiros tempos, falar-lhes com voz meiguinha e mesmo ir falando em voz alta pela casa para se habituarem ao som da nossa voz. e não custa tentar conquistá-los pelo estômago...