Toda a gente conhece o Shivahomeless Escreveu:eu lembro-me do Shiva do site da UZ!
A cor do gato
Moderador: mcerqueira
Tenho muito respeito a gatos de rua que não conheço e de que não sei o tipo de comportamento. Mas em animais de casa não admito esticanços.
Tive gatos e gatas de quinta, não castrados e eram simpáticos, brincalhões e dedicados aos donos. Muito ladrões mas mesmo as gatas com crias eram totalmente confiantes. Só ouvi gatos a rosnar em lutas entre eles.
Mas sei de muito tareco da cidade, anafado e mimado que o faz por qualquer coisinha e isso surpreende-me, assim como me surpreendem os ataques inesperados e as dentadas valentes em animais criados de bebés.
Não percebo porque nunca tive os gatos como animais complicados. Os meus avós e tios tinham sempre gatos rafeirolas dos telhados e nunca me lembro de agressividade. Dormiam em casa ou nos palheiros, andavam na rua, iam aos ratos mas pelavam-se por festas. Criei gatos apanhados da rua bebés quase mortos de fome, outros já crescidos e eram meigos.
Não serão as pessoas que os mimam demais ou lhes dão pouco espaço?
Vejo aqui histórias que me fazem ficar sem vontade de voltar a ter gatos.

Tive gatos e gatas de quinta, não castrados e eram simpáticos, brincalhões e dedicados aos donos. Muito ladrões mas mesmo as gatas com crias eram totalmente confiantes. Só ouvi gatos a rosnar em lutas entre eles.
Mas sei de muito tareco da cidade, anafado e mimado que o faz por qualquer coisinha e isso surpreende-me, assim como me surpreendem os ataques inesperados e as dentadas valentes em animais criados de bebés.
Não percebo porque nunca tive os gatos como animais complicados. Os meus avós e tios tinham sempre gatos rafeirolas dos telhados e nunca me lembro de agressividade. Dormiam em casa ou nos palheiros, andavam na rua, iam aos ratos mas pelavam-se por festas. Criei gatos apanhados da rua bebés quase mortos de fome, outros já crescidos e eram meigos.
Não serão as pessoas que os mimam demais ou lhes dão pouco espaço?
Vejo aqui histórias que me fazem ficar sem vontade de voltar a ter gatos.
ach que muita gente não trata os gatos como... gatos. Os meus também sao todos meigos (comigo) e os tímidos limitam-se a afastar-se de pessoas em quem não confiam. mas um gato traumatizado pode ser um problema grave. O Shiva, como já deve ter percebido, foi deixado na UZ pela dona. Não sei quantos anos esteve no gatil mas, após a adopção, percebeu-se que o Siva sabia o que era ter um lar, respeit e afecto. Muitos, no lugar dele, teriam deprimido e entrado em suicídio; o Shiva tornou-se "mau" mas era tudo medo e tristeza, nunca se adaptou. Mas teve a sorte de encontrar alguém em quem confiou e que lhe quis dar uma boa vida.
Sorte também teve a minha Madonna, gatamarela de olhos tristes e assustados, 10 ou 12 anos de idade; foi 2 vezes atirada de uma janela de um 2º andar pelo namorado da dona, que acabu por entregar a gata a uma associação, com medo que fosse morta (em vez de se livrar do homem, enfim...). Uma gata q sempre viveu em apartamento, esterilizada, não contactava cm outros gatos e já sénior... foi muito complicado. Esteve sem comer 6 dias (ao sétim, deus descansou e a Madonna comeu..
) e nao se deixava ver. Mesmo a colocar a comida e a água junto ao seu esconderijo, ela rosnava e deitava as garras. Demorou 3 meses a habituar-se a comida seca e a pôr a cabecita de fora para comer, mas qualquer gesto a fazia esconder-se. Passado esse tempo, o gatil q era emprestado, teve de fechar e havia 2 gatas sem FAT: a Nina, "siamesa" meiga mas que não se dava com outros gatos, e a Madonna, que não se dava com ninguém e ninguém queria por ser má. Vieram as duas cá para casa, a Nina em FAT - e conviveu raoavelmeente bem com os meus gatos durante os 15 dias q cá esteve, até ser adoptada - e a Madonna com adopção "condicionada": se se adaptasse, não vltaria para o gatil. E adaptou... fez a mesma fita de não comer e de se esconder, deitava as unhas mas com tanto medo que nunca acertava (acho que fechava os olhos
), dei-lhe espaço e tempo, passados alguns dias já andava a explorar a casa, embra ainda muito asustada. Isto foi em Julho. A primeira festa "a sério" e sem resmunguices consegui fazê-la em finais de Novembro. S´por essa altura é que pude confirmar que era mesmo fêmea, porque antes era impensável tocar-lhe, quanto mais levantar-llhe a cauda... Claro que poderia ter forçado, mas para quê? eu queria conquistar-lhe a cnfiança e faer com que fosse possivel ser manipulada por um vet sem o tentar matar nem morrer de enfarte com o susto. E consegui. Infelizmente, um tumor no pâncreas levou-a em meados de Agosto e a minha velhota mal teve tempo de poder voltar a ser feliz, quanto mais gozar uma velhice refastelada e tranquila... mas ficou uma gata meiga e muito mais confiante. Há uns que precisam de mais tempo que outros, reagem pior às mudanças, enfim, cada caso é único. Eu tenho um especial "prazer" em recuperar casos "perdidos", que só são perdidos mesmo se ninguém se interessar por eles.
Um gat pode ser muito prático num apartamento de uma cidade são limpinhos, silenciosos, não é "preciso" ir passeá-los... acredito que, com posibilidade de "arejarem" e com muitos estímulos, até possam ser felizes. Mas por norma surgem desequilíbrios, sejam na saúde ou comportamentais, devido ao stress que o confinamento provoca. Eu achava que a maioria dos meus gatos criados em apartamento desde bebés eram felizes, até nos mudarmos para o campo... Agora sim, e o melhor é que somos TODOS felizes! Espero não ter de voltar para a cidade e para uma "gaveta no formigueiro" nunca mais...
Sorte também teve a minha Madonna, gatamarela de olhos tristes e assustados, 10 ou 12 anos de idade; foi 2 vezes atirada de uma janela de um 2º andar pelo namorado da dona, que acabu por entregar a gata a uma associação, com medo que fosse morta (em vez de se livrar do homem, enfim...). Uma gata q sempre viveu em apartamento, esterilizada, não contactava cm outros gatos e já sénior... foi muito complicado. Esteve sem comer 6 dias (ao sétim, deus descansou e a Madonna comeu..
Um gat pode ser muito prático num apartamento de uma cidade são limpinhos, silenciosos, não é "preciso" ir passeá-los... acredito que, com posibilidade de "arejarem" e com muitos estímulos, até possam ser felizes. Mas por norma surgem desequilíbrios, sejam na saúde ou comportamentais, devido ao stress que o confinamento provoca. Eu achava que a maioria dos meus gatos criados em apartamento desde bebés eram felizes, até nos mudarmos para o campo... Agora sim, e o melhor é que somos TODOS felizes! Espero não ter de voltar para a cidade e para uma "gaveta no formigueiro" nunca mais...
prontes...lá vou eu abandonar os meus infelizes gatos de apartamento que, no caso da D. Maria Sissi tem a veleidade de ter mau feitio....
todos os gatos são um caso diferentes, cada dono é um caso diferente e a interacção disto tudo pois...é um "ecossistema" muito próprio.
como posso exigir a um animal que andou na rua até aos 3/4 anos (caso do Homeless) ou esteve num gatil 4 anos (caso da Maria Sissi, embora não se saiba se foi abandonada ou recolhida da rua) que tenham a mesma personalidade e comportamento do Ventura (criado numa jaula, num gatil até desde as 5 semanas de idade aos 5 meses) e animal muitíssimo habituado a conviver com 2 patas diferentes e a ser manuseado por mãos diferentes ??
nós somos produto do nosso passado e foi ele que nos moldou a personalidade.
pois, com os gatos é talqualmente.
podemos, e devemos, mostrar a um animal que nem todos os humanos são bestas de 2 patas e, ao "sociabilizar" o animal permitir-lhe uma mais fácil convivência com humanos mas, não podemos apagar o passado.
há no 2 patas a ideia do gatinho de colinho que gosta de miminhos....pois, gatos são felinos e como tal nem todos gostam de colinho e de miminhos (estas expressões têm o condão de me irritar a beleza)
e, se adoptamos um gato temos que o aceitar como ele é e, uma vez adoptado está adoptado e a responsabilidade é nossa.
afinal, os seres inteligentes somos nós.
afinal, nem todos os humanos gostam de miminhos e de colinho
todos os gatos são um caso diferentes, cada dono é um caso diferente e a interacção disto tudo pois...é um "ecossistema" muito próprio.
como posso exigir a um animal que andou na rua até aos 3/4 anos (caso do Homeless) ou esteve num gatil 4 anos (caso da Maria Sissi, embora não se saiba se foi abandonada ou recolhida da rua) que tenham a mesma personalidade e comportamento do Ventura (criado numa jaula, num gatil até desde as 5 semanas de idade aos 5 meses) e animal muitíssimo habituado a conviver com 2 patas diferentes e a ser manuseado por mãos diferentes ??
nós somos produto do nosso passado e foi ele que nos moldou a personalidade.
pois, com os gatos é talqualmente.
podemos, e devemos, mostrar a um animal que nem todos os humanos são bestas de 2 patas e, ao "sociabilizar" o animal permitir-lhe uma mais fácil convivência com humanos mas, não podemos apagar o passado.
há no 2 patas a ideia do gatinho de colinho que gosta de miminhos....pois, gatos são felinos e como tal nem todos gostam de colinho e de miminhos (estas expressões têm o condão de me irritar a beleza)
afinal, os seres inteligentes somos nós.
afinal, nem todos os humanos gostam de miminhos e de colinho
Nunca tirei da rua animais adultos para os fechar dentro de casa.
Tive animais que me apareceram em casa adultos ou jovens mas que foram eles que ficaram e se instalaram. E foi fácil e eram fáceis de lidar,
Não o faço porque não concordo. Acho muito bem que sejam esterilizados, já o fiz mas apanhar um animal de rua, habituado a estar livre com tudo o que isso significa (de bom e mau) para o trancar entre 4 paredes não o faço.
Sei muito bem que a estimativa de vida é curta, mas animais habituados à liberdade (cães ou gatos) enclausurados em casa, mesmo com comida, abrigo, blá, blá, não me agrada.
Tive animais que me apareceram em casa adultos ou jovens mas que foram eles que ficaram e se instalaram. E foi fácil e eram fáceis de lidar,
Não o faço porque não concordo. Acho muito bem que sejam esterilizados, já o fiz mas apanhar um animal de rua, habituado a estar livre com tudo o que isso significa (de bom e mau) para o trancar entre 4 paredes não o faço.
Sei muito bem que a estimativa de vida é curta, mas animais habituados à liberdade (cães ou gatos) enclausurados em casa, mesmo com comida, abrigo, blá, blá, não me agrada.
Bom eu tenho 2 pretos e 2 cinzas 1 preto e um cinza paz de alma super meiguinhos so querem mimos.. e os outros dois são endiabrados.. acho que não tem a ver com a cor... loli so se for muito no geral... mas ha sempre exepções 
<strong>"O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades, mas sim o que está à frente delas." (Axel Munthe)</strong>
Eu tenho três gatos (preto, branco e laranja).
O preto é um mimalho...não nos pode ver no sofá, salta logo e é uma máquina de rons rons. A laranja nem se fala...é a rainha dos mimos. Agora o branco não é moço para brincadeiras. Não gosta que lhe mexam na comida, festinhas é só quando lhe apetece e parece que está sempre a resmungar...Tanto que lá em casa chamam lhe o Resmungão!Quem olha para ele acha que é um mel...Mia como um doido para conseguir o que quer. Quem não conhece, cai que nem um patinho!
O preto é um mimalho...não nos pode ver no sofá, salta logo e é uma máquina de rons rons. A laranja nem se fala...é a rainha dos mimos. Agora o branco não é moço para brincadeiras. Não gosta que lhe mexam na comida, festinhas é só quando lhe apetece e parece que está sempre a resmungar...Tanto que lá em casa chamam lhe o Resmungão!Quem olha para ele acha que é um mel...Mia como um doido para conseguir o que quer. Quem não conhece, cai que nem um patinho!
Mexi sempre no prato dos meus e nunca reparei que resmungassem. Em contrapartida tinham muito a mania de mexer no meu prato e era eu que rosnava
Os meus gatos quando não estavam para festas, afastavam-se e pronto. Se se pegava e não queriam, escorregavam e fugiam para o chão. Ou nem se deixavam agarrar, mas rosnadelas ou arranhanços, ná! Eram pacatos.
Os meus gatos quando não estavam para festas, afastavam-se e pronto. Se se pegava e não queriam, escorregavam e fugiam para o chão. Ou nem se deixavam agarrar, mas rosnadelas ou arranhanços, ná! Eram pacatos.